Cerca de um ano atrás, em circunstâncias bastante similares – salvo que antes eu estava em Joinville, SC, agora estou em Tubarão, SC (depois de ir jantar em Laguna) – eu fazia pela enésima vez, uma de minhas postagens favoritas, ou seja, "resoluções de Ano Novo".
Na verdade, quase todo mundo faz, e pelos estudos científicos feitos a respeito – como sempre americanos, gastando inutilmente o dinheiro do contribuinte –, elas não servem para rigorosamente nada, seja porque as pessoas esquecem completamente do que fizeram como "resoluções", seja porque elas não funcionam mesmo, e ponto final.
O que não impede que milhares de pessoas, inclusive este que perturba a vossa paz na véspera de Ano Novo (aliás quase caindo em cima de nós), que digo?, milhões de pessoas em todos os cantos do mundo fazem as suas resoluções de Ano Novo (sim, eu sei, chineses, judeus e outros povos bizarros possuem seus próprios calendários, e podem fazer resoluções em outras datas).
Para não perder mais tempo com esse tipo de bobagem, vou reproduzir aqui as resoluções que eu havia feito para este ano de 2018, e não sei se funcionou, pois aparentemente acabei discutindo com um fundamentalista ou dois, o que me motivou a sair do Facebook, para evitar de encontrar esse povo (mas eles nos encontram, podem ter certeza).
Aqui, vai, portanto, a minha postagem de um ano atrás, e podem apostar que eu estava falando de "globalismo", como o unicórnio dos novos tempos...
Paulo Roberto de Almeida
Tubarão, XC, 31 de dezembro de 2018, 23h16
Resolução de Ano Novo: sempre acreditando no improvável
Paulo Roberto de Almeida
Nunca discutir com fundamentalistas,
Não porque seja cansativo, mas porque é inútil.
Cada vez que você pede provas, eles veem com opiniões.
Basta você pedir fatos, eles citam livros, autores.
Você exige evidências, eles repetem conceitos vazios.
Você demonstra que não existe o que eles proclamam, eles retrucam: “não é porque não existe agora, que não existam projetos de fazer um...”
Você pede nomes, aí vem o tal de “eles”; substitua pelos “ricaços”, pelos comunistas, pelo George Soros, as multinacionais, os poderosos, e por aí vai.
Não contentes de serem desinformados, mas convencidos, eles ainda o acusam de cego, ingênuo, contaminado, etc.
É inútil porque a confusão mental é tamanha, que você perde tempo tentando entender o que os néscios queriam dizer, e depois eles não entendem o que você disse.
Por isso fico com o que diz o meu amigo João Luiz Mauad:
“Se eu disser que Papai Noel, unicórnios ou sereias não existem, não adianta você me pedir provas, porque é impossível provar que tais seres não existem.
O fato de que a ciência, a razão e a realidade são incapazes de demonstrar que algo não existe, não significa que podemos assumir, nem remotamente, que existem, apenas porque alguém diz isso, mesmo que esteja honestamente convencido disso.
Se alguém quiser propor a existência de algo, cabe a ele a responsabilidade de fornecer provas positivas do que afirma, assumindo o ônus da prova, porque quem postula a existência de qualquer coisa, sem ter as respectivas provas concretas, e não apenas conjecturas e "achismos", não deve esperar que o resto das pessoas acredite, apenas porque ele próprio acredita.”
A despeito de todo esse bando de true believers, bom ano a todos.
Paulo Roberto de Almeida
Joinville, 1 de janeiro de 2018
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