Abaixo a programação do Fórum Nacional.O Fórum é organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Veloso, através do seu Instituto Nacional de Altos Estudos, e será realizado nas instalações do BNDES.
XX Fórum Nacional - 2008
BRASIL - "Um Novo Mundo nos Trópicos" *:
200 Anos de Independência Econômica e 20 Anos de Fórum Nacional
(sob o signo da incerteza)
26 a 30 de maio de 2008 (segunda a sexta-feira)
Local: BNDES (Rio de Janeiro)**
"Eu quase que nada não sei.
Mas desconfio de muita coisa;"
Riobaldo Tatarana, "Grande Sertão:
Veredas" (Guimarães Rosa)
"O Brasil não é para amadores"
Tom Jobim
"Todos os seres humanos nascem livres
e iguais em dignidade e direitos".
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948
(baseada na Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, 1789).
Programação
Dia 26.5 – Segunda-feira (manhã) - Início às 10h30
Sessão de Abertura
20 Anos de Fórum Nacional, 200 Anos de Independência Econômica (sob o signo da incerteza)
Idéia: A preocupação central é tomar a Odisséia brasileira, nesses 200 anos desde a Abertura dos Portos (com a chegada da Família Real Portuguesa), como ponto de partida para indagar: Para onde vai o Brasil?
Com esse objetivo, faz-se uma comparação entre as duas Aberturas, a de 1808 e a dos Anos 90 para cá, a fim de poder colocar a questão: que Visão de Desenvolvimento adotar? Ou: Para onde vai o País, Econômica, Social e Politicamente?
Abertura:
Convidado de Honra - Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva: Para onde vai o Brasil – Econômica, Social e Politicamente – sob o signo da incerteza (Sugestão: 30 minutos).
Convidado Especial - Apresentação do Professor Edmund Phelps - Universidade de Columbia, Nova York, Prêmio Nobel de Economia de 2006: Brasil – Visão de Desenvolvimento, sob o signo da incerteza (sugestão: 30 minutos).
I – Apresentação (position paper): Roger Cohen, Colunista do New York Times: O futuro do Brasil é agora (20 minutos).
II – Comentário Especial: Embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi: 100 anos de parceria Brasil-Japão (Imigração Japonesa) (15 minutos)
III – Comentário Especial: Albert Fishlow, da Universidade de Columbia: Desenvolvimento brasileiro, Presente, Passado e Perspectivas – Visão de Síntese (15 minutos).
IV - Debate geral.
Dia 27.5 – Terça-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas
Painel I
"O Brasil Tem Jeito?"
Idéia: Discutir, principalmente:
Modernização das Instituições Políticas do Brasil, envolvendo: Modernização do Estado (Modernização do Modelo de Estado – principalmente Modelo de Gestão do Estado –, para evitar "apagões" e invasão da Administração Pública pelo vandalismo político); Modernização do Congresso e do Sistema de Partidos, para torná-los co-responsáveis pelo Desenvolvimento e pelas Reformas e capazes de dialogar com o Governo.
Como dar Oportunidade aos pobres? E a importante contribuição do Fórum – O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (IDS), como instrumento para análise da Situação Social, no Brasil, nas Grandes Regiões e nos Estados.
Rumos do Desenvolvimento brasileiro (necessidade de uma nova Estratégia?).
Implicações da presente incerteza nos Mercados Globais.
A Sociedade Civil está cumprindo o seu papel de monitorar e dialogar com o Estado, para não continuar "tolerando o intolerável"? E fazer cobranças?
Abertura:
Lançamento do IDS (Índice de Desenvolvimento Social): Roberto Cavalcanti de Albuquerque, Diretor-Técnico do Fórum Nacional (15 minutos).
I – Apresentação (position paper): Arthur Ituassu e Rodrigo de Almeida - Organizadores de "O Brasil tem jeito - 1?" e "O Brasil tem jeito - 2?". O primeiro é Jornalista e Professor da PUC e o segundo, Jornalista e Pesquisador do IUPERJ: "O Brasil tem jeito – principais questões"? (20 minutos)
II – Comentário Especial: Roberto da Matta, Sociólogo e Escritor: O Brasileiro e o Brasil (15 minutos).
III – Mesa-redonda (O Brasil tem jeito?) (15 minutos cada um):
Mary Del Priore, Historiadora e Escritora.
Jaime Pinsky, Historiador, Professor e Escritor - Autor de "O Brasil tem futuro?", Editora Contexto, 2006.
Sérgio Quintella, Vice-presidente da FGV.
IV - Debate geral.
Encerramento:
Pronunciamento do Embaixador Alberto da Costa e Silva, Coordenador da "Comissão Dom João VI" (Membro da Academia Brasileira de Letras): O Brasil de Dom João VI e sua significação para o futuro do País (15 minutos).
De 13 horas às 14h30 - Almoço
De 14h30 às 17h30
Painel II
Construção das Bases – Mensagens da Sociedade:
Redução da Carga Tributária, com Contenção de
Despesas de Custeio e Reforma Tributária.
e Modernização da Infra-estrutura
Idéia: O Painel se volta, principalmente, para o que falta fazer para que o País tenha bases econômicas sólidas e caminhe no sentido de um novo ciclo de Alto Crescimento, após os avanços realizados quanto às Novas Famílias de Políticas Macroeconômicas e a elevar um pouco a taxa de Crescimento.
A situação Macroeconômica tem permitido ao Brasil reduzir a Vulnerabilidade Externa – fantasma de outros períodos de Crescimento –, ter mais credibilidade interna e externa e sair da fase dos "vôos de galinha". Mas ainda há uma espécie de camisa de força (baixa margem de manobra), no Setor Público e na Iniciativa Privada.
Daí o foco, no Painel, em levantar questões relativas ao que falta fazer na área das Políticas Macroeconômicas e da Infra-estrutura, principalmente. Fator favorável, que não deve ser subestimado, é a verdadeira Revolução que está ocorrendo no Mercado de Capitais. E sempre a dúvida: as condições políticas do País são favoráveis a essa criação de bons fundamentos?
Abertura:
Pronunciamento da Ministra Dilma Rousseff, Chefe da Casa Civil, Presidência da República: Modernização da Infra-estrutura (20 minutos).
Pronunciamento do Ministro Guido Mantega, da Fazenda: Perspectivas da Política Econômica do Governo (inclusive considerando a Turbulência Internacional) (20 minutos).
I – Apresentação (paper): Affonso Celso Pastore - Professor da USP e da EPGE (FGV), ex-Presidente do Banco Central: Bases para o Alto Crescimento – Onde estamos e o que falta fazer (inclusive considerando a Turbulência Internacional) (20 minutos).
II - Apresentação (paper): Raul Velloso - Consultor de Empresas. Ex-Secretário para Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento: Sustentabilidade de Longo Prazo das Contas de Governo (Redução da Carga com Contenção de Despesas) (20 minutos).
III – Mesa-redonda (Construção das Bases) (15 minutos cada um):
Senador Aloizio Mercadante, Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.
Deputado Arnaldo Madeira.
Carlos Rocca, Diretor-técnico do IBMEC (Mercado de Capitais).
IV – Debate geral.
Dia 28.5 – Quarta-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas
Painel III
Estratégia da "Economia Criativa":
"Partindo dos Recursos Naturais para Chegar à Economia do Conhecimento"
(sob o signo da incerteza)
Idéia: Com esse painel, chega-se ao cerne da questão de para onde vai o Desenvolvimento brasileiro.
Se desejamos, realmente, o Alto Crescimento, não é mais possível continuar fazendo "mais do mesmo". Ou seja, deixar o Crescimento brasileiro limitado à expansão de cadeias produtivas voltadas para commodities primárias e industriais, e algumas poucas de linhas de produtos nas Áreas de Tecnologias Avançadas (além de um vasto manancial de Serviços, na maioria fora da área de Serviços de Alta Tecnologia).
A reorientação tem de ser no sentido de evoluir para uma Estratégia de "Economia Criativa", com as aptidões modernas proporcionados pela Economia do Conhecimento.
Ora, o Brasil é rico – talvez até rico demais, para seu próprio bem, em Recursos Naturais. Nesse caso, a Estratégia que se propõe – num mundo com a marca da China e sujeito a turbulências – é tomar o desenvolvimento dos Setores Intensivos em Recursos Naturais, com base naquelas aptidões modernas, procurando chegar à criação de Vantagens Comparativas, seletivamente, em áreas de Tecnologias Avançadas.
Entretanto, o signo de incerteza na Economia Internacional cria a necessidade de termos margens de manobra.
Abertura:
Pronunciamento do Ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: Estratégia de Competitividade para o Brasil, no mundo da Economia do Conhecimento (20 minutos).
I – Apresentação (paper): Antonio Barros de Castro, Assessor Especial da Presidência do BNDES: Estratégias para o Brasil, num mundo com a marca da China (20 minutos).
II – Apresentação (paper): José Roberto Mendonça de Barros, Luiz Carlos Mendonça de Barros e Paulo Pereira Miguel - Economistas e Consultores Empresariais: A marca da China – As três cabeças do dragão (20 minutos).
III – Apresentação (paper): João Paulo dos Reis Velloso: Modelo de Economia do Conhecimento para o Brasil – A "Economia Criativa": "Partindo dos Recursos Naturais para chegar à Economia do Conhecimento" (20 minutos).
Complemento: Antonio Carlos Rego Gil, Presidente da BRASSCOM - Associação Brasileira das Empresas de Software e Serviços para Exportação (5 minutos).
IV – Comentário Especial: Roberto Hukai, Prof. do Instituto de Energia Eletrotécnica da USP: O Brasil como Centro Mundial de Energia? (15 minutos).
V – Comentário Especial: Aziz Ab'Sáber, Prof. da USP: Aquecimento Global – Avaliação (15 minutos).
VI – Debate geral.
De 13 horas às 14h30 - Almoço
De 14h30 às 17h30
Painel IV
O Brasil e suas Empresas Globais
Idéia: Inegável que a atual Globalização, baseada em Paradigma Econômico Moderno (Economia do Conhecimento) e em mercados mundiais, freqüentemente, oligopolísticos, tem seu grande instrumento nas Empresas Globais.
O Brasil já dispõe de certo número de Empresas Globais. Mas precisa avançar em duas direções. De um lado, fortalecer as Empresas Globais existentes e apoiar a emergência de muitas outras, na mesma categoria.
De outro lado, avaliar se essas Empresas Globais estão realmente atuando no sentido de acelerar o Desenvolvimento brasileiro.
I – Apresentação (paper): Cláudio Frischtak - Consultor de Empresas. Ex-economista Sênior do Banco Mundial: O Brasil diante da nova Competição Global – Como desenvolver novas Empresas Globais, apoiando as existentes. E o papel que devem desempenhar (20 minutos).
II – Apresentações: O Planejamento Estratégico das Empresas Globais brasileiras (15 minutos cada um):
Roger Agnelli, Diretor-Presidente da VALE.
Jorge Gerdau Johannpeter, Presidente do Conselho do Grupo GERDAU.
José Sérgio Gabrielli de Azevedo, Presidente da PETROBRAS.
Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da EMBRAER.
Emílio Odebrecht, Presidente do Conselho de Administração da ODEBRECHT.
Alessandro Carlucci, Diretor-presidente da NATURA.
III – Debate geral.
Dia 29.5 – Quinta-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas
Painel V
Universalizando a Inovação nas Empresas Brasileiras
Idéia: Desde os anos 70, o Brasil construiu as bases de um Sistema Nacional de Inovação, e de lá para cá evoluiu bastante no sentido de criar um bom sistema de Incentivos à Inovação – financeiros e fiscais, principalmente.
No momento, duas tarefas básicas se impõem. Primeiro, avaliar se o Sistema de Inovação está funcionando bem – e sabemos que não, por não haver suficiente número de parcerias entre Universidade (e Institutos de Pesquisa) e o Setor Privado.
Em segundo lugar, promover a Universalização da Inovação, através de um Programa Nacional (proposto pelo IPEA) que atinja, inclusive, a Pequena Empresa, multiplicando a geração de Pequenas Empresas Tecnológicas (que devem, também, ser Pequenas Empresas Exportadoras).
Abertura:
Pronunciamento do Ministro Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia: Universalizando a Inovação – como chegar lá (20 minutos).
Pronunciamento do Presidente Luciano Coutinho, do BNDES: O BNDES e a Universalização da Inovação nas empresas (20 minutos).
Pronunciamento do Presidente Luis Manuel Rebelo Fernandes, da FINEP: A FINEP e a Inovação nas Pequenas Empresas (20 minutos).
I – Apresentação (paper): Presidente Marcio Pochmann, do IPEA: Como implementar o Programa de Universalização da Inovação nas Empresas brasileiras (20 minutos).
II – Comentários Especiais (Inovação em Pequenas Empresas) (15 minutos cada um):
Paulo Tarciso Okamotto - Diretor-presidente do SEBRAE.
Marisa dos Reis Azevedo Botelho - Professora do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia, Michelle de Castro Carrijo - Doutoranda do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia, Gilsa Yumi Kamasaki - Economista da Eletronorte
Fernando Sandroni - Presidente do Conselho Empresarial de Tecnologia da FIRJAN.
José Ricardo Roriz Coelho - Diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP.
III – Debate geral (Abertura: Carlos Alberto dos Santos - Diretor de Administração e Finanças do SEBRAE).
De 13 horas às 14h30 - Almoço
De 14h30 às 17h30
Painel VI
Para onde vão aa Cidades Brasileiras? Planejamento Urbano (Desenvolvimento, Infra-estrutura, Segurança, Favelas) e Senso de Comunidade
Idéia: O Brasil tem passado por um processo de explosão da urbanização, que remonta a várias décadas atrás.
Só que, nas décadas recentes, a idéia de Planejamento Urbano, no País, praticamente deixou de constituir prioridade dos Governos – Federal, Estaduais e Municipais. A noção de Região Metropolitana deixou de ter sentido. Desapareceu o senso de comunidade e as favelas (e periferias) tenderam a transformar-se em guetos – território ocupado pelo narcotráfico, ante a ausência do Estado, seja sob a forma de Lei e Ordem (Polícia), seja sob a forma de Políticas Sociais e Políticas de Emprego.
Surgem, então, as previsões catastróficas – talvez até realisticamente.
O painel procura avaliar se as cidades brasileiras caminham para a inviabilidade. E definir estratégias para que haja a volta da Reforma Urbana e do Desenvolvimento Urbano. E do senso de comunidade, com a reintegração das favelas à cidade.
"Naquele dia, eu xinguei Deus"
(Garota de rua, 13 anos, depois que uma
"gringa" quis comprar-lhe a filha).
Abertura:
Pronunciamento do Ministro Márcio Fortes, das Cidades: Desenvolvimento Urbano no Brasil (20 minutos).
I – Apresentação (position paper): Luiz César de Queiroz Ribeiro - Coordenador do Observatório das Metrópoles (IPPURR-UFRJ): Para onde vão as cidades brasileiras? (Dinâmica da Geografia Urbana, Crise das Cidades, Desenvolvimento, Favelas) (20 minutos).
II – Mesa-redonda (Para onde vão as cidades brasileiras) (15 minutos cada um):
José Luiz Alquéres, Presidente da Light e Coordenador do "Projeto Megacidades" (ACRJ).
Cel. José Vicente da Silva Filho - Secretário Municipal de Valorização da Vida e Prevenção da Violência. Professor da UERJ. Ex-Secretário Nacional de Segurança Pública .
Luiz Eduardo Soares - Sociólogo, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública.
Rossino de Castro, Presidente da FAFERJ (Federação das Associações de Favelas – RJ).
II – Síntese e Conclusões (position paper): Hamilton Tolosa, Professor da Universidade Cândido Mendes e Ex-Superintendente do IPEA (RJ). (20 minutos).
III – Debate geral.
Dia 30.5, sexta-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas
Sessão de Encerramento
O Amor em Tempos de Desamor
"Inferno, ausência de amor"
Georges Bernanos
Idéia: Vivemos em "tempos de cólera" (ou, de forma mais branda, "tempos de desamor"). A Ordem Mundial dos tempos da Guerra Fria (com seu latente Apocalipse) parece ter sido substituída pela Desordem Mundial: volta do Terrorismo, guerras intermináveis no Oriente Médio, guerras civis em diferentes regiões, ameaças de guerras nucleares. Por outro lado, a sociedade passa por profundas transformações, nos ways of life, nas relações entre pessoas e grupos, nas repercussões das drásticas e altamente velozes mudanças econômicas e tecnológicas.
O cenário da América do Sul (pressupondo existir essa entidade–abstração) é inquieto, para não dizer conturbado.
No País, ao lado dos "circos de horrores" (crises políticas, escândalos, "conexões"), o problema da Segurança Pública e a crescente falta de integração das favelas na cidade criam a sensação de ausência do senso de comunidade.
Nesse cenário de dúvidas e pesadelos, parece chegado o momento de uma reflexão sobre o Amor, em suas múltiplas formas, como elemento de comunhão e convivência, desde o plano individual ao universal.
Como não há tabus para o Fórum – que já realizou painéis sobre a condição da Mulher, o "defeito da cor", Política de Cinema –, e tem o universo como seu campo de discussão e propostas, deseja-se aproveitar a oportunidade especial proporcionada pelo nosso vigésimo aniversário para navegar por mares nunca dantes navegados. Daí, esta Sessão de Encerramento, que procura captar sinais de esperança nos "tempos de cólera".
I – Apresentação (paper): Maria Adelaide Amaral, Escritora: Grandes Amores Universais (20 minutos).
II – Apresentações: AMOR ROMÂNTICO (à la Século XXI) (15 minutos cada um):
Maria Clara Bingemer, Escritora, Decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas (PUC-Rio): A Bossa Nova e o Amor (50 anos).
Renato Mezan, Filósofo, Psicanalista e Escritor: Amor Romântico e Filosofia.
II – Apresentação: AMOR-AMIZADE: Danilo Marcondes, Professor de Filosofia da PUC-Rio (15 minutos).
III – Apresentação: AMOR À PÁTRIA: Gilberto de Mello Kujawski, Filósofo e Escritor (15 minutos).
IV – Apresentação: AMOR EM ESCALA UNIVERSAL ("Homem algum é uma ilha, completo em si mesmo; todo homem é uma peça do continente, uma parte do todo": John Donne): Miriam Nunes, Professora de Letras da UFRJ (15 minutos).
V – Debate geral.
Encerramento
_________________
* Ver "New world in the tropics", Gilberto Freyre, Alfred P. Knopf, Nova York, 1959.
** Edifício do Banco – Av. Chile, 100
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sexta-feira, 23 de maio de 2008
875) Brazil Rising, in a American Radio
Brazil Rising
(Coming Summer 2008)
Brazil. It conjures up images of carnival, the beaches of Rio, The Girl From Ipanema, and the samba.
But a new Brazil is emerging on the world stage. Brazil today is one of the fastest growing players in the global economy, a bio-fuels pioneer on the fast track to energy self-sufficiency, a booming haven for foreign investment, and a test case for a new approach to governance in Latin America.
Can Brazil successfully chart a new path that overcomes the country’s grinding poverty and its tide of violent crime, while still preserving the country’s unique environment?
Will the new Brazil continue as a strategic partner for the United States or could it become a formidable competitor? How will the rest of the world accommodate Brazil’s seemingly unstoppable growth?
In “Brazil Rising,” scheduled for release in Summer 2008, veteran public radio journalist David Brown takes listeners on a personal journey across the country, exploring Brazil’s view of itself, its neighbors, and the world.
“Brazil Rising” — produced by Simon Marks, Kristin McHugh, and Keith Porter—is a Stanley Foundation production in association with KQED Public Radio and KUT Austin.
(Coming Summer 2008)
Brazil. It conjures up images of carnival, the beaches of Rio, The Girl From Ipanema, and the samba.
But a new Brazil is emerging on the world stage. Brazil today is one of the fastest growing players in the global economy, a bio-fuels pioneer on the fast track to energy self-sufficiency, a booming haven for foreign investment, and a test case for a new approach to governance in Latin America.
Can Brazil successfully chart a new path that overcomes the country’s grinding poverty and its tide of violent crime, while still preserving the country’s unique environment?
Will the new Brazil continue as a strategic partner for the United States or could it become a formidable competitor? How will the rest of the world accommodate Brazil’s seemingly unstoppable growth?
In “Brazil Rising,” scheduled for release in Summer 2008, veteran public radio journalist David Brown takes listeners on a personal journey across the country, exploring Brazil’s view of itself, its neighbors, and the world.
“Brazil Rising” — produced by Simon Marks, Kristin McHugh, and Keith Porter—is a Stanley Foundation production in association with KQED Public Radio and KUT Austin.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
874) II Encontro Nacional de Estudos de Defesa, Niteroi, 15-19 de julho de 2008
A Associação Brasileira de Estudos da Defesa, ABED, estará realizando, entre os próximos dias 15 e 19 de julho deste ano, o seu Segundo Encontro Nacional no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense.
Os interessados podem ainda enviar suas propostas para a sessões temáticas até o dia 31 de maio deste ano para a Comissão de Recepção no endereço eletrônico: abed@vm.uff.br.
Maiores informações podem ser obtidas nos sites www.uff.br/pgcp/abed.html e www.arqanalagoa.ufscar.br/abed/default/asp.
Prof. Eurico de Lima Figueiredo
Presidente da Comissão Organizadora UFF - ABED II
Os interessados podem ainda enviar suas propostas para a sessões temáticas até o dia 31 de maio deste ano para a Comissão de Recepção no endereço eletrônico: abed@vm.uff.br.
Maiores informações podem ser obtidas nos sites www.uff.br/pgcp/abed.html e www.arqanalagoa.ufscar.br/abed/default/asp.
Prof. Eurico de Lima Figueiredo
Presidente da Comissão Organizadora UFF - ABED II
domingo, 18 de maio de 2008
873) Ainda as Farc, e as relacoes Colombia com vizinhos
Este editorial do Washington Post recomenda uma linha de cautela para o governo americano (e não fala nada dos 12 ou 15 por cento do aprovisionamento americano em petróleo, que vem da Venezuela) e recomenda uma linha ofensiva para o governo da Colômbia, na OEA, ONU (e quem sabe até na Corte da Haia).
A responsabilidade do governo brasileiro é tambem enorme...
-------------
Paulo Roberto de Almeida
Hard-Drive Diplomacy
Evidence of Venezuela's support for terrorism could carry Hugo Chávez to the pariah status he deserves.
The Washington Post, Sunday, May 18, 2008; B06
THE CONFIRMATION by an international forensics team that laptops and hard drives captured by Colombia originated in a camp of FARC terrorists ought to open a new era in relations between the democratic world and Hugo Chávez's Venezuelan government. Whether it does will depend to a large extent on how Colombia and the United States handle a rich but tricky diplomatic opportunity.
The computers and drives contain a staggering 610 gigabytes of data, according to Interpol, including 983 encrypted files opened by its team. What is already known is enough to demonstrate that Mr. Chávez and senior members of his government, army and intelligence service had a far-reaching clandestine relationship with the FARC and that Venezuela offered the group weapons, money and harbor on its own territory. Ecuador, which under President Rafael Correa has become a Venezuelan satellite, had lesser but also incriminating ties to the group, which specializes in drug trafficking, kidnapping and massacres of civilians.
On its face the evidence is enough to convict Mr. Chávez and his collaborators of backing terrorism against a democratic government. If Venezuela were a European or Asian country, it would surely become an international pariah virtually overnight. But Venezuela is in Latin America -- where governments are reluctant to criticize their neighbors, terrorist groups professing a left-wing ideology have often won sympathy in Europe and the United States, and demagogues such as Mr. Chávez are able to turn hostility from Washington to their advantage. That of course is the Venezuelan strategy: Rather than even attempt to respond to the contents of the laptops, Mr. Chávez is describing them as a CIA plot and a pretext for a U.S. invasion.
Therein lies the best approach for Colombia and the United States. Since neither Mr. Chávez nor Mr. Correa has offered any credible or even serious response to the laptop material, they should be firmly, repeatedly and relentlessly confronted with the evidence and asked for answers. Colombia can do this by petitioning the Organization of American States to determine whether Venezuela and Ecuador have breached its charter; it could also ask the U.N. Security Council to judge whether the two governments violated Resolution 1373, passed in September 2001, which prohibits all states from providing financing or havens to terrorist organizations. President Álvaro Uribe should order that all of the captured material be posted on the Internet. This should at least expose Mr. Chávez's behavior to global scrutiny and make it more difficult for countries and political leaders who have tried to ignore or excuse it, ranging from neighbors such as Brazil to some U.S. Democrats.
Some in Congress are already calling for Venezuela to be placed on the State Department's list of state sponsors of terrorism. While the designation may be justified and even mandated by U.S. law, it could simply bolster Mr. Chávez's anti-American narrative. A better course would be to single out and sanction Venezuelan companies and individuals compromised by the laptop evidence, such as the generals who have been secretly meeting and doing business with FARC leaders. Punishment of Venezuelans as a whole would serve little purpose. After all, the country recently voted down Mr. Chávez's attempt to prolong and institutionalize his rule. If managed correctly, the laptop scandal will surely deepen the domestic political hole into which the would-be "Bolivarian" revolutionary is sinking.
A responsabilidade do governo brasileiro é tambem enorme...
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Paulo Roberto de Almeida
Hard-Drive Diplomacy
Evidence of Venezuela's support for terrorism could carry Hugo Chávez to the pariah status he deserves.
The Washington Post, Sunday, May 18, 2008; B06
THE CONFIRMATION by an international forensics team that laptops and hard drives captured by Colombia originated in a camp of FARC terrorists ought to open a new era in relations between the democratic world and Hugo Chávez's Venezuelan government. Whether it does will depend to a large extent on how Colombia and the United States handle a rich but tricky diplomatic opportunity.
The computers and drives contain a staggering 610 gigabytes of data, according to Interpol, including 983 encrypted files opened by its team. What is already known is enough to demonstrate that Mr. Chávez and senior members of his government, army and intelligence service had a far-reaching clandestine relationship with the FARC and that Venezuela offered the group weapons, money and harbor on its own territory. Ecuador, which under President Rafael Correa has become a Venezuelan satellite, had lesser but also incriminating ties to the group, which specializes in drug trafficking, kidnapping and massacres of civilians.
On its face the evidence is enough to convict Mr. Chávez and his collaborators of backing terrorism against a democratic government. If Venezuela were a European or Asian country, it would surely become an international pariah virtually overnight. But Venezuela is in Latin America -- where governments are reluctant to criticize their neighbors, terrorist groups professing a left-wing ideology have often won sympathy in Europe and the United States, and demagogues such as Mr. Chávez are able to turn hostility from Washington to their advantage. That of course is the Venezuelan strategy: Rather than even attempt to respond to the contents of the laptops, Mr. Chávez is describing them as a CIA plot and a pretext for a U.S. invasion.
Therein lies the best approach for Colombia and the United States. Since neither Mr. Chávez nor Mr. Correa has offered any credible or even serious response to the laptop material, they should be firmly, repeatedly and relentlessly confronted with the evidence and asked for answers. Colombia can do this by petitioning the Organization of American States to determine whether Venezuela and Ecuador have breached its charter; it could also ask the U.N. Security Council to judge whether the two governments violated Resolution 1373, passed in September 2001, which prohibits all states from providing financing or havens to terrorist organizations. President Álvaro Uribe should order that all of the captured material be posted on the Internet. This should at least expose Mr. Chávez's behavior to global scrutiny and make it more difficult for countries and political leaders who have tried to ignore or excuse it, ranging from neighbors such as Brazil to some U.S. Democrats.
Some in Congress are already calling for Venezuela to be placed on the State Department's list of state sponsors of terrorism. While the designation may be justified and even mandated by U.S. law, it could simply bolster Mr. Chávez's anti-American narrative. A better course would be to single out and sanction Venezuelan companies and individuals compromised by the laptop evidence, such as the generals who have been secretly meeting and doing business with FARC leaders. Punishment of Venezuelans as a whole would serve little purpose. After all, the country recently voted down Mr. Chávez's attempt to prolong and institutionalize his rule. If managed correctly, the laptop scandal will surely deepen the domestic political hole into which the would-be "Bolivarian" revolutionary is sinking.
872) Dois comentarios sobre as Farc e diplomacia brasileira
Da imprensa, domingo, 18 de maio de 2008. ambos Folha de São Paulo:
O Foro e as Farc
LIMA - Um trecho dos documentos que o governo da Colômbia deixou vazar para a mídia contendo informações armazenadas num computador das Farc avaliza argumento do PT, ou mais exatamente de Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático do presidente Lula. Garcia afirma que o partido deixou de ter contatos com o grupo colombiano há muito tempo. De fato, o material diz que o líder histórico das Farc, Manuel Marulanda, o "Tirofijo", queixa-se dos governos que chama de "social-democratas", entre eles o de Lula. Bom deixar claro que, no vocabulário da extrema esquerda, "social-democrata" é palavrão.
Marulanda reclama de que esses governos agora querem expulsar as Farc do Foro de São Paulo, o conglomerado de grupos e partidos de esquerda e extrema esquerda criado nos anos 90 por iniciativa principalmente do PT. A participação das Farc nessa coalizão sempre foi utilizada pelos críticos do PT pela direita para tentar demonstrar que o partido não passa de um bando de comunistas que se vestem de cordeiros, mas são lobos.
Na semana que vem, o Foro volta a se reunir. Será em Montevidéu, capital de um país governado por outro partido que o integra, a Frente Ampla, do arqui-moderado Tabaré Vázquez. Com um reforço: o bispo, agora suspenso pelo Vaticano, Fernando Lugo, presidente eleito do Paraguai, tem na multifacetada coalizão que o elegeu um partido ("Pátria Livre"), igualmente do Foro.
Será, portanto, uma oportunidade de ouro para que esses presidentes, mais o PT, acertem as contas, para o bem ou para o mal, com as Farc. Se as consideram forças beligerantes, como o venezuelano Hugo Chávez acha que elas são, fica tudo como está. Se, ao contrário, as vêem como terroristas, como diz o colombiano Álvaro Uribe, que as expulsem. Só não vale assobiar e olhar para o lado.
CLÓVIS ROSSI (crossi@uol.com.br)
E agora, Josés?
BRASÍLIA - A perícia técnica da Interpol, concluindo que os arquivos do computador do líder das Farc Raúl Reyes são autênticos, deixam o nosso Hugo Chávez em maus lençóis. A principal revelação dos arquivos é que o Equador tem mesmo relações com as Farc e que a Venezuela estaria disposta até a enviar armas e US$ 250 milhões para o grupo guerrilheiro.
Até agora, a diplomacia do governo Lula tem sido até agressiva, nuns casos, e compassiva, em outros, quando se trata de países pobres que vêm adernando à esquerda, como Bolívia, Equador e Paraguai. Foi, também, determinante para a recriminação da Colômbia pela invasão do território equatoriano para aniquilar o acampamento das Farc liderado por Reyes.
A mesma forma incisiva, porém, não se repete quando o tema em questão é a guerrilha colombiana nem quando o personagem envolvido é Chávez. Nesses casos, a braveza descamba para a complacência, sob o argumento da "não ingerência". Em suma, a diplomacia parece recuar diante das velhas alianças do partido do poder com movimentos considerados de esquerda no continente -como as Farc, que, para o Brasil, são "um problema interno da Colômbia".
O documento da Interpol, porém, força o Brasil a refletir e provavelmente rever duas posições. Quanto às Farc: até quando é possível lavar as mãos? Quanto a Chávez: ele é inofensivo ou está financiando uma guerrilha para derrubar um governo legal e constitucional?
A reação imediata de Chávez foi, como sempre, retórica. Para ele, o trabalho da Interpol (polícia internacional) foi "um show vergonhoso" e "ridículo". E, para o Equador, o documento "não tem valor jurídico". Mas eles estão contra a parede.
Uribe, da Colômbia, deve estar morrendo de rir. Já o Brasil vai ter de, enfim, enfrentar o touro, as Farc e a Venezuela a unha, e não deve estar achando graça nenhuma.
ELIANE CANTANHÊDE (elianec@uol.com.br)
O Foro e as Farc
LIMA - Um trecho dos documentos que o governo da Colômbia deixou vazar para a mídia contendo informações armazenadas num computador das Farc avaliza argumento do PT, ou mais exatamente de Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático do presidente Lula. Garcia afirma que o partido deixou de ter contatos com o grupo colombiano há muito tempo. De fato, o material diz que o líder histórico das Farc, Manuel Marulanda, o "Tirofijo", queixa-se dos governos que chama de "social-democratas", entre eles o de Lula. Bom deixar claro que, no vocabulário da extrema esquerda, "social-democrata" é palavrão.
Marulanda reclama de que esses governos agora querem expulsar as Farc do Foro de São Paulo, o conglomerado de grupos e partidos de esquerda e extrema esquerda criado nos anos 90 por iniciativa principalmente do PT. A participação das Farc nessa coalizão sempre foi utilizada pelos críticos do PT pela direita para tentar demonstrar que o partido não passa de um bando de comunistas que se vestem de cordeiros, mas são lobos.
Na semana que vem, o Foro volta a se reunir. Será em Montevidéu, capital de um país governado por outro partido que o integra, a Frente Ampla, do arqui-moderado Tabaré Vázquez. Com um reforço: o bispo, agora suspenso pelo Vaticano, Fernando Lugo, presidente eleito do Paraguai, tem na multifacetada coalizão que o elegeu um partido ("Pátria Livre"), igualmente do Foro.
Será, portanto, uma oportunidade de ouro para que esses presidentes, mais o PT, acertem as contas, para o bem ou para o mal, com as Farc. Se as consideram forças beligerantes, como o venezuelano Hugo Chávez acha que elas são, fica tudo como está. Se, ao contrário, as vêem como terroristas, como diz o colombiano Álvaro Uribe, que as expulsem. Só não vale assobiar e olhar para o lado.
CLÓVIS ROSSI (crossi@uol.com.br)
E agora, Josés?
BRASÍLIA - A perícia técnica da Interpol, concluindo que os arquivos do computador do líder das Farc Raúl Reyes são autênticos, deixam o nosso Hugo Chávez em maus lençóis. A principal revelação dos arquivos é que o Equador tem mesmo relações com as Farc e que a Venezuela estaria disposta até a enviar armas e US$ 250 milhões para o grupo guerrilheiro.
Até agora, a diplomacia do governo Lula tem sido até agressiva, nuns casos, e compassiva, em outros, quando se trata de países pobres que vêm adernando à esquerda, como Bolívia, Equador e Paraguai. Foi, também, determinante para a recriminação da Colômbia pela invasão do território equatoriano para aniquilar o acampamento das Farc liderado por Reyes.
A mesma forma incisiva, porém, não se repete quando o tema em questão é a guerrilha colombiana nem quando o personagem envolvido é Chávez. Nesses casos, a braveza descamba para a complacência, sob o argumento da "não ingerência". Em suma, a diplomacia parece recuar diante das velhas alianças do partido do poder com movimentos considerados de esquerda no continente -como as Farc, que, para o Brasil, são "um problema interno da Colômbia".
O documento da Interpol, porém, força o Brasil a refletir e provavelmente rever duas posições. Quanto às Farc: até quando é possível lavar as mãos? Quanto a Chávez: ele é inofensivo ou está financiando uma guerrilha para derrubar um governo legal e constitucional?
A reação imediata de Chávez foi, como sempre, retórica. Para ele, o trabalho da Interpol (polícia internacional) foi "um show vergonhoso" e "ridículo". E, para o Equador, o documento "não tem valor jurídico". Mas eles estão contra a parede.
Uribe, da Colômbia, deve estar morrendo de rir. Já o Brasil vai ter de, enfim, enfrentar o touro, as Farc e a Venezuela a unha, e não deve estar achando graça nenhuma.
ELIANE CANTANHÊDE (elianec@uol.com.br)
sábado, 17 de maio de 2008
871) Cadê o passarinho que estava aqui? (As Farc sumiram)
A lista abaixo constitui a relação atualizada dos membros do Foro de São Paulo. Eu tinha quase certeza de que as Farc integravam esse simpático grupo de organizações progressistas, dedicadas à elevação moral e espiritual dos países da América Latina, ao seu desenvolvimento econômico e social, sem mencionar sua luta sem tréguas contra os perversos imperialistas e as forças do mal do capital financeiro internacional, o neoliberalismo e outras ameaças à paz e à integridade política e social da região.
Pois não é que as Farc simplesmente desaparecem do circuito? Talvez estejam em quarentena de dengue, febre alta ou algo do gênero...
Curioso que também o Partido Socialista Unificado da Venezuela, novo rebento progressista na região, também não consta mais da lista.
Algo precisa ser feito para encontrá-los...
Outra curiosidade é que o menor país do continente, o Uruguai, é o mais prolífico em matéria de organizações: deve ser uma lei da proporcionalidade inversa...
Lista de organizações integrantes do Foro de São Paulo
Atualizada em maio de 2008
Argentina
1. Frente Grande
2. Frente Transversal Nacional y Popular
3. Movimiento Libres del Sur
4. Partido Comunista
5. Partido Comunista Revolucionario
6. Partido Humanista
7. Partido Intransigente
8. Partido Obrero Revolucionario-Posadista
9. Partido Socialista
10. Unión de Militantes por el Socialismo
Bolivia
1. Movimiento al Socialismo
2. Movimiento Bolivia Libre
3. Partido Comunista de Bolivia
4. Partido Patria Socialista-Movimiento Guevarista
Brasil
1. Partido de los Trabajadores
2. Partido Comunista de Brasil
Chile
1. Izquierda Cristiana
2. Partido Comunista
3. Partido Humanista
4. Partido Socialista
Colombia:
1. Partido Comunista Colombiano
2. Partido Democrático Alternativo
3. Presentes por el Socialismo
Cuba
1. Partido Comunista de Cuba
Ecuador
1. Movimiento de Unidad Plurinacional Pachakutik - Nuevo País
2. Movimiento Popular Democrático
3. Partido Comunista de Ecuador
4. Partido Comunista Marxista-Leninista del Ecuador
5. Partido Socialista-Frente Amplio
El Salvador
1. Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional
Guatemala:
1. Alianza Nueva Nación
2. Unidad Revolucionaria Nacional Guatemalteca
Honduras:
1. Unificación Democrática
Martinica:
1. Partido Comunista por la Independencia y el Socialismo
México:
1. Partido Comunista de los Mexicanos
2. Partido Comunista de México
3. Partido de la Revolución Democrática
4. Partido del Trabajo
Nicaragua:
1. Frente Sandinista de Liberación Nacional
Panamá:
1. Partido del Pueblo de Panamá
Paraguay:
1. Partido Comunista Paraguayo
2. Partido Democrático Popular
3. Partido Patria Libre (ex Movimiento Patria Libre)
4. Convergencia Popular Socialista
5. Partido Humanista de Paraguay
Perú:
1. Partido Comunista del Perú-Patria Roja
2. Partido Comunista Peruano
3. Partido Nacionalista del Perú
4. Partido Socialista
Puerto Rico:
1. Frente Socialista
2. Movimiento Independentista Nacional Hostosiano
3. Partido Nacionalista de Puerto Rico
República Dominicana:
1. Alianza por la Democracia
2. Fuerza de la Revolución
3. Movimiento Izquierda Unida
4. Partido Comunista del Trabajo
5. Partido de la Liberación Dominicana
6. Partido de los Trabajadores Dominicanos
7. Partido Revolucionario Dominicano
Uruguay:
1. Asamblea Uruguay - FA
2. Corriente de Unidad Frenteamplista - FA
3. Frente Amplio
4. Movimiento 26 de marzo - FA
5. Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros - FA
6. Movimiento de Participación Popular
7. Partido Comunista de Uruguay
8. Partido Obrero Revolucionario Troskista-Posadista - FA
9. Partido por la Victoria del Pueblo - FA
10. Partido Socialista de los Trabajadores
11. Partido Socialista de Uruguay - FA
12. Vertiente Artiguista - FA
Venezuela:
1. Liga Socialista
2. Movimiento Electoral del Pueblo
3. Partido Comunista de Venezuela
Pois não é que as Farc simplesmente desaparecem do circuito? Talvez estejam em quarentena de dengue, febre alta ou algo do gênero...
Curioso que também o Partido Socialista Unificado da Venezuela, novo rebento progressista na região, também não consta mais da lista.
Algo precisa ser feito para encontrá-los...
Outra curiosidade é que o menor país do continente, o Uruguai, é o mais prolífico em matéria de organizações: deve ser uma lei da proporcionalidade inversa...
Lista de organizações integrantes do Foro de São Paulo
Atualizada em maio de 2008
Argentina
1. Frente Grande
2. Frente Transversal Nacional y Popular
3. Movimiento Libres del Sur
4. Partido Comunista
5. Partido Comunista Revolucionario
6. Partido Humanista
7. Partido Intransigente
8. Partido Obrero Revolucionario-Posadista
9. Partido Socialista
10. Unión de Militantes por el Socialismo
Bolivia
1. Movimiento al Socialismo
2. Movimiento Bolivia Libre
3. Partido Comunista de Bolivia
4. Partido Patria Socialista-Movimiento Guevarista
Brasil
1. Partido de los Trabajadores
2. Partido Comunista de Brasil
Chile
1. Izquierda Cristiana
2. Partido Comunista
3. Partido Humanista
4. Partido Socialista
Colombia:
1. Partido Comunista Colombiano
2. Partido Democrático Alternativo
3. Presentes por el Socialismo
Cuba
1. Partido Comunista de Cuba
Ecuador
1. Movimiento de Unidad Plurinacional Pachakutik - Nuevo País
2. Movimiento Popular Democrático
3. Partido Comunista de Ecuador
4. Partido Comunista Marxista-Leninista del Ecuador
5. Partido Socialista-Frente Amplio
El Salvador
1. Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional
Guatemala:
1. Alianza Nueva Nación
2. Unidad Revolucionaria Nacional Guatemalteca
Honduras:
1. Unificación Democrática
Martinica:
1. Partido Comunista por la Independencia y el Socialismo
México:
1. Partido Comunista de los Mexicanos
2. Partido Comunista de México
3. Partido de la Revolución Democrática
4. Partido del Trabajo
Nicaragua:
1. Frente Sandinista de Liberación Nacional
Panamá:
1. Partido del Pueblo de Panamá
Paraguay:
1. Partido Comunista Paraguayo
2. Partido Democrático Popular
3. Partido Patria Libre (ex Movimiento Patria Libre)
4. Convergencia Popular Socialista
5. Partido Humanista de Paraguay
Perú:
1. Partido Comunista del Perú-Patria Roja
2. Partido Comunista Peruano
3. Partido Nacionalista del Perú
4. Partido Socialista
Puerto Rico:
1. Frente Socialista
2. Movimiento Independentista Nacional Hostosiano
3. Partido Nacionalista de Puerto Rico
República Dominicana:
1. Alianza por la Democracia
2. Fuerza de la Revolución
3. Movimiento Izquierda Unida
4. Partido Comunista del Trabajo
5. Partido de la Liberación Dominicana
6. Partido de los Trabajadores Dominicanos
7. Partido Revolucionario Dominicano
Uruguay:
1. Asamblea Uruguay - FA
2. Corriente de Unidad Frenteamplista - FA
3. Frente Amplio
4. Movimiento 26 de marzo - FA
5. Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros - FA
6. Movimiento de Participación Popular
7. Partido Comunista de Uruguay
8. Partido Obrero Revolucionario Troskista-Posadista - FA
9. Partido por la Victoria del Pueblo - FA
10. Partido Socialista de los Trabajadores
11. Partido Socialista de Uruguay - FA
12. Vertiente Artiguista - FA
Venezuela:
1. Liga Socialista
2. Movimiento Electoral del Pueblo
3. Partido Comunista de Venezuela
terça-feira, 13 de maio de 2008
870) Rappers de Chicago homenageiam a The Economist
Teen rappers drop some verse about The Economist
The Economist, Tue, June 6/2008
Maybe we don't have to worry that Americans are too dumb to read the Economist after all.
A teenage rap duo in Chicago has recorded a track, aptly called "The Economist," that extols the British publication's breadth and brevity and samples podcast commentary by correspondents Edward Lucas and Anthony Gottlieb.
"The style in which they write is simple and concise, how do they get their sentences so precise?" the rappers wonder.
[UPDATE: Matt Yglesias quips, "The answer, of course, is 'heavy-handed editing' facilitated by lack of bylines."]
And the chorus is a gem, too: "He reads the Economist so he can get the gist, its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct."
The rappers also weigh in on accusations that the Economist pushes a particular line: "Yes, they have a bias; it's pro-democratic. And pro-free trade; they are very emphatic."
Jay-Z it is not. But it is funny stuff.
http://www.guardian.co.uk/media/audio/2008/may/06/economist.rap
Of the Economist he is now an avid reader
Hopes to grow up to be a world leader
The magazine that tells the world how it should be
Cream of the crop since 1843
He reads the Economist so he can get the gist
Its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct.
He reads Economist so he can understand
It does a brain scan tryin' to do Iran
So he knows what to expect.
The style in which they write is simple and concise
How do they get their sentences so precise?
It's reasonable like sensible shoes
Not in a bad way, take long-range views
In a land of wackos, they're detached and amused
Those who deserve it, verbally abused
Look, hey, whoa, they even quote The Onion
Smash status quo like old Paul Bunyan
Better than a crystal ball and psychic
When they predict, you go that's more like it
Yes, they have a bias; it's pro-democratic.
And pro-free trade; they are very emphatic.
I guess reading it makes me kind of boring
Well if that's the price I pay for being well informed - too fucking bad.
The Economist, Tue, June 6/2008
Maybe we don't have to worry that Americans are too dumb to read the Economist after all.
A teenage rap duo in Chicago has recorded a track, aptly called "The Economist," that extols the British publication's breadth and brevity and samples podcast commentary by correspondents Edward Lucas and Anthony Gottlieb.
"The style in which they write is simple and concise, how do they get their sentences so precise?" the rappers wonder.
[UPDATE: Matt Yglesias quips, "The answer, of course, is 'heavy-handed editing' facilitated by lack of bylines."]
And the chorus is a gem, too: "He reads the Economist so he can get the gist, its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct."
The rappers also weigh in on accusations that the Economist pushes a particular line: "Yes, they have a bias; it's pro-democratic. And pro-free trade; they are very emphatic."
Jay-Z it is not. But it is funny stuff.
http://www.guardian.co.uk/media/audio/2008/may/06/economist.rap
Of the Economist he is now an avid reader
Hopes to grow up to be a world leader
The magazine that tells the world how it should be
Cream of the crop since 1843
He reads the Economist so he can get the gist
Its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct.
He reads Economist so he can understand
It does a brain scan tryin' to do Iran
So he knows what to expect.
The style in which they write is simple and concise
How do they get their sentences so precise?
It's reasonable like sensible shoes
Not in a bad way, take long-range views
In a land of wackos, they're detached and amused
Those who deserve it, verbally abused
Look, hey, whoa, they even quote The Onion
Smash status quo like old Paul Bunyan
Better than a crystal ball and psychic
When they predict, you go that's more like it
Yes, they have a bias; it's pro-democratic.
And pro-free trade; they are very emphatic.
I guess reading it makes me kind of boring
Well if that's the price I pay for being well informed - too fucking bad.
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