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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Aberracoes economicas, politicas e sociais brasileiras - Ricardo Bergamini

Não são muitos os brasileiros que, como eu, terão tido a bizarra experiência de ser enterrados vivos (Roberto Campos).

Vivendo, na reta final da vida, confesso ter o mesmo sentimento do meu amado e saudoso mestre Roberto Campos, de ser enterrado vivo com todo o saber e conhecimento acumulado com muita luta e sacrifício, sem poder ajudar o meu país a sair de suas aberrações econômicas históricas. 
Nota: nenhuns dos temas abaixo abordados serão debatidos pelos candidatos. 

Aberrações Econômicas do Brasil

Ricardo Bergamini

A aberração da desumana e injusta forma de arrecadação da Carga Tributária Brasileira (Fonte MF)

A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 82,57% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana) e apenas 17,43% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação). Com uma Carga Tributária total de apenas 26,4% do PIB em 2016. Sem dúvida o país mais socialista do mundo.
A composição da Carga Tributária média dos países da OCDE tem como base 66,76% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas das nações analisadas) e apenas 33,24% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação). Com uma Carga Tributária média de 35,2% do PIB.
A composição da Carga Tributária do Brasil tem como base 48,91% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação brasileira) e 51,09% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios transportes e educação). Com uma Carga Tributária total de 32,1% do PIB em 2016.
Conclusão:
Dentre os países analisados o Brasil é o que possui a mais injusta, imoral, criminosa, desumana e regressiva Carga Tributária. Uma vergonha internacional que certamente continuará tendo o silêncio de todos: por omissão, covardia ou conivência.
A aberração da concentração de renda entre os estados brasileiros (Fonte IBGE)
Em 2015 os cinco estados com a maior participação no PIB do país foram São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11,0%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (6,3%) e concentravam 64,7% da economia brasileira. Uma aberração histórica do Brasil, jamais abordado nos meios acadêmicos, ou nos planos de governos. Uma imoralidade. 
Em 2015 o PIB per capita do Brasil foi de R$ 29.326,33. O maior PIB per capita continua sendo o do Distrito Federal (R$ 73.971,05, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País). Os outros maiores PIB per capita são, na ordem, São Paulo (R$ 43.694,68), Rio de Janeiro (R$ 39.826,95), Santa Catarina (R$ 36.525,28), Rio Grande do Sul (R$ 33.960,60) e Paraná. (R$ 33.768,62).

Em 2015 por outro lado, o Maranhão (R$ 11.366,23) e Piauí (R$ 12.218,51) foram os menores. Ao longo da série, estes dois estados alternaram posições, mas nunca deixaram de ter os menores resultados. Porém, em 2002, o PIB per capita de ambos era cerca de 30% do PIB per capita do Brasil e, em 2015, alcançaram o patamar de 40%. Assim, Maranhão e Piauí conseguiram reduzir a distância entre seus PIB per capita e o nacional.
A aberração da concentração de renda entre os indivíduos
Em 2017, os 10% da população com os maiores rendimentos detinham 43,3% da massa de rendimentos do país, enquanto a parcela dos 10% com os menores rendimentos detinham 0,7% desta massa.

As pessoas que faziam parte do 1% da população brasileira com os maiores rendimentos recebiam, em média, R$ 27.213, em 2017. Esse valor é 36,1 vezes maior que o rendimento médio dos 50% da população com os menores rendimentos (R$ 754). Na região Nordeste essa razão foi de foi 44,9 vezes e na região sul, 25 vezes.

Os 10% melhor remunerados receberam 2/5 dos rendimentos do país.

A aberração dos créditos subsidiados da União para os estados mais ricos do país
Em 2017 os cinco estados mais ricos da federação (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) são responsáveis por 92,51% da divida dos estados e municípios com União, pagando juros subsidiados respondem por 64,7% do PIB do país. Uma aberração histórica do Brasil, jamais abordado nos meios acadêmicos, nos planos de governos, nem na imprensa e internet. Uma imoralidade. 

A aberração da Dívida dos Contribuintes com o INSS (Fonte MP)

Em 31 de dezembro de 2016 existia um estoque de dívidas dos contribuintes com a previdência de R$ 471,2 bilhões (7,52% do PIB).

A aberração da dívida em poder do Banco Central (Fonte MF)

A imprensa brasileira omite a informação do estoque da dívida pública em poder do Banco Central no montante de R$ 1.670,3 bilhões (25,28% do PIB) em janeiro de 2018, sendo essa a parte mais importante da dívida, visto que nada mais é do que uma “pedalada oficial” (aumento disfarçado de base monetária) que não existiria se o Banco Central fosse independente. Vejam que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010 para 25,28% do PIB em janeiro de 2018. Crescimento real em relação ao PIB de 41,70%. Uma imoralidade sem precedentes. 
A aberração do emprego público federal (Fonte MP)
No período dos governos Lula e Dilma/Temer (2003/2017) houve um crescimento de pessoal na União (Executivo, Legislativo e Judiciário) de 313.420 servidores.


A aberração do crédito no Brasil (Fonte BCB)

Em janeiro de 2018 o volume de operações de crédito foi de R$ 3.066,0 bilhões (46,6% do PIB), sendo:
                                                                               
- 51,14% do total - R$ 1.568,0 bilhões com recursos livres com juro médio de 34,8% ao ano. 

- 48,86% do total – R$ 1.498,0 bilhões com recursos direcionados concedidos por bancos públicos (CAIXA, BB, BNDES) com juro médio de 8,9% ao ano. 


A aberração do emprego público no Brasil (Fonte IBGE)

Em relação aos recursos humanos, de 2005 para 2015, o percentual de servidores municipais passou de 2,6% para 3,2% da população do Brasil. O número de pessoas ocupadas na administração direta e indireta municipal era de 6.549.551 em 2015, o que corresponde a um crescimento de 37,4% em relação a 2005 (4.767.602). A parcela de servidores municipais na administração direta passou de 94,3% (4.494.154) em 2005 para 95,0% (6.224.235) em 2015. Na administração indireta, esse percentual passou de 5,7% (273.448) em 2005 para 5,0% (325.316) em 2015.

A aberração da concentração de renda entre os municípios brasileiros (Fonte IBGE)
Abaixo resumo do estudo mostrando a aberração econômica da concentração de renda entre os municípios chegando ao extremo de existir 56,9% de municípios, onde a sua principal atividade econômica seja a administração pública, já que vivem sem receitas próprias, dependente apenas das transferências da União para os municípios.

Em 2015, sete municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Manaus) concentravam cerca de 25,0% do PIB do país. Juntos, eles abrigavam 14,3% da população. Os cinco primeiros mantêm a mesma posição no ranking desde 2010.
No Brasil, 25 municípios concentram 37,7% de participação no PIB do Brasil. No sentido contrário 5.545 repartem os 62,3% restantes. Este grupo dos 25 maiores PIB representam apenas 23,5% da população.
Em 2015, os 1.353 municípios do país com os menores PIB responderam por aproximadamente 1,0% do PIB nacional e concentraram 3,2% da população. Nessa faixa, estavam 73,2% dos municípios do Piauí, 59,6% dos municípios da Paraíba, 51,8% dos municípios do Tocantins e 48,5% dos municípios do Rio Grande do Norte.
Administração pública era a principal atividade econômica em 56,9% dos municípios.

Lamentável que vivemos em uma nação que a sociedade não tenha nenhum interesse nesse debate para propor politicas para reduzir tamanha aberração.

Aberração das receitas orçamentárias dos municípios
Em 2016 um total de 81,98% dos municípios brasileiros, as transferências – tanto federais quanto estaduais – responderam por mais de 75% da receita orçamentária total no ano passado. Essa razão de dependência era inferior a 50% em apenas 1,81% deles. Entre os Estados, apenas sete recebiam transferências inferiores a 25% de sua receita orçamentária total.
A aberração da orgia de gastos com pessoal no Brasil (Fonte MF)
Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de 13,35% do PIB. Em 2017 foi de 15,90% do PIB. Crescimento real em relação ao PIB de 19,10% representando 49,20% da carga tributária de 2016 que foi de 32,38%. Para que se avalie a variação criminosa dos gastos reais com pessoal, cabe lembrar que nesse mesmo período houve um crescimento real do PIB Corrente de 36,10%, gerando um ganho real acima da inflação de 43,00% nesse período. Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.
Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,4 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,44% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,7 milhões estaduais e 6,5 milhões de municipais gastaram em 2017 o correspondente a 15,90% do PIB. Esse percentual representou 49,20% da carga tributária que foi de 32,38% do PIB em 2016.

A aberração de um país sem passado, presente e futuro
No Brasil, em 2017, das 48,5 milhões de pessoas de 15 a 29 anos de idade, 23,0% (11,2 milhões) não estavam ocupadas nem estudando ou se qualificando. Em 2016, o percentual dos que não estudavam nem trabalhavam era de 21,8% (10,5 milhões). De um ano para o outro, houve um aumento de 5,9% nesse contingente, o que equivale a mais 619 mil pessoas nessa condição. Essa trajetória pode estar relacionada ao momento econômico vivido pelo país.
A aberração da Previdência Social do Brasil
Ricardo Bergamini
- Em 2017 o Regime Geral de Previdência Social (INSS) destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas) com 101,3 milhões de participantes (66,8 milhões de contribuintes e 34,5 milhões de beneficiários) gerou um deficit previdenciário da ordem de R$ 182,4 bilhões (deficit per capita por participante de R$ 1.800,59).
- Em 2017 o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) – União, 26 estados, DF e 2073 municípios mais ricos, com apenas 10,4 milhões de participantes (6,4 milhões de contribuintes e 4,0 milhões de beneficiários) gerou um deficit previdenciário da ordem de R$ 163,2 bilhões (deficit per capita por participante de R$ 15.692,30).
- Resumo do resultado previdenciário de 2017 do RPPS (servidores públicos): União (civis e militares) deficit previdenciário de R$ 86,3 bilhões; governos estaduais deficit previdenciário de R$ 73,6 bilhões e governos municipais deficit previdenciário de R$ 3,3 bilhões. Totalizando deficit previdenciário do RPPS da ordem de R$ 163,2 bilhões.
- Em 2017 a previdência social brasileira total (RGPS E RPPS) gerou um deficit previdenciário total de R$ 345,6 bilhões, cobertos com as fontes de financiamentos (COFI NS e CSSL, dentre outras pequenas fontes) que são uma das maiores aberrações e excrescências econômicas e desumanas já conhecidas, visto que essas contribuições atingem todos os brasileiros de forma generalizada, mesmos os que não fazem parte do grupo coberto pela previdência, tais como: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de quase a metade da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.
- Cabe lembrar que no ano de 2017 houve uma renúncia previdenciária da ordem de R$ 43,7 bilhões com exportações, simples nacional e com entidades filantrópicas, dentre outras de menor significância.
Nota: Os resultados do RPPS dos estados e municípios são números de 2016.
A aberração do imoral déficit fiscal nominal do Brasil (Fonte BCB)
Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2015 foi de R$ 613,0 bilhões (10,38% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.
Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2016 foi de R$ 562,8 bilhões (8,93% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.
Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2017 foi de R$ 511,4 bilhões (7,80% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.

A aberração dos depósitos compulsórios e créditos direcionados no Brasil que geram um índice de multiplicador de base de apenas (1,28)
Sendo o multiplicador de base médio em 2017 de 1,2800, ou seja: 78,12% dos recursos disponíveis foram esterilizados pelo Banco Central, através dos depósitos compulsórios e dos créditos direcionados, o juro de mercado médio em 2017 foi de 10,34% ao ano  x 4,5704 = 47,25% ao ano (3,1596% ao mês). Cabe lembrar que, como na nossa análise não consideramos que alguns depósitos compulsórios são remunerados, é óbvio que há uma pequena divergência entre a taxa apurada no estudo (47,25% ao ano) e a taxa média oficial apurada pelo Banco Central para os créditos livres que foi de 46,9% ao ano em 2017.
Cabe alertar que o depósito compulsório no Brasil é alto para lastrear a imoral e criminosa dívida da União carregada pelo Banco Central (pedalada oficial). Uma vergonha.
A aberração do subemprego no Brasil (Fonte IBGE)
No primeiro trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) subiu para 24,7%, o que representa 27,7 milhões de pessoas. Essa é a maior taxa de subutilização na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O contingente de subutilizados também é o maior da série histórica.

A aberração econômica dos gastos com pessoal militar federal
Em 2017, em função das pensões das filhas de militares, o Brasil gastou 36,2% com pessoal ativo e 63,18% com pessoal inativo (reserva, reforma e pensões).
A aberração econômica do Fundo Constitucional do Distrito Federal
Em 2017 a União destinou R$ 11,7 bilhões para o “Fundo Constitucional do Distrito Federal” para pagamento dos salários de 143.082 servidores (ativos e inativos) do Distrito Federal.
A aberração da carga tributária no Brasil
De 1990 até 2016 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 36,57%.

Aumento da carga tributária federal no período – 37,76%. 

Aumento da carga tributária estadual no período – 22,65%.
Aumento da carga tributária municipal no período – 114,73%.
Nota: devemos alertar que em 2016 o Brasil gerou um déficit fiscal nominal da ordem R$ 562,8 bilhões (8,93% do PIB) que nada mais é do que carga tributária diferida, assim sendo a carga tributária efetiva em 2016 foi 41,31% do PIB (32,38% do PIB cobrada no ano corrente mais 8,93% do PIB a ser cobrada no futuro).
A aberração da renúncia fiscal
Em 2006 o governo federal renunciou a R$ 65,4 bilhões (2,80% do PIB) em tributos, e em 2017, segundo previsão orçamentária, vai renunciar a R$ 284,8 bilhões (4,19% do PIB). Crescimento de bondades e caridades aos amigos e aliados da ordem de 49,64% em relação ao PIB.
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

Ricardo Bergamini

Ricupero, Affonso Santos, livros de historia diplomatica - RJ, 25/07

Cerimônia de lançamento das obras:


Barão do Rio Branco – Cadernos de Notas: a questão entre o Brasil e a França (maio de 1895 a abril de 1901)
Affonso José Santos 
(Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão–FUNAG, 2018)

e  
A Diplomacia na Construção do Brasil: 1750-2016
Rubens Ricupero 
(Rio de Janeiro: Versal, 2017)

a realizar-se no dia 25 de julho de 2018 (quarta-feira), às 10 horas no Palácio Itamaraty, Rio de Janeiro.

“Barão do Rio Branco – Caderno de Notas” examina o período de 1895 a 1901,
em especial no que diz respeito ao arbitramento dos limites da fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa. A publicação distingue-se pela ampla documentação francesa pesquisada, a par dos registros pessoais do Barão e de documentos da chancelaria brasileira. Com a leitura da documentação, pode-se avaliar o desempenho de Rio Branco como advogado do Brasil na Questão do Amapá. O prefácio da obra é do embaixador Rubens Ricupero.

Por sua vez, “A Diplomacia na Construção do Brasil” é reconhecida com a mais completa e atualizada história das relações internacionais do Brasil, um livro decisivo para a compreensão de nossa diplomacia e de seus resultados.

A cerimônia contará com apresentação das obras por seus autores, que
responderão a perguntas do público.

Muito agradeceríamos a gentileza de confirmar sua presença pelo correio
eletrônico cgp@funag.gov.br.

O Livro Negro da Nova Esquerda - Agustin Laje e Nicolás Marquez


O Livro Negro da Nova Esquerda (pré-venda)
Livro em pré-venda. Entrega estimada: setembro/2018

O Livro Negro da Nova Esquerda, best-seller em toda a América Latina, ataca e questiona os “dogmas” do progressismo revolucionário, que devasta a cultura e as estruturas sociais vigentes, na esperança renovada de construir, sobre os escombros da sociedade atual, o futuro “paraíso” socialista. 
Páginas: 300
Autores: Agustin Laje e Nicolás Marquez

Livro em pré-venda. Entrega estimada: setembro/2018
Após a queda da URSS, muitos setores do mundo livre descansaram com a sensação de que a utopia coletivista havia sido derrotada para sempre. Contudo, alguns poucos anos depois, abraçando novas bandeiras e reinventando o seu discurso, ergueu-se uma espécie de neocomunismo que passou a dominar, em grande medida, o ambiente político e cultural do Ocidente. 
Os velhos princípios socialistas da luta de classes, do materialismo dialético, das guerrilhas e da revolução proletária, foram substituídos por uma nova agenda progressista na qual se destacam o garantismo penal, o ecologismo, o indigenismo, o feminismo radical e a ideologia de gênero. 
Toda essa salada vanguardista se abriga sob temas de aparência nobre, tais como igualitarismo, inclusão, diversidade e direitos das minorias. A nova esquerda não busca mais sequestrar empresários e embaixadores; ela sequestra as mentalidades e o senso comum; não se esforça para tomar as fábricas, mas para ocupar os meios de comunicação e as universidades; e não tenta confiscar as propriedades, mas as almas, corações e mentes.
O Livro Negro da Nova Esquerda, best-seller em toda a América Latina, escrito pelos argentinos Nicolás Márquez e Agustín Laje, ataca e questiona os “dogmas” desse progressismo revolucionário que devasta a cultura e as estruturas sociais vigentes, na esperança renovada de construir, sobre os escombros da sociedade atual, o futuro “paraíso” socialista. 
Autores:
Nicolás Marquez (Ramos Mejía, 1975) é um advogado, escritor e professor argentino, autor de 10 livros, e colunista de diversos meios de comunicação latino-americanos. 
Agustin Laje (Córdoba, 1989) é um pensador argentino, autor de 5 livros; escreve para diversos meios de comunicação como La Prensa, InfobaeLa Voz del Interior, Perfil, a revista Forbes, entre outros. É diretor do think tank Centro de Estudios LIBRE

Carreira na diplomacia: ingresso, requerimentos, desempenho - acessos a texto PRA

A plataforma Academia.edu sempre envia um aviso caso alguma inserção receba um número inusitado de acessos em pouco tempo.
Acabo de receber este aviso dessa ferramenta de interação acadêmica:

Hi Paulo Roberto, 
Congratulations! You uploaded your paper 2 days ago and it is already gaining traction. 
Total views since upload: 
You got 40 views from Brazil, Mozambique, Morocco, France, the United Kingdom, and Senegal on "Carreira na diplomacia: ingresso, requerimentos, desempenho". 
Thanks,
The Academia.edu Team
O trabalho pode ser descarregado nos seguintes links:
Plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/37089699/Carreira_na_diplomacia_ingresso_requerimentos_desempenho)

domingo, 22 de julho de 2018

Citacoes a Paulo Roberto de Almeida registrados no Google Scholar

Citações a Paulo Roberto de Almeida registrados no Google Scholar

Paulo Roberto de Almeida
Levantamento efetuado em 22/07/2018; rev.: 23/07/2018

Creio que a esta altura, e depois de quase duas décadas de artigos a respeito desse animal bizarro ao qual eu chamei de “lulopetismo diplomático”, não deveria ser desconhecida de ninguém – sobretudo pelos próprios responsáveis pelo animal – a minha virtual ojeriza por esse estranho objeto do desejo de militantes e acadêmicos, um pouco por todo o Brasil. Enganam-se redondamente aqueles que acham que minha objeção fundamental e de princípio se deva ao fato de os companheiros encarnarem políticas de “esquerda”, ou “progressistas”, ou seja lá o que for dentro dessa confusão mental e prática exibida nas políticas públicas do Brasil (inclusive a externa) de 2003 a 2016 (algumas até continuadas depois disso). Não, de forma alguma. Eu nunca me opus aos companheiros pelo fato de eles serem de “esquerda” (ainda que na prática não o sejam, uma vez que distribuíram muito mais riqueza dos brasileiros aos que já eram ricos do que aos mais pobres, e isso está documentado), ou “progressistas” (ainda que esse progressismo seja de fancaria, ou de fachada, pois preservaram as mesmas iniquidades sociais e até aumentaram as desigualdades de renda, pela virtual falência fiscal do Estado brasileiro, ao precipitaram aquilo que eu chamei de A Grande Destruição do lulopetismo econômico. 
Não, eu me opus ao lulopetismo de forma geral porque suas políticas públicas (em geral, inclusive a externa) foram ineptas, ou seja, totalmente incompetentes para tratarem, encaminharem, resolverem, ou seja lá o que for, os problemas básicos do Brasil: a democracia de baixa qualidade (que eles ainda aprofundaram na mais gigantesca operação de desmantelamento institucional jamais visto em nossa história, começando pelo aparelhamento do Estado e por enfiar companheiros despreparados, mas ideologicamente alinhados em todos os cantos), a baixíssima produtividade do sistema econômico (que eles ainda agravaram, e isso também está documentado), a pobre competitividade da nossa pauta exportadora (que eles ainda rebaixaram, como está documentado pelos relatórios a respeito), a miséria educacional brasileira (do pré-primário ao pós-doc), que eles ainda rebaixaram, lotando o MEC de “saúvas freireanas” e fazendo desse maoísta pedagógico o “patrono da educação brasileira”, sem mencionar, por que é óbvio, a tradicional corrupção do sistema político, que eles aprofundaram até a desmesura (ao transformar o “modo artesanal de produção de corrupção”, que sempre foi tradicional, em “modo industrial de produção de corrupção”, com um planejamento “científico” de todas as possibilidades, estatais e privadas, de roubalheira, de extorsão, de falcatruas, de golpes, e todos os demais expedientes mafiosos empregados por eles).
Foi por isso que eu sempre fui um opositor de princípio das políticas companheiras, e com isso sofri durante anos, ao me terem mantido fora de qualquer cargo no Itamaraty durante os 13 anos e meio que durou o longo intervalo de mediocridade nessa cronologia histórica que eu divido em AC e DC, antes e depois dos companheiros, um longo intervalo de deformação completa dessa políticas e, mais importante ainda, de deterioração fundamental da ética moral, um descalabro moral, total e completo.
Muitos também acham que eu era um opositor da diplomacia lulopetista porque esta era “de esquerda”, ou “progressista”, ou “anti-hegemônica”, e eu seria “de direita”, ou “liberal”, ou “neoliberal”, o que dá no mesmo aos olhos dos ignorantes. Não, não por isso: tendo vindo do marxismo, e até enfrentando um exílio voluntário de sete anos no exterior durante a ditadura militar, ainda conservo certos traços (sim, sempre fica alguma coisa) do meu antigo “esquerdismo”, na forma de uma sincera preocupação com as desigualdades sociais, com a falta de justiça para os mais pobres, com a concentração de renda, com as iniquidades derivadas do direito da força nas relações internacionais, ainda distantes da força do direito, e outras coisas mais que poderiam me classificar, facilmente entre os “reformistas progressistas”, mas sempre “racionalista”. 
Renego igualmente, portanto, a caracterização que os companheiros, e seus aliados acadêmicos, sempre fizeram de meus argumentos – expressos em muitos ensaios, artigos e mesmo livros – sobre esse outro animal bizarro do lulopetismo diplomático, como sendo de um “partidário do alinhamento com o império”, de um “diplomata de direita”, de um “inimigo dos países periféricos” e outras bobagens do gênero. Não, eu sempre me opus ao lulopetismo diplomático por ele ser basicamente estúpido, e totalmente contrário aos interesses nacionais do Brasil, como essas opções prévias, e totalmente unilaterais por “aliados estratégicos” entre os “não-hegemônicos” (como se Rússia e China não fossem hegemônicos), essa definição míope de um “Sul Global”, orientando portanto a nossa política externa para esse determinismo geográfico do “Sul-Sul”, e também por coisas mais graves, como a aliança explícita e implícita (e ainda não de todo revelado em muitas iniciativas secretas) com as mais execráveis ditaduras do continente ou de outros lugares, por essa estupidez monumental que consiste em valorizar os “pobres e oprimidos” apenas por serem “pobres”, em oposição a políticas mais consistentes com todos os tipos de parceiros em quaisquer latitudes e longitudes do planeta, como sempre correspondeu ao nosso universalismo na política externa. 
Mas por que digo isto agora, no momento de apresentar uma lista de referências a artigos meus, tal como apresentado pelos serviços de “alerta” do Google Scholar. É porque, como verificado abaixo, a maior parte das citações a trabalhos meus em artigos de acadêmicos brasileiros na verdade buscam argumentar o exato contrário do que eu mesmo afirmo em cada um dos artigos citados. Os artigos estrangeiros se alinham mais ou menos com o sentido de meus argumentos, mas a maioria dos artigos brasileiros são basicamente contrários ao que eu mesmo afirmo nas citações, e se contrapõem, na maior parte dos casos, ao sentido geral de meu posicionamento pessoal sobre o lulopetismo diplomático. Diga-se de passagem que esse meu posicionamento não é fruto de uma opinião subjetiva, pois sempre tentei argumentar, descrevendo, expondo, analisando e demonstrando, como as políticas do lulopetismo diplomático eram fundamentalmente contrárias ao interesse nacional brasileiro e à coerência de uma política externa em linha com esse interesse. 
Dito isto, transcrevo a seguir aquelas referências do Google Scholar que eu consegui capturar num percurso rápido pela minha caixa de entrada, desprezando, portanto, uma busca mais completa na base de dados desse excelente sistema.

Todos os envios do Google Scholar começam pela saudação ritual: 
Scholar Alert: New citations to my articles

E todos terminam da mesma forma: 
This Google Scholar Alert is brought to you by Google.


Relação dos alertas recebidos desde 2015: 

EP Guimaraes, AJ Alves Jr
Este estudo teve como objeto de pesquisa as relações comerciais mantidas entre Brasil e a Venezuela no periodo recente. O objetivo foi avaliar os ganhos de um possível acordo de livre comércio (ALC) entre eles, motivado pelas declarações dos presidentes dos dois países.

RC Lima - 2015
The purpose of this dissertation is to analyze the relationship between the foreign and defence policies in Brazil under Lula and Rousseff administrations, between 2003 and 2013. We considered the political process underlying this relationship to be too complex ...

AS do Bem - The Political System of Brazil, 2016
Abstract Arim Soares do Bem's article is a detailed analysis of the constitutional history of Brazil that discusses key aspects of the political-institutional settings. He points out the scope of action that existed within different regimes and illustrates how political ...

C Weiland - … internacionais: revista de relações internacionais da …, 2015
Resumo Este artigo visa compreender como o Brasil se utiliza do papel econômico e político do Mercosul para inserir-se internacionalmente e as implicações que isto gera ao Estado brasileiro, apresentando para tal as condições que levaram a constituição do ...

E Actis - … internacionais: revista de relações internacionais da …, 2015
Resumo El presente trabajo tiene como objetivo analizar la dinámica del vínculo bilateral entre Argentina y Brasil entre los años 2011-2014, recorte que coincide con el traspaso del mando presidencial de “Lula” Da Silva a Dilma Rousseff. A partir de la selección de ...

BR Reisdoerfer, JS Sarti, ADR Fontanelli, GP Zwirtes - Revista de Iniciação Científica …, 2016
Resumo O presente trabalho trata da entrada da Venezuela no Mercosul e seus impactos para o Brasil, analisando as vantagens e desafios deste processo. Estes se estruturariam no âmbito político, econômico, energético e securitário. A cooperação Brasília-Caracas ...

AW Pereira - Latin American Perspectives, 2016
... Citation Reports® (Thomson Reuters, 2015). Is the Brazilian State “Patrimonial”? ... This articleattempts to gauge the applicability of the patrimonial concept to the Brazilian state. My focus throughout is on the top levels of the public administration as a core institution of the state. ...

DOSDDARC PARTIR, O DURANTE, ADAG FRIA
ABSTRACT This paper looks to analyze the role of the Organization of American States (OAS) during the unfolding of the Cuban Revolution at the height of the Cold War. Since its independence, the United States has shown interest in the American continent and has ...

BA Pino - América Latina y el Caribe y el nuevo sistema …
El periodo comprendido entre la proclamación por la Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) de la Declaración del Milenio, y su correspondiente agenda de objetivos de desarrollo, en el año 2000, y la adopción por el mismo organismo, en ...

[PDF] yllón Pino
A Bruno - América Latina y el Caribe y el nuevo sistema …
problemas de desarrollo se encuentran en el conocimiento “superior” y tecnológicamente más avanzado del Norte, minusvalorando o situando en una segunda línea, la búsqueda de políticas, soluciones y técnicas en los países vecinos y en otros países en desarrollo. Un ...

AL Anschau
Page 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS UMA ANÁLISE SOBRE O PODER DA DIPLOMACIA CULTURAL NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA ...

MAA Nascimento - 2016
Este trabalho tem como objetivo examinar o tratamento do tema restrições às exportações como um novo (e velho) desafio ao Sistema Multilateral de Comércio (SMC). A partir do exame de dois contenciosos na Organização Mundial do Comércio (casos China- ...

SU Cademartori, JAA Miranda - Sequência (Florianópolis), 2016
RESUMO Estudos de Direito Constitucional apresentam o Constitucionalismo como um processo de evolução linear. Ora, nem sempre essa mesma evolução é encontrada nos países do terceiro mundo, como é o caso dos países da América Latina. A relação entre o ...

MRS DE LIMA, F SANTOS
A politica externa e, especialmente, a de comércio exterior 3510 objeto natural de delegacao de poder decisério do Legislativo para o Executivo, Existem pelo menos trés bons motivos para a delegagao. Em primeiro lugar, por ser matéria especialmente ...

S Urquhart Cademartori, JAA de Miranda - Revista Seqüência, 2016
Resumo: Estudos de Direito Constitucional apresentam o Constitucionalismo como um processo de evolução linear. Ora, nem sempre essa mesma evolução é encontrada nos países do terceiro mundo, como é o caso dos países da América Latina. A relação entre o ...

APF Leão - Boletim de Economia e Política Internacional
RESUMO Este trabalho pretende fazer uma análise comparada de política externa. O objetivo é comparar as ações de política externa para a América do Sul implementadas no primeiro governo Lula com aquelas desenvolvidas pelo primeiro governo Dilma. Para ...

PR de Almeida
As relações entre a democracia e a política externa, tal como propostas como temática para esta mesa redonda, serão aqui considerada no sentido estrito dos conceitos expressos. Não se trata, portanto, de examinar, em geral, as conexões entre os regimes ...

SA Soares, LP Milani - Relaciones Internacionales, 2016
Resumen Os governos de Luis Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner buscaram promover mu-danças nas políticas públicas, na forma de inserção internacional e na concepção de regionalismo. A busca por mudanças ocorreu de forma diferenciada, sendo que o lulismo ...

J Briceño Ruiz - Aldea Mundo
Resumen: Este artículo analiza los cambios en el modelo de integración del Mercado Común del Sur (MERCOSUR) desde el antecedente de integración bilateral entre Argentina y Brasil, en la década de 1980, pasando por el Tratado de Asunción, hasta el ...

M Botto - 2016
La integración regional está en crisis en el mundo: no solo en Europa sino también en América Latina. No se trata de una crisis novedosa sino de una tensión constante que atraviesa a los gobiernos ya sus sociedades entre el deseo de la unión sudamericana ...

JAA de Miranda, T de Castro Bandeira - Revista Orbis Latina, 2016
Resumo As mudanças ocorridas após a redemocratização do Brasil, bem como a elaboração de uma nova constituição no ano de 1988, junto a eventos no cenário internacional da época trouxeram o tema das relações internacionais para o cotidiano ...

B Suyama, LT Waisbich, IC Leite - The BRICS in International Development, 2016
Abstract The chapter explores, through Foreign Policy Analysis, Brazil's trajectory in South–South development cooperation (SSDC), comparing President Dilma Rousseff's first administration (2011–14) with Luiz Inácio Lula da Silva's two terms (2003–10). In the ...

G Klein Netto - 2016
Este trabalho apresenta um estudo da relação entre o histórico de classificações de risco soberano no Brasil e os seus efeitos na economia brasileira. Após o Acordo de Bretton Woods, em 1944, e a criação do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, a ...

L Barreto - 2016
Neste trabalho, analisamos a forma com que os temas da defesa foram tratados dentro da política externa dos governos de Lula da Silva e Rousseff (2003-2014). Por meio da análise da bibliografia especializada, de documentos oficiais do governo e de declarações ...

B Malacalza - Conjuntura internacional, 2016
Resumo El artículo analiza las motivaciones de la Cooperación Sur-Sur de los “países intermedios” en los casos de Brasil, Venezuela, Argentina, México, Chile y Colombia en Haití durante el período 2005-2015, considerando y comparando las correlaciones entre ...

JC Lourençon
Page 1. Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração Júlia Cristina Lourençon A evolução do setor externo no governo do PT São Paulo 2015 Page 2. 2 Júlia Cristina Lourençon A evolução do setor externo no governo do PT ...

M Kalil, J Braveboy-Wagner - Diplomatic Strategies of Nations in the Global South, 2016
Abstract The overall purpose of this chapter is to present the diplomatic strategies that have allowed Brazil to be recognized as a leading nation in the twenty-first century. Generally, the chapter analyzes the country's use of soft power (Nye, JS 2004. Soft Power: The Means to ...

YS SOUSA - 2016
Bilateral relations between Brazil and Venezuela have long been regarded as void. Until the 1970s they were seen on friendly terms but far from any partnership effort, its from the late 70s and early 80s that it establishes indeed a diplomatic contact quantitatively significant ...

C LORENZO, SS ALMEIDA - 2016
A Cooperação Internacional é uma forma dos atores internacionais se relacionarem para coordenar esforços em busca de objetivos supostamente comuns. Ela pode assumer diversas formas, tais como alianças temporárias sobre temas específicos, coalizões mais ...

VT Sousa - Fronteira: revista de iniciação científica em Relações …, 2016
Resumo O presente artigo busca identificar quais as características da atuação em Política Externa (PEx) da Presidenta Dilma Rousseff em seu primeiro mandato (2010-2014) comparativamente ao exercido pelo seu antecessor Luís Inácio Lula da Silva durante ...

CM Lustig - Latin American Politics and Society, 2016
ABSTRACT This article analyzes the discourse of Brazil's foreign policy toward South America from 1995 to 2010 by means of quantifying, codifying, and weighting all speeches registered in the homogeneous and periodic official documentation of Brazil's Ministry of ...

A Rascovan - Relaciones Internacionales, 2016
La infraestructura ferroviaria ha sido centro de múltiples debates políticos desde la década de 1930 cuando se inaugura la primera y, hasta hoy única, conexión entre Argentina y Brasil. Desde una perspectiva geopolítica que contemple las representaciones y los juegos…

BJ Prates - Revista de Iniciação Científica em Relações …, 2016
Resumo O artigo apresentará quais foram os pontos focais e estruturantes das Estratégias Nacionais de Defesa (END), abarcando o período que vai da presidência de Fernando Henrique Cardoso até o final do segundo mandato de Lula da Silva. Durante esses 16…

DC Gomes - 2017
O presente trabalho analisa a política externa adotada pelos governos de Eurico Dutra (1946-1950) e de Getúlio Vargas (1951-1954), valendo-se de fontes primárias e secundárias. A hipótese defendida é a de que, durante esses dois governos, a política…

BR Troitinho, IC da Silva - Monções: Revista de Relações Internacionais da …, 2017
Resumo O aprofundamento da política externa africana do Brasil assumiu contornos claros no governo Geisel (1974-1979), que a submetia aos interesses do processo de substituição de exportações e a emoldurava em discurso culturalista de reforço ao mito da democracia…

PC Pimentel, L Panke
Abstract: The research aims to carry out both quantitative and qualitative analysis of Brazil's diplomatic addresses at the General Debate of the United Nations General Assembly during the Workers' Party Government (2003-2015). Luiz Inácio Lula da Silva became the first…

FB Ramos - 2017
Resumo: As iniciativas de integração regional latino-americanas podem ser classificadas em duas categorias: o regionalismo hegemônico e o regionalismo contra-hegemônico. O regionalismo hegemônico leva essa terminologia devido à hegemonia dos Estados Unidos…

JB Ruiz - Aldea Mundo, 2017
Resumen Este artículo analiza los cambios en el modelo de integración del Mercado Común del Sur (MERCOSUR) desde el antecedente de integración bilateral entre Argentina y Brasil, en la década de 1980, pasando por el Tratado de Asunción, hasta el denominado…

RC Barenho - 2017
O modelo de desenvolvimento e inserção internacional que guiou o Brasil a partir da segunda metade do século XX foi mantido por uma tríade que envolveu política econômica heterodoxa, política externa autonomista e política comercial de industrialização por…

BG Rosi
(Doutorado em Ciência Política-Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. A presente tese defende que José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco, e Joaquim Nabuco, respectivamente Ministro…

J Stelzer, E das Neves Gonçalves - Argumenta Journal Law, 2017
Resumo O foco da presente pesquisa estudou a tripla dimensão da evolução histórica do comércio mundial: a proposta GATT/OMC (Free Trade), a União Europeia e o Comércio Justo. Tratam-se de três grandes sistemas. Enquanto o prometido livre comércio não trouxe …

A Costa Sudario Boedhoe - 2017
O Brasil e a União Europeia tem relações diplomáticas desde a década de 60. Em 1960 o Brasil e a CEE estabeleceram as primeiras relações diplomáticas. Desde então, após sete cúpulas, o relacionamento bilateral mantém uma elevada importância tanto no quadro da …

DEAC LEONARDO
AUTOR: LEONARDO DE ANDRADE COSTA COLABORAÇÃO: RENATA GUIMARÃES  ... BLOCO I — ASPECTOS ESTRUTURAIS DA TRIBUTAÇÃO E DOS ELEMENTOS ECONÔMICOS E JURÍDICOS DA INTEGRAÇÃO FISCAL ..... 11  ... AULA 2 — O FLUXO CIRCULAR DA ATIVIDADE ECONÔMICA …

FIR Branco
Resumo: O presente artigo tem o objetivo fundamental de compreender o desenvolvimento da cooperação sul-americana em defesa, tendo como foco as repercussões do Conselho de Defesa Sul-americano (CDS/UNASUL). Para tanto, será empreendido um estudo de …

Structural Factors of Regional Integration

M Mukhametdinov - MERCOSUR and the European Union, 2019
This chapter discusses factors of size and interest asymmetries. No country in the EUrepresents 70% of the region's population and economy as Brazil does inMERCOSUR. The power asymmetry in favour of one country is a great obstacle to …

[PDF] Werner Baer, os brasilianistas ea interpretação econômica do Brasil: uma nota

LCD Prado - Cadernos do Desenvolvimento, 2018
Em uma perspectiva brasileira, América Latina é um conceito com alguns problemas. 2 Sua história remonta ao século XIX. Latinidade é uma ideia que surgiuna península itálica e que foi apropriada pela França, nas primeiras décadas do …

[HTML] Disruption, continuity and gradualism in Brazilian oil policies: 1995 to 2010

B Trojbicz, MR Loureiro - Organizações & Sociedade, 2018
Problematizando o ferramental do institucionalismo histórico, o presente trabalho 
tem como objetivo entender os determinantes da mudança das regras que pautam o 
setor de petróleo no Brasil. Assim, analisa o processo que originou a Lei do Petróleo …

PDF] Restraint and Regional Leadership after the PT Era: An Empirical and Conceptual Assessment

AC Vaz - Regional Leadership and Multipolarity in the 21st …
The text analyses the prospects of Brazilian regional leadership after the thirteenyear cycle of leftist governments led by the Workers Party. The analysis relies onconceptual and analytical contributions of Brent J. Steele and Barry Posen on …

[PDF] Which image? Of which country? Under which spotlight?: Power, visibility and the image of Brazil

CJ Martinez - Revista Trama Interdisciplinar, 2018
Since the beginning of this century, and up to the protests that preceded the 2014World Cup, a common point made by academics, journalists and commentatorsinterested in Brazil was the alleged 'rise'or 'emergence'of this country as a global …

[PDF] The political economy of permanent underachievement: a critique of neoliberalism and neodevelopmentalism in Argentina and Brazil

F Antunes de Oliveira - 2018
In Argentina and Brazil, the future never seems to arrive. Over the last three decades,successive waves of neoliberal and neodevelopmentalist reforms invariably endedin disappointment. The most relevant question defying the contemporary Brazilian …

Reconceiving Hipólito José da Costa as a Transatlantic Translator

K Brune - Luso-Brazilian Review, 2018
This article situates Hipólito José da Costa (1774–1823) as a translator travelingbetween Brazil, Europe, and the United States by analyzing his Diário da minhaviagem para Filadélfia (1798–1799) and the Correio braziliense, the London-based …

[PDF] 2.1 a colonização portuguesa e construção nacional

OBNO MUNDO, R CONCEITOS - O BRASIL NO MUNDO
Para autores como Raymundo Faoro (1958), o patrimonialismo seria o vício deorigem da sociedade brasileira, fruto do histórico ibérico pelo qual a sociedade sesubordinou a um Estado absolutista precocemente, resultando na elevação de …

Poder e comércio: A política comercial dos Estados Unidos

T Vigevani, F Mendonça, T Lima - 2018

(…) 
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22 de julho de 2018
Revisão: 23/07/2018