O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

Mostrando postagens com marcador Ricardo Bergamini. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ricardo Bergamini. Mostrar todas as postagens

domingo, 6 de abril de 2025

Ricardo Bergamini revela o assalto à nação praticado pela aristocracia do Judiciário

 Gastos com pessoal

 

No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). Além do efeito cascata, qual seja: os aumentos no nível federal são automaticamente concedidos nos níveis estaduais e municipais.

 

Em 2002, os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária. Em 2023 migrou para R$ 1.576,4 bilhões (14,52% do PIB), representado 43,27% da carga tributária. Crescimento real em relação ao PIB de 8,76% e de 3,91%, em relação à carga tributária.

 

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,65% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.576,4 bilhões em 2023, correspondentes a 14,52% do PIB. Esse percentual representou 43,27% da carga tributária. 

 

Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais. 

A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 84,11% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana), e o Brasil 58,85% e apenas 15,89% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação), e o Brasil 41,15%. Com uma Carga Tributária total de apenas 27,7 do PIB, e o Brasil de 33,3% do PIB. 

Ricardo Bergamini

 

Barroso cria novo benefício de R$ 10 mil mensais para juízes auxiliares de ministros do STF

 

Ilustríssimo Privilégio: como juízes criam seu paraíso fiscal para pagar menos Imposto de Renda

 

O Estado de São Paulo

 

06/04/25

 

Até dezembro de 2023, o STF pagava para cada magistrado auxiliar até seis diárias por mês, o equivalente a cerca de R$ 6 mil. O limite fora instituído sob alegação de que seria um gasto muito elevado pagar diárias referentes a um mês inteiro de trabalho em Brasília a juízes de outros Estados. No início do ano passado, o STF...

 

 LEIA MATÉRIA COMPLETA  read full story


https://www.estadao.com.br/politica/barroso-cria-novo-beneficio-para-juizes-auxiliares-de-ministros-do-stf/

 

sábado, 29 de março de 2025

Brasil: um país de assistidos - IBGE, Ricardo Bergamini, Paulo Roberto de Almeida

Se, e quando, for implementado projeto de desoneração do imposto de renda dos trabalhadores com vencimentos inferiores a R$ 5.000, as receitas no quesito Renda dependerão de um punhado de algumas centenas de milhares de contribuintes, pois que a maioria da população estará isenta. Ou seja, um pais excepcional… (PRA)

Do Ricardo Bergamini:

 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Fonte IBGE

 

Base: trimestre encerrado em fevereiro de 2025

 

No trimestre encerrado em fevereiro de 2025, existiam 177,1 milhões de pessoas em idade de trabalhar, sendo 66,9 milhões fora da força de trabalho.

 

No trimestre encerrado em fevereiro de 2025, existiam 110,1 milhões de pessoas na força de trabalho, sendo 7,5 milhões de desocupadas e 39,1 milhões de informais.

 

No trimestre encerrado em fevereiro de 2025, existiam apenas 63,5 milhões de brasileiros formais, sendo apenas 40,6 milhões de declarantes de imposto de renda.

 

Resumindo: O Brasil é um acampamento de refugiados.

 

PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,8% e taxa de subutilização é de 15,7% no trimestre encerrado em fevereiro

 

28/03/2025

 

taxa de desocupação (6,8%) no trimestre encerrado em fevereiro de 2025 cresceu 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (6,1%) e caiu 1,1 p.p. ante o trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2024 (7,8%).

 

Indicador/Período

Dez-jan-fev 2025

Set-out-nov 2024

Dez-jan-fev 2024

Taxa de desocupação

6,8%

6,1%

7,8%

Taxa de subutilização

15,7%

15,2%

17,8%

Rendimento real habitual

R$ 3.378

R$ 3.335

R$ 3.260

Variação do rendimento habitual em relação a:

1,3%

3,6%

 

população desocupada (7,5 milhões) cresceu 10,4% (ou mais 701 mil pessoas no trimestre e recuou -12,5% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano.

 

população ocupada (102,7 milhões) caiu 1,2% (menos 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e cresceu 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 58,0%, caindo 0,8 p.p. no trimestre (58,8%) e crescendo 0,9 p.p. (57,1%) no ano.

 

taxa composta de subutilização (15,7%) cresceu 0,4 p.p. frente ao trimestre anterior (15,2%) e caiu 2,1 p.p. ante o mesmo trimestre do ano anterior (17,8%). A população subutilizada (18,3 milhões) cresceu 2,8% (mais 491 mil pessoas) no trimestre e caiu 11,5% (menos 2,4 milhões) no ano.

 

população subocupada por insuficiência de horas (4,5 milhões) recuou 10,9% (menos 557 mil pessoas) no trimestre e caiu 10,7% (menos 542 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (66,9 milhões) cresceu 1,4% (mais 902 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano. A população desalentada (3,2 milhões) cresceu 6,9% (mais 208 mil pessoas) no trimestre e caiu 11,8% (menos 435 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,9%) cresceu 0,2 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.

 

O número de empregados no setor privado (53,1 milhões) caiu 0,8% (menos 440 mil pessoas) no trimestre e cresceu 3,5% (mais 1,8 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012: 39,6 milhões, com altas nas duas comparações: 1,1% (mais 421 mil pessoas) no trimestre e 4,1% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 6,0% (menos 861 mil pessoas) no trimestre e manteve estabilidade no ano.

 

O número de empregados no setor público (12,4 milhões) recuou 3,9% (menos 496 mil pessoas) no trimestre e subiu 2,8% (mais 334 mil pessoas) no ano.

 

O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,7% (ou mais 434 mil pessoas) no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões) recuou nas duas comparações: -5,0% (menos 300 mil pessoas) no trimestre e -3,7% (menos 219 mil pessoas) no ano.

 

taxa de informalidade foi de 38,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % (ou 40,3 milhões) no trimestre encerrado em novembro de 2024 e 38,7 % (ou 38,8 milhões) no trimestre encerrado em fevereiro de 2024.

 

rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.378) subiu nas duas comparações: 1,3% no trimestre e 3,6% no ano, chegando ao recorde da série histórica iniciada em 2012.

 

massa de rendimento real habitual (R$ 342,0 bilhões) foi novo recorde, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 6,2% (mais R$ 20,0 bilhões) no ano.

 

Estudo completo clique abaixo:

 

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/42964-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-6-8-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-15-7-no-trimestre-encerrado-em-fevereiro

 

Ricardo Bergamini

ricardobergamini@ricardobergamini.com.br

www.ricardobergamini.com.br

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

O saber e o conhecimento versus a estupidez e a ignorância [econômicas] - Ricardo Bergamini

 POUPANÇA=INVESTIMENTO=CRESCIMENTO.O RESTO É ILUSÃO MONETÀRIA

 

O saber e o conhecimento versus a estupidez e a ignorância

 

Os estúpidos e ignorantes não conseguem entender o motivo pelo qual o BCB aumentou os juros, apesar de que todos os indicadores de curto prazo da economia sejam maravilhosos. Isso ocorre porque o BCB tem que prever o futuro, com base nos indicadores abaixo:

 

O crescimento econômico não foi gerado por aumento de investimentos, mas sim com déficit público, ou seja, é um crescimento baseado em ilusão monetária.

 

- No 3º trimestre de 2014, a taxa de investimento foi de 21,5% do PIB. No 3º trimestre de 2024, a taxa de Investimento foi de 17,6% do PIB. Redução de 18,14% em relação ao PIB.  Provando que o crescimento de “voo de galinha” está se movendo no curto prazo por ilusão monetária, não de forma consistente e definitiva por poupança/investimento.

 

- No acumulado em doze meses até dezembro de 2022, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 460,4 bilhões (4,68% do PIB). No acumulado em doze meses até outubro de 2024, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 1.092,8 bilhões (9,52% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 103,42%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2022.

 

Em função do acima colocado, o destino do Brasil tem sido de um eterno sobe e desce do crescimento, com resultado final próximo de “ZERO”.

 

O gráfico abaixo demonstra, de forma cabal e irrefutável, que o Brasil é um país sem rumo, sem projeto, sem planejamento, sem lenço, sem documento, sem moral, sem vergonha, sem futuro, sem ideal e sem partido, mas que os ingênuos brasileiros “bobos da corte” estão sempre disponíveis a acreditarem que os “Messias” nos resgatarão do inferno em que vivemos, sem dor e sofrimento. 

 

 

 

Ricardo Bergamini

domingo, 8 de dezembro de 2024

Ricardo Bergamini contempla Forças Armadas armadas apenas com contracheques, sem nenbum equipamento...

 A doença do Brasil está predominantemente no setor público (Roberto Campos)

 

Prezados Senhores

Em 2014, a defesa gastou 72,30% do orçamento com pessoal. Em 2023, migrou para 77,82%. Aumento de 7,63%. Nesse ritmo o orçamento da defesa será apenas com pessoal.

Ricardo Bergamini

Gastos com Defesa – Fonte MD

Base: Ano de 2023

Em 2023, Ministério da Defesa gastou 77,82% do orçamento com pessoal e apenas 6,57% com investimentos. 

Em 2014, a relação entre orçamento da defesa e gastos com pessoal foi de 72,30%. Em 2018 aumentou para 75,80%. Em 2022 migra para 77,16%. Aumento dos gastos orçamentários com pessoal foi de 6,75%, em relação ao ano de 2018. Em 2023 migra para 77,82%, aumento de 0,86% em relação ao ano de 2022.  Nesse ritmo o orçamento da defesa será apenas com pessoal.

Em 2023, FFAA gastou 36,54% com pessoal militar ativo e 63,46% com pessoal militar inativo.


Ricardo Bergamini resume o lamentável prejuízo que as estatais produzem contra os interesses da maioria dos brasileiros (com dados do governo)

 Lula agradece ao Bolsonaro ter preservado o ninho petista das estatais (Ricardo Bergamini)

 

 

Panorama das Estatais – Fonte MGISP

 

Base: Ano de 2023

 

 

I – Quantidade de Empresas Estatais Federais

São 123 empresas estatais federais, sendo 44 com controle direto da União (17 dependentes exclusivas do tesouro nacional, e 27 não dependentes do tesouro nacional), e 79 com controle indireto (39 subsidiárias no Brasil, e 40 subsidiárias no exterior.

Esses “elefantes brancos” somente servem para gerar déficit público e empregos para apadrinhados de políticos, além de ser o principal ninho petista. E o mais grave é que o “prostíbulo BNDES” financia muitas delas. Uma imoralidade sem precedentes. 

Cabe lembrar que existem 79 empresas estatais com controle indireto do governo, que não necessitam de autorização do Congresso para serem vendidas. 

 

II – Empresas Estatais Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 79,2 bilhões (média de R$ 20,0 bilhões ano) nas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

Em 2023, Lula iniciou a festa no seu ninho político e enterrou R$ 23,9 bilhões nessas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

III – Empresas Estatais Não Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 4,5 bilhões (média de R$ 1,1 bilhão ano) nas estatais não dependentes do tesouro nacional.

IV – Evolução do Endividamente das Estatais Federais

Em 2018, a dívida consolidada das empresas estatias era de R$ 388,5 bilhões (5,55% do PIB). Em 2022, a dívida consolidada das empresas estatais era de R$ 293,5 bilhões (2,51% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 54,71%.

Até o 2º trimestre de 2024, Lula iniciou a festa no seu ninho político e elevou a dívida para R$ 345,1 (3,18% do PIB). Aumento real em relação ao PIB foi de 26,69%, comaprativamente ao ano de 2022.

VI– Quadro De Pessoal Efetivo das Estatais Federais

Em 2018, existiam 499.326 servidores ativos nas estatais federais, já em 2022, reduziu para 434.017. Redução do efetivo de 65.309 em relação ao ano de 2018. Em 2023 houve aumento para 436.283 servidores. Aumento do efetivo de 2.266 em relação ao ano de 2022.

Estudo completo clique abaixo:

http://www.panoramadasestatais.planejamento.gov.br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=paineldopanoramadasestatais.qvw&lang=en-US&host=QVS%40srvbsaiasprd07&anonymous=true

 

 

Nas mãos do governo, Correios têm rombo histórico de R$ 2 bilhões

 

Planalto acompanha com preocupação a degradação da companhia

 

Por Robson Bonin 

 

Atualizado em 7 dez 2024

 

As investidas do governo para reverter o processo fracassaram e acabaram criando um abismo entre o resultado da antiga estatal e as atuais empresas controladas pelo governo. 

 

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/nas-maos-do-governo-correios-tem-rombo-historico-de-r-2-bilhoes/


quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Carga tributária total, setorial e natureza da incidência, nos EUA e no Brasil - Ricardo Bergamini

 Transcrevo o que acabo de colocar no Facebook, com base em mensagem de Ricardo Bergamini: 

O economista Ricardo Bergamini comenta sobre a natureza, a composição e os volumes respectivos das cargas tributárias dos Estados Unidos e do Brasil. Nós, obviamente, estamos do lado oposto: tributamos os mais pobres, em lugar dos mais ricos:

"Hoje, a distribuição de lucros e dividendos é isenta [no Brasil], mas passará a ser tributada com a criação de um imposto mínimo para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. A medida deve ser discutida no Congresso em 2025 e, se aprovada, passar a valer em 2026.
A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 83,46% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana), e o Brasil 55,45% e apenas 16,54% [nos EUA] incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação), e o Brasil 44,55%. Com uma Carga Tributária total de apenas 26,6% do PIB, e o Brasil de 33,0% do PIB.
No Brasil, por deformação cultural, seria uma proposta comunista, mas é à base da grandiosidade dos EUA, com um PIB de US$ 30,0 trilhões (no Brasil, tributando à fome a miséria, é de US$ 2,0 trilhões)."

Ricardo Bergamini só utiliza dados oficiais em todos os seus comentários.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Para resolver os problemas fiscais brasileiros, Lula style, precisaria de um PIB igual ao dos EUA - Ricardo Bergamini

 Pelo amor de Deus: O Brasil pede socorro de todos os brasileiros (Ricardo Bergamini)

Prezados Senhores

 

1 - Todas as propostas de Lula III são nobres e justas, mas da mesma forma que nas empresas e nas famílias existem as limitações financeiras. Nos governos não são diferentes. 

 

2 - Quantos pedidos justos e nobres de nossos filhos foram frustrados por falta de grana. É assim que a banda toca. Não é por culpa dos pequenos poupadores que participam do mercado financeiro. 

 

3 - Cabe lembrar que somente considerando o capital de todos os bancos não daria para financiar 20% da dívida do governo.

 

4 - Para atender todos os programas, justos e nobres, criados pelo governo Lula III, somente um PIB do tamanho do americano (US$ 30 trilhões) seria capaz de equilibrar as contas do Brasil. 

 

5 - Quem acompanha o meu trabalho irá lembrar que nos 8 anos do governo Lula I e II alertava constantemente para o falso milagre brasileiro, baseado na ilusão monetária provocada pelo excesso de liquidez monetária existente no mundo, gerado pelos Estados Unidos, para financiar as guerras do Iraque e do Afeganistão, e que no final seria um desastre, da mesma forma como ocorreu com os governos militares, na época, o mesmo efeito foi provocado pela guerra do Vietnam. 

 

6 - Cabe lembrar que entre 2002 até 2010 as commodities do Brasil valorizaram 175% em dólares americanos, gerando uma captação líquida de US$ 210,5 bilhões. Era uma histeria coletiva no Brasil, e no mundo. Haja vista o volume de prêmios, medalhas e títulos concedidos ao presidente Lula I e II, no Brasil, e no mundo. Estávamos vivendo o segundo falso milagre brasileiro, que terminou da forma como conhecemos.

 

7 - O primeiro falso milagre brasileiro dos governos militares se encerrou no inicio da década de 1980.

 

Até quando a masturbação mental ideológica “esquerda-direita” vai continuar destruindo o Brasil? 

Ricardo Bergamini

 

4 decisões da transição ao 1º ano do Governo Lula custarão até R$ 3 trilhões em 10 anos, calcula IFI

 

A expansão fiscal se relaciona ao Bolsa Família, a despesas de educação e saúde, ao salário mínimo e à criação de fundos orçamentários; entenda o impacto de cada uma nas contas públicas

 

Fernanda Trisotto

 

21 nov de 2024

 

BRASÍLIA - Quatro decisões políticas tomadas entre o período de transição e o primeiro ano do novo governo Lula podem gerar despesas adicionais entre R$ 2,3 trilhões e R$ 3 trilhões num período de dez anos, estimou a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, em seu Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de novembro, divulgado nesta quinta-feira, 21, por esse órgão vinculado ao Senado, criado em 2016 com o objetivo de aumentar a transparência das contas públicas do País.

 

A expansão fiscal contabiliza a incorporação do aumento do Bolsa Família para o patamar pago ao longo da pandemia, a retomada da vinculação das despesas de educação e saúde às receitas, a correção do salário mínimo acima da inflação e sua manutenção como indexador, e a criação dos fundos orçamentários previstos na reforma tributária.

 

Matéria completa clique abaixo:

 

 

https://www.terra.com.br/economia/4-decisoes-da-transicao-ao-1-ano-do-governo-lula-custarao-ate-r-3-trilhoes-em-10-anos-calcula-ifi,1170a1fc9dc4419651390ac0256420218bnbn2zv.html?utm_source=clipboard

 


terça-feira, 12 de novembro de 2024

Panorama das Estatais Brasileiras - Ricardo Bergamini, Ministério da Gestão

 Na defesa de interesses corporativos todas as ideologias existentes no Brasil são aliadas históricas, assim sendo, com Bolsonaro ou com Lula, com a esquerda ou com a direita, com os civis ou militares, com a dita(dura) ou a dita(mole) os problemas serão os mesmos. Vamos ajudar a resolvê-los divulgando as informações oficiais do governante de plantão (Ricardo Bergamini)

 

Prezados Senhores

 

A imprensa está voltando a sua função original de divulgar as informações oficiais do governante de plantão, isento de masturbação mental ideológica.

 

Lula agradece ao Bolsonaro ter preservado o ninho petista das estatais.

 

São quase 500.000 funcionários das estatais aliados do Lula. 

 

Panorama das Estatais – Fonte MGISP

 

Base: Ano de 2023

 

 

I – Quantidade de Empresas Estatais Federais

São 123 empresas estatais federais, sendo 44 com controle direto da União (17 dependentes exclusivas do tesouro nacional, e 27 não dependentes do tesouro nacional), e 79 com controle indireto (39 subsidiárias no Brasil, e 40 subsidiárias no exterior.

Esses “elefantes brancos” somente servem para gerar déficit público e empregos para apadrinhados de políticos, além de ser o principal ninho petista. E o mais grave é que o “prostíbulo BNDES” financia muitas delas. Uma imoralidade sem precedentes. 

Cabe lembrar que existem 79 empresas estatais com controle indireto do governo, que não necessitam de autorização do Congresso para serem vendidas. 

 

II – Empresas Estatais Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 79,2 bilhões (média de R$ 20,0 bilhões ano) nas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

Em 2023, Lula iniciou a festa no seu ninho político e enterrou R$ 23,9 bilhões nessas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

III – Empresas Estatais Não Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 4,5 bilhões (média de R$ 1,1 bilhão ano) nas estatais não dependentes do tesouro nacional.

IV – Evolução do Endividamente das Estatais Federais

Em 2018, a dívida consolidada das empresas estatias era de R$ 388,5 bilhões (5,55% do PIB). Em 2022, a dívida consolidada das empresas estatais era de R$ 293,5 bilhões (2,51% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 54,71%.

Até o 2º trimestre de 2024, Lula iniciou a festa no seu ninho político e elevou a dívida para R$ 345,1 (3,18% do PIB). Aumento real em relação ao PIB foi de 26,69%, comaprativamente ao ano de 2022.

VI– Quadro De Pessoal Efetivo das Estatais Federais

Em 2018, existiam 499.326 servidores ativos nas estatais federais, já em 2022, reduziu para 434.017. Redução do efetivo de 65.309 em relação ao ano de 2018. Em 2023 houve aumento para 436.283 servidores. Aumento do efetivo de 2.266 em relação ao ano de 2022.

Estudo completo clique abaixo:

http://www.panoramadasestatais.planejamento.gov.br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=paineldopanoramadasestatais.qvw&lang=en-US&host=QVS%40srvbsaiasprd07&anonymous=true

Ricardo Bergamini