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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

O saber e o conhecimento versus a estupidez e a ignorância [econômicas] - Ricardo Bergamini

 POUPANÇA=INVESTIMENTO=CRESCIMENTO.O RESTO É ILUSÃO MONETÀRIA

 

O saber e o conhecimento versus a estupidez e a ignorância

 

Os estúpidos e ignorantes não conseguem entender o motivo pelo qual o BCB aumentou os juros, apesar de que todos os indicadores de curto prazo da economia sejam maravilhosos. Isso ocorre porque o BCB tem que prever o futuro, com base nos indicadores abaixo:

 

O crescimento econômico não foi gerado por aumento de investimentos, mas sim com déficit público, ou seja, é um crescimento baseado em ilusão monetária.

 

- No 3º trimestre de 2014, a taxa de investimento foi de 21,5% do PIB. No 3º trimestre de 2024, a taxa de Investimento foi de 17,6% do PIB. Redução de 18,14% em relação ao PIB.  Provando que o crescimento de “voo de galinha” está se movendo no curto prazo por ilusão monetária, não de forma consistente e definitiva por poupança/investimento.

 

- No acumulado em doze meses até dezembro de 2022, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 460,4 bilhões (4,68% do PIB). No acumulado em doze meses até outubro de 2024, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 1.092,8 bilhões (9,52% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 103,42%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2022.

 

Em função do acima colocado, o destino do Brasil tem sido de um eterno sobe e desce do crescimento, com resultado final próximo de “ZERO”.

 

O gráfico abaixo demonstra, de forma cabal e irrefutável, que o Brasil é um país sem rumo, sem projeto, sem planejamento, sem lenço, sem documento, sem moral, sem vergonha, sem futuro, sem ideal e sem partido, mas que os ingênuos brasileiros “bobos da corte” estão sempre disponíveis a acreditarem que os “Messias” nos resgatarão do inferno em que vivemos, sem dor e sofrimento. 

 

 

 

Ricardo Bergamini

domingo, 8 de dezembro de 2024

Ricardo Bergamini contempla Forças Armadas armadas apenas com contracheques, sem nenbum equipamento...

 A doença do Brasil está predominantemente no setor público (Roberto Campos)

 

Prezados Senhores

Em 2014, a defesa gastou 72,30% do orçamento com pessoal. Em 2023, migrou para 77,82%. Aumento de 7,63%. Nesse ritmo o orçamento da defesa será apenas com pessoal.

Ricardo Bergamini

Gastos com Defesa – Fonte MD

Base: Ano de 2023

Em 2023, Ministério da Defesa gastou 77,82% do orçamento com pessoal e apenas 6,57% com investimentos. 

Em 2014, a relação entre orçamento da defesa e gastos com pessoal foi de 72,30%. Em 2018 aumentou para 75,80%. Em 2022 migra para 77,16%. Aumento dos gastos orçamentários com pessoal foi de 6,75%, em relação ao ano de 2018. Em 2023 migra para 77,82%, aumento de 0,86% em relação ao ano de 2022.  Nesse ritmo o orçamento da defesa será apenas com pessoal.

Em 2023, FFAA gastou 36,54% com pessoal militar ativo e 63,46% com pessoal militar inativo.


Ricardo Bergamini resume o lamentável prejuízo que as estatais produzem contra os interesses da maioria dos brasileiros (com dados do governo)

 Lula agradece ao Bolsonaro ter preservado o ninho petista das estatais (Ricardo Bergamini)

 

 

Panorama das Estatais – Fonte MGISP

 

Base: Ano de 2023

 

 

I – Quantidade de Empresas Estatais Federais

São 123 empresas estatais federais, sendo 44 com controle direto da União (17 dependentes exclusivas do tesouro nacional, e 27 não dependentes do tesouro nacional), e 79 com controle indireto (39 subsidiárias no Brasil, e 40 subsidiárias no exterior.

Esses “elefantes brancos” somente servem para gerar déficit público e empregos para apadrinhados de políticos, além de ser o principal ninho petista. E o mais grave é que o “prostíbulo BNDES” financia muitas delas. Uma imoralidade sem precedentes. 

Cabe lembrar que existem 79 empresas estatais com controle indireto do governo, que não necessitam de autorização do Congresso para serem vendidas. 

 

II – Empresas Estatais Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 79,2 bilhões (média de R$ 20,0 bilhões ano) nas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

Em 2023, Lula iniciou a festa no seu ninho político e enterrou R$ 23,9 bilhões nessas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

III – Empresas Estatais Não Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 4,5 bilhões (média de R$ 1,1 bilhão ano) nas estatais não dependentes do tesouro nacional.

IV – Evolução do Endividamente das Estatais Federais

Em 2018, a dívida consolidada das empresas estatias era de R$ 388,5 bilhões (5,55% do PIB). Em 2022, a dívida consolidada das empresas estatais era de R$ 293,5 bilhões (2,51% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 54,71%.

Até o 2º trimestre de 2024, Lula iniciou a festa no seu ninho político e elevou a dívida para R$ 345,1 (3,18% do PIB). Aumento real em relação ao PIB foi de 26,69%, comaprativamente ao ano de 2022.

VI– Quadro De Pessoal Efetivo das Estatais Federais

Em 2018, existiam 499.326 servidores ativos nas estatais federais, já em 2022, reduziu para 434.017. Redução do efetivo de 65.309 em relação ao ano de 2018. Em 2023 houve aumento para 436.283 servidores. Aumento do efetivo de 2.266 em relação ao ano de 2022.

Estudo completo clique abaixo:

http://www.panoramadasestatais.planejamento.gov.br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=paineldopanoramadasestatais.qvw&lang=en-US&host=QVS%40srvbsaiasprd07&anonymous=true

 

 

Nas mãos do governo, Correios têm rombo histórico de R$ 2 bilhões

 

Planalto acompanha com preocupação a degradação da companhia

 

Por Robson Bonin 

 

Atualizado em 7 dez 2024

 

As investidas do governo para reverter o processo fracassaram e acabaram criando um abismo entre o resultado da antiga estatal e as atuais empresas controladas pelo governo. 

 

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/nas-maos-do-governo-correios-tem-rombo-historico-de-r-2-bilhoes/


quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Carga tributária total, setorial e natureza da incidência, nos EUA e no Brasil - Ricardo Bergamini

 Transcrevo o que acabo de colocar no Facebook, com base em mensagem de Ricardo Bergamini: 

O economista Ricardo Bergamini comenta sobre a natureza, a composição e os volumes respectivos das cargas tributárias dos Estados Unidos e do Brasil. Nós, obviamente, estamos do lado oposto: tributamos os mais pobres, em lugar dos mais ricos:

"Hoje, a distribuição de lucros e dividendos é isenta [no Brasil], mas passará a ser tributada com a criação de um imposto mínimo para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. A medida deve ser discutida no Congresso em 2025 e, se aprovada, passar a valer em 2026.
A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 83,46% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana), e o Brasil 55,45% e apenas 16,54% [nos EUA] incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação), e o Brasil 44,55%. Com uma Carga Tributária total de apenas 26,6% do PIB, e o Brasil de 33,0% do PIB.
No Brasil, por deformação cultural, seria uma proposta comunista, mas é à base da grandiosidade dos EUA, com um PIB de US$ 30,0 trilhões (no Brasil, tributando à fome a miséria, é de US$ 2,0 trilhões)."

Ricardo Bergamini só utiliza dados oficiais em todos os seus comentários.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Para resolver os problemas fiscais brasileiros, Lula style, precisaria de um PIB igual ao dos EUA - Ricardo Bergamini

 Pelo amor de Deus: O Brasil pede socorro de todos os brasileiros (Ricardo Bergamini)

Prezados Senhores

 

1 - Todas as propostas de Lula III são nobres e justas, mas da mesma forma que nas empresas e nas famílias existem as limitações financeiras. Nos governos não são diferentes. 

 

2 - Quantos pedidos justos e nobres de nossos filhos foram frustrados por falta de grana. É assim que a banda toca. Não é por culpa dos pequenos poupadores que participam do mercado financeiro. 

 

3 - Cabe lembrar que somente considerando o capital de todos os bancos não daria para financiar 20% da dívida do governo.

 

4 - Para atender todos os programas, justos e nobres, criados pelo governo Lula III, somente um PIB do tamanho do americano (US$ 30 trilhões) seria capaz de equilibrar as contas do Brasil. 

 

5 - Quem acompanha o meu trabalho irá lembrar que nos 8 anos do governo Lula I e II alertava constantemente para o falso milagre brasileiro, baseado na ilusão monetária provocada pelo excesso de liquidez monetária existente no mundo, gerado pelos Estados Unidos, para financiar as guerras do Iraque e do Afeganistão, e que no final seria um desastre, da mesma forma como ocorreu com os governos militares, na época, o mesmo efeito foi provocado pela guerra do Vietnam. 

 

6 - Cabe lembrar que entre 2002 até 2010 as commodities do Brasil valorizaram 175% em dólares americanos, gerando uma captação líquida de US$ 210,5 bilhões. Era uma histeria coletiva no Brasil, e no mundo. Haja vista o volume de prêmios, medalhas e títulos concedidos ao presidente Lula I e II, no Brasil, e no mundo. Estávamos vivendo o segundo falso milagre brasileiro, que terminou da forma como conhecemos.

 

7 - O primeiro falso milagre brasileiro dos governos militares se encerrou no inicio da década de 1980.

 

Até quando a masturbação mental ideológica “esquerda-direita” vai continuar destruindo o Brasil? 

Ricardo Bergamini

 

4 decisões da transição ao 1º ano do Governo Lula custarão até R$ 3 trilhões em 10 anos, calcula IFI

 

A expansão fiscal se relaciona ao Bolsa Família, a despesas de educação e saúde, ao salário mínimo e à criação de fundos orçamentários; entenda o impacto de cada uma nas contas públicas

 

Fernanda Trisotto

 

21 nov de 2024

 

BRASÍLIA - Quatro decisões políticas tomadas entre o período de transição e o primeiro ano do novo governo Lula podem gerar despesas adicionais entre R$ 2,3 trilhões e R$ 3 trilhões num período de dez anos, estimou a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, em seu Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de novembro, divulgado nesta quinta-feira, 21, por esse órgão vinculado ao Senado, criado em 2016 com o objetivo de aumentar a transparência das contas públicas do País.

 

A expansão fiscal contabiliza a incorporação do aumento do Bolsa Família para o patamar pago ao longo da pandemia, a retomada da vinculação das despesas de educação e saúde às receitas, a correção do salário mínimo acima da inflação e sua manutenção como indexador, e a criação dos fundos orçamentários previstos na reforma tributária.

 

Matéria completa clique abaixo:

 

 

https://www.terra.com.br/economia/4-decisoes-da-transicao-ao-1-ano-do-governo-lula-custarao-ate-r-3-trilhoes-em-10-anos-calcula-ifi,1170a1fc9dc4419651390ac0256420218bnbn2zv.html?utm_source=clipboard

 


terça-feira, 12 de novembro de 2024

Panorama das Estatais Brasileiras - Ricardo Bergamini, Ministério da Gestão

 Na defesa de interesses corporativos todas as ideologias existentes no Brasil são aliadas históricas, assim sendo, com Bolsonaro ou com Lula, com a esquerda ou com a direita, com os civis ou militares, com a dita(dura) ou a dita(mole) os problemas serão os mesmos. Vamos ajudar a resolvê-los divulgando as informações oficiais do governante de plantão (Ricardo Bergamini)

 

Prezados Senhores

 

A imprensa está voltando a sua função original de divulgar as informações oficiais do governante de plantão, isento de masturbação mental ideológica.

 

Lula agradece ao Bolsonaro ter preservado o ninho petista das estatais.

 

São quase 500.000 funcionários das estatais aliados do Lula. 

 

Panorama das Estatais – Fonte MGISP

 

Base: Ano de 2023

 

 

I – Quantidade de Empresas Estatais Federais

São 123 empresas estatais federais, sendo 44 com controle direto da União (17 dependentes exclusivas do tesouro nacional, e 27 não dependentes do tesouro nacional), e 79 com controle indireto (39 subsidiárias no Brasil, e 40 subsidiárias no exterior.

Esses “elefantes brancos” somente servem para gerar déficit público e empregos para apadrinhados de políticos, além de ser o principal ninho petista. E o mais grave é que o “prostíbulo BNDES” financia muitas delas. Uma imoralidade sem precedentes. 

Cabe lembrar que existem 79 empresas estatais com controle indireto do governo, que não necessitam de autorização do Congresso para serem vendidas. 

 

II – Empresas Estatais Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 79,2 bilhões (média de R$ 20,0 bilhões ano) nas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

Em 2023, Lula iniciou a festa no seu ninho político e enterrou R$ 23,9 bilhões nessas lixeiras das estatais dependentes exclusivas do Tesouro Nacional.

III – Empresas Estatais Não Dependentes Exclusivas do Tesouro Nacional

De 2019 até 2022, o falso liberal Bolsonaro enterrou R$ 4,5 bilhões (média de R$ 1,1 bilhão ano) nas estatais não dependentes do tesouro nacional.

IV – Evolução do Endividamente das Estatais Federais

Em 2018, a dívida consolidada das empresas estatias era de R$ 388,5 bilhões (5,55% do PIB). Em 2022, a dívida consolidada das empresas estatais era de R$ 293,5 bilhões (2,51% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 54,71%.

Até o 2º trimestre de 2024, Lula iniciou a festa no seu ninho político e elevou a dívida para R$ 345,1 (3,18% do PIB). Aumento real em relação ao PIB foi de 26,69%, comaprativamente ao ano de 2022.

VI– Quadro De Pessoal Efetivo das Estatais Federais

Em 2018, existiam 499.326 servidores ativos nas estatais federais, já em 2022, reduziu para 434.017. Redução do efetivo de 65.309 em relação ao ano de 2018. Em 2023 houve aumento para 436.283 servidores. Aumento do efetivo de 2.266 em relação ao ano de 2022.

Estudo completo clique abaixo:

http://www.panoramadasestatais.planejamento.gov.br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=paineldopanoramadasestatais.qvw&lang=en-US&host=QVS%40srvbsaiasprd07&anonymous=true

Ricardo Bergamini

Estabilidade de servidores no Brasil chega a 65% do total; na Suécia, a 1% - Ricardo Bergamini, FSP

 Qual a justificativa para a atendente do meu posto de saúde ter estabilidade de emprego? (Ricardo Bergamini)

 

Preados Senhores

 

No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). Além do efeito cascata, qual seja: os aumentos no nível federal são automaticamente concedidos nos níveis estaduais e municipais.

 

Em 2002, os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária. Em 2023 migrou para R$ 1.576,4 bilhões (14,52% do PIB), representado 43,27% da carga tributária. Crescimento real em relação ao PIB de 8,76% e de 3,91%, em relação à carga tributária.

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,65% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.576,4 bilhões em 2023, correspondentes a 14,52% do PIB. Esse percentual representou 43,27% da carga tributária. 

 

Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais. 

Folha de S.Paulo

Estabilidade de servidores no Brasil chega a 65% do total; na Suécia, a 1%

 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com menos funcionários públicos em relação à sua população e às pessoas ocupadas que muitos países, o Brasil é um dos que mais gastam com servidores como proporção do PIB. É também o que mais concede plena estabilidade a funcionários do Estado, sem que sejam submetidos a avaliações de desempenho.

Cerca de 70% dos servidores do governo federal são chamados estatutários, regidos pelo Estatuto do Servidor Público Federal (lei 8.112/90), após aprovação em concurso. Estados e municípios seguiram a mesma lógica nas contratações, levando a que 65% dos 12,1 milhões de funcionários públicos tenham estabilidade.

 

Matéria completa clique abaixo:

 

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/estabilidade-de-servidores-no-brasil-chega-a-65-do-total-na-su%C3%A9cia-a-1/ar-AA1tOnJ1

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

PERDÃO DE MULTA PARA PARTIDOS UNE DO PT AO PL - Ricardo Bergamini (Congresso em Foco)

 Na defesa de interesses corporativos todas as ideologias existentes no Brasil são aliadas históricas, assim sendo, com Bolsonaro ou com Lula, com a esquerda ou com a direita, com os civis ou militares, com a dita(dura) ou a dita(mole) os problemas serão os mesmos. Vamos ajudar a resolvê-los divulgando as informações oficiais do governante de plantão (Ricardo Bergamini) 

 

Prezados Senhores

 

Democracia é uma força divina que expõe a nudez de uma sociedade. Se não gostar troque de país ou de povo.

Ricardo Bergamini 

 

PERDÃO DE MULTA PARA PARTIDOS UNE DO PT AO PL; VEJA COMO CADA SENADOR VOTOU

 

CONGRESSO EM FOCO

 

15.08.2024 

 

Governistas e oposicionistas deram um tempo na disputa política e se uniram para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC 9/2023) que perdoa as multas aplicadas aos partidos que descumpriram a aplicação mínima de recursos em candidaturas de pretos e pardos nas eleições passadas. O governo liberou a bancada; já a oposição orientou o voto a favor da medida. No plenário, em primeiro turno, foram 51 votos a favor e 15 contrários. Eram necessários ao menos 49 votos. Por acordo, a proposta foi submetida ao segundo turno, imediatamente, sem a exigência do prazo de cinco sessões. Desta vez, foram 54 votos favoráveis e 16 contrários.

 

As siglas que tiveram as prestações de contas negadas terão anistia. O texto também permite uso do Fundo Eleitoral para pagar multas da Justiça Eleitoral. Além disso, concede “imunidade tributária” aos partidos e federações e inclui as agremiações partidárias na lista de instituições que não pagam impostos no Brasil. 

 

Os partidos políticos pressionavam pela aprovação do texto para poder regularizar sua situação na Justiça eleitoral. O período oficial de campanha começa nesta sexta-feira (16). Segundo a ONG Transparência Partidária, a medida pode ter impacto de até R$ 23 bilhões sobre os cofres públicos.

 

Matéria completa clique abaixo:

 

https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/perdao-de-multa-para-partidos-une-do-pt-ao-pl-veja-como-cada-senador-votou/

 

PT e PL estão no mesmo palanque de candidatos a prefeito em 85 cidades no país

 

Legendas são adversárias nacionalmente. Decisão do PL proíbe coligação com siglas de esquerda, mas partido não diz o que fará sobre alianças. Único veto do PT é em relação a bolsonaristas.

 

Por Judite Cypreste, g1 — São Paulo

 

16/08/2024 

 

Adversários nacionalmente, o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, são aliados em 85 cidades do país para apoiar o mesmo candidato a prefeito.

 

Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme divulgados na manhã desta sexta-feira (16). No entanto, como os partidos podem pedir substituição de candidatos até 16 de setembro, as informações podem mudar.

 

Matéria completa clique abaixo::

 

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2024/eleicao-em-numeros/noticia/2024/08/16/eleicoes-2024-pt-e-pl-pelo-pais.ghtml


segunda-feira, 17 de junho de 2024

O assalto ao Estado e a cada um de nós: o indecente Fundo Eleitoral FIXADO pela própria casta parlamentar - Ricardo Bergamini (Congresso em Foco)

 O Brasil não corre o menor risco de dar certo (Roberto Campos). 

Preados Senhores

 

Em 2024, PL e PT recebem do fundo eleitoral R$ 1,5 bilhão (31.00%) do total. A luta entre os primatas continuará.


Ricardo Bergamini

 

 

SAIBA O QUANTO CADA PARTIDO VAI TER DE FUNDO ELEITORAL EM 2024

 

CONGRESSO EM FOCO

 

17.06.2024 

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta segunda-feira (17) o quanto cada partido vai receber do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como Fundo Eleitoral ou Fundão.

 

No total, são R$ 4,9 bilhões, divididos entre 29 partidos para o financiamento das campanhas de prefeitos e vereadores.

 

A divisão do bolo leva em conta o número de deputados e de senadores de cada partido. O PL, partido de Bolsonaro, é a sigla com mais recursos (R$ 886,84 milhões), seguido do PT (R$ 619,86 milhões).

 

Matéria completa clique abaixo:

 

https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/partidos-fundo-eleitoral-2024-tse/

 

A imoral e desumana Previdência Social do Brasil - Ricardo Bergamini

 A imoral e desumana Previdência Social do Brasil

Ricardo Bergamini

 

- Em 2023, o Regime Geral de Previdência Social (INSS) destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas) com 98,0 milhões de participantes (64,3 milhões de contribuintes e 33,7 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 312,8 bilhões (déficit per capita de R$ 3.191,84).

 

- Em 2023, o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) – União, 26 estados, DF, FCDF e 2.125 municípios mais ricos, com apenas 10,7 milhões de participantes (5,7 milhões de contribuintes e 5,0 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 244,0 bilhões (déficit per capita de R$ 22.822,43).

 

Resumo do resultado previdenciário de 2023 do RPPS (servidores públicos): União (civis e militares) déficit previdenciário de R$ 113,3 bilhões; governos estaduais (civis e militares) e governos municipais déficit previdenciário de R$ 130,7 bilhões Totalizando déficit previdenciário do RPPS da ordem de R$ 244,0 bilhões.

 

- Em 2023 a previdência social brasileira total (RGPS E RPPS) gerou um déficit previdenciário total de R$ 556,8 bilhões, cobertos com as fontes de financiamentos (COFINS e CSSL, dentre outras pequenas fontes) que são uma das maiores aberrações e excrescências econômicas e desumanas já conhecidas, visto que essas contribuições atingem todos os brasileiros de forma generalizada, mesmos os que não fazem parte do grupo coberto pela previdência, tais como: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de 70% da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.


quarta-feira, 29 de maio de 2024

Se salários de servidores fosse investimento, o Brasil teria o maior PIB do planeta - Ricardo Bergamini

Ricardo Bergamini é incansável na tarefa de expor as mais flagrantes deficiências do funcionamento do Estado no Brasil. PRA

Se salários de servidores fosse investimento, o Brasil teria o maior PIB do planeta (Ricardo Bergamini)

O presidente disse que reajuste salarial é “investimento” e ainda deu um duro recado aos auxiliares: é proibido, no governo, chamar reajuste — “o que é investimento” — de gasto. “É preciso mudar o discurso. É preciso mudar o discurso. É preciso saber o que é gasto e o que é investimento.

Prezados Senhores 

 

Na união, estados e municípios, existem em torno de 1,2 milhão de assessores parlamentares (fontes primárias de peculato – exemplos: “rachadinhas” do clã Bolsonaro) que poderiam ser dispensados sem restrições constitucionais. 

 

São amigos, parentes e aliados dos políticos, não são concursados, não têm direitos adquiridos, não têm estabilidade de emprego, não são garantidos pelas cláusulas pétreas da Constituição, além de representarem um contingente correspondente a três vezes o efetivo ativo das FFAA.   

 

Extinção imediata desses parasitas, que considerando um salário médio de R$ 8.000,00 mensais, daria uma economia permanente em torno de R$ 113,3 bilhões ao ano. Cabe lembrar que o gasto total (pessoal e todas as atividades) das FFAA, em 2023, foi de R$ 123,1 bilhões. 

 

No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). 

 

Em 2002, os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária que era de 32,06%. Em 2022 migra para R$ 1.453,5 bilhões (14,66% do PIB), aumento real em relação ao PIB de 9,61%, representado 43,46% da carga tributária de 2022 que foi de 33,71%. Nesse período houve aumento real da carga tributária de 5,15% e do percentual de gastos com pessoal de 4,58% em relação a carga tributária. Uma criminosa excrescência econômica do Brasil.

 

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,34% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.453,5 bilhões em 2022, correspondentes a 14,66% do PIB. Esse percentual representou 43,46% da carga tributária que foi de 33,71% do PIB em 2022. 

 

Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais. 

 

Ricardo Bergamini