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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Carga tributária total, setorial e natureza da incidência, nos EUA e no Brasil - Ricardo Bergamini

 Transcrevo o que acabo de colocar no Facebook, com base em mensagem de Ricardo Bergamini: 

O economista Ricardo Bergamini comenta sobre a natureza, a composição e os volumes respectivos das cargas tributárias dos Estados Unidos e do Brasil. Nós, obviamente, estamos do lado oposto: tributamos os mais pobres, em lugar dos mais ricos:

"Hoje, a distribuição de lucros e dividendos é isenta [no Brasil], mas passará a ser tributada com a criação de um imposto mínimo para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. A medida deve ser discutida no Congresso em 2025 e, se aprovada, passar a valer em 2026.
A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 83,46% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana), e o Brasil 55,45% e apenas 16,54% [nos EUA] incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação), e o Brasil 44,55%. Com uma Carga Tributária total de apenas 26,6% do PIB, e o Brasil de 33,0% do PIB.
No Brasil, por deformação cultural, seria uma proposta comunista, mas é à base da grandiosidade dos EUA, com um PIB de US$ 30,0 trilhões (no Brasil, tributando à fome a miséria, é de US$ 2,0 trilhões)."

Ricardo Bergamini só utiliza dados oficiais em todos os seus comentários.