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sábado, 6 de outubro de 2007

778) Imigração alemã no Brasil: 160 anos

Espírito Santo comemora 160 anos de imigração alemã
Solenidade teve a presença do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, em sua primeira visita oficial ao Estado.

Alemães e descendentes comemoraram nesta 6a. feira, 05, em Santa Maria, distrito de Marechal Floriano,ES, o Dia da Unidade Alemã e os 160 anos da Imigração Alemã no Estado. A festa teve a presença do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Hermann Erath, da vice-consulesa do Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Birgit Densch, do cônsul honorário da Alemanha no Espírito Santo, Joern Duus, do ex-cônsul Helmut Meyerfreund e de autoridades da região.
No seu pronunciamento, o cônsul geral da Alemanha disse que os descendentes de alemães espalhados pelo mundo são os melhores embaixadores da Alemanha. “Quando vejo as crianças com trajes típicos, as danças tradicionais, me sinto orgulhoso pelo meu país, e queria felicitar a todos pelo que fazem para divulgar as tradições alemãs. Vocês são os melhores embaixadores da Alemanha”.
Sobre os 17 anos da Unidade Alemã, Hermann Erath lembrou o chanceler Helmut Kohl, que disse ser esse o presente do século para os alemães. “A Unidade Alemã é símbolo de esperança, de paz e de unidade não somente da Alemanha, mas de toda a Europa”, afirmou.
Esta é a primeira visita do cônsul geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Hermann Erath, ao Espírito Santo. Na segunda-feira, acompanhado pelo cônsul honorário Joern Duus, ele se encontra com o governador Paulo Hartung para uma visita de cortesia. Depois, participa de uma reunião com o reitor Manoel Ceciliano Salles de Almeida, da Universidade de Vila Velha (UVV), para discutir um intercâmbio entre a universidade capixaba e universidades alemãs.

IMIGRAÇÃO

Os alemães foram os primeiros imigrantes a chegar ao Espírito Santo, em 1847. A bordo do navio Philomena, o primeiro grupo saiu do porto de Antuérpia, na Bélgica, no dia 20 de outubro de 1846, com destino ao Rio de Janeiro. Do Rio, os 108 imigrantes da região do Hunsrück, na Alemanha, iriam para o Sul do País, onde grupos de imigrantes alemães já haviam se estabelecido.
No entanto, D. Pedro II, imperador do Brasil e grande incentivador da vinda de imigrantes, resolveu enviar o grupo recém-chegado ao Espírito Santo. Como as terras ainda não haviam sido demarcadas, os alemães permaneceram em Vitória durante quase três meses, período em que mais dois navios chegaram à cidade trazendo alemães da região de Hunsrück.
Em março de 1847, com a demarcação das terras pelo governo imperial, um grupo de 167 pessoas subiu o rio Jucu fundando a colônia de Santa Isabel e dando início, assim, à colonização alemã no Espírito Santo. O grupo era formado por 39 famílias – 26 luteranas e 13 católicas – e cada uma recebeu do governo 50 hectares de terra para o cultivo e uma ajuda de custo em forma de empréstimo.

Nota BrasilAlemanha/Neues: A respeito da imigração alemã no Espírito Santo, está sendo lançado o livro "Imigrante, a duras penas", de Ivan Seibel - uma maravilhosa ambientação das dificuldades, lutas e vitórias de uma família alemã que passava muitas privações na região do Hunsrück, na Alemanha, e acabou se estabelecendo no Espírito Santo, Brasil, em 1859.
Faltam-nos, no momento, os contatos do autor, que nos disponibilizou, no início do ano, uma prévia do livro em encadernação ainda espiralada e em CD, praticamente pronto para sua edição definitiva. Dizia na contracapa: "A pesquisa histórica e a narrativa do autor concentram-se em pequeno grupo de pessoas da Europa central, que, cansado do longo sofrimento pela falta de trabalho e suas implicações na sobrevivência decide pela emigração para a América. O sonho logo se transforma em pesadelo ao se verem desembarcados na selva de terras estranhas e de um povo e língua desconhecidas. Jacob, o jovem idealista e sua família, apesar dos pesados tributos que a vida lhes cobra, depois de muito trabalho e com muita garra, consegue vencer os grandes desafios do novo mundo."

"Imigrante, a duras penas", 256 páginas, é, em síntese, um livro com inédita e sugestiva ambientação histórica das vicissitudes vividas na fase pré-emigração às margens do rio Reno e que continuariam palpitantes após desembarque em solo brasileiro. O livro é um romance da vida real da maioria dos imigrantes alemães que deixaram as agruras da fome, desemprego e guerras da Alemanha da época e que, aqui chegados, se confrontaram com desafios imensos, vencidos com pertinácia, disciplina e espírito associativo.
Aguardamos novo contato do autor Ivan Seibel, para a devida atualização das informações sobre seu livro. Por ora, pedidos de informação podem ser encaminhados para contato@brasilalemanha.com.br, para reencaminhamento ao autor.

Fonte: Luciana Coelho
E-mail: lucianac2@hotmail.com

Agência de Notícias Brasil-Alemanha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estive visitando seu blogger, bastante interessante, nosso simulado da escola tem como tema centralm "Imigração".
Não sei se lembra de mim fiu sua aluna na UNIEURO, pos graduação