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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A imprensa burguesa e o defensor dos pobres: maniaco obsessivo?

Vejam bem esta frase, que mereceria até figurar na coleção das frases da semana, se o seu autor não fosse um desclassificado chefe de quadrilha, um lobbista de empresas milionárias que se pretende aliado do povo, um agente estrangeiro (de mais de um país, nem sempre os mais capitalistas), e um mentiroso contumaz, que precisa ser desmascarado cada vez que escreve, que fala, que discursa: 


Os proprietários de veículos de comunicação são contra nós do PT. Fazem campanha noite e dia contra nós. Só lamento que não haja jornal de esquerda, que seja a favor do governo.”
José Dirceu (em seminário petista sobre a "regulamentação da mídia", que é como os totalitários gostam de se referir à mídia "burguesa", ou seja, livre).

Mas como eles não têm nenhum jornal de esquerda que os defenda, os bandoleiros do capital alheio??? 
Eles têm vários instrumentos à sua disposição, alguns muito poderosos; só eu recebo vários boletins por dia que falam maravilhas das patifarias que estão sempre sendo cometidas por um da tribo...
Não seja modesto, quadrilheiro: vocês têm um grande futuro pela frente...
O Brasil está quase inteiramente dominado: até os capitalistas, grandes e pequenos, já se renderam a vocês, mafiosos. 
Só restam alguns poucos, como este blogueiro anarco-capitalista...
Leiam esse começo de matéria, abaixo, retirada justamente de uma dessas folhas indigestas, que vivem mentindo em favor da causa abjeta que eles defendem. Onde se lê "aperfeiçoar a democracia brasileira" leia-se: "manietar os veículos ainda não dominados pela corja autoritária...".
Paulo Roberto de Almeida



PT promove seminário e tenta impulsionar debate sobre regulação das comunicações

Evento reúne em SP parlamentares, representantes de movimento sociais, academia e imprensa para discutir novo marco regulatório. Governo federal já possui um projeto, inicialmente encaminhado pelo ex-ministro Franklin Martins, que ainda passará por consulta pública antes de ser enviado ao Congresso.

São Paulo - Destravar o debate para aperfeiçoar a democracia brasileira. Esse é o objetivo central do seminário "Por um novo Marco Regulatório para as comunicações", promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) nesta sexta-feira (25), em São Paulo. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"O ministro tem minha inteira confianca...": o que vai ocorrer, uma vez mais...

Minha pergunta não é bem uma pergunta, mas uma afirmação: vamos assistir ao mesmo cenário patético das "n" vezes anteriores -- sim, eu sei, já deveriam ter sido dez, e foram apenas seis, e estão nos devendo pelo menos mais quatro que escaparam pela tangente, por enquanto -- com aquelas declarações tristes de hipócritas -- tipo "o princípio da inocência se aplica", "não existem provas formais", "nunca soube desses pequenos erros", "foram equívocos que já estão sendo corrigidos" -- e as mesmas acusações e posturas defensivas de rigor:
"A imprensa golpista...", "meus inimigos...", "estou sendo massacrado, caluniado", etc. etc. etc...


E vamos assistir também ao mesmo roteiro que pensa que todos os brasileiros são idiotas.
O indiciado em questão pede demissão, para cuidar da sua "defesa", tem todas as honras da Casa, os elogios de praxe, sai fartamente aplaudido, e o mesmo grupo de meliantes se perpetua no aparelho, preparando assaltos mais bem planejados, para não sofrer os mesmos constrangimentos dos métodos primários adotados anteriormente.


Querem apostar como será assim?
Valem dois livros novos...
Paulo Roberto de Almeida 


PS 1: Adesistas anônimos: acho que vocês já desistiram de escrever xingando este modesto blogueiro, não é mesmo?
PS 2: Companheiros, militantes da causa, membros da máfia: vocês não sentem nem um pouco de vergonha, pessoal e alheia, ao assistir esse mesmo espetáculo tantas vezes repetido? Não se perguntam, ou ao travesseiro, quando vão dormir, como é que vocês, o Brasil, nós todos, chegamos a essa situação verdadeiramente constrangedora, de termos verdadeiras máfias instaladas no centro de tudo?

sábado, 27 de agosto de 2011

Ou o Brasil acaba com as "sauvas", ou as sauvas acabam com o Brasil

Reportagem especial da revista Veja resumida neste post do jornalista Reinaldo Azevedo.
Ainda aguardo a entrega do meu exemplar para ler na íntegra; mas a amostra já permite saber que tipo de governo temos hoje no Brasil. Não sei porque isto me lembra filmes da máfia dos anos 1930, ou então, como dito na capa, a série de filmes baseados nos livros de Mario Puzzo, sobre a saga dos Corleone. Acho que é muito pior: a máfia italiana fazia tudo aquilo afetando certo número de americanos (bebedores de álcool, jogadores, consumidores de drogas, etc), no caso do Brasil estamos falando de milhões afetados, na verdade todos nós.
APENAS UMA PERGUNTA, EM CAIXA ALTA, COMO SE DEVE: POR QUE A POLÍCIA FEDERAL, SEMPRE ATIVA EM DESMANTELAR QUADRILHAS, NÃO INVESTIGA O CAPO SUPREMO?
Paulo Roberto de Almeida

O GOVERNO PARALELO DE DIRCEU. E DILMA SABE DE TUDO!
Reinaldo Azevedo, 27/08/2011 09:01:27

Dá pra entender o estresse de ontem de José Dirceu. A reportagem de capa da revista VEJA revela que membros do primeiro escalão do governo, dirigentes de estatais e parlamentares - INCLUSIVE UM DA OPOSIÇÃO - se ajoelham aos pés do cassado, a quem ainda chamam de “ministro” e prestam reverências. É isto mesmo: o deputado defenestrado, o homem processado pelo STF e acusado de ser chefe de quadrilha é tratado por figurões de Brasília como um chefão — o Poderoso Chefão. Dirceu está bravo porque a reportagem é devastadora para a reputação da República e deveria ser também para ele e para aqueles que fazem a genuflexão. Vamos ver. Uma coisa é certa: a presidente Dilma sabe de tudo; tem plena consciência de que seu governo é assombrado e monitorado — às vezes com tinturas claras de conspiração — por um ficha-suja.

A reportagem de Daniel Pereira e Gustavo Ribeiro está entre as mais importantes e contundentes publicadas nos últimos anos pela imprensa brasileira. Ela desvenda o modo de funcionamento de uma parte importante do PT e os métodos a que essa gente recorre. E traz detalhes saborosos: podemos ver as imagens das “autoridades” que vão até o “gabinete” de Dirceu, montado no Naoum, um hotel de luxo de Brasília, onde se produz, nesse caso, o lixo moral da República. VEJA conseguiu penetrar no cafofo do Muammar Kadafi da institucionalidade brasileira. Eis alguns flagrantes.

(imagem Veja)
Dirceu chegando ao bunker. Pimentel e os senadores Walter Pinheiro, Delcídio Amaral e Lindbergh Farias: operação derruba-Palocci

Anotem alguins nomes cargos e dia do encontro:
- Fernando Pimentel, Ministro da Indústria e Comércio (8/6);
- José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras (6/6);
- Walter Pinheiro, senador (PT-BA) - (7/6);
- Lindberg Farias, senador (PT-RJ) - (7/6);
- Delcídio Amaral, senador (PT-MS) - (7/6);
- Eduardo Braga, senador (PMDB-AM) - (8/6);
- Devanir Ribeiro, deputado (PT-SP) - (7/6);
- Candido Vaccarezza, líder do governo na Câmara (PT-SP) - (8/6);
- Eduardo Gomes, deputado (PSDB-TO) - (8/6);
- Eduardo Siqueira Campos, ex-senador (PSDB-TO) - (8/6)

Esses são alguns dos convivas de Dirceu, recebidos, atenção!, em apenas 3 dias — entre 6 e 8 de junho deste ano. Leiam a reportagem porque há eventos importantes nesse período. É o auge da crise que colheu Antonio Palocci. Ele caiu, é verdade, por seus próprios méritos — não conseguiu explicar de modo convincente o seu meteórico enriquecimento. Mas, agora, dá para saber que também havia a mão que balançava o berço. Uma parte da bancada de senadores do PT tentou redigir uma espécie de manifesto em defesa do ministro, mas encontrou uma forte resistência de um trio: Delcídio Amaral, Walter Pinheiro e Lindbergh Farias - os três que foram ao encontro de Dirceu no tarde no dia 7. À noite, Palocci pediu demissão.

Dirceu, então, mobilizou a turma para tentar emplacar o nome de Cândido Vaccarezza para a Casa Civil. O próprio deputado foi ao hotel no dia 8, às 11h07. Naquela manhã, às 8h58, Fernando Pimentel já havia comparecido para o beija-mão. A mobilização, no entanto, se revelou inútil. Dilma já havia decidido nomear Gleisi Hoffmann.

VEJA conversou com todos esses ilustres. Afinal de contas, qual era a sua agenda com Dirceu? Gabrielli, o presidente da Petrobras, naquele seu estilo “sou bruto mesmo, e daí?”, respondeu: “Sou amigo dele há muito tempo e não tenho de comentar isso”. Não teria não fosse a Petrobras uma empresa mista, gerida como estatal, e não exercesse ele um cargo que é, de fato, político. Não teria não fosse Zé Dirceu consultor de empresas de petróleo e gás. Dilma não tem a menor simpatia por ele, e Palocci já o havia colocado na marca do pênalti. Mais um pouco de interiores?

(imagem Veja)
Sérgio Gabrielli, Eduardo Braga e Devanir Ribeiro. Atenção! Este último é lulista...

Não está na lista de hóspedes. E a máfia
O governo paralelo de Dirceu ocupa um quarto no hotel Naoum. Seu nome não consta da lista de hóspedes. A razão é simples. Quem paga as diárias (R$ 500) é um escritório de advocacia chamado Tessele & Madalena, que também responde pelo salário de Alexandre Simas de Oliveira, um cabo da Aeronáutica que faz as vezes, assim, de ajudante de ordens do petista. Um dos sócios da empresa, Hélio Madalena, a exemplo de Oliveira, já foi assessor de Dirceu. O seu trabalho mais notável foi fazer lobby para que o Brasil desse asilo ao mafioso russo Boris Berenzovski. Essa gente sempre está em boa companhia. Foi de Madalena a idéia de instar a segurança do Hotel Naoum a acusar o repórter de VEJA de ter tentado invadir o quarto alugado pela empresa, mera manobra diversionista para tentar tirar o foco do descalabro: um deputado cassado, com os direitos políticos suspensos, acusado de chefiar uma quadrilha, montou um “governo paralelo”. A revista já está nas bancas. Leia a reportagem, fartamente ilustrada, na íntegra.

Abaixo, segue um quadro com todas as áreas de “atuação” do “consultor de empresas privadas” e “chefe de quadrilha”, segundo a Procuradoria Geral da República. Se Dilma não agir, será engolida. Poderia começar por demitir Pimentel e Gabrielli. Ou manda a presidente, ou manda José Dirceu.

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Addendum:

DESMONTANDO A FARSA QUE DIRCEU PREPAROU PARA ANIMAR A AL QAEDA ELETRÔNICA A SOLDO. OU: A DEMOCRACIA INVADE O BUNKER DO GOVERNO CLANDESTINO
Reinaldo Azevedo, 27/08/2011 19:13:05

José Dirceu, que a Procuradoria Geral da República acusa de ser “chefe de quadrilha”, comporta-se como José Dirceu ao compor uma história mal-ajambrada — que não guarda nem mesmo coerência interna — para tentar mudar o foco da questão. Acreditam em suas palavras os seus subordinados ideológicos, os trouxas e aqueles que fazem negócios com a banda podre do petismo. Enviam-me um link do Portal Terra em que se “informa” que Dirceu acusa VEJA de “invadir seu apartamento”. É uma mentira dentro de outra. Nem ele próprio teve essa cara-de-pau. A acusação fantasiosa é de “tentativa de invasão”. Quem redigiu o texto tentou ser mais “dirceuzista” do que Dirceu. Ah, sim: para o portal, a notícia está na acusação do “chefe de quadrilha” (segundo a Procuradoria), não no FATO COMPROVADO de ele receber a cúpula do governo num aparelho clandestino.

Dirceu é realmente um homem notável. Parece ter certa dificuldade para identificar um crime. Não por acaso, referindo-se, certa feita, ao mensalão, disparou: “Estou cada vez mais convencido da minha inocência…” Muito bem! No texto patético publicado em seu blog nesta sexta-feira, NUMA TENTATIVA DE INTIMIDAR A VEJA E DE SE PRECAVER DO QUE ELE JÁ SABIA QUE A REVISTA SABIA, afirma esse monumento da moralidade nacional que o repórter Gustavo Nogueira “tentou invadir” na quarta-feira o quarto em que ele se hospedava.

É mesmo? Na quarta?
Sabem quando foi registrado o Boletim de Ocorrência denunciado a suposta “tentativa de invasão”? SÓ NA NOITE DE QUINTA. Ou seja: foram necessárias, então, mais de 24 horas para que a segurança do hotel e José Dirceu acusassem o suposto crime. Que gente lenta, não é mesmo? Que gente lerda, não é? Lembra a piada da pessoa decorosa que dá 24 de prazo para que o outro lhe tire a mão da coxa…

Não percam o fio. A “tentativa de invasão” teria ocorrido em algum momento da quarta, Dirceu não dá a hora, mas o BO só foi lavrado na noite do dia seguinte. O que teria levado à decisão de criar a farsa? Dirceu confessa em seu texto. Na tarde de quinta-feira, o jornalista Daniel Pereira, de VEJA, encaminhou-lhe por e-mail algumas questões, a saber:
1 - Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos — ministros, parlamentares, dirigentes de estatais — num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 - Geralmente, de quem parte o convite para o encontro - do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 - Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?

A farsa
Pronto! Dirceu percebeu que a casa tinha caído, que seu bunker — NÃO O SEU APARTAMENTO OU QUARTO — havia sido invadido pela democracia. As perguntas enviadas por Daniel Pereira evidenciavam, sim, que VEJA já sabia de tudo. Era preciso inventar rapidamente uma história; era preciso fornecer à Al Qaeda eletrônica, que presta serviços à banda podre do PT, uma versão, uma história, para espalhar na rede. Afinal, não foi sempre assim? “O mensalão nunca existiu”, lembram-se? Tratava-se apenas de “recursos não-contabilizados”.

Em se texto ridículo, ele afirma ter o direito de se encontrar com quem quiser. Claro que sim! Não duvido que tenha mantido colóquios com pessoas de muito mais baixa estirpe do que aquelas que foram lá se ajoelhar. Elas é que não podem e não devem manter encontros secretos com um declarado “consultor de empresas privadas”, que é só uma perífrase para a palavra “lobista”. Se os convivas de Dirceu fossem empresários, sindicalistas, gente sem qualquer cargo público, a coisa não teria o menor interesse. O Zé sentiu cheiro de carne queimada e resolveu investir numa fantasia cretina. Ora, tivesse mesmo havido o “crime” da reportagem da VEJA, que se acionasse a polícia imediatamente. Não! Dirceu só se lembrou de fazê-lo quando recebeu as perguntas enviadas pela reportagem.

Pessoas ouvidas
VEJA ouviu — reproduzi no post da manhã deste sábado imagens que o comprovam — os empregadinhos de Dirceu que foram lá fazer a genuflexão. Àquela altura, todos eles estavam numa troca frenética de telefonemas: “Ihhh, ferrou! A VEJA descobriu!” — como costuma acontecer, né? Era preciso dar alguma resposta. Como explicar que um ministro do Estado, um presidente de estatal, três senadores do PT, o líder do governo na Câmara, entre outros, tenham ido ao encontro de Dirceu, todos eles interessados na queda do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci? Era, obviamente, uma conspiração contra o próprio governo Dilma. E se criou a farsa da “tentativa de invasão”. Cumpre fazer uma nota à margem: ainda que tivesse havido, não há um só dado da reportagem que pudesse ser atribuído a ela.

Quem é o hóspede?
Há outras impropriedades no texto de Dirceu. Ele diz, por exemplo, que a reportagem de VEJA “tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.” As palavras fazem sentido. Dirceu nem mesmo é “hóspede” porque quem paga a conta é o escritório de advocacia Tessele & Madalena. Aliás, como informa o BO, a empresa deixa à disposição do valente não um, mas dois quartos. Foi do advogado Helio Madalena, um dos sócios, apurou VEJA, a idéia de denunciar a “tentativa de invasão”. Não é a operação mais complexa em que já se meteu. Já se mobilizou, por exemplo, para que o Brasil concedesse asilo político ao mafioso russo Boris Berenzovski. Esses petistas, diga-se, lembram muito aquilo que, no velho Nordeste, se chamava “rapariga”: contam sempre um “senhor” que os ajuda. Por que um “consultor” de sucesso como Dirceu não pode pagar a conta dos apartamentos em que “costumeiramente” se hospeda, como ele mesmo diz?

Há mais: a história relatada no BO não bate com o que afirma Dirceu em seu post. As inconsistências, no entanto, são, em si irrelevantes. No fim das contas, é tudo parte do jogo. Essa é uma velha tática dessa gente: espalhar 10 versões ao mesmo tempo, todas elas contraditórias entre si, para que seus adversários percam tempo desmentindo a penca de mentiras, como se estivessem se justificando.

Quem tem se de justificar é José Dirceu!
Quem tem de se justificar é Fernando Pimentel!
Quem tem de se justificar é José Sérgio Gabrielli!
Quem tem de se justificar são todos aqueles que foram prestar serviços ao governo clandestino montado por José Dirceu e que serve de núcleo de conspiração contra o governo eleito, que é o Dilma Rousseff.

Dirceu não foi eleito por ninguém! Ao contrário: Dirceu é, diz a Procuradoria, um “chefe de quadrilha” cassado.

Quanto à Al Qaeda eletrônica, dizer o quê? A canalha vai ter de pedir aumento a quem lhe paga o salário. VEJA TEM OBRIGADO OS VAGABUNDOS A TRABALHAR TAMBÉM AOS SÁBADOS E DOMINGOS.

Por último: VEJA não invadiu lugar nenhum! Quem sabe um dia a ala profissional da Polícia Federal o faça. Afinal, a reportagem de capa, com efeito, não relata um caso de política, mas um caso de polícia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um partido neobolchevique que pensa que está em 1917...

Alguns (ou muitos), inclusive entre os que frequentam este blog, pensam que o MST é um movimento progressista, até mesmo de esquerda. Só porque seus dirigentes mantém uma linguagem anticapitalista, contra os mercados, o imperialismo e a burguesia; então, ingênuos (e existem por todo lado), pensam que se trata de um movimento que busca a "justiça social", em nome de grandes princípios avançados.
Na verdade, o MST (e assemelhados, pois existem outros oportunistas na mesma vertente, todos eles vivendo de dinheiro público) é a coisa mais REACIONÁRIA, mais conservadora e fascista que existe, regressista, saudosista, anacrônico, antidemocrático, etc. etc. etc. (enfim, coloquem mais adjetivos que vocês quiserem todos num sentido negativo).
A única coisa que o MST não quer é reforma agrária, pois ela acabaria com a sua pretensa legitimidade, e sua justificativa para extorquir dinheiro do Estado, dos cidadãos e de ONGs nacionais e estrangeiras (estas sim, ingênuas a mais não poder). Ele quer muitas coisas, mas não reforma agrária, pois precisa desses "sem-terra" improvisados, alugados nas periferias das cidades, cidadãos incapazes de distinguir alhos de bugalhos, para manobrar, numa estratégia leninista de caráter mafioso, alguns infelizes, muitos oportunistas, vendidos, vagabundos, que vão querer viver de dinheiro público pelo tempo que der.
Os dirigentes do MST não devem ser estúpidos o suficiente para acreditar que estejam numa situação pré-revolucionária, estilo Petrogrado 1917, mas eles são, sim, desonestos o bastante para viver agitando essas bandeiras vermelhas, para enganar babacas (alguns até aqui comparecem de vez em quando, para xingar, claro) e outros incautos, com essa história de reforma agrária de araque.
O Brasil não tem um problema de reforma agrária.
O Brasil tem um problema de ladroagem, nas altas esferas do Estado, nas baixas esferas do Estado, fora do Estado e ao lado do Estado (entre eles o MST, que se locupleta de dinheiro público de forma criminosa). Piores que os que roubam, como eles, são os que deixam roubar, pois sabem que tudo não passa de uma farsa.
OK, terminei minha introdução, e deixo vocês com o texto abaixo.
Comentários, só substantivos, sem xingamentos.
Parece que eu xinguei, claro: mas me deu vontade, e o blog é meu.
Quem quiser me xingar, abra o seu blog e pode fazê-lo a vontade, no seu blog...
Paulo Roberto de Almeida

Bandoleiros do MST são recebidos por Carvalho e Gleisi: eis um governo sem agenda e sem pauta. Ou: O verdadeiro latifúndio improdutivo
Reinaldo Azevedo, 24/08/2011

O crescimento da economia dos últimos anos e a expansão dos programas de transferência de renda do governo federal e de governos estaduais fizeram o MST diminuir de tamanho. Nem poderia ser diferente. Há muitos anos o Brasil não tem um “problema de terra”. Os sem-terra, como escreveu a revista Primeira Leitura há alguns anos, não existem! Existem, sim, trabalhadores urbanos eventualmente desempregados em razão da baixa qualificação da mão-de-obra. São um problema, que requer políticas públicas, mas de outra natureza. Como João Pedro Stedile vê minguar o seu aparelho, então é hora de radicalizar e dar ordem ao “movimento” para sair invadindo tudo por aí, promovendo também uma “Marcha Sobre Brasília”, a exemplo do que se viu ontem. Tanto melhor se encontra pela frente um governo leniente com a ilegalidade. Serei mais preciso: tanto melhor se encontra pela frente um governo sem agenda, capaz de, na prática, incentivar os bandoleiros.

O MST voltou a invadir uma fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo, que ficou conhecida no mundo inteiro por ter sido depredada por esses leninistas de meia-tigela, alimentados com dinheiro público. Pés de laranja foram arrancados; equipamentos da fazenda, roubados; funcionários, ameaçados. Foram todos inocentados. Ora, “inocentes” como esses emessetistas fazem o quê? Reincidem no crime. Se a Justiça diz, na prática, que é permitido invadir, depredar e ameaçar, então que se invada, se deprede e se ameace! Ontem, os valentes também decidiram ocupar uma área do Ministério da Fazenda. E o que aconteceu com eles?

Atenção! O objeto de análise deste post nem é o enésimo crime impune cometido pelo MST e a cumplicidade dos petistas. Infelizmente, estamos todos acostumados a isso. O meu ponto é outro. Ontem, deixaram de lado os seus afazeres para se encontrar com os chantagistas do MST ninguém menos do que o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Tento de novo: dois dos ministros mais importantes, extensões da própria presidente da República, não tinham nada de mais urgente e relevante a fazer do que atender meia-dúzia de bandoleiros, que se impõem pela força bruta.

Onde estavam o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e o presidente do Incra, Celso Lisboa Lacerda? Digamos que existisse mesmo uma questão agrária urgente no país — vamos fazer de conta —, não é com esses dois que deveriam se encontrar as lideranças do MST? Mas quê… O coração do governo, o seu núcleo, teve de parar para ouvir as “reivindicações”. Isso tem nome, meus caros!

Já escrevi aqui há alguns dias e repito: isso a que se tem chamado “esforço moralizador” de Dilma acaba sendo uma espécie de tábua de salvação. Enquanto promove a degola de ministros e de funcionários pegos com a boa na botija, ela granjeia simpatias e um noticiário favorável (Lula a ajuda ao tentar proteger tudo quanto é safardana!), o que é compreensível. Quem pode ser contra a demissão de um larápio? Mas esse tipo de notícia também serve para escamotear o fato de que o governo está parado. Quer o quê? Para onde vai? Qual é o rumo? Qual e, em suma, a “agenda”? Inexiste! Só por isso Carvalho e Gleisi podem perder tempo com chantagistas tão barulhentos quanto irrelevantes.

Pensando bem, para eles, a bagunça do MST é uma espécie de solução. Não fossem os crimes cometidos pela turma de Stedile, a que ambos estariam se dedicando? Estariam cuidando de quais projetos estratégicos, de longo prazo?

Aqui e ali se lê que Dilma não quer mais demitir ninguém. Resolveu “tranqüilizar” a base, consta, mandando dizer que o período da degola terminou. Se é assim, também se vai o encanto de seu governo. Sem a demissão de corruptos, como aquecer o coração da galera?

E, claro, é preciso dizer, por mais óbvio que seja: pessoas que afrontam a lei de modo claro, determinado, organizado não podem ser recebidas em palácio como se fossem interlocutores do jogo democrático. Ao fim do encontro, diga-se, os “líderes” do movimento anunciaram novas ilegalidades. Faz sentido. Carvalho e Gleisi, sem nada de mais importante para fazer, como resta provado, deram à turma a maior força. Dado o conjunto da obra, tornaram-se promotores do crime.

A desocupação é a morada do capeta. A verdade insofismável é que o governo Dilma, por enquanto, é um grande latifúndio improdutivo, cultivando alguns canteiros de moral aqui e ali.