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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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sábado, 2 de março de 2019

Uma pequena viagem pelo Uruguay, em 1992

Estava eu manipulando um livro que recuperei hoje em minha caótica biblioteca – Textos de direito internacional e de historia diplomática de 1815 a 1949, de Rubens Ferreira de Mello (1950) – para um trabalho sobre esse diplomata, quando caiu de suas páginas internas, estas anotações feitas rapidamente em preparação a uma viagem, que fizemos, efetivamente, mas apenas no Uruguay, em 1992, e por modestos 1.108 kms: 


Mais interessante foi a viagem que fizemos um ano antes, saindo de Montevidéu, indo a Buenos Aires, descendo depois para a Patagônia (Isla de los Pinguines), enveredando pelo interior, em direção aos Andes (Bariloche), atravessando a cordilheira para entrar no Chile pelo Sul, subindo a Santiago e Valparaíso, e depois voltando por Mendoza para o Uuruguay novamente. Não sei quantos kms, pois teria de pegar notas antigas dessa viagem (que devo ter em algum lugar).
Mas isso não é nada comparado com as duas travessias coast to coast que fizemos nos EUA em 2013 e 2014, e várias outras no sentido norte-sul, e para o Canadá, até 2015, com milhares de kms acumulados (aliás tudo descrito neste blog). 

sábado, 27 de outubro de 2018

Uma viagem (curta) pelas Gerais, Carmen Licia e PRA

Carmen Lícia e eu tiramos alguns dias de férias, para fazer aquilo que fizemos habitualmente, e intensamente, nas últimas décadas: viajar de carro.
Desta vez, resolvemos visitar, ou revisitar, algumas paragens que não víamos há algum tempo, ademais de conhecer novos museus ou locais que não tinhamos ainda visto até aqui.
O percurso, de ida e volta, está reproduzido aqui, mas detalho abaixo:

Começamos no sábado dia 20/10, indo direto a Três Marias, pois o percurso total, para a primeira etapa, seria muito longo.
De Brasília a Três Marias foram 466 kms, em estradas geralmente boas, ou seja, sem aqueles buracos que já enfrentamos no passado, e vários trechos duplicados. Parada em Cristalina para um lanche, depois passagem por Paracatu e João Pinheiro, para finalmente chegar às márgens da barragem da CEMIG, em Três Marias, onde ficamos num hotel que frequentamos muito no passado, mas apenas para comer: o Grande Hotel do Lago, razoável, mas nessa noite de sábado frequentando por alguns pescadores da região e suas "companhias" barulhentas. A comida estava razoável.

Domingo seguimos para Diamantina, mais 270kms, via Curvelo e por caminhos de Guimarães Rosa, como algumas placas esclareciam na estrada.
Em Diamantina, nos hospedamos no Hotel Tijuco, muito simpático e bem localizado, bem no centro, hotel aliás projetado por Oscar Niemeyer, como uma enorme fotografia no lobby se encarregava de lembrar.

Várias visitas a igrejas e à Casa da Gloria, antiga mansão senhorial, transformada durante certo tempo em escola para moças das Irmãs Ursulinas, atualmente abrigando o centro de mineralogia da Universidade Federal de Ouro Preto, que leva o nome do engenheiro alemão, Barão Eschwege, quem primeiro pesquisou cientificamente os recursos da região.
Uma belíssima exposição, feita em 2017, a propósito da viagem de Saint-Hilaire à região, duzentos anos depois merece uma publicação mais amplamente disponível.

De Diamantina seguimos direto a Sabará (326 kms), onde ficamos no Hotel Solar Corte Real, com esta belíssima pintura do trabalho de garimpo, na parede da escada do lobby.

Como em várias cidades históricas mineiras, o calçamento e as ladeiras são intimidantes, e suponho que perigosos em tempos de chuva. Ali visitamos o Museu do Ouro, recuperado desde a origem do IPHAN, e seu primeiro gestor, um dos Mello Franco.
Finalmente, Ouro Preto (mais 130 kms), uma excelente estada, pois a cidade está cada vez mais preparada para o turismo. Ponto alto das visitas, o Museu da Casa dos Contos, administrada pelo Ministério da Fazenda, com um centro de história econômica e monetária, que já ofereceu um belíssimo passeio pela nossa trajetória monetária desde a colônia.
Outra visita que vale fazer é ao Museu da Inconfidência, com material histórico muito diverso, embora nem sempre bem apresentado. Os restos mortais dos inconfidentes foram transladados para uma das salas, e Tiradentes mereceu uma bela lápide.
Visitamos ainda o Museu do pintor Alberto da Veiga Guignard, que viveu seus útlimos anos na cidade, mas ainda não conta com um diretório completa de sua imensa obra artística.
De Ouro Preto, fomos a Belo Horizonte, mais exatamente no bairo Ouro Preto, justamente, do lado da Pampulha, exclusivamente para visitar o Museu da Inquisição, menos da inquisição em geral, como esclareceu Carmen Lícia, e mais da perseguição aos judeus sefaraditas, segundo organização da documentação feita pela historiadora Anita Novinsky, quando a Inquisição teve um escopo bem mais amplo.
De Belo Horizonte, em lugar de ficarmos uma vez mais em algum hotel de estrada, resolvemos vir direto de volta a Brasília, o que nos fez uma jornada de mais de 860kms num só dia.
Ao total, fizemos 2.070 kms pelas estradas do Brasil central, uma média de 295 kms por dia, se todos os dias fossem de viagem.
Uma quilometragem pequena, para os nossos padrões de viagem, quando já atravessamos todo o Brasil de Norte a Sul (como viagem de "lua de mel", 40 anos atrás), e várias pela Europa e EUA.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 27 de outubro de 2018

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Em viagem: de carro para a Argentina e Uruguai - Paulo Roberto de Almeida e Carmen Lícia Palazzo

No verão de 2009, tentamos atravessar a Argentina para simples turismo, de carro, pelo país. Não foi possível.
Em virtude do populismo econômico dos Kirchner, ao congelar os preços da gasolina, simplesmente não havia combustível para abastecer nosso automóvel.
Tivemos de voltar para trás: passamos uma semana no Uruguai (Colônia, Montevidéu e Punta del Este) e depois retrocedemos ao Brasil.
Agora parece que vai dar certo, pelo menos não parece faltar gasolina no país de Macri.
Abaixo o nosso esquema tentativo de viagem.
Fizemos, como planejado, o trajeto Brasília-Uberlândia, saindo as 15h40, chegando no Hotel JVA, nosso velho conhecido, às 21h30.
Toca dormir para uma longa jornada neste sábado.
Paulo Roberto de Almeida


Viagem a Mendoza, Buenos Aires – Janeiro-Fevereiro 2017
Paulo Roberto de Almeida, Carmen Lícia Palazzo
Esquema provisório: 12 janeiro  2017

Dia
Etapa
Estrada
Km
Km. T.
Observações
1 Sx 13
Brasília – Uberlândia
050
422
422
6-7hs
2 Sa 14
Uberlândia – Ourinhos
497, 153
848
1.270
Prata, Marília, 12hs
3Do 15
Ourinhos - Foz do Iguaçu
369
670
1.940
10h00
4 Se 16
Foz  - Corrientes
RN 12
625
2.565
Fronteira, chip
5 Te 17
Corrientes - Rosário
RN 11
758
3.323

6 Qa 18
Rosário - cidade

30
3.353
Mestrado Econ, 5-6
7 Qi 19
Rosário - Córdoba
RN 9
434
3.787
5hs
8 Sx 20
Córdoba

40
3.827
passeios
9 Sa 21
Córdoba - Mendoza
RN 7
681
4.508
9hs
10 Do 22
Mendoza

40
4.548
passeios
11 Se 23
Mendoza

60
4.608
passeios
12 Te 24
Mendoza

60
4.668
passeios
13 Qa 25
Mendoza

30
4.728
Mestrado Econ.7-8
14 Qi 26
Mendoza-V. Mackenna
RN 7
462
5.190
7hs
15 Sx 27
Vicuña M.-Buenos Aires
RN 7
600
5.790
8hs
16 Sa 28
Buenos Aires

40
5.830
passeios
17 Do 29
Buenos Aires

40
5.870
passeios
18 Se 30
Buenos Aires

30
5.900
Mestrado Eco.9-10
19 Te 31
Buenos Aires – Colônia
RN 9
120
6.020
Ferry
20 Qa 1
Colônia

40
6.060
passeios
21 Qi 2
Colônia – Montevideo
RN 1
180
6.240
2h30
22 Sx 3
Montevideo

20
6.260
passeios
23 Sa 4
Mvd - Porto Alegre
R8-116
800
7.060
11hs
24 Do 5
Porto Alegre

50
7.110
passeios
25 Se 6
Porto Alegre

50
7.160
passeios
26 Te 7
Porto Alegre – Torres
101
192
7.352
2h30
27 Qa 8
Torres – Florianópolis
101
275
7.627
4hs
28 Qi 9
Florianópolis

60
7.687
passeios
29 Sx 10
Flops – São Paulo
101,116
704
8.391
10hs
30 Sa 11
São Paulo

40
8.431
passeios
31 Do 12
São Paulo

40
8.471
passeios
32 Se 13
São Paulo – Brasília
BR 50
1.006
9.477
13hs

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Transsiberiana, transmongoliana, atravessando a Asia de trem - Edson Veiga (Estadao)

Um mês nos trilhos da Transiberiana

Foram oito cidades, três países e sete trens para vencer os 7.865 quilômetros entre Moscou, na Rússia, e Pequim, na China. Com uma criança de menos de 3 anos a bordo
O Estado de S.Paulo, 13/09/2016 | 00h4013
EDSON VEIGA - ESTADÃO

Trem passa na área da cidade de Krasnoyarsk, na Sibéria
Trem passa na área da cidade de Krasnoyarsk, na Sibéria Foto: Ilya Naymushin/Reuters
Intenso. Cheio de ineditismos. Com uma surpresa atrás da outra. O mês começou na Praça Vermelha, em Moscou, e terminou na Grande Muralha, a 2 horas de Pequim. Foram seis fusos horários, sete trens, incontáveis pacotes de macarrão instantâneo e 7.865 quilômetros a bordo de uma das versões da clássica rota Transiberiana – no caso, a Transmongoliana. Oito cidades, três países, 25 dias de trilhos. E muitas nuances culturais.
Paisagens deslumbrantes, amizades improváveis e experiências únicas são comuns a todos os que encaram a rota. Mas, antes de mais nada, é preciso tirar o glamour: muna-se de espírito aventureiro para cortar três dos maiores países do mundo em trens antigos que raramente ultrapassam os 60 km/h. Mas é essa morosidade que dá graça à aventura e a vontade de fazer tudo de novo, por rotas alternativas e cidades não exploradas.
O planejamento começou seis meses antes da jornada. Na Transiberiana, ao contrário da malha ferroviária europeia, não existem passagens que dão direito a embarques múltiplos. É preciso definir exatamente onde serão as paradas, pois os tíquetes têm de ser comprados trecho a trecho. É possível deixar para comprar tudo nas estações, mas, para não correr o risco de encontrar passagens esgotadas – principalmente no verão –, é melhor se programar. Vale lembrar que, nas estações, os funcionários raramente falam inglês. Logo, dicionários, aplicativos tradutores e a boa e velha mímica serão requisitados com frequência.
Os bilhetes podem ser adquiridos ainda no Brasil. A 45 dias da data do embarque, a venda é disponibilizada pelo site (em inglês) da companhia férrea russa, a RZD. Já nos trechos internacionais – da Rússia para a Mongólia e da Mongólia para a China –, o mais seguro é comprar com agências de viagem. Como há uma burocracia nas fronteiras, vale a pena pagar um pouco mais pela garantia de tíquetes corretos.
Há três categorias a bordo. Na primeira classe, o passageiro fica em uma cabine com duas camas – normalmente uma ao lado da outra mas, em alguns trens, pode ser beliche – e uma mesinha para refeições. Na segunda, as cabines também são fechadas, mas o espaço comporta dois pares de beliches. A terceira classe é um amontoado de beliches em um espaço comum para 54 pessoas: ideal para sociabilizar, mas sem privacidade. Independentemente da classe dos vagões, eles sempre contam com dois banheiros. 
CONFIRA AS CIDADES DO TRAJETO NA GALERIA ABAIXO
20 imagens


Na maior parte da viagem, fui de primeira classe – principalmente por estar com meu filho Chico, então com 2 anos e 7 meses –, exceto nas 18 horas e 30 minutos entre Krasnoyarsk e Irkutsk, quando encarei a terceira para viver a “real experiência” da coisa. Não me arrependi – foi onde fizemos mais amizades.
Tirando Moscou e Pequim, onde o custo de vida é semelhante ao de São Paulo, comer e se divertir nas cidades do trajeto cabem bem no bolso de qualquer viajante. Um bom almoço com cerveja local raramente custa mais do que R$ 30 por pessoa. Dentro dos trens, leve comida: queijos, embutidos, pães, macarrão instantâneo. Em todos há um vagão-restaurante, com cardápio restrito e comida similar às servidas em avião. A cada 3 horas, os trens fazem paradas de 10 a 30 minutos – é a chance de comprar, nas plataformas, framboesas e morangos recém-colhidos, picolés, peixes defumados expostos em cabides. E, para quando a fome bater de verdade, mais macarrão instantâneo.
Chico, aos 2 anos e 7 meses, curte o visual da plantação de lavanda
Chico, aos 2 anos e 7 meses, curte o visual da plantação de lavanda Foto: Mariana Veiga/Estadão
NEM LOUCOS, NEM HERÓIS
"Vocês são loucos” ou “vocês são verdadeiros super-heróis” foi o que mais ouvimos, minha mulher e eu, quando fazíamos alguma amizade ao longo da transiberiana. Não pela aventura em si, mas pelo fato de que, sim, levamos a bordo um animado mascotinho humano: nosso filho Chico, então com 2 anos e 7 meses, muita energia e uma vontade incrível de descobrir o mundo. 
Nem loucos nem heróis. Apenas acreditamos que o fato de ter um filho não implica necessariamente em abrir mão de sonhos – no caso, viajar, viajar e viajar. Também há a realidade: as férias são o único mês do ano em que podemos passar, mãe e pai, 24 horas por dia com ele. E temos a convicção de que ele, mesmo que no futuro não se lembre claramente de tudo o que viveu nessa viagem, incorporou experiências que serão importantes para o cidadão que ele vai se tornar.
Em resumo: é possível fazer a Transiberiana com um moleque de menos de 3 anos. E, em nosso caso, isso foi a garantia de diversos pontos altos da viagem. Havia uma brincadeira diária: eu dizia a ele o nome da cidade e do país onde estávamos e explicava para onde estávamos indo; já no Brasil, ele se recorda de cada uma dessas paradas, quando perguntado sobre uma foto ou um brinquedo. 
Por mais incrível que pareça, ao longo do roteiro há lugares incríveis para serem vividos na companhia de crianças. A começar por Moscou. Na capital russa existe o Detsky Mir – ou Mundo da Criança –, uma espécie de shopping dedicado ao universo infantil. Resquício do regime soviético, foi inaugurado em 1953 e, em 2015, totalmente remodelado e ampliado. Trata-se de uma coleção de lojas de brinquedos, roupas e quaisquer utensílios relacionados a crianças. O bacana é que em todas as lojas há brinquedos – de trenzinhos a minifoguetes, de escorregadores a labirintos – em que as crianças podem se esbaldar à vontade.
Em Yekaterimburg, vale a pena reservar um dia para o Limpopo, um parque aquático em que toboáguas, piscinas – uma delas, com ondas artificiais – e brinquedos de todo o tipo servem como refrescante entretenimento no verão russo. Na Mongólia, em nossa experiência com a família nômade, Chico também aproveitou intensamente. Rapidamente fez amizade com o caçula da família, de 8 anos – para crianças, não existe barreira idiomática. Corria com ele pelo gramado, divertiu-se observando os animais e, na hora de ir embora, queria ficar de todo o jeito. 
Todas as cidades do percurso contavam com boa estrutura verde para a criançada: parques e praças eram comuns e, em todas elas, havia playgrounds que eram um respiro – funcionavam como pequenas pausas para nossas caminhadas turísticas quando o deixávamos correndo para lá e para cá enquanto podíamos buscar um banco e relaxar.
O trem também é uma aventura à parte para o imaginário infantil. Ao contrário do avião, há espaço para a criança correr. E, em cada trecho, Chico fazia amizades, brincava e era paparicado – estávamos sobre trilhos, mas o tempo voava. Já nos trechos aéreos – de São Paulo a Moscou; de Pequim a São Paulo; em ambos, com conexão em Dubai –, contamos com a eficiente estrutura de entretenimento proporcionada pela companhia Emirates. Chico ganhou brinquedos – bichos de pelúcia, lousa magnética e uma mochila com livretinhos de viagem – e, é claro, divertiu-se com os filminhos infantis das TVs de bordo. 

EXTREMOS NOTÁVEIS
Do maior para o maior. Para quem gosta de “curiosidades de almanaque”, o roteiro escolhido tem uma boa: trata-se de uma viagem que parte do maior país em área do mundo para o maior país em população do mundo. A Rússia estende-se por 17 mil quilômetros quadrados, parte na Europa, parte na Ásia; na China vivem 1,4 bilhão de pessoas. 
Lago Baikal. Em Listvyanka, perto de Irkutski, na Rússia, fica o azulzinho Lago Baikal. Com 636 quilômetros de comprimento e 80 quilômetros de largura, é o maior lago de água doce da Ásia, o maior em volume de água do mundo, o mais antigo (formou-se há 25 milhões de anos) e o mais profundo da Terra, com 1.680 metros no seu ponto mais profundo. É destino obrigatório. 
Na Mongólia, monumento a Gengis Khan
Na Mongólia, monumento a Gengis Khan Foto: Edson Veiga/Estadão
Gengis Khan. A maior estátua equestre do mundo foi erguida em 2008, a cerca de 1 hora de Ulan-Bator, a capital da Mongólia. Trata-se de um homenagem ao guerreiro mongol Genghis Khan, o personagem mais famoso do país. Seus 40 metros de altura impressionam. É possível tomar um elevador e subir até o topo, de onde se tem uma bela vista das estepes da região. 
Grande Muralha. Com diversos trechos diferentes, erguidos ao longo de 2 mil anos, a Muralha da China é considerada a maior construção militar da história da Humanidade. Se somados todos os pontos – inclusive os que já não existem mais – a extensão total chegaria a incríveis 21 mil quilômetros – a uma altura média de 7 metros. Foi o ponto (alto) final da viagem.