O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

domingo, 4 de janeiro de 2015

Academia.edu: minha ONU particular (e as agencias de informacao que me cercam...)

Acessando as estatísticas do Analytics do Academia.edu, reparei que, pela primeira vez as "origens desconhecidas" superam amplamente, em número de visitas, todos os demais visitantes de 117 países diferentes (e um ainda "desconhecido, na posição 86 na lista abaixo). Desses países, ainda me falta visitar uns 70, o que espero fazer, para alguns, nos próximos anos, e os demais apenas em programas do Discovery ou National Geogrpahic.
Em todo caso, os serviços de informação de sabe-se lá qual potência estrangeira (pode ser o Google, essa terrível potência do mal, que incomoda todas as ditaduras) anda atrás de mim ou de meus escritos.
Em todo caso, aqui vai a lista dos visitantes espalhados por esse planetinha redondo...
Paulo Roberto de Almeida

Academia.edu -- Countries Views em 4 de janeiro de 2015

Country
60-Day Views
All-Time Views
1)     Unknown
207
14,587
2)     Brazil
2,082
6,750
3)     United States
86
409
4)     France
70
240
5)     Portugal
53
185
6)     Mozambique
17
106
7)     Argentina
20
99
8)     United Kingdom
34
97
9)     Spain
7
86
10)   Angola
20
82
11)   Germany
11
68
12)   Italy
7
62
13)   Mexico
4
47
14)   Russian Federation
3
46
15)   Belgium
32
45
16)   Canada
7
37
17)   Ecuador
3
34
18)   Uruguay
7
31
19)   Australia
12
31
20)   India
5
28
21)   Netherlands
1
28
22)   Korea, Republic of
9
26
23)   Greece
0
26
24)   Switzerland
7
25
25)   Egypt
7
25
26)   Japan
4
24
27)   Indonesia
4
23
28)   Turkey
5
20
29)   Colombia
2
17
30)   Poland
3
17
31)   Romania
2
14
32)   Morocco
5
13
33)   Peru
6
12
34)   Thailand
1
12
35)   Senegal
0
12
36)   South Africa
0
12
37)   Slovakia
4
11
38)   Ukraine
1
11
39)   China
0
11
40)   Philippines
0
11
41)   Pakistan
4
10
42)   Chile
0
10
43)   Puerto Rico
0
9
44)   Cape Verde
2
8
45)   Algeria
1
8
46)   Guatemala
0
8
47)   Lebanon
0
8
48)   Malaysia
0
8
49)   Ireland
1
7
50)   Croatia
0
7
51)   Sweden
0
7
52)   Hungary
1
6
53)   Haiti
1
6
54)   Dominican Republic
1
6
55)   Côte D'Ivoire
0
6
56)   Finland
0
6
57)   Israel
0
6
58)   Czech Republic
2
5
59)   Austria
0
5
60)   Iran, Islamic Republic Of
0
5
61)   Kenya
0
5
62)   Tunisia
0
5
63)   Timor-Leste
2
4
64)   Madagascar
4
4
65)   Norway
2
4
66)   Bangladesh
0
4
67)   Ethiopia
0
4
68)   Ghana
0
4
69)   Hong Kong
0
4
70)   Iraq
0
4
71)   Serbia
0
4
72)   Viet Nam
0
4
73)   Zimbabwe
0
4
74)   Oman
3
3
75)   Belize
3
3
76)   Saudi Arabia
1
3
77)   Burundi
0
3
78)   Congo, The Democratic Republic Of The
0
3
79)   Cameroon
0
3
80)   Nigeria
0
3
81)   Paraguay
0
3
82)   Slovenia
0
3
83)   Bolivia
1
2
84)   Martinique
1
2
85)   Yemen
1
2
86)   Unknown
1
2
87)   Mongolia
1
2
88)   Bulgaria
0
2
89)   Bahrain
0
2
90)   Costa Rica
0
2
91)   Cuba
0
2
92)   Kyrgyzstan
0
2
93)   Kuwait
0
2
94)   Kazakhstan
0
2
95)   Luxembourg
0
2
96)   Macedonia, the Former Yugoslav Republic Of
0
2
97)   Malta
0
2
98)   New Zealand
0
2
99)   Singapore
0
2
100)Taiwan
0
2
101)Tanzania
0
2
102)Venezuela
0
2
103)Sao Tome and Principe
1
1
104)Armenia
1
1
105)Bosnia and Herzegovina
0
1
106)Denmark
0
1
107)Estonia
0
1
108)Fiji
0
1
109)Guinea
0
1
110)Sri Lanka
0
1
111)Mali
0
1
112)Namibia
0
1
113)Nepal
0
1
114)Réunion
0
1
115)Sudan
0
1
116)El Salvador
0
1
117)Togo
0
1
118)Trinidad and Tobago
0
1
119)Saint Vincent And The Grenedines
0
1

Esses economistas fajutos e suas previsoes equivocadas: erraram todas em 2014

Vejamos o que os praticantes da ciência lúgubre -- seria assim que se traduz dismal science? -- andaram errando em suas estimativas de um ano atrás para o comportamento dos principais indicadores econômicos.

Taxa de desemprego: média das previsões para dezembro de 2014: 6,3%; taxa real: 5,8%
Inflação: projetado para o índice ao consumidor: 1,9%; taxa real: 1,3%
Taxa de juros: estimada para os títulos a 10 anos do Tesouro: 3,52%; real: 2,17% (e aqui a diferença é realmente brutal, para os poupadores, coitados)
Preço do barril do petróleo: consenso para o final de 2014: US$ 94,65; preço real: $53,27 (para a desgraça de muitos produtores tradicionais, mas também para uns idiotas do pré-sal por aqui mesmo);
Crescimento do PIB: previsão: 2,8%; taxa real dentro de dois meses, mas pode ter sido melhor.

Bem, vocês já previram que eu estava falando dos EUA não é mesmo? Ali, os economisas ou foram muito pessimistas, ou realistas, mas o fato é que eles erraram feio, como reparou o Wall Street Journal (2/01/2015), esse grande jornalão do PIG americano, defensor dos especuladores da rua do mesmo nome.

No Brasil, os economistas acertaram todas, não é mesmo? Pelo menos, os que não são do governo...
Paulo Roberto de Almeida 


Atlas do Oriente Medio (sem Israel): Stalin baixou na Editora Harper Collins

L’Etat d’Israël rayé d’un atlas sur le Moyen-Orient

Carte extraite de l'ouvrage "Atlas : apprendre avec les cartes" de Harper Collins.
Carte extraite de l'ouvrage "Atlas : apprendre avec les cartes" de Harper Collins.
Proposer une lecture claire et « en profondeur » des enjeux du Moyen-Orient. Telle était l'ambition affichée d'un atlas publié par le géant de l'édition Harper Collins, raconte The Washington Post. Développé spécialement pour les écoles de la région, l'ouvrage souhaitait offrir aux enfants la possibilité de « comprendre la dynamique entre l'environnement physique et social, les défis de la région [et] son développement socio-économique ». Des objectifs on ne peut plus louables. Seulement voilà, si la Jordanie est mentionnée, de même que Gaza ou encore la Syrie, le livre omet un acteur majeur dans la dynamique de la zone : Israël. Comme l'explique la publication catholique The Tablet, qui a révélé l'information, l'atlas a été depuis retiré de la vente.
Harper Collins a également présenté ses excuses sur sa page Facebook pour une « omission » susceptible d'avoir offensé plusieurs personnes. Plus inquiétante est la justification donnée par Collins Bartholomew, une de ses filiales chargée de la cartographie : faire apparaître Israël aurait été « inacceptable » pour leurs clients. En d'autres termes, la non-mention de l'Etat hébreu relève donc d'un souci de « préférences locales ».
Alors que l'autorité palestinienne se bat pour la reconnaissance d'un Etat palestinien et que les tensions sont ravivées dans la région, cet « oubli volontaire » de la part d'une maison d’édition aussi installée, semble encore moins compréhensible...  Interrogée par The Tablet, Jane Clements, directrice d’une organisation britannique œuvrant pour le dialogue entre catholiques et juifs, rappelle à juste titre que « les cartes peuvent être un outil très puissant ».