Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
Previsões pessimistas para a economia mundial - IEDI
sábado, 26 de dezembro de 2015
Terrorismo economico? Nao, so as previsoes de Adolfo Sachsida para 2016
Não atirem no mensageiro...
Paulo Roberto de Almeida
Blog do Adolfo Sachsida
sábado, 26 de dezembro de 2015
Previsões para 2016
Inflação: 10%
Déficit primário do setor público consolidado de 3% do PIB
Desemprego: 10%
Vai ser um ano merda pra cacete. Infelizmente o governo Dilma NÃO FEZ um único ajuste na economia no ano de 2015, a consequência óbvia disso é a implosão fiscal que ocorrerá em 2016.
Quantas vezes eu pedi que se cancelassem as olimpíadas no Brasil??? Eu pedia isso enquanto ainda era possível tal cancelamento. As olimpíadas do Rio custarão algo como R$ 40 bilhões. Isto é, custará o equivalente a uma CPMF!!!! Isso num país sem escolas e sem saúde pública!!! Sem esgoto, sem infraestrutura básica!!!!!
O ano de 2016 será o ano do COLAPSO FISCAL da União, dos Estados e dos Municípios. Diversos municípios ficarão inadimplentes, os estados seguirão firme e forte rumo a insolvência, e a União vai se virar como puder. Prestem atenção: boa parte dos empresários prefere deixar de pagar os impostos, pois este governo usou e abusou do REFIS. Isto é, os empresários sabem que lá na frente terão um programa de refinanciamento de suas dívidas tributárias. Resultado: é melhor se endividar junto ao Fisco do que junto aos bancos. Isso vai gerar uma queda enorme na arrecadação, que também terá caído muito por causa da queda na atividade econômica.
Um governo prudente tentaria emplacar reformas para diminuir o gasto público, mas alguém acredita que o novo ministro da Fazenda vai emplacar medidas sérias para reduzir o déficit da previdência? Pelo contrário, em 2016 o gasto público continuará aumentando, mesmo num cenário de queda da arrecadação!!!!
O teste de seriedade para o novo ministro da Fazenda é simples: ele tem que fazer dois anúncios. Primeiro, NÃO HAVERÁ reajuste do salário mínimo em 2016 (cada 1 real de aumento no salário mínimo custa em torno de R$ 320 milhões nas contas da previdência). Segundo, não haverá reajuste para o funcionalismo público em 2016. Como ele não fará nenhum desses dois anúncios resta evidente que quem não faz o básico dificilmente fará o avançado (reforma trabalhista, reforma previdenciária, reforma tributária, abertura econômica, desburocratização, etc.).
A única coisa que o governo fará em 2016 será procurar por novas formas de se endividar mais (seja alterando regras, seja usando um dinheiro que não lhe pertence (tal como o assalto que os governos estaduais estão fazendo com o fundo previdenciário de seus funcionários, ou manobras para assaltar ainda mais o FGTS do trabalhador), seja criando permissões para gastar recursos que estão em litígio judicial, etc.).
Eu não tenho a menor dúvida de que em junho de 2016 teremos outro governo, só não sei qual governo será. Ãssim que começarem os saques a supermercados (e eles começarão em breve) a situação desse governo ficará ainda pior. A irresponsabilidade do STF (ao mudar o rito de um processo de outro poder com a finalidade única de tentar salvar a presidente Dilma) pode custar sangue. Rezo a Deus por uma saída institucional: impeachment, cassação de chapa, ou renúncia. Mas sempre existem saídas não institucionais, eu não as apoio. Mas elas existem.
Só para lembra-los: ainda existem diversas caixas pretas contábeis nesse governo. Cada uma delas é um esqueleto contábil novo, são mais dívidas, mais problemas. Caixa Econômica Federal, e BNDES são apenas dois desses exemplos.
O ano de 2016 será mais um ano ruim por culpa EXCLUSIVA das péssimas políticas econômicas adotadas pelo governo do PT. O custo da irresponsabilidade petista está matando o brasileiro, e quanto mais demorar para retirarmos o PT do poder mais caro será esse custo.
Para finalizar: é patética a fala do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, dizendo que fará reformas previdenciárias e trabalhistas. Alguém realmente acredita que o governo Dilma prepara um pacote para CORTAR direitos trabalhistas e previdenciários? Alguém realmente acredita que esse governo, que acabou de demitir Joaquim Levy, vai realmente fazer qualquer ajuste fiscal? Essa é apenas mais uma mentira desse desgoverno petista que jura de pé junto uma coisa, mas faz o seu oposto. Em 2016 teremos mais um ano ruim graças ao PT.
domingo, 4 de janeiro de 2015
Esses economistas fajutos e suas previsoes equivocadas: erraram todas em 2014
Taxa de desemprego: média das previsões para dezembro de 2014: 6,3%; taxa real: 5,8%
Inflação: projetado para o índice ao consumidor: 1,9%; taxa real: 1,3%
Taxa de juros: estimada para os títulos a 10 anos do Tesouro: 3,52%; real: 2,17% (e aqui a diferença é realmente brutal, para os poupadores, coitados)
Preço do barril do petróleo: consenso para o final de 2014: US$ 94,65; preço real: $53,27 (para a desgraça de muitos produtores tradicionais, mas também para uns idiotas do pré-sal por aqui mesmo);
Crescimento do PIB: previsão: 2,8%; taxa real dentro de dois meses, mas pode ter sido melhor.
Bem, vocês já previram que eu estava falando dos EUA não é mesmo? Ali, os economisas ou foram muito pessimistas, ou realistas, mas o fato é que eles erraram feio, como reparou o Wall Street Journal (2/01/2015), esse grande jornalão do PIG americano, defensor dos especuladores da rua do mesmo nome.
No Brasil, os economistas acertaram todas, não é mesmo? Pelo menos, os que não são do governo...
Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Heranca maldita dos companheiros: juros mais altos do mundo ate o final de 2015...
Essa é a herança a ser deixada pelos companheiros em economia...
Paulo Roberto de Almeida
Brazil
Itau economic forescasting, 18/07/2014
The Copom will publish on Thursday the minutes of its last meeting (occurred last Wednesday). In the post-meeting statement, the Copom affirmed that it decided, “at the moment”, to maintain the SELIC rate unchanged at 11.0%. In the context of weak economic activity (particularly the decline in business and consumer confidence), the expression “at the moment” may be interpreted by some market participants as signaling that interest rates could be cut in the coming months. However, we do not see much room for lower rates, given that inflation is above the upper bound of the target range, there are still increases in monitored prices in the pipeline for 2014 and 2015, and the unemployment rate still remains at historical lows. The minutes are expected to provide more details to this discussion.
We maintain our call that the SELIC rate will remain at 11% until the end of 2015.
July’s IPCA-15 consumer inflation preview will hit the wires on Tuesday. We forecast a 0.23% monthly gain, down from 0.47% in June on slower transport and food inflation. If our estimate is on the mark, twelve-month inflation will rise to 6.58% (6.41% in the previous month), with a still-wide gap between market-set and regulated inflation (7.2% and 4.6%, respectively).
June’s unemployment rate is scheduled for release on Thursday, but there is still uncertainty as to whether the full-data will be released. We still don’t know May’s unemployment rate because of strikes among IBGE employees. We forecast the unemployment rate at 5.1% in both May and June, and the seasonally-adjusted reading at 4.8% in both months (4.7% in April). Job creation has been slow, but there are also less people looking for jobs, maintaining the unemployment rate at low levels.
The FGV confidence indexes for July (preview of industrial business confidence on Wednesday and the consumer confidence on Friday) are also noteworthy.
June’s federal tax collection is expected to come through on Wednesday. We forecast BRL 90 billion, which represents a year-over-year decline of 1.4% in real terms (-6.0% in May). If correct, annual growth in the last three months will hit -2.1%, from -0.8% in May. The weakness of tax collection stems from slow economic activity and the tax breaks implemented over recent years. The trend indicates that efforts to increase non-tax revenue will continue, and reinforces our view that the recurring primary fiscal surplus will remain below 1% of GDP this year.
June’s balance of payments will come though on Friday. We look for a current account deficit of USD 3.9 billion, down from USD 6.6 billion in May, but in line with the level recorded in June 2013 (also USD 3.9 billion). The improvement from the previous month should stem mostly from a stronger trade balance, but also from lower deficit in the service and income accounts. If we’re correct, the twelve-month current account deficit will remain stable at 3.6% of GDP. Foreign direct investment is expected to be slightly weaker than in previous months, given the inflow of only USD 2.3 billion until June 18th. We estimate USD 3.6 billion, with the twelve month reading declining from 2.9% to 2.8% of GDP.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Pausa para... humor economico (ou contos de fadas antecipando o Natal, para o ministro da deseconomia...)
Não é uma gracinha?
Um grandalhão desses, um bobalhão econômico, melhor dito, acreditando em Papai Noel e contos de fadas.
Fica, em todo caso, registrado, nossa página de humor econômico da semana.
Nunca antes neste país se torceu tanto para uma inversão para cima do tal crescimento gradual, outra piada deste jornal mantido, financiado, escrito e a serviço do chefe da quadrilha, sim, ele mesmo, o Stalin Sem Gulag que curta sua "saison en enfer" da Papuda. O que é que vocês querem? O Stalin de verdade, o homem do Gulag, também enfrentou algum tempo de cadeia (por assaltar bancos) antes de ascender na escala do crime...
O nosso Stalin Sem Gulag fez mais do que assaltar bancos: expropriou contabilmente vários bancos, um procedimento mais limpo, mais seguro e muito mais eficaz. Bem, de vez em quando algo dá errado. Nem tudo é perfeito neste país.
De perfeito mesmo, só as projeções do pândego ministro Mantega.
Ele ficou contente com a revisão do IBGE, que corrigiu o fabuloso crescimento de 2012 de 0,9 para 1%, ou seja, um recuo de 0,5% no crescimento real per capita. Cada brasileiro ficou mais pobre em meio por cento, na média, com exceção dos amigos do rei, ou seja, os corruptos de sempre; estes continuam enriquecendo, a taxas que nem te conto...
Bem, chega de piada da semana, vamos ao que interessa...
Paulo Roberto de Almeida
Por Redação - de Brasília e Rio de Janeiro
terça-feira, 11 de junho de 2013
Alice au Beurre au Pays des Merveilles (nada a ver com Lewis Carroll) - Editorial Estadao
Paulo Roberto de Almeida
Cada vez maior a farra fiscal
quarta-feira, 17 de abril de 2013
O Brasil: empantanado (quem diz e' o FMI...)
FMI: Restrições de oferta podem limitar ritmo do Brasil no curto prazo
Ao comentar as recentes revisões para baixo das perspectivas de crescimento de médio prazo dos mercados emergentes, o FMI ressalta que isso não se deve apenas à expectativa de expansão um pouco mais moderada da China. “O assunto é mais amplo e mais óbvio em economias em que fatores de oferta, como gargalos de infraestrutura ou do mercado de trabalho, e incertezas sobre políticas e obstáculos regulatórios contribuíram para o recente adiamento de investimento – exemplos incluem Brasil, Índia e Rússia”, diz o FMI. “A desaceleração na acumulação de capital tende a reduzir o crescimento potencial no médio prazo.”
O FMI observa que o crescimento da América Latina desacelerou de 4,5% em 2011 para 3% em 2012 refletindo “a desaceleração na demanda externa e, em alguns casos, o impacto de fatores domésticos”. A perda de fôlego foi especialmente “pronunciada no Brasil, a maior economia da região, onde grandes estímulos falharam em impulsionar o investimento privado”. A desaceleração na economia brasileira afetou os parceiros comerciais do país na região, principalmente Argentina, Paraguai e Uruguai, segundo o FMI. Neste ano, porém, o crescimento na América Latina vai se acelerar, beneficiando-se da expansão mais forte do Brasil, diz a instituição, que espera um avanço de 3,5% para o PIB da região.
O documento pouco fala sobre inflação no Brasil. Ao falar da América Latina, diz que a inflação nessas economias permaneceram em geral bem ancoradas, embora “tenham ficado acima do centro da meta em alguns casos (incluindo Brasil e Uruguai)”. Num comentário mais geral sobre a situação dos mercados emergentes, o FMI diz que restrições de capacidade crescentes indicam que a inflação pode surpreender para cima. Com isso, os juros podem voltar a subir ou há o risco de a inflação aumentar. No sumário executivo do estudo, o FMI diz que alguns países da América do Sul enfrentam inflação alta e pressões crescentes no mercado de câmbio, mas não diz explicitamente quais.
Nos 12 meses até março, o IPCA acumulou alta de 6,59%, acima do teto da meta, de 6,5%. Nesse cenário, a expectativa de muitos analistas é que o Copom eleve os juros na reunião que começa nesta terça-feira e se encerra na quarta.
No relatório, aparece uma previsão para a inflação ao consumidor no Brasil de 6,1% neste ano e de 4,7% no ano que vem, mas se trata da inflação calculada pela média anual – em 2012, ela ficou em 5,4%. A inflação acumulada de janeiro a dezembro no ano passado pelo IPCA ficou em 5,84% - as projeções do FMI para 2013 e 2014 de acordo com esse critério está num trecho do relatório que ainda não foi publicado.
Todas essas informações fazem parte dos dois primeiros capítulos do Panorama Econômico Mundial, divulgados nesta terça-feira, na reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, em Washington.
Leia mais:
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FMI: China deve ter um crescimento um pouco mais forte que em 2012
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sexta-feira, 12 de abril de 2013
Pausa para... humor governamental (com perdao dos leitores)
Desculpem, se não agradou, mas essas piadas são velhas no cenário brasiliense...
Paulo Roberto de Almeida
Acuado pela inflação e pela pressão do mercado, Mantega acena com a elevação dos juros
VEJA.com, 12/04/2013
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira, em São Paulo, que o controle da inflação é tão importante quanto a solidez fiscal e disse que o governo não titubeará em adotar medidas impopulares, como a alta da Selic, a taxa básica de juros. “Vamos tomar medidas, mesmo que não populares, como o ajuste na taxa de juros”, disse Mantega, durante evento na capital. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado na última quarta-feira mostrou alta de 0,47% e ultrapassou a meta de inflação no acumulado de 12 meses, chegando a 6,59%.
Em seu discurso, o ministro claramente jogou para escanteio a independência do Banco Central ao aventar a possibilidade de alta dos juros – dando a entender que se trata de uma decisão de governo, e não da autoridade monetária que, em teoria, deveria agir sem interferência de qualquer política econômica.
Questionado sobre a influência do cenário político e eleitoral nas medidas econômicas que vêm sendo tomadas, o ministro negou que o governo esteja postergando medidas impopulares até o final de 2014. “Se vocês olharem ao longo do tempo, nós elevamos juros em véspera de eleição. Por exemplo, em 2010 nós elevamos taxa de juros. Portanto, não nos pautamos por calendário político”, comentou Mantega durante palestra.
O ministro voltou a repetir o mantra de que a “inflação é passageira” e atribuiu ao real valorizado parte da culpa pela alta do IPCA. Sobre os juros, Mantega disse ainda que a Selic em alta levou o setor produtivo a fazer operações financeiras e que “quando se reduz juros, o setor produtivo investe”. “Está havendo uma transição de juros altos para aumento de produção”, disse.
Desonerações
O ministro voltou a citar o programa de desonerações implantado no país pelo governo como medida que deverá aliviar a alta dos preços. Segundo ele, as desonerações chegam a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e serão da ordem de 70 bilhões de reais em 2013. “Para 2014 está programada uma desoneração de 88 bilhões de reais, quase 2% do PIB”, disse o ministro, citando que 42 setores já estão sendo beneficiados pela desoneração da folha de pagamento e outros engrossarão o grupo.
Crescimento
Apesar do número desanimador divulgado nesta manhã pelo Banco Central, que mostra que a economia encolheu 0,52% em fevereiro, o ministro se mostrou – como sempre – otimista em relação ao crescimento da economia brasileira. Segundo ele, a previsão é que o crescimento do PIB seja de 3,5% neste ano e de 4,1% no ano que vem, “melhor do que em 2012, que foi ruim”.
O ministro avaliou que a passagem entre 2012 e 2013 foi marcada por um gradual crescimento, cenário que vai perdurar. “O investimento voltou a crescer; entre janeiro e fevereiro houve bom desempenho. A absorção de bens de capital cresceu 8,5% no trimestre, o que mostra que o investimento vai continuar a crescer em 2013.”
Mantega reafirmou que, depois que a crise acabar, os países serão mais competitivos e citou os investimentos do Brasil necessários para ampliar a competitividade. “No Brasil temos desvantagem, que é atraso na infraestrutura”, disse o ministro, dando como exemplo os investimentos feitos na China. “A diferença entre Brasil e a China é que a China faz investimentos e não tem demanda. E eu não quero criticar o programa da China, que é certo”, afirmou.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Memorias de um economista centenario - Alexandre Schwartsman
O ciclo de juros baixos dos países avançados vai terminar, e eles vão ter de aumentar os juros em algum momento; aí eu prevejo - vejam como eu sou "experto" - calotes em série no Brasil e aumento geral da inadimplência, retração dos investimentos em carteira, eventual fuga de capitais, enfim, desvalorização e quebra de alguns "ispertos".
Também sei prever que a Argentina, pela "enésima" vez -- mas esta previsão é ainda mais fácil -- vai ter uma crise cambial, fuga de capitais, desvalorização, pobreza, manifestações, violência política, enfim, essas coisas que eles já conheceram cinco ou seis vezes nos últimos 70 ou 80 anos.
Também sei prever que os governos vão continuar irresponsáveis, emitindo dinheiro ou fazendo dívida pública, e depois produzindo um pouco de inflação para "honrar seus compromissos", pagando em moeda desvalorizada.
Eu sei prever um monte de coisas, mas obviamente tudo isso é chute, pois eu não tenho as virtudes de economista do articulista abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
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