Minha expressão de reconhecimento, por Francisco
Paulo Roberto de Almeida
Não sou cristão, não sou católico, não sou sequer religioso (a despeito de ter tido formação nessas crenças). Mas sei reconhecer os homens bons, e os falsos cristãos.
Francisco era fundamentalmente bom, para com todos, todas as religiões, todos os povos, todas as pessoas, sobretudo os marginalizados, os rejeitados. Eu o reconheço como uma inspiração para todos, e para todos os dirigentes políticos.
Com base nesses critérios, franciscanos e de Francisco, indico que, claramente, Trump não é cristão, é um homem mau, perverso com imigrantes e estrangeiros em geral. Putin não é, nunca foi, cristão, ao ordenar o massacre de civis ucranianos, da mesma religião ortodoxa, das denominações cristãs, dos judeus, dos agnósticos, de todos os ucranianos, apenas por não se dobrarem à sua vontade opressiva. Bolsonaro nunca foi cristão, ao elogiar torturadores, ao lamentar que a ditadura militar não tivesse eliminado mais opositores da ditadura, entre os quais eu me incluía (e por isso saí do Brasil, para não ser mais uma vítima de assassinos não cristãos).
Francisco honrou o seu nome e sua fé, nisso reconheço uma pessoa profundamente humana, acima de qualquer crença religiosa. Acima e contra as guerras, contra a opressão, contra a pobreza, a desigualdade, a indiferença, a violência, a intolerância.
Um cristão, mas acima de tudo um humanista universal.
Minha homenagem a ele.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 21 de abril de 2025.
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