Nota preliminar: não concordo com tudo o que este historiador, antigo exilado, escreveu, mas reconheço que ele toca em questões concretas e reais. O Itamaraty, como tantas outras instituições públicas, não poderia ficar imune aos efeitos deletérios da ditadura militar no plano das idéias e da manifestação de pensamento, sobretudo considerando-se que ele era feito de homens dotados de posições políticas -- alguns mais à "direita" do que outros -- e que o Brasil vivia, então, uma fase de lutas políticas que não raro derivaram para tentativas de derrubada pela força do regime militar. Acredito que esse tipo de depoimento, e as próprias reportagens que estão na base dos comentários do historiador, devam ser complementadas por uma análise histórica isenta e tanto quanto possível "desapaixonada" sobre esses tempos sombrios vividos pelo Itamaraty e por toda a sociedade brasileira. PRA (13.08.07)
A Memória Suja do Itamaraty
Por Mário Maestri*
Via Política, 12 de agosto de 2007, neste link.
A submissão canina do Itamaraty ao regime militar foi prática de conhecimento geral dos brasileiros que viveram no exterior, como refugiados ou não, durante a ditadura. Naqueles anos, sobretudo os exilados fugiam dos diplomatas nacionais como o diabo da cruz. As recentes investigações do jornalista Claudio Dantas Sequeira, publicadas no Correio Braziliense no passado mês de julho, acabam de desvelar aspectos gravíssimos das prestações policialescas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Furungando nos documentos do Itamaraty, Sequeira desvelou a existência de atuante Centro de Informações do Exterior [Ciex], formado por diplomatas que, de 1966 a 1985, trabalharam como sabujos da ditadura, contribuindo para a prisão, tortura e morte de cidadãos nacionais. As investigações do jornalista registram que os diplomatas dedos-duros foram recompensados profissionalmente durante a ditadura e, após seu fim, protegidos pelos dirigentes da instituição e pela inimputabilidade ainda garantida aos criminosos do Estado militar.
Os valiosos artigos de Sequeira não discutem as raízes de tão fácil e profunda disfunção policial do Itamaraty. O Ministério de Relações Exteriores constitui órgão elitista, com consolidados interesses corporativistas. Ele foi e continua sendo espécie de corpo aristocrático a serviço de república elitista. Quem viveu no exterior, antes ou após a ditadura, certamente conheceu a displicência dos serviços diplomáticos nacionais com o trabalhador ou estudante comum no exterior.
A dimensão dos serviços prestados e o sigilo em que foram mantidos nos últimos 22 anos registram que o Ciex não foi produto da ação de alguns poucos diplomatas direitistas ou oportunistas. O amplo desvio do Itamaraty de suas funções constitucionais só foi possível devido ao envolvimento da instituição como um todo, pela ação ou pela inação. Não se registra entre os pupilos do barão de Rio Branco um diplomata como o português Aristides de Sousa Mendes que, em pleno salazarismo, serviu-se destemidamente de sua posição funcional para proteger perseguidos e humilhados.
O apoio institucional do Itamaraty à repressão militar apoiou-se certamente na sua dissidência visceral com o projeto de democratização político-social do país proposto pela oposição à ditadura militar. No decurso das atuais discussões sobre a ação do Ciex, terminou registrando-se que a vigilância aos brasileiros tidos como subversivos pelo serviço diplomático brasileiro existia já em forma embrionária muito anos antes do golpe militar de 1964, em pleno regime constitucional.
A colaboração do Itamaraty com a ditadura parece ter superado o ocorrido com os corpos diplomáticos de outras nações latino-americanas. Desde os primeiros momentos do golpe militar de 11 de setembro de 1973, os golpistas chilenos empreenderam verdadeira caçada aos milhares de latino-americanos que o governo Salvador Allende recebera e abrigara de braços abertos. Ação que, sob inspiração estadunidense, objetivava liquidar fisicamente boa parte da militância do continente. Foi tamanha a sanha xenófoba que os próprios diplomatas de países do nosso continente com governos ditatoriais abriram as portas das embaixadas para salvar seus opositores perseguidos como cães. Diplomatas uruguaios acolheram militantes tupamaros refugiados no Chile, escoados a seguir para outras embaixadas.
Houve apenas uma e só uma legação diplomática latino-americana que manteve as portas insensivelmente cerradas aos nacionais acuados: a brasileira. Ação com o resultado previsível: centenas de nacionais, turistas, refugiados e familiares de refugiados, foram presos, agredidos, torturados. Diversos brasileiros como o professor universitário Vânio José de Mattos e o engenheiro Túlio Quintiliano foram executados por não terem conseguido refúgio. Tudo isso era sabido, ainda que pouco difundido. O não sabido e revelado pelo jornalista Sequeira é que a perseguição, tortura e execução de brasileiros por militares chilenos foram em boa parte teleguiadas por diplomatas nacionais em serviço no Chile.
Corroborando com o ocultamento desses fatos e de seus responsáveis, o Ministério de Relações Exteriores do governo Lula da Silva faz agora ouvidos moucos às exigências, sobretudo de órgãos envolvidos na elucidação de desaparecimentos e assassinatos de resistentes à ditadura, de que a documentação reservada do Ciex seja posto em disponibilidade para a consulta .
* Mário Maestri, 59, é historiador e professor do Programa de Pós-Gradução em História da UPF. Viveu no Chile e na Bélgica como refugiado, de 1971 a 1977.
E-mail: maestri@via-rs.net
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
domingo, 12 de agosto de 2007
763) Diálogo Internacional: um blog de relações internacionais
Diálogo Internacional
André Meireles, um atento estudioso das questões internacionais, nos informa o que segue:
Olá pessoal,
Venho comunicar a todos a criação de um blog meu, que tem por fim expor idéias e artigos meus, de demais autores que queiram dar sua opinião/crítica ou sugerir algum texto a ser publicado, e notícias concernentes ao mundo do direito e relações internacionais.
O endereço é dialogointernacional.vox.com.
Espero a participação de todos.
Abraços,
André Meireles
André Meireles, um atento estudioso das questões internacionais, nos informa o que segue:
Olá pessoal,
Venho comunicar a todos a criação de um blog meu, que tem por fim expor idéias e artigos meus, de demais autores que queiram dar sua opinião/crítica ou sugerir algum texto a ser publicado, e notícias concernentes ao mundo do direito e relações internacionais.
O endereço é dialogointernacional.vox.com.
Espero a participação de todos.
Abraços,
André Meireles
sábado, 11 de agosto de 2007
762) Candidatos à carreira diplomática: seleção de leituras
O diplomata Marcelo Vaz de Campos, recém ingressado no Instituto Rio Branco, transmite um pouco de sua experiência de estudo e de exames, obviamente bem sucedidos, no seu novo blog, Diplomacia e Afins, onde ele oferece uma lista comentada de leituras selecionadas,
neste link: http://diplomaciaeafins.blogspot.com/
neste link: http://diplomaciaeafins.blogspot.com/
terça-feira, 7 de agosto de 2007
761) Algumas definições quanto ao "socialismo do século XXI"...
Bem, agora parece que é para valer, ao menos começam a ser adotadas as primeiras medidas para superar a economia capitalista na Venezuela, no sentido da criação de um sistema solidário, no qual o mercado terá um papel menor, e o Estado assume alguns encargos da velha competição, considerada não desejável nesse tipo de empreendimento.
Nossos votos para que o povo venezuelano encontre satisfação e bem-estar na aventura que agora começa, desejando que tudo dê certo num itinerário já trilhado por outros povos no século XX, com resultados não exatamente felizes...
Venezuela Tries To Create Its Own Kind of Socialism
Chávez Taps Oil Wealth in Effort to Build System That Favors 'Human Necessities'
By Juan Forero
Washington Post Foreign Service, Monday, August 6, 2007; A12
CARACAS, Venezuela -- At a sleek, airy factory built by Venezuela's populist government, 80 workers churn out shoes -- basic and black and all of them to be shipped to Fidel Castro's Cuba, a leading economic partner.
With no manager or owner, the workers have an equal stake in a business celebrated as a shining alternative to the "savage capitalism" President Hugo Chavez constantly disparages.
"Here there are no chiefs, no managers," said Gustavo Zuniga, one of the workers, explaining that a workers' assembly makes the big decisions.
There's also no need to compete -- production is wholly sustained by government orders.
Like the Venezuelan economy itself, the assembly line here is designed to put workers ahead of the bottom line and, in the process, serve as a building block in Chavez's dream of constructing what he calls 21st-century socialism. According to a 59-page economic blueprint for the next six years, free-market capitalism's influence will wane with the proliferation of state enterprises and mixed public-private firms called social production companies, the objective being to generate funding for
community programs.
"The productive model will principally respond to human necessities and be less subordinate to the production of capital," the report says. "The creation of wealth will be destined to satisfy the basic necessities of all the population."
In year nine of Chávez's presidency, Venezuela's economy is undergoing a sweeping, if improvised,
facelift as a president with powers to pass economic laws by decree enacts wholesale changes.
The transformation includes thousands of new state-run cooperatives, the government takeover of companies and new trade ties to distant countries such as Iran and Belarus, which the United States has dubbed "Europe's last dictatorship." The Chavez administration has recently announced plans to build factories to produce agricultural goods, cellular telephones, bicycles and a variety of other items.
Venezuela's state oil company, the engine for what Chavez calls a peaceful revolution, will have an even bigger role: The president has approved the creation of seven subsidiaries of Petroleos de Venezuela to grow soybeans, build ships and produce clothing and appliances.
Venezuela has also taken majority control of the oil sector, driving out Exxon Mobil and ConocoPhillips. Venezuelan officials hint that the government might nationalize production of natural gas by the end of the year. Chavez and other officials have also raised the possibility that the government will inject itself in banks, steel production and private hospitals.
The big question -- still not spelled out in detail by government officials -- is what exactly is 21st-century socialism?
"Chavez is, of course, radicalizing his model, but not in the Cuban way," said Luis Vicente Leon, a pollster and political analyst. "This is not communist. This is not capitalist. What is it? It's a mix."
Economic advisers and strategists, including Haiman El Troudi, who helps develop economic policy at the state's International Miranda Center in Caracas, say Venezuela is learning from failed economic models.
"We're distancing ourselves from the errors committed in the socialism of the past century," El Troudi said. Though El Troudi asserts that capitalism has failed, he said private capital is needed here -- as long as it is employed in "a new kind of company that dignifies the human condition."
In a country that was once as Americanized as any in Latin America, the economic alterations have resulted in a strange blend.
Workers are tutored on socialist values, and officials frequently call for the creation of a selfless and patriotic "New Man." The one prevailing feature of economic policy here is high government spending, particularly on popular social programs. The budget has gone from $20 billion in 1999, Chavez's first year in office, to $59 billion last year.
The excess liquidity, ironically, has helped generate unbridled capitalism, as construction, banking and other sectors are flooded with government spending. In a money-fueled, go-go consumer culture, inflation is elevated, cars sell for $100,000, elegant shopping malls thrive, a black market for American greenbacks is growing and fashionable art galleries sell paintings for tens of thousands of dollars.
The contradictions have not escaped the attention of economic policymakers, who say Venezuela needs to distance itself from the American-style capitalism Chavez frequently derides.
"That's not the society we want to build," Jorge Giordani, minister of planning and development and one of Chavez's oldest associates, said in an interview. "The Venezuelan economy is not just capitalist, but the wealth is concentrated, and it's dependent and underdeveloped. There's enough qualifiers for us to be worried and try to change it."
Although Giordani said foreign companies continue to be welcome in Venezuela, he criticized their quest for big profits. "We have to condemn it because, in the end, it leads you to misery," he said.
With oil income rising fourfold during Chavez's presidency, the economy has registered double-digit growth the past three years. Gross domestic output has gone from $103 billion in 1999 to $174 billion last year, according to recent testimony on Capitol Hill. Increased royalties and taxes leveled on private oil companies since 2004 have generated nearly $6 billion for government coffers, Chavez said last month, and authorities are cracking down relentlessly on tax evaders.
But in frequent speeches, Chavez has also lauded the bounties of Marxism, praised Castro's economic management and threatened private businesses with takeovers. That has helped unsettle markets. Foreign investment has screeched to a halt, registering an outflow of $543 million last year.
The Caracas stock exchange has lost much of its volume after the government nationalized CANTV, the telecommunications company, and the Caracas electric utility. Perhaps most significant, Venezuela's state oil company has seen production decline over the past decade.
Though a solid majority of Venezuelans approved of Chavez's influence on national events, according to a recent poll by the Pew Research Center, an even higher majority, 72 percent, agreed that people are better off in a free-market economy.
For business leaders here, the big concern is that the economy is structured more on ideology and the whims of one man than on sound policy.
"Venezuela is on a path where politics and ideology appear to be a priority for those who have power," said José Luis Betancourt, a cattleman and leader in Fedecamaras, the country's most influential business federation. "The reality is there's a hegemony in terms of control of the economy and political power, and that leads to a situation where the development of private business is seriously affected."
Rigoberto Lanz, a senior adviser in the Ministry of Science and Technology, acknowledged that Venezuela is going through "a very risky time," as businesses wait to see exactly what kind of economic model the country will develop.
"In the short term, Venezuela will not be an attractive market for foreign investment, because this search to define an economic model, 21st-century socialism if you will, is a bit complicated," he said, explaining that officials are still working on that model. "They're trying to develop something to fit Venezuela, and that's not done in one day."
Some respected Latin American economists say the growing state role, coupled with the
improvisation, could unravel the economy. "It might look great for a while, but we know these are formulas that don't work," said Hernando de Soto, a Peruvian economist who has written extensively about how to legitimize informal economies.
In co-ops and state companies, Chavez's policies have generated legions of devoted followers like Iris Pinto, 31, who said her life had been dull, mostly cleaning homes. Now she's at the shoe factory.
"He's a wonderful president, really socialist," she said. "President Hugo Chavez Frias gave us this opportunity, and it's been completely successful."
Boa sorte, então....
Nossos votos para que o povo venezuelano encontre satisfação e bem-estar na aventura que agora começa, desejando que tudo dê certo num itinerário já trilhado por outros povos no século XX, com resultados não exatamente felizes...
Venezuela Tries To Create Its Own Kind of Socialism
Chávez Taps Oil Wealth in Effort to Build System That Favors 'Human Necessities'
By Juan Forero
Washington Post Foreign Service, Monday, August 6, 2007; A12
CARACAS, Venezuela -- At a sleek, airy factory built by Venezuela's populist government, 80 workers churn out shoes -- basic and black and all of them to be shipped to Fidel Castro's Cuba, a leading economic partner.
With no manager or owner, the workers have an equal stake in a business celebrated as a shining alternative to the "savage capitalism" President Hugo Chavez constantly disparages.
"Here there are no chiefs, no managers," said Gustavo Zuniga, one of the workers, explaining that a workers' assembly makes the big decisions.
There's also no need to compete -- production is wholly sustained by government orders.
Like the Venezuelan economy itself, the assembly line here is designed to put workers ahead of the bottom line and, in the process, serve as a building block in Chavez's dream of constructing what he calls 21st-century socialism. According to a 59-page economic blueprint for the next six years, free-market capitalism's influence will wane with the proliferation of state enterprises and mixed public-private firms called social production companies, the objective being to generate funding for
community programs.
"The productive model will principally respond to human necessities and be less subordinate to the production of capital," the report says. "The creation of wealth will be destined to satisfy the basic necessities of all the population."
In year nine of Chávez's presidency, Venezuela's economy is undergoing a sweeping, if improvised,
facelift as a president with powers to pass economic laws by decree enacts wholesale changes.
The transformation includes thousands of new state-run cooperatives, the government takeover of companies and new trade ties to distant countries such as Iran and Belarus, which the United States has dubbed "Europe's last dictatorship." The Chavez administration has recently announced plans to build factories to produce agricultural goods, cellular telephones, bicycles and a variety of other items.
Venezuela's state oil company, the engine for what Chavez calls a peaceful revolution, will have an even bigger role: The president has approved the creation of seven subsidiaries of Petroleos de Venezuela to grow soybeans, build ships and produce clothing and appliances.
Venezuela has also taken majority control of the oil sector, driving out Exxon Mobil and ConocoPhillips. Venezuelan officials hint that the government might nationalize production of natural gas by the end of the year. Chavez and other officials have also raised the possibility that the government will inject itself in banks, steel production and private hospitals.
The big question -- still not spelled out in detail by government officials -- is what exactly is 21st-century socialism?
"Chavez is, of course, radicalizing his model, but not in the Cuban way," said Luis Vicente Leon, a pollster and political analyst. "This is not communist. This is not capitalist. What is it? It's a mix."
Economic advisers and strategists, including Haiman El Troudi, who helps develop economic policy at the state's International Miranda Center in Caracas, say Venezuela is learning from failed economic models.
"We're distancing ourselves from the errors committed in the socialism of the past century," El Troudi said. Though El Troudi asserts that capitalism has failed, he said private capital is needed here -- as long as it is employed in "a new kind of company that dignifies the human condition."
In a country that was once as Americanized as any in Latin America, the economic alterations have resulted in a strange blend.
Workers are tutored on socialist values, and officials frequently call for the creation of a selfless and patriotic "New Man." The one prevailing feature of economic policy here is high government spending, particularly on popular social programs. The budget has gone from $20 billion in 1999, Chavez's first year in office, to $59 billion last year.
The excess liquidity, ironically, has helped generate unbridled capitalism, as construction, banking and other sectors are flooded with government spending. In a money-fueled, go-go consumer culture, inflation is elevated, cars sell for $100,000, elegant shopping malls thrive, a black market for American greenbacks is growing and fashionable art galleries sell paintings for tens of thousands of dollars.
The contradictions have not escaped the attention of economic policymakers, who say Venezuela needs to distance itself from the American-style capitalism Chavez frequently derides.
"That's not the society we want to build," Jorge Giordani, minister of planning and development and one of Chavez's oldest associates, said in an interview. "The Venezuelan economy is not just capitalist, but the wealth is concentrated, and it's dependent and underdeveloped. There's enough qualifiers for us to be worried and try to change it."
Although Giordani said foreign companies continue to be welcome in Venezuela, he criticized their quest for big profits. "We have to condemn it because, in the end, it leads you to misery," he said.
With oil income rising fourfold during Chavez's presidency, the economy has registered double-digit growth the past three years. Gross domestic output has gone from $103 billion in 1999 to $174 billion last year, according to recent testimony on Capitol Hill. Increased royalties and taxes leveled on private oil companies since 2004 have generated nearly $6 billion for government coffers, Chavez said last month, and authorities are cracking down relentlessly on tax evaders.
But in frequent speeches, Chavez has also lauded the bounties of Marxism, praised Castro's economic management and threatened private businesses with takeovers. That has helped unsettle markets. Foreign investment has screeched to a halt, registering an outflow of $543 million last year.
The Caracas stock exchange has lost much of its volume after the government nationalized CANTV, the telecommunications company, and the Caracas electric utility. Perhaps most significant, Venezuela's state oil company has seen production decline over the past decade.
Though a solid majority of Venezuelans approved of Chavez's influence on national events, according to a recent poll by the Pew Research Center, an even higher majority, 72 percent, agreed that people are better off in a free-market economy.
For business leaders here, the big concern is that the economy is structured more on ideology and the whims of one man than on sound policy.
"Venezuela is on a path where politics and ideology appear to be a priority for those who have power," said José Luis Betancourt, a cattleman and leader in Fedecamaras, the country's most influential business federation. "The reality is there's a hegemony in terms of control of the economy and political power, and that leads to a situation where the development of private business is seriously affected."
Rigoberto Lanz, a senior adviser in the Ministry of Science and Technology, acknowledged that Venezuela is going through "a very risky time," as businesses wait to see exactly what kind of economic model the country will develop.
"In the short term, Venezuela will not be an attractive market for foreign investment, because this search to define an economic model, 21st-century socialism if you will, is a bit complicated," he said, explaining that officials are still working on that model. "They're trying to develop something to fit Venezuela, and that's not done in one day."
Some respected Latin American economists say the growing state role, coupled with the
improvisation, could unravel the economy. "It might look great for a while, but we know these are formulas that don't work," said Hernando de Soto, a Peruvian economist who has written extensively about how to legitimize informal economies.
In co-ops and state companies, Chavez's policies have generated legions of devoted followers like Iris Pinto, 31, who said her life had been dull, mostly cleaning homes. Now she's at the shoe factory.
"He's a wonderful president, really socialist," she said. "President Hugo Chavez Frias gave us this opportunity, and it's been completely successful."
Boa sorte, então....
760) A busca incessante do desenvolvimento: descaminhos latino-americanos
Reflections from Latin America: Latin America and the Ideology of Development
Ibsen Martinez*
EconLib, neste link.
August 6, 2007
To me it is simply a mystery why the Spanish edition of William Easterly's The Elusive Quest for Growth: Economist's Adventures and Misadventures in the Tropics (MIT Press, 2002) has gone almost unnoticed to both reviewers and readers in Latin America.
Yet, it is hard to think of a book so relevant to one of the debate on how to defeat poverty and backwardness in our nations.
Easterly's work could provide many Latin American scholars, policymakers and politicians with a penetrating survey of the ideas behind so many failed development policies tried in our region for at least five decades. To be sure, he makes his case against what he calls "the ideology of development" with a quick-witted and frequently humorous writing that reads with congenial ease in Spanish.
(...)
Leia o resto neste link (um outro blog meu).
Ibsen Martinez*
EconLib, neste link.
August 6, 2007
To me it is simply a mystery why the Spanish edition of William Easterly's The Elusive Quest for Growth: Economist's Adventures and Misadventures in the Tropics (MIT Press, 2002) has gone almost unnoticed to both reviewers and readers in Latin America.
Yet, it is hard to think of a book so relevant to one of the debate on how to defeat poverty and backwardness in our nations.
Easterly's work could provide many Latin American scholars, policymakers and politicians with a penetrating survey of the ideas behind so many failed development policies tried in our region for at least five decades. To be sure, he makes his case against what he calls "the ideology of development" with a quick-witted and frequently humorous writing that reads with congenial ease in Spanish.
(...)
Leia o resto neste link (um outro blog meu).
terça-feira, 31 de julho de 2007
759) Preparação à carreira diplomática: novo espaço
O diplomata Maurício Costa, bem sucedido no último concurso para a carreira, abriu um blog, Diálogo Diplomático, no qual pretende disponibilizar informações e transmitir um pouco de sua experiência de preparação ao concurso.
Transcrevo aqui abaixo seu primeiro post, com um interessante texto sobre os "desvios" do estudo, que merece reflexão.
Vale uma visita ao blog: http://dialogodiplomatico.blogspot.com/
Segunda-feira, 30 de Julho de 2007
OS SETE PECADOS CAPITAIS DA PREPARAÇÃO
Antes de tudo, um pequeno esclarecimento:
Debater a preparação para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática - o CACD - provoca polêmicas e, por vezes, induz os debatedores a um certo grau de destempero. O objetivo deste texto, o primeiro de uma série que publicarei semanalmente neste blog, não é polemizar, mas apresentar algumas opiniões e apontamentos resultantes da experiência de preparação.
Não há uma lista de opiniões certas ou erradas sobre o CACD. Todas as opiniões são, em maior ou menor grau, permeadas pela subjetividade de quem as exprime e neste blog não é diferente.
Minhas opiniões, que passo a expor a partir de agora, não são leis da natureza, estão abertas ao debate e ao contraditório.
-----------------
É difícil responder a tantas perguntas, pedidos de conselhos e dicas sobre a preparação que tenho recebido desde que fui aprovado no CACD 2007. O risco de fazer uma afirmação taxativa a respeito da preparação, embora eu por vezes as faça, é grande. É possível, entretanto, que os erros cometidos no decorrer da preparação tenham um certo grau de generalidade. Antes de dizer o que fazer, creio que compartilhar o que não fazer e o que pode atrapalhar a preparação é a melhor forma de começar o diálogo.
A partir de agora, apontarei alguns dos principais equívocos que cometi e que percebi que foram cometidos por muitos amigos e companheiros nesta luta que me acompanharam entre 2005 e 2007.
1-ACREDITAR QUE EXISTE UMA RECEITA MÁGICA PARA A APROVAÇÃO:
a crença de que existe uma fórmula exata a ser seguida para obter êxito no CACD é o maior equívoco possível. A única forma de aumentar a probabilidade de ser aprovado é estudar muito. É possível que um candidato estude muito e não seja aprovado, assim como é possível que um candidato teoricamente menos preparado seja aprovado, porém somente o estudo disciplinado e contínuo eleva a probabilidade de um bom resultado. Cada candidato precisa encontrar a fórmula de preparação a que melhor se adapte, com a qual obtenha os melhores resultados e o melhor rendimento. Mais do que estudar muito, é preciso estudar certo. Como estudar certo é uma descoberta que cada candidato faz ao longo da sua preparação. Pastiches de métodos alheios só servem naquilo em que o candidato se adapte. Esforço, disciplina, transpiração e sacrifício são as palavras de ordem.
2-NÃO SE ADAPTAR AO FORMATO DA PROVA:
o candidato ao CACD precisa estar preparado para qualquer desafio que lhe seja imposto pelo concurso. Embora se possa desejar mudanças no formato que beneficiem um ou outro perfil de candidato, a preparação não pode ser pautada pela expectativa dessa mudança. A maneira mais eficiente de evitar surpresas desagradáveis é estar preparado tanto para provas escritas quanto para provas objetivas em todas as matérias. Se o candidato estiver realmente bem preparado, o formato da prova poderá prejudicá-lo, mas não a ponto de reprová-lo. Estudar todas as matérias ao longo do ano e alcançar o domínio programático em todas elas é o ideal (tarefa dificílima, as dificuldades serão debatidas posteriormente em texto específico). Não é o concurso que deve se adaptar ao candidato, o candidato é que deve se adaptar e estar preparado para qualquer prova.
3-IGNORAR OU NÃO RESPEITAR O VIÉS CONCEITUAL DA BANCA:
o CACD conta com uma vasta bibliografia indicada que, de acordo com o guia de estudos, não é restritiva. As bancas de cada etapa, porém, têm um viés conceitual e teórico específico(e academicamente legítimo) que precisa ser percebido e respeitado, principalmente no teste de pré-seleção, no qual atualmente a prova objetiva conta com uma parte considerável de itens de certo e errado. Matérias como história, política internacional e geografia, por exemplo, são abordadas de forma mais interpretativa do que factual. É necessário que o candidato conheça as interpretações que coincidem com as da banca. A bibliografia se contradiz em muitos pontos, mas o gabarito respeita um lógica e um padrão claros, que podem ser percebidos se o candidato analisar com atenção as provas dos últimos anos. Com as provas de inglês e português não é diferente: se a prova de inglês exige preencher lacunas de preposição, estude e exercite, se a prova de português exige interpretação e pontuação, estude e exercite. Não há nenhuma vantagem em contar com a sorte quando a disputa por uma vaga depende de 0,25 pontos. Brigar com a banca e com o viés da prova tende a não produzir bons resultados.
4-DESPREZAR AS LEITURAS OU PROCURAR FAZER APENAS LEITURAS FÁCEIS:
é possível que um candidato alcance um bom nível de preparação sem que leia livros inteiros e completos, mas nunca sem um domínio programático de todo o conteúdo. Tal domínio pode ser alcançado com leituras bem orientadas e boas aulas nas matérias específicas. A leitura, entretanto, é insubstituível. Leitura e domínio da bibliografia dão densidade de conteúdo, bem como possibilitam que as várias questões que são "paráfrases" de trechos de obras da bibliografia sejam percebidos claramente. O candidato não deve deixar de ler o máximo possível.
5-SUPERESTIMAR A PRÓPRIA CAPACIDADE EM QUALQUER MATÉRIA:
o candidato nunca está completamente preparado em nenhuma matéria. Se não há mais o que estudar, melhor estudar de novo. Se estiver cansado de uma matéria chata, passe a estudar uma matéria que goste, mas não pare de estudar. Na pior das hipóteses, uma matéria servirá de lastro de pontuação na última etapa. O candidato não deve parar de estudar uma matéria porque acha que a domina, muito menos deve abandonar uma matéria porque acha que não consegue evoluir. Trabalhar os pontos fracos é fundamental, fazer a manutenção dos pontos fortes também é. O grau que deve ser dedicado a cada uma das tarefas é subjetivo, somente o candidato e, quem sabe, uma boa orientação docente podem descobrir.
6-ESQUECER OU IGNORAR QUE O CACD TEM 3 ETAPAS:
bons resultados no TPS não significam necessariamente bons resultados nas etapas seguintes. O candidato deve se preparar para as três etapas ao longo do ano e, de acordo com a sua estratégia, direcionar a preparação por etapas a partir do lançamento do edital do concurso. Uma maneira de potencializar a o rendimento da preparação é estudar para o TPS como se fosse a terceira fase. A leitura de bibliografia densa e completa, além de contribuir para uma excelente pontuação na etapa objetiva, possibilita que se economize muito tempo de leitura em tais matérias na terceira etapa. O candidato poderá se dedicar com mais afinco a seus pontos fracos e às matérias que não são contempladas no TPS. Também é importante ter em mente que a prova objetiva não reflete o verdadeiro grau de preparação dos candidatos.
7-NÃO ADMITIR OS PRÓPRIOS ERROS, ENCONTRAR CULPADOS PARA O PRÓPRIO FRACASSO:
o candidato, antes de tudo, precisa aprender com os seus erros. Antes de culpar a banca, o formato da prova, os "concurseiros", o clima ou qualquer outro fator exógeno, é preciso analisar e perceber quais foram as falhas cometidas na preparação e tentar corrigi-las. Perceber em quais tópicos errou mais, em quais matérias precisa de aprofundamento e em quais pecados incorreu no decorrer da preparação é a única forma de o candidato encurtar o caminho para a aprovação. É possível passar na primeira tentativa, entretanto, a tendência é que o candidato fracasse algumas vezes antes obter a aprovação. Persistência e disciplina são fundamentais para alcançar êxito na longa jornada de preparação para o CACD, mas a capacidade de abdicar da teimosia e de abdicar de persistir nos erros são ainda mais fundamentais. Eu mesmo fracassei por duas vezes, em cada uma delas aprendi com meu erros e hoje estou aprovado. É o que desejo a todos que se esforçam e sonham com a carreira no serviço exterior.
Espero ter contribuído para o início de um bom debate. A partir da semana que vem publicarei textos sobre temas específicos da preparação.
A seção de comentários está aberta à participação de todos.
Postado por M-A-C às 17:33 3 comentários
Transcrevo aqui abaixo seu primeiro post, com um interessante texto sobre os "desvios" do estudo, que merece reflexão.
Vale uma visita ao blog: http://dialogodiplomatico.blogspot.com/
Segunda-feira, 30 de Julho de 2007
OS SETE PECADOS CAPITAIS DA PREPARAÇÃO
Antes de tudo, um pequeno esclarecimento:
Debater a preparação para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática - o CACD - provoca polêmicas e, por vezes, induz os debatedores a um certo grau de destempero. O objetivo deste texto, o primeiro de uma série que publicarei semanalmente neste blog, não é polemizar, mas apresentar algumas opiniões e apontamentos resultantes da experiência de preparação.
Não há uma lista de opiniões certas ou erradas sobre o CACD. Todas as opiniões são, em maior ou menor grau, permeadas pela subjetividade de quem as exprime e neste blog não é diferente.
Minhas opiniões, que passo a expor a partir de agora, não são leis da natureza, estão abertas ao debate e ao contraditório.
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É difícil responder a tantas perguntas, pedidos de conselhos e dicas sobre a preparação que tenho recebido desde que fui aprovado no CACD 2007. O risco de fazer uma afirmação taxativa a respeito da preparação, embora eu por vezes as faça, é grande. É possível, entretanto, que os erros cometidos no decorrer da preparação tenham um certo grau de generalidade. Antes de dizer o que fazer, creio que compartilhar o que não fazer e o que pode atrapalhar a preparação é a melhor forma de começar o diálogo.
A partir de agora, apontarei alguns dos principais equívocos que cometi e que percebi que foram cometidos por muitos amigos e companheiros nesta luta que me acompanharam entre 2005 e 2007.
1-ACREDITAR QUE EXISTE UMA RECEITA MÁGICA PARA A APROVAÇÃO:
a crença de que existe uma fórmula exata a ser seguida para obter êxito no CACD é o maior equívoco possível. A única forma de aumentar a probabilidade de ser aprovado é estudar muito. É possível que um candidato estude muito e não seja aprovado, assim como é possível que um candidato teoricamente menos preparado seja aprovado, porém somente o estudo disciplinado e contínuo eleva a probabilidade de um bom resultado. Cada candidato precisa encontrar a fórmula de preparação a que melhor se adapte, com a qual obtenha os melhores resultados e o melhor rendimento. Mais do que estudar muito, é preciso estudar certo. Como estudar certo é uma descoberta que cada candidato faz ao longo da sua preparação. Pastiches de métodos alheios só servem naquilo em que o candidato se adapte. Esforço, disciplina, transpiração e sacrifício são as palavras de ordem.
2-NÃO SE ADAPTAR AO FORMATO DA PROVA:
o candidato ao CACD precisa estar preparado para qualquer desafio que lhe seja imposto pelo concurso. Embora se possa desejar mudanças no formato que beneficiem um ou outro perfil de candidato, a preparação não pode ser pautada pela expectativa dessa mudança. A maneira mais eficiente de evitar surpresas desagradáveis é estar preparado tanto para provas escritas quanto para provas objetivas em todas as matérias. Se o candidato estiver realmente bem preparado, o formato da prova poderá prejudicá-lo, mas não a ponto de reprová-lo. Estudar todas as matérias ao longo do ano e alcançar o domínio programático em todas elas é o ideal (tarefa dificílima, as dificuldades serão debatidas posteriormente em texto específico). Não é o concurso que deve se adaptar ao candidato, o candidato é que deve se adaptar e estar preparado para qualquer prova.
3-IGNORAR OU NÃO RESPEITAR O VIÉS CONCEITUAL DA BANCA:
o CACD conta com uma vasta bibliografia indicada que, de acordo com o guia de estudos, não é restritiva. As bancas de cada etapa, porém, têm um viés conceitual e teórico específico(e academicamente legítimo) que precisa ser percebido e respeitado, principalmente no teste de pré-seleção, no qual atualmente a prova objetiva conta com uma parte considerável de itens de certo e errado. Matérias como história, política internacional e geografia, por exemplo, são abordadas de forma mais interpretativa do que factual. É necessário que o candidato conheça as interpretações que coincidem com as da banca. A bibliografia se contradiz em muitos pontos, mas o gabarito respeita um lógica e um padrão claros, que podem ser percebidos se o candidato analisar com atenção as provas dos últimos anos. Com as provas de inglês e português não é diferente: se a prova de inglês exige preencher lacunas de preposição, estude e exercite, se a prova de português exige interpretação e pontuação, estude e exercite. Não há nenhuma vantagem em contar com a sorte quando a disputa por uma vaga depende de 0,25 pontos. Brigar com a banca e com o viés da prova tende a não produzir bons resultados.
4-DESPREZAR AS LEITURAS OU PROCURAR FAZER APENAS LEITURAS FÁCEIS:
é possível que um candidato alcance um bom nível de preparação sem que leia livros inteiros e completos, mas nunca sem um domínio programático de todo o conteúdo. Tal domínio pode ser alcançado com leituras bem orientadas e boas aulas nas matérias específicas. A leitura, entretanto, é insubstituível. Leitura e domínio da bibliografia dão densidade de conteúdo, bem como possibilitam que as várias questões que são "paráfrases" de trechos de obras da bibliografia sejam percebidos claramente. O candidato não deve deixar de ler o máximo possível.
5-SUPERESTIMAR A PRÓPRIA CAPACIDADE EM QUALQUER MATÉRIA:
o candidato nunca está completamente preparado em nenhuma matéria. Se não há mais o que estudar, melhor estudar de novo. Se estiver cansado de uma matéria chata, passe a estudar uma matéria que goste, mas não pare de estudar. Na pior das hipóteses, uma matéria servirá de lastro de pontuação na última etapa. O candidato não deve parar de estudar uma matéria porque acha que a domina, muito menos deve abandonar uma matéria porque acha que não consegue evoluir. Trabalhar os pontos fracos é fundamental, fazer a manutenção dos pontos fortes também é. O grau que deve ser dedicado a cada uma das tarefas é subjetivo, somente o candidato e, quem sabe, uma boa orientação docente podem descobrir.
6-ESQUECER OU IGNORAR QUE O CACD TEM 3 ETAPAS:
bons resultados no TPS não significam necessariamente bons resultados nas etapas seguintes. O candidato deve se preparar para as três etapas ao longo do ano e, de acordo com a sua estratégia, direcionar a preparação por etapas a partir do lançamento do edital do concurso. Uma maneira de potencializar a o rendimento da preparação é estudar para o TPS como se fosse a terceira fase. A leitura de bibliografia densa e completa, além de contribuir para uma excelente pontuação na etapa objetiva, possibilita que se economize muito tempo de leitura em tais matérias na terceira etapa. O candidato poderá se dedicar com mais afinco a seus pontos fracos e às matérias que não são contempladas no TPS. Também é importante ter em mente que a prova objetiva não reflete o verdadeiro grau de preparação dos candidatos.
7-NÃO ADMITIR OS PRÓPRIOS ERROS, ENCONTRAR CULPADOS PARA O PRÓPRIO FRACASSO:
o candidato, antes de tudo, precisa aprender com os seus erros. Antes de culpar a banca, o formato da prova, os "concurseiros", o clima ou qualquer outro fator exógeno, é preciso analisar e perceber quais foram as falhas cometidas na preparação e tentar corrigi-las. Perceber em quais tópicos errou mais, em quais matérias precisa de aprofundamento e em quais pecados incorreu no decorrer da preparação é a única forma de o candidato encurtar o caminho para a aprovação. É possível passar na primeira tentativa, entretanto, a tendência é que o candidato fracasse algumas vezes antes obter a aprovação. Persistência e disciplina são fundamentais para alcançar êxito na longa jornada de preparação para o CACD, mas a capacidade de abdicar da teimosia e de abdicar de persistir nos erros são ainda mais fundamentais. Eu mesmo fracassei por duas vezes, em cada uma delas aprendi com meu erros e hoje estou aprovado. É o que desejo a todos que se esforçam e sonham com a carreira no serviço exterior.
Espero ter contribuído para o início de um bom debate. A partir da semana que vem publicarei textos sobre temas específicos da preparação.
A seção de comentários está aberta à participação de todos.
Postado por M-A-C às 17:33 3 comentários
domingo, 29 de julho de 2007
758) Contribuição da Imigração Alemã para o Desenvolvimento Brasileiro
Imigração Alemã no Brasil ressaltada em Balneário Camboriú
Sob o Título “Vergangenheit - Lehre für die Gegenwart und Ansporn für die Zukunft” - (Aprendizado para o presente, estímulo para o Futuro), o semanário “Brasil-Post’, de São Paulo, publicou, na edição de setembro de 1997, um relato, resumido, mas com interessantes informações neste sentido, as quais nós gostaríamos de compartilhar e passamos a redigir em Português, conforme segue:
...A participação da Imigração Alemã inicia nos primeiros dias, em que o Brasil entra na luz da História. Inicia com o canhoneiro a bordo da caravela de Pedro Álvares Cabral e com o seu Astrônomo “Mestre João”, que pela primeira vez definia a situação geográfica do descobrimento da então denominada “Ilha de Vera Cruz”.
Desde aqueles dias, 22 de abril de 1500, até os dias de hoje, a corrente da Imigração Alemã não foi interrompida, que independentemente chamados, ou como apenas aventureiros chegam ao País. Isto prova um livro editado no ano de 1955, pelo Historiador Riograndense Dr. Karl Heinrich Oberacker Jr., publicado também em idioma Português em 1970. O prefácio para este livro, foi escrito por um dos mais importantes Historiadores do Brasil, Prof. Dr. Sérgio Buarque de Holanda, que especificou este livro como “revolucionário em todos os termos, uma contribuição frutífera para a História do Brasil”.
Oberacker prova, que a formação da Nação Brasileira, não é só obra dos Portugueses, Negros e Índios, como aparenta baseado na historia Geral, mas sim também dos Imigrantes, entre outros os Alemães, que tiveram uma participação importante...
E Segue a nossa pesquisa no que se refere ao Título atual em comemoração " 1824 - 25 de julho - 2007 - 183 - Anos de Imigração Alemã no Brasil "... lemos sob o LINK: http://www.ibge.gov.br/brasil500/alemaes.html - O Texto a seguir foi extraído do livro Brasil : 500 anos de povoamento/IBGE, 7º. Capítulo "Imigração alemã formação de uma comunidade teuto-Brasileira" ...Os Primeiros imigrantes alemães chegaram no Brasil no reinado de D. Pedro I. Estabeleceram-se no Sudeste e Sul do país onde, a partir de 1824, fundou-se a colônia alemã de São Leopoldo (Rio Grande do Sul)...segue ali uma tabela "Imigração Alemã no Brasil ... 1824-47...8.176 Imigrantes... constatando a maior recepção de imigrantes alemães 1920-29 com 75.801..., somando nesta tabela, conforme estatísticas do IBGE até 1969 um total de 203.546 imigrantes alemães.
Os colonos alemães adaptaram-se ao Brasil sem abdicar de sua cultura. Por isto construíram um novo espaço onde mantiveram o seu próprio estilo de vida, integrando a ele traços da cultura brasileira. Isto resultou no modo de ser singular do colono migrante.
Os colonos alemães expandiram-se pelo território brasileiro e levaram consigo este sistema de colonização para além da Região Sul. Muitas vezes, para bem mais longe, como Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia, por exemplo.
A imigração e a colonização alemã no Brasil tiveram um importante papel no processo de diversificação da agricultura e no processo de urbanização e de industrialização, tendo influenciado, em grande parte, a arquitetura das cidades e, em suma, a paisagem físico-social brasileira.
A vida cultural dos imigrantes também teve um papel importante na formação da cultura brasileira, especialmente no que diz respeito a certos hábitos alimentares, encenações teatrais típicas, corais de igrejas, bandas de música e assim por diante. Exemplo característico é a Oktoberfest que, a princípio, surgiu como uma forma de manifestação contra as atitudes tomadas pelo Estado Novo em proibir atividades culturais que edificassem a germanidade. Hoje, ela é uma festa que simboliza a alegria alemã, tendo incorparado, com adaptações e modificações, a gastronomia, a música, a língua alemãs.
Lemos ainda, sob Título " Uma parcela do Brasil que continua dando certo" ...De 5.560 municípios brasileiros, apenas 64 têm índice de alfabetização superior a 96%. Destes 64, os primeiros 24 são todos, sem exceção, de colonização "tipicamente alemã" no RS e SC. Entremeados com outros, alguns de origem tipicamente italiana ou mesclada, mais de 40 municípios continuam ostentando características de uma colonização alemã que se forjou desde o início no tripé Escola-Igreja-Associação. Pomerode, a "cidade mais germânica do Brasil", foi declarada, em 2006, pelo Ministério da Educação em Brasília, a cidade com o melhor ensino fundamental do Brasil, passando a servir de base para as reformas de ensino. Portanto, em meio a tanta notícia ruim, ainda há o que comemorar! E muito por fazer!...
Vivemos sim momentos Escuros pois a história ainda nos relata que:...Com aquela abominável "nacionalização por decreto" - nos tempos do Estado Novo, liderado por Getúlio Vargas - (do hoje para o amanhã passaram a exigir dos imigrantes e seus descendentes o que por mais de um século sempre lhes fora negado...) - esses pioneiros tiveram de agüentar abusos, perseguições e excessos de toda ordem. Muitos - para se proteger desses e outros descalabros - acabaram traduzindo seus sobrenomes, queimaram livros e destruíram quase tudo o que os identificasse com a "germanidade...!" . Houve inclusive aqueles que deixaram de falar a Língua Alemã, envergonhando-se das suas raízes étnicas e culturais...
Com aquela maciça perseguição aos teuto, ítalo e nipo-brasileiros, durante e após os tempos da II Guerra Mundial, estas respectivas culturas sofreram terríveis golpes... "Ser alemão" era algo humilhante e motivo para deboches e gozações e o 25 de Julho passou a ser comemorado como "O Dia do Colono!". Isto, porém, não era historicamente correto, pois nem todos os descendentes de alemães eram colonos; e nem todos os colonos, descendentes de alemães...
Nós pessoalmente temos o Passaporte Original de nosso antecedentes Expedido de "Grossherzogthum Baden " = "Grão-Ducado de Baden - Alemanha" no qual consta "O Visto Blumenau 22 de Julho de 1861", ali se instalou como imigrante tendo participação ativa da Colonização de Blumenau.
Referente a nossa região praiana temos relatos como:
"Também em Balneário Camboriú, os Teuto-Brasileiros fazem História "...
Na publicação de 1985, da Gráfica Camboriú de Editora e Impressora Jornal de Camboriú Ltda., do Autor Isaque de Borba Corrêa, com o título “História de duas cidades, Camboriú e Balneário Camboriú “, discerniu sobre o Povoamento teuto-brasileiro da Praia de Camboriú, conforme segue:...Até 1925, a praia era quase deserta; emoldurada apenas por árvores e centenas de gaivotas que sobrevoavam e descansavam tranqüilamente, sobre as areias macias da maravilhosa praia, tão somente habitada por modestos pescadores, únicos que denotavam interesse por ela. A partir de 1926, começaram a apontar no centro da praia, as primeiras casinhas de veraneio construídas pêlos teuto-brasileiros vindos do vale do Itajaí, principalmente Blumenau, o mais importante núcleo emissor de turistas, no início do século. Foram eles que descobriram esta praia como excelente ponto para o seu lazer, trazendo as primeiras “excursões de fins de semana”....
Por isto Proclamamos..."VIVA O DIA DA IMIGRAÇÃO, que se estende a todas as demais etnias de imigrantes, que vieram depois dos pioneiros alemães, com isto contribuindo essencialmente com desenvolvimento sócio econômico e enriquecimento cultural deste BRASIL até os dias de hoje....
Esperamos não ser mal entendidos, mas achamos importante cumprir o nosso dever como um dos representantes de nossa Cultura em nome dos nosso "Amigos da Língua Alemã".
Mit freundlichen Grüssen = Com Cordiais Saudações
Carlos Dickmann - Fundador Presidente da
AALA - Associação dos Amigos da Língua Alemã
Sede: Balneário Camboriú - SC
Fonte: Carlos Dickmann - AALA
Sob o Título “Vergangenheit - Lehre für die Gegenwart und Ansporn für die Zukunft” - (Aprendizado para o presente, estímulo para o Futuro), o semanário “Brasil-Post’, de São Paulo, publicou, na edição de setembro de 1997, um relato, resumido, mas com interessantes informações neste sentido, as quais nós gostaríamos de compartilhar e passamos a redigir em Português, conforme segue:
...A participação da Imigração Alemã inicia nos primeiros dias, em que o Brasil entra na luz da História. Inicia com o canhoneiro a bordo da caravela de Pedro Álvares Cabral e com o seu Astrônomo “Mestre João”, que pela primeira vez definia a situação geográfica do descobrimento da então denominada “Ilha de Vera Cruz”.
Desde aqueles dias, 22 de abril de 1500, até os dias de hoje, a corrente da Imigração Alemã não foi interrompida, que independentemente chamados, ou como apenas aventureiros chegam ao País. Isto prova um livro editado no ano de 1955, pelo Historiador Riograndense Dr. Karl Heinrich Oberacker Jr., publicado também em idioma Português em 1970. O prefácio para este livro, foi escrito por um dos mais importantes Historiadores do Brasil, Prof. Dr. Sérgio Buarque de Holanda, que especificou este livro como “revolucionário em todos os termos, uma contribuição frutífera para a História do Brasil”.
Oberacker prova, que a formação da Nação Brasileira, não é só obra dos Portugueses, Negros e Índios, como aparenta baseado na historia Geral, mas sim também dos Imigrantes, entre outros os Alemães, que tiveram uma participação importante...
E Segue a nossa pesquisa no que se refere ao Título atual em comemoração " 1824 - 25 de julho - 2007 - 183 - Anos de Imigração Alemã no Brasil "... lemos sob o LINK: http://www.ibge.gov.br/brasil500/alemaes.html - O Texto a seguir foi extraído do livro Brasil : 500 anos de povoamento/IBGE, 7º. Capítulo "Imigração alemã formação de uma comunidade teuto-Brasileira" ...Os Primeiros imigrantes alemães chegaram no Brasil no reinado de D. Pedro I. Estabeleceram-se no Sudeste e Sul do país onde, a partir de 1824, fundou-se a colônia alemã de São Leopoldo (Rio Grande do Sul)...segue ali uma tabela "Imigração Alemã no Brasil ... 1824-47...8.176 Imigrantes... constatando a maior recepção de imigrantes alemães 1920-29 com 75.801..., somando nesta tabela, conforme estatísticas do IBGE até 1969 um total de 203.546 imigrantes alemães.
Os colonos alemães adaptaram-se ao Brasil sem abdicar de sua cultura. Por isto construíram um novo espaço onde mantiveram o seu próprio estilo de vida, integrando a ele traços da cultura brasileira. Isto resultou no modo de ser singular do colono migrante.
Os colonos alemães expandiram-se pelo território brasileiro e levaram consigo este sistema de colonização para além da Região Sul. Muitas vezes, para bem mais longe, como Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia, por exemplo.
A imigração e a colonização alemã no Brasil tiveram um importante papel no processo de diversificação da agricultura e no processo de urbanização e de industrialização, tendo influenciado, em grande parte, a arquitetura das cidades e, em suma, a paisagem físico-social brasileira.
A vida cultural dos imigrantes também teve um papel importante na formação da cultura brasileira, especialmente no que diz respeito a certos hábitos alimentares, encenações teatrais típicas, corais de igrejas, bandas de música e assim por diante. Exemplo característico é a Oktoberfest que, a princípio, surgiu como uma forma de manifestação contra as atitudes tomadas pelo Estado Novo em proibir atividades culturais que edificassem a germanidade. Hoje, ela é uma festa que simboliza a alegria alemã, tendo incorparado, com adaptações e modificações, a gastronomia, a música, a língua alemãs.
Lemos ainda, sob Título " Uma parcela do Brasil que continua dando certo" ...De 5.560 municípios brasileiros, apenas 64 têm índice de alfabetização superior a 96%. Destes 64, os primeiros 24 são todos, sem exceção, de colonização "tipicamente alemã" no RS e SC. Entremeados com outros, alguns de origem tipicamente italiana ou mesclada, mais de 40 municípios continuam ostentando características de uma colonização alemã que se forjou desde o início no tripé Escola-Igreja-Associação. Pomerode, a "cidade mais germânica do Brasil", foi declarada, em 2006, pelo Ministério da Educação em Brasília, a cidade com o melhor ensino fundamental do Brasil, passando a servir de base para as reformas de ensino. Portanto, em meio a tanta notícia ruim, ainda há o que comemorar! E muito por fazer!...
Vivemos sim momentos Escuros pois a história ainda nos relata que:...Com aquela abominável "nacionalização por decreto" - nos tempos do Estado Novo, liderado por Getúlio Vargas - (do hoje para o amanhã passaram a exigir dos imigrantes e seus descendentes o que por mais de um século sempre lhes fora negado...) - esses pioneiros tiveram de agüentar abusos, perseguições e excessos de toda ordem. Muitos - para se proteger desses e outros descalabros - acabaram traduzindo seus sobrenomes, queimaram livros e destruíram quase tudo o que os identificasse com a "germanidade...!" . Houve inclusive aqueles que deixaram de falar a Língua Alemã, envergonhando-se das suas raízes étnicas e culturais...
Com aquela maciça perseguição aos teuto, ítalo e nipo-brasileiros, durante e após os tempos da II Guerra Mundial, estas respectivas culturas sofreram terríveis golpes... "Ser alemão" era algo humilhante e motivo para deboches e gozações e o 25 de Julho passou a ser comemorado como "O Dia do Colono!". Isto, porém, não era historicamente correto, pois nem todos os descendentes de alemães eram colonos; e nem todos os colonos, descendentes de alemães...
Nós pessoalmente temos o Passaporte Original de nosso antecedentes Expedido de "Grossherzogthum Baden " = "Grão-Ducado de Baden - Alemanha" no qual consta "O Visto Blumenau 22 de Julho de 1861", ali se instalou como imigrante tendo participação ativa da Colonização de Blumenau.
Referente a nossa região praiana temos relatos como:
"Também em Balneário Camboriú, os Teuto-Brasileiros fazem História "...
Na publicação de 1985, da Gráfica Camboriú de Editora e Impressora Jornal de Camboriú Ltda., do Autor Isaque de Borba Corrêa, com o título “História de duas cidades, Camboriú e Balneário Camboriú “, discerniu sobre o Povoamento teuto-brasileiro da Praia de Camboriú, conforme segue:...Até 1925, a praia era quase deserta; emoldurada apenas por árvores e centenas de gaivotas que sobrevoavam e descansavam tranqüilamente, sobre as areias macias da maravilhosa praia, tão somente habitada por modestos pescadores, únicos que denotavam interesse por ela. A partir de 1926, começaram a apontar no centro da praia, as primeiras casinhas de veraneio construídas pêlos teuto-brasileiros vindos do vale do Itajaí, principalmente Blumenau, o mais importante núcleo emissor de turistas, no início do século. Foram eles que descobriram esta praia como excelente ponto para o seu lazer, trazendo as primeiras “excursões de fins de semana”....
Por isto Proclamamos..."VIVA O DIA DA IMIGRAÇÃO, que se estende a todas as demais etnias de imigrantes, que vieram depois dos pioneiros alemães, com isto contribuindo essencialmente com desenvolvimento sócio econômico e enriquecimento cultural deste BRASIL até os dias de hoje....
Esperamos não ser mal entendidos, mas achamos importante cumprir o nosso dever como um dos representantes de nossa Cultura em nome dos nosso "Amigos da Língua Alemã".
Mit freundlichen Grüssen = Com Cordiais Saudações
Carlos Dickmann - Fundador Presidente da
AALA - Associação dos Amigos da Língua Alemã
Sede: Balneário Camboriú - SC
Fonte: Carlos Dickmann - AALA
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