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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Liberdades econômicas no mundo, 2017: o Brasil no final da fila dos Brics

Parece incrível, mas o Brasil consegue ficar atrás de duas grandes autocracias e das duas grandes democracias de baixa qualidade entre os mais pobres, em matéria de liberdades econômicas.



sábado, 30 de setembro de 2017

Economic Freedom of the World - 2017 Annual Report (James Gwartney et alii)

Reproduzo aqui o comentário que já fiz em outros espaços:

Deveria ser motivo de ENORME VERGONHA, para todos nós, sim para todos nós, acadêmicos, e sobretudo para todos nós, que somos, ao mesmo tempo, BUROCRATAS DO ESTADO, o fato de que o BRASIL esteja classificado nos ÚLTIMOS LUGARES DA LIBERDADE ECONÔMICA. Repito: MOTIVO DE ENORME VERGONHA. 

Até uma perfeita autocracia política, uma ditadura de partido único, como a China comunista, é ECONOMICAMENTE MAIS LIVRE do que o Brasil. Até quando acadêmicos e burocratas públicos vão continuar reféns da MENTALIDADE ATRASADA que os levam a sustentar, teórica e praticamente, o estatismo mais idiota, o patrimonialismo concentrador de renda, o nacionalismo rastaquera, o terceiro-mundismo imbecil??? 

Eu me sinto envergonhado por viver num país em tão más companhias e em trabalhar para um Estado ao lado de burocratas que sustentam ativamente condição tão vergonhosa quanto esta, a de estar classificado no último quartil das liberdades econômicas. 

Um país assim não pode ser politicamente livre, não pode ser socialmente justo, ou igualitário (como pretendem os mesmos que sustentam o estatismo e o patrimonialismo), não pode ser progressista ou avançado, não pode simplesmente ser chamado de nação!

Paulo Roberto de Almeida   

 

Economic Freedom of the World

The foundations of economic freedom are personal choice, voluntary exchange, and open markets. As Adam Smith, Milton Friedman, and Friedrich Hayek have stressed, freedom of exchange and market coordination provide the fuel for economic progress. Without exchange and entrepreneurial activity coordinated through markets, modern living standards would be impossible.
Potentially advantageous exchanges do not always occur. Their realization is dependent on the presence of sound money, rule of law, and security of property rights, among other factors. Economic Freedom of the World seeks to measure the consistency of the institutions and policies of various countries with voluntary exchange and the other dimensions of economic freedom. The report is copublished by the Cato Institute, the Fraser Institute in Canada and more than 70 think tanks around the world.

View an interactive map of economic freedom


Economic Freedom of the World: 2017 Annual Report

Economic Freedom of the World 2017
By James Gwartney, Robert Lawson, and Joshua Hall, with the assistance of Ryan Murphy, and contributions from Rosemarie Fike, Richard J. Grant, Fred McMahon, Indra de Soysa, Krishna Chaitanya Vadlamannati.
Hong Kong and Singapore retain the top two positions with a score of 8.97 and 8.81 out of 10, respectively. The rest of this year’s top scores are New Zealand, 8.48; Switzerland, 8.44; Ireland, 8.19; the United Kingdom, 8.05; Mauritius, 8.04; Georgia, 8.01; Australia, 7.99; and Estonia, 7.95.
The United States, for decades among the top four countries in the index, ranks 11th. The rankings of other large economies in this year’s index are Germany (23rd), South Korea (32nd), Japan (39th), France (52nd), Italy (54th), Mexico (76th), India (95th), Russia (100th), China (112th), and Brazil (137th). The 10 lowest-rated countries are: Iran, Chad, Myanmar, Syria, Libya, Argentina, Algeria, Republic of Congo, Central African Republic, and, lastly, Venezuela.
Nations in the top quartile of economic freedom had an average per capita GDP of US$42,463 in 2015, compared to $6,036 for bottom quartile nations. Moreover, the average income of the poorest 10% in the most economically free nations is almost twice the average per capita income in the least free nations. Life expectancy is 80.7 years in the top quartile compared to 64.4 years in the bottom quartile, and political and civil liberties are considerably higher in economically free nations than in unfree nations.
This year’s report, for the first time, adjusts the rankings for gender equality. Countries receive lower scores if women there are not legally accorded the same level of economic freedom as men.
One chapter in this year’s report finds that support for anti-immigrant, populist parties in OECD countries increases where economic freedom is low and state-provided social welfare protection is high.
The first Economic Freedom of the World Report, published in 1996, was the result of a decade of research by a team which included several Nobel Laureates and over 60 other leading scholars in a broad range of fields, from economics to political science, and from law to philosophy. This is the 21st edition of Economic Freedom of the World and this year’s publication ranks 159 countries and territories for 2015, the most recent year for which data are available.

Contents:
Table of Contents [pdf, 46.8Kb]
Executive Summary [pdf, 112Kb]
Chapter 1, Economic Freedom of the World in 2015 [pdf, 600Kb]
Chapter 2, Country Data Tables [pdf, 1.04Mb]
Chapter 3, Adjusting for Gender Disparity in Economic Freedom and Why It Matters [pdf, 267Kb]
Chapter 4, Economic Freedom, Social Protections, and Electoral Support for Anti-Immigrant Populist Parties in 27 Industrial Democracies [pdf, 418Kb]
Chapter 5, Economic Freedom in South Africa and Constraints on Economic Policy [pdf, 325Kb]
Appendix [pdf, 145Kb]
Acknowledgments [pdf, 260Kb]

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Programa de atividades do IPRI-Funag, para o primeiro semestre 2017

Algumas das atividades que, em princípio, serão realizadas neste primeiro semestre de 2017, se o dinheiro não desaparecer e se eu não for sequestrado por alguma quadrilha de aliens (quero dizer, aquele pessoalzinho que andava roubando coisas por aí, até certa data do calendário):


Programa de Trabalho do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais - Ano de 2017
(parcial; a confirmar)

07/03: Brasília: Exposição-debate sobre “Pernambuco na construção do Brasil Contemporâneo: as revoluções de 1817, 1824 e 1848”, com o Professor Vamireh Chacon, e comentários do embaixador Tarcísio Costa; no auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II do Itamaraty, 15:30hs;



15/03: Brasília: Apresentação-debate do livro 10 Desafios da Política externa Brasileira publicado pelo CEBRI (a ser confirmado);

16/03, Brasília: palestra do Professor Shujiro Urata, da Universidade Waseda, sobre “Asia Pacific and Free Trade”; Auditório Paulo Nogueira Batista; 16h30;

17/03: Brasília: “Percursos Diplomáticos: Rubens Ricupero”; no Instituto Rio Branco, 15:00hs; campus do IRBr;


21/03, Brasília: Stefan Zweig e o Brasil: apresentação de livros de Stefan Zweig, palestra de Celso Lafer sobre “A Unidade Espiritual do Mundo” (conferência de Stefan Zweig no Brasil, em 1936), com participação de Israel Beloch e Kristina Michahelles, nos 75 anos do suicídio do escritor austríaco no Brasil, em 22 de fevereiro de 1942; no Instituto Rio Branco, 15:00hs.


24/03, Goiânia: “A política externa e a diplomacia brasileira no século XXI”; aula inaugural no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Diplomacia e Relações Internacionais da UFG; Faculdade de Ciências Sociais da UFG; 18-21:00hs;

31/03, Brasília: Nacionalismo acadêmico e o Brasilianismo: produção intelectual: palestra-debate com o historiador José Carlos Sebe Bom Meihy (UniGranRio); no auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, 15:30hs;

18/04, Rio de Janeiro: Seminário “Roberto Campos: 100 anos de seu nascimento”; lançamento do livro Roberto Campos: uma trajetória intelectual no século XX; no Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro; das 09:00 às 18:00hs;

28-29/04, Goiânia: ENERI: Encontro Nacional de Estudantes de Relações Internacionais; palestra institucional do IPRI (coordenador de Pesquisas);

05/05: Brasília: Fronteiras do Brasil, uma história que deu certo: palestra do embaixador Synesio Sampaio Goes; no Instituto Rio Branco, 15:00hs;


10-12/05, Rio de Janeiro: “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”; II Encontro de Economia Política Internacional, no Instituto de Economia, Campus da Praia Vermelha (não confirmado);

17/05, Brasília: O Brasil para refugiados: contexto histórico: palestra-debate com o historiador Fabio Koifman (UFRRJ) e o cientista político Charles P. Gomes; no auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, 15:30hs;

25-26/05, Fortaleza, CE: “Formação e atuação do profissional de relações internacionais no Brasil”, conferência no Curso de Especialização em Direito e Relações Internacionais, da Universidade de Fortaleza (Unifor);

08/06, Brasília: “Tocqueville, os doutrinários e as relações internacionais”; palestra do Prof. Ricardo Vélez-Rodríguez, autor de livro na coleção “Clássicos do IPRI”; no auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, 15:00hs;


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Programa de atividades do IPRI em 2017 (pequena parte) - Paulo Roberto de Almeida

Uma pequena parte inscrita no programa tentativo, ainda a ser aprovado, antes de poder ser cumprido: 


Programa tentativo do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI-Funag), que eu gostaria de empreender em 2017, na qualidade de Diretor do Instituto (apenas um resumo de algumas conferências ou palestras-debate, entre muitas outras atividades previstas):

·               Brasília: fevereiro 2017: Stefan Zweig e o Brasil: apresentação de livro e debate “Primeira Viagem ao Brasil”, de Stefan Zweig.
·               Recife: março de 2017; 200 anos da Revolução Pernambucana: o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, e outras entidades, encontram-se preparando seminários e outros eventos. O Itamaraty tem um grande especialista no assunto, o embaixador Gonçalo Mourão, pernambucano, que já publicou pesquisa histórica sobre a “diplomacia” da revolução pernambucana.
·               Brasília: março 2017. “Os Estados Unidos e o Brasil: nova parceria?”: palestras-debate com professores e jornalistas.
·               Brasília: março 2017: Tocqueville, os doutrinários e as relações internacionais; palestra por Ricardo Vélez-Rodríguez, autor de um livro sobre essa temática na coleção “Clássicos do IPRI”.
·               Brasília: março 2017: Hipólito da Costa, estadista e ‘diplomata’ do Brasil: viagem à Filadélfia (1798-99); apresentação da nova edição anotada do “Diário de Minha Viagem para a Filadélfia”, de Hipólito, pela Fundação Casa Rui Barbosa.
·               Rio de Janeiro: 17/04/2017: Centenário de Roberto Campos: o evento tem previsão de ser realizado por ocasião dos 100 anos de seu nascimento em 17/04/2017, no Rio de Janeiro, com possível publicação de livro sobre o intelectual-diplomata.
·               Brasília: abril 2017: San Tiago Dantas internacionalista: apresentação e debate do livro de Pedro Dutra, “San Tiago Dantas – a razão vencida”, e do compêndio de “escritos políticos” de STD, no período 1929-1945.
·               Brasília: maio 2017: “Fronteiras do Brasil, uma história que deu certo”: palestra do embaixador Synesio Sampaio Goes.
·               Brasília: maio 2017: O nacionalismo acadêmico brasileiro e a produção intelectual dos Brasilianistas: palestra-debate com o historiador José Carlos Sebe Bom Meihy (USP).
·               Porto Alegre, agosto 2017: Oswaldo Aranha e o Itamaraty: seminário sobre o grande chanceler e homem público.
·               Brasília: setembro: IPRI 30 anos: realização de seminário comemorativo com participação dos ex-diretores do Instituto e edição do número 6 dos Cadernos de Política Exterior com a mesma temática e artigos de  ex-diretores do IPRI.
·               Rio de Janeiro: novembro: Centenário da entrada do Brasil na I Guerra Mundial: com previsão de acontecer no Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, Instituto Histórico Geográfico Militar, Academia Nacional de Medicina e Embaixada da França e Bélgica.
·               São Paulo, outubro: O Brasil e a economia mundial: previsto para ser realizado em São Paulo entre setembro ou outubro. Parceria com IRICE.
·               Brasília, novembro: Workshop sobre experiências internacionais em matéria de educação: ensino básico, com a cooperação entre Fundação Leman, MEC, OCDE, CORG-MRE e IPRI.
·               Brasília, novembro: A Revolução Russa e o Brasil: seminário com previsão de realização em novembro em Brasília.
·               Brasília, novembro: A política externa do governo João Goulart 1961-64: evento a ser realizado em parceria com o Instituto Presidente João Goulart.