O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Fechando as listas de trabalhos originais e publicados - Paulo Roberto de Almeida

RELAÇÃO DE TRABALHOS ORIGINAIS, 33
Paulo Roberto de Almeida
 (Brasília, 2019: do nº 3.391 ao nº 3.559)

Trabalhos do Ano de 2019 (janeiro-dezembro 2019)
Nºs 3.391 a 3.559

Atualizada em 31 de dezembro de 2019

Alguma contabilidade rudimentar:
1) 168 trabalhos, ou seja, 14 trabalhos por mês, ou um trabalho completo a cada 2,14 dias (não estão contabilizados trabalhos incompletos ou em curso de redação).

Relação de Originais de Paulo Roberto de Almeida, 2019, 2019
Relação completa de trabalhos originais publicados ao longo do ano de 2019.
0 Views
View Impact
==============

TRABALHOS PUBLICADOS, 24
Paulo Roberto de Almeida

2019: Do n. 1.300 ao n. 1.333

Atualizada em 31 de dezembro de 2019
Número de trabalhos publicados: 33
Alguma contabilidade rudimentar:
1) 33 trabalhos, ou seja, 2,75 trabalhos por mês, ou um trabalho publicado a cada 10 dias.
Trabalhos Publicados Paulo Roberto de Almeida, 2019, 2019
Relação ainda incompleta de todos os trabalhos publicados em 2019, registrados, com alguns penden... more 
0 Views
View Impact


Livros em Kindle de Paulo Roberto de Almeida

Aproximando-se o final do ano, resolvi recuperar uma pequena parte da minha produção acumulada nos últimos anos, ou melhor duas últimas décadas.
Preparei recentemente cinco livros em formato Kindle, que agora divulgo de forma concentrada. Outros já se encontram à disposição na Amazon, mas estes são os recentes.
Paulo Roberto de Almeida


Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas da era contemporânea, Edição em Kindle (ASIN: B082YRTKCH).



Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude, Kindle books (ASIN: B082Z756JH). 


Pontes para o mundo no Brasil: minhas interações com a RBPI, Edição Kindle (ASIN: B08336ZRVS)



O panorama visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados, Kindle books (ASIN: B082ZNHCCJ). 



Minhas colaborações a uma biblioteca eletrônica: contribuições a periódicos do sistema SciELOEdição Kindle (ASIN: B08356YQ6S). 



Um contrarianista no limbo: artigos em Via Política, 2006-2009, Edição  Kindle (ASIN: B083611SC6). 



Vivendo com Livros: uma loucura gentil, Brasília, Edição de Autor, 2019, 265 p. Publicada em formato Kindle (ASIN: B0838DLFL2). 


Tem mais, antes, e haverá outros...
Bom 2020 a todos...
Paulo Roberto de Almeida

31 de dezembro de 1991: fim da União Soviética

28 anos desde a extinção da então moribunda União Soviética, criada em 1921, depois que os bolcheviques conseguiram afastar (eliminar seria o termo exato) seus adversários políticos, vencer as tropas russas brancas, resolver as pendências com os marinheiros (Kronstadt), ucranianos e georgianos, e sobretudo a Polônia, assumindo então o papel e os espaços geográficos do finado império czarista (com alguns ajustes; entre 1940 e 1945 Stalin ainda incorporaria novos territórios).
Mesmo Francis Fukuyama, ao escrever "The End of History?", em 1989, não acreditava, ou não imaginava que a poderosa URSS pudesse desaparecer; ele só concebeu ajustes de mercado naquele gigante de pés de barro.
Como diria Duroselle, Tout Empire Perira, inclusive o americano, e depois o chinês. Os povos querem ser livres, e esse nacionalismo provocará novas guerras...

Paulo Roberto de Almeida


É extinta a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

Em 31 de dezembro de 1991, foi extinta a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas


É extinta a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
URSS começou sua abertura no governo de Gorbatchev, que culminou no fim do país em 1991 (Ilustração: Reprodução/Internet)
Após a morte de Josef Stalin, líder que conduziu o país à vitória na Segunda Guerra Mundial e ficou no poder de 1922 a 1953, a URSS passou a ser governada por Nikita Kruchev, que promoveu a descentralização da administração do país, antes concentrada nas mãos de Stalin. Kruchev e conseguiu manter o país em desenvolvimento no período.
Seu sucessor, Leonid Brejnev, deu seguimento ao seu modelo e também passou grande período no poder, mas ao fim de sua administração o país já entrava em crise. Após a saída de Brjnev, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo soviético. A situação social, política e econômica do país se agravou e a população começou a se incomodar com a situação.
Em 1985, Mikhail Gorbatchev assumiu o governo da URSS e trouxe ideias inovadoras de reformulação econômica (Perestroika) e política (Glasnost). O país passou a dar sinais que desejava o fim da Guerra Fria. Em 1986 Gorbatchev se reuniu com o presidente americano Ronald Reagan e deu início ao projeto de desarmamento.

No último dia de 1991, deixou de existir a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). O país, que protagonizou a Guerra Fria contra os Estados Unidos, entrou em crise financeira após a morte de Stalin; no fim da década de 80, os países-membros começaram a reivindicar a independência em relação ao governo central de Moscou e em dezembro só restavam Turcomenistão e Cazaquistão na URSS. Até que no dia 31 de dezembro de 1991 o país foi extinto.

Em agosto de 1991, a maior parte do países que compunha a União Soviética passou a pedir pela independência, o que logo se tornou uma realidade. O país se desmembrou e formou diversos outros, que formaram um bloco conhecido como Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Oficialmente a URSS deixou de existir no dia 31 de dezembro de 1991.

Um debate sobre o papel de Kennan na doutrina da Guerra Fria - W. Gregory Perett

William D. Leahy as the father of containment

1) Comments, in lieu of Book review, by W. Gregory Perett
From: W. Gregory Perett, George Washington University
December 31, 2019, in H-Diplo

I am new to H Diplo. A couple of my colleagues at George Washington University recommended it as the most effective way to reach those interested in diplomatic history regarding a questionable representation of the role of George Kennan in post-World War II diplomacy.
The book in question is Phillips Payson O’Brien's _The Second Most Powerful Man in the World: The Life of Admiral William D. Leahy, Roosevelt’s Chief of Staff_ (Penguin, 2019).
The author makes a good case for Leahy’s influential role, but does so to the exclusion of almost every else in President Franklin Roosevelt’s entourage. The author suggests that even the influence of key foreign policy advisor Harry Hopkins faded during the war, and that Army Chief of Staff George Marshall did not count for much. On many occasions, Leahy outmaneuvers the not-so-bright Marshall. For example, in terms of Marshall’s call for a cross-Channel invasion in 1943 (Roundup), the author notes that Leahy opposed it and made sure that was never official U.S. policy.

My question for the H-Diplo community of scholars involves the role of George Kennan, which is also downplayed.
The author questions the State Department Office of the Historian’s claim that “Kennan ‘formulated’ the containment policy," and that Kennan’s ideas "became the basis of the Truman Administration’s foreign policy” (372).
He argues that "It is a bizarre view, as there is no evidence that President Truman ever read, or was even interested in, the Long Telegram. Leahy was aware of the document but paid it scant attention, not even mentioning Kennan’s existence in his diary until 1947...In truth, Kennan was a marginal figure in White House thinking” (372).
The author then writes that in 1946 Truman called for “one document combining the ideas of the top people in his administration” regarding the U.S.-Soviet relationship. He notes that Leahy “had more influence over its final shape than any other policy maker...The paper that Leahy wrote with his own ideas is one of the most revealing documents he ever produced.” The author includes a discussion of how Leahy organized his thoughts. Leahy analyzed Soviet behavior and then produced a set of policy recommendations, “a more subtle policy than was offered by anyone else close to the president.” The final document “was the real precursor document to the policy of containment...It was also the high point of Leahy’s influence over the road into the Cold War” (398-401).
Leahy’s memo contributing to the final report is reproduced as Appendix C to the book. Amazingly, what is reproduced, in fact, is the Long Telegram, reduced to bullet format. It was not “inspired by” the Long Telegram, it is a summary of the Telegram itself. While some sections are omitted, every single idea that Leahy included is in the precise order used in the Telegram, in always similar and often precisely the same language.
How do the experts on the topic out there react to this line of argument?
I would appreciate some guidance from the community on this point, because I lecture about it.
W. Gregory Perett
George Washington University,