O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

Mostrando postagens com marcador 2. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Demolição e reconstrução da política externa, 2 - Paulo Roberto de Almeida

 Demolição e reconstrução da política externa, 2


Efetuei uma postagem, nesta madrugada, com esse mesmo título, sem o número 2, sobre texto escrito dois meses atrás, este aqui:

Reproduzo agora, comentários recebidos e postados no seguimento de uma chamada dessa postagem no X, pois isso poderá me induzir a acelerar a produção de um novo livro, sobre o final da “demolição” da diplomacia brasileira pelo bolsonarismo e sobre a nova incursão do lulopetismo sobre a diplomacia profissional, como abaixo:

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4580, 11 fevereiro 2024, 7 p.


=============


O texto acima foi escrito em fevereiro último, mas só divulgado neste meu “quilombo de resistência intelectual”, que é este blog Diplomatizzando, em 22/04/2024, tendo eu postado uma pequena chamada no X, que reproduzo a seguir, tendo recebido um comentário dd um leitor, que agrego abaixo, juntamente com minha resposta a este:


1) Minha “chamada” no X:

“ Demolição e reconstrução da política externa  -  Paulo Roberto de Almeida - diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/demoli… - Já fui chamado, por um brasilianista, de "Itamaraty’s foremost ‘detached intellectual’". Traduziria por "o mais independente dos intelectuais do Itamaraty", o que muito me honra.”


2) Comentário feito no X por Carlos (@carlosdinizsilv):

“E, com o passar do tempo, o brasilianista não foi desmentido. Considero que você tem realmente posições independentes dos modismos atuais e passados. Que continue assim.”


            3) Minha resposta esta data (22/04/2024):

“Grato pelo comentário. Tento apenas ser objetivo na avaliação de políticas públicas, sobretudo a externa, e ser honesto comigo mesmo, ao expressar uma visão própria sobre a diplomacia. Nem sempre isso é bem recebido pela burocracia ou pelos “barões” da Casa. Continuo no quilombo!”


PS: Faltou, ao inicio da nota “semi-biográfica” de fevereiro, objeto da postagem agora feita, um esclarecimento sobre o autor da resenha de vários livros sobre a política externa brasileira, de autoria de um conhecido brasilianista canadense, publicada poucos anos atrás na Latin American Research Review, o órgão oficial da LASA. Vou procurar o review- article e informar devidamente neste espaço.

PS2: A postagem acima deveria servir de introdução a uma nova coletânea minha, um possível novo livro, com alguns inéditos e vários textos e postagens dispersas sobre o objeto preferencial de minhas análises nas últimas quatro décadas: a política externa e a diplomacia brasileira no periodo recente. Cabe reconhecer que meu livro mais recente sobre o assunto, “Apogeu e Demolição da Política Externa” (Appris, 2021), já se tornou relativamente “perempto”.

Já passamos pela “demolição” da diplomacia brasileira pelo bolsolavismo, e entramos numa nova fase, a de Lula 3, a de um novo esforço de “desconstrução” da política externa do Itamaraty pelo lulopetismo diplomático, desta vez ainda mais personalista e megalomaníaco do que durante os dois primeiros mandatos 2003-2010). Tenho muito a dizer sobre essa nova fase, lamentavelmente mais colada ainda às duas grandes autocracias do Brics, que tentam implantar uma suposta “nova ordem global”, que seria “mais democrática” e redundantemente “multipolar” do que a ordem atual, que é obviamente ocidental é caracteristicamente democrática, capitalista, humanista e iluminista, o que incomoda ditadores (de direita e de esquerda) ao redor do mundo, entre eles um candidato a líder de um diáfano “Sul Global”, como pretende ser Lula (sem conseguir).


Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 22/04/2024, 10:25hs


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

How the European Map Has Changed Over 2,400 Years - Visual Capitalist

Excepcional: How the European Map Has Changed Over 2,400 Years

 https://visualcapitalist.us4.list-manage.com/track/click?u=787ca025a48482a42656aec0f&id=a9b069c9f2&e=72fdbad79d

Animation: How the European Map Has Changed Over 2,400 Years

Published on October 28, 2021

The history of Europe is breathtakingly complex. While there are rare exceptions like Andorra and Portugal, which have had remarkably static borders for hundreds of years, jurisdiction over portions of the continent’s landmass have changed hands innumerable times.

Today’s video comes to us from YouTube channel Cottereau, and it shows the evolution of European map borders starting from 400 BC. Empires rise and fall, invasions sweep across the continent, and modern countries slowly begin to take shape (with the added bonus of an extremely dramatic instrumental).

Below are nine highlights and catalysts that shifted the dividing lines of the European map:

146 BC – A Year of Conquest

146 BC was a year of conquest and expansion for the Roman Republic. The fall of Carthage left the Romans in control of territory in North Africa, and the ransack and destruction of the Greek city-state of Corinth also kickstarted an era of Roman influence in that region. These decisive victories paved the way for the Roman Empire’s eventual domination of the Mediterranean.

117 AD – Peak Roman Empire

The peak of the Roman Empire is one of the more dramatic moments shown on this animated European map. At its height, under Trajan, the Roman Empire was a colossal 1.7 million square miles (quite a feat in an era without motorized vehicles and modern communication tools). This enormous empire remained mostly intact until 395, when it was irreparably split into Eastern and Western regions.

Extent of the Roman Empire on European Map

370 AD – The Arrival of the Huns

Spurred on by severe drought conditions in Central Asia, the Huns reached Europe and found a Roman Empire weakened by currency debasement, economic instability, overspending, and increasing incursions from rivals along its borders. 

The Huns waged their first attack on the Eastern Roman Empire in 395, but it was not until half a century later—under the leadership of Attila the Hun—that hordes pushed deeper into Europe, sacking and razing cities along the way. The Romans would later get their revenge when they attacked the quarreling Goths and Huns, bouncing the latter out of Central Europe.

1241 – The Mongol Invasion of Europe

In the mid-13th century, the “Golden Horde” led by grandsons of Genghis Khan, roared into Russia and Eastern Europe sacking cities along the way. Facing invasion from formidable Mongol forces, central European princes temporarily placed their regional conflicts aside to defend their territory. Though the Mongols were slowly pushed eastward, they loomed large on the fringes of Europe until almost the 16th century.

1362 – Lithuania

Today, Lithuania is one of Europe’s smallest countries, but at its peak in the middle ages, it was one of the largest states on the continent. A pivotal moment for Lithuania came after a decisive win at the Battle of Blue Waters. This victory stifled the expansion of the Golden Horde, and brought present-day Ukraine into its sphere of influence.

1648 – Kleinstaaterei

The end of the Holy Roman Empire highlights the extreme territorial fragmentation in Germany and neighboring regions, in an era referred to as Kleinstaaterei.

European map with Holy Roman fragments

Even as coherent nation states formed around it, the Holy Roman Empire and its remnants wouldn’t coalesce until Germany rose from the wreckage of the Franco-Prussian War in 1871. Unification helped position Germany as a major power, and by 1900 the country had the largest economy in Europe.

1919 – The Ottoman Empire

The Ottoman Empire—a fixture in Eastern Europe for hundreds of years—was in its waning years by the beginning of the 20th century. The empire had ceded territory in two costly wars with Italy and Balkan states, and by the time the dust cleared on WWI, the borders of the newly minted nation of Turkey began at the furthest edge of continental Europe.

1942 – Expanding and Contracting Germany

At the furthest extent of Axis territory in World War II, Germany and Italy controlled a vast portion of continental Europe. The map below shows occupied land and areas of influence at the height of Germany’s territorial expansion.

Europe at the height of German military expansion

After the war, Germany again became fragmented into occupation zones—this time, overseen by the United States, France, Great Britain, and the Soviet Union. Germany would not be made whole again until 1990, when a weakening Soviet Union loosened its grip on East Germany.

1991 – Soviet Dissolution

In the decades following WWII, the political boundaries of the European map remained relatively stable—that is, until the dissolution of the Soviet Union in 1991. Almost overnight, the country’s entire western border splintered into independent nations. When the dust settled, there were 15 breakaway republics, six of which were in Europe.

Soviet Union successions

Bonus: If you liked the video above, be sure to watch this year-by-year account of who ruled territories across Europe.