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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Brasilia, 60 anos - Ronaldo Poletti, presidente do IHG-DF

Por ocasião do 60. aniversário de Brasília, agora uma senhora sexagenária – exposta, portanto, aos perigos do Covid-19, pois já entrada no grupo de risco –, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico, Ronaldo Poletti, escreve uma mensagem, para preencher o espaço de uma reunião agora dispensada, dadas as agruras do momento, sobre o significado da data.
Um dos membros envia seu poema em homenagem à cidade.
Paulo Roberto de Almeida

BRASÍLIA, 60 ANOS!

O Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal celebra o aniversário de Brasília, e lembra seu patrono Juscelino Kubitschek, o fundador da cidade. E registra a memória dos que criaram a entidade em 1964, pensada desde 1960. Muitos membros do IHGDF foram pioneiros na epopeia da construção da cidade pelo povo vindo de todos os rincões da Pátria. 
Brasília será sempre a expressão da unidade brasileira e o centro da política decorrente de todas as regiões do nosso imenso território, na realização de nosso destino.
No dia de hoje, as circunstâncias impedem a cerimônia que havíamos programado. Porém, todos os sócios acadêmicos estão reunidos, espiritualmente, para a comemoração da efeméride, e cumprimentam todos os habitantes de Brasília, os quais têm sabido continuar a realização do sonho iniciado há 60 anos.
Parabéns a Brasília e a todos nós.
Ronaldo Poletti
Presidente

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Aos Prezados Companheiros do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal

Tenho motivos de sobra para celebrar os Sessenta 
Anos desta cidade.
Cheguei com meus pais 
em Brasília, no dia 19 de outubro de 1959. 
Nasci no Espirito Santo mas aqui vivi mais de 4/5 da minha vida e 
acompanho a sua História desde então.
Meu pai é Cidadão Honorário de  Brasília.
Todas as minhas 
filhas nasceram aqui.
É o meu mundo. É a minha cidade.

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Adonias Santiago,  21 de abril de 2020.  

 BRASÍLIA, MEU TESOURO, MEU LUGAR

Brasília. Minha maravilhosa cidade
Tem especial beleza, valor e energia.
Aqui, no coração do Brasil, é realidade
Que me enche de orgulho a cada dia.

Brasília é feita de gente que trabalha,
Que luta pela vida e se sustenta
Com honestidade e brio que se espalha
Em qualquer lugar que se apresenta

Brasília, marca e símbolo da humanidade,
É a meta de quem busca um novo tempo.
Cidade para quem quer ter oportunidade
De crescer e dar à existência novo alento.

Por isso, ao completar sessenta anos
Vamos todos, de coração alegre celebrar
Esta data especial da cidade que amamos,
Que é Brasília, Meu Tesouro, Meu Lugar.

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terça-feira, 25 de abril de 2017

RBPI, 60 anos - Antonio Carlos Lessa

Sessenta Anos de contribuição para a formação do pensamento brasileiro de Relações Internacionais: a segunda Semana Especial RBPI no Blog SciELO em Perspectiva | Humanas

Antônio Carlos Lessa, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), editor-chefe da Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI, Brasília, DF, Brasil
A Revista Brasileira de Política Internacional ‒ RBPI é uma das mais tradicionais publicações científicas brasileiras. Foi criada em 1958, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Relações Internacionais – IBRI, organização estabelecida em 1954 como uma das expressões do ambiente de renovação intelectual que o país experimentava naquele momento. Concebida como um instrumento para a veiculação das preocupações de intelectuais e diplomatas dos anos 1950 com os temas do desenvolvimento e as suas vinculações com as grandes questões internacionais.
A RBPI, que chegou ao seu sexagésimo volume em 2017, pode ser considerada uma publicação vitoriosa, por vários motivos. O primeiro deles se relaciona com o mal comum de que padecem todos os grandes empreendimentos científicos nacionais, que é a enorme dificuldade de financiamento. Esse grande mal da ciência nacional foi superado com esforço e criatividade, e testou a resiliência dos editores e de todos quantos participaram da construção da RBPI ao longo das suas seis décadas de existência. Ainda assim, a RBPI manteve a sua periodicidade, nunca deixou de ser publicada, nunca atrasou a publicação de uma edição – nem mesmo quando o pior da história do Brasil, como a ditadura militar, limitou os meios disponíveis para a sua produção e intimidou os que colaboravam mais intensamente com a sua construção.
A segunda razão para a celebração da sua trajetória se relaciona com o fato de que o percurso intelectual da RBPI se confunde, de certo modo, com a transformação e a abertura dos horizontes internacionais do Brasil. Todos os grandes temas das Relações Internacionais desde o final da década de 1950 e até os dias de hoje foram objeto de análise atenta e de construções científicas inovadoras: as concepções de ordem internacional, a deterioração e a cooperação nas relações entre as grandes potências, a ascensão e a queda dos impérios, a evolução das agendas econômicas (no que diz respeito ao comércio, aos fluxos financeiros e ao desenvolvimento econômico), a formação de novos temas e de novas agendas, que foram se fazendo centrais na política internacional, como aconteceu com meio-ambiente, direitos humanos e com as novas concepções  de segurança internacional. Em poucas palavras, o mundo inteiro, e os seus problemas, couberam nas páginas dos seus 122 fascículos e cerca de 2000 peças, entre artigos, resenhas e documentos.  De certo modo, a evolução da RBPI ao longo desses sessenta anos corresponde à evolução da inserção internacional do Brasil nesse período, e dá uma medida de intensidade da tomada de consciência nacional acerca do potencial limitador que os grandes constrangimentos internacionais apresentam para a sociedade.
A terceira razão para a celebração dessa trajetória diz respeito ao fato de que o periódico se fez também, ao longo dos seus sessenta volumes, o vetor preferencial do grande debate sobre desenvolvimento e modernização e como ele se relaciona com as questões internacionais. Assim, as análises pioneiras acerca de movimentos cruciais da política externa brasileira, como a Operação Pan-Americana do governo de Juscelino Kubitschek (1958), sobre a Política Externa Independente de Jânio Quadros (19961), sobre o Pragmatismo Responsável de Geisel (1974) e de como era percebido externamente, foram publicadas nas edições da RBPI. O periódico é também um dos veículos do pensamento latino-americano sobre questões internacionais, repercutindo a intensidade da influência das teses cepalinas sobre a formulação das políticas voltadas ao desenvolvimento, os ciclos da integração regional, o dissenso e a cooperação entre o Brasil e a Argentina e tantos outros temas fulcrais do percurso intelectual internacionalista latino-americano.
O quarto motivo para a comemoração diz respeito à extraordinária coerência que a RBPI manteve com os seus propósitos de fundação, e especialmente, com a decisão das equipes que a dirigiram ao longo da sua existência, de mantê-la como um veículo de debate acadêmico, mas também de formação de uma tradição no modo de ver e pensar Relações Internacionais e os temas da contemporaneidade. Talvez a isso se possa creditar a sua sobrevivência no ambiente acadêmico brasileiro, ao tempo em que muitos outros empreendimentos editoriais importantes das ciências sociais no país não passaram dos seus primeiros números.
Então, temos muitos motivos para comemorar, e a ideia de focar a primeira semana especial do Blog Scielo em Perspectiva | Humanas na trajetória da nossa RBPI só pode ser entendida como uma grande homenagem.  A sobrevivência por tanto tempo, no Brasil, de um veículo científico, só pode ser razão de júbilo e de celebração.  Celebramos a nossa trajetória, de sobrevivência incomum na adversidade do fomento escasso, mas também o percurso de excelência acadêmica trilhado pelo periódico ao longo desses primeiros sessenta volumes. Trazemos para a Semana Especial RBPI um bom conjunto de entrevistas feitas com autores dos artigos publicados no lote inicial do número 1 de 2017 (o número 1, do volume 60). Do mesmo modo, veicularemos também depoimentos sobre a evolução da Revista, a sua construção, o lugar que ocupou e que ainda ocupa no debate nacional, os parâmetros de alta competitividade que nos impusemos na nossa política de internacionalização e outras tantas questões que exprimem o desafio da publicação científica de alto nível na grande área de humanidades no Brasil e na América Latina.
A equipe editorial da RBPI agradece o enorme empenho e a paciência infindável do time extraordinário que move o Blog SciELO em Perspectiva ‒ Humanas, que viabilizaram essa segunda Semana Especial.  Do mesmo modo, agradecemos de antemão aos leitores que nos acompanharão ao longo dos próximos dias, com a expectativa de que o material produzido seja bem lido e permita uma visão mais completa sobre a trajetória que buscamos pôr em evidência.
Desejamos a todos uma excelente semana e boas leituras!
Confira abaixo vídeo com Antônio Carlos Lessa, editor chefe da RBPI

domingo, 6 de novembro de 2016

60 anos em Revista: a trajetoria da RBPI - Paulo Roberto de Almeida

Transcrevo abaixo, texto-guia que preparei para minha intervenção, muito rápida, no sseminário de amanhã. Como não pretendo ler, considero ser um suporte textual eventualmente útil aos que se interessam pela trajetória da RBPI, justamente, o que lhes habilita a conhecer mais um pouco, incita a curiosidade, e pode suscitar, talvez, algumas perguntas inteligentes na fase de debates do seminário.
Preparei, igualmente, um PowerPoint, resumindo, e fracionando, a informação aqui inserida, de maneira a tornar mais fácil a visualização das grandes etapas da revista, em conexão com os grandes eventos mundiais e brasileira no plano das relações internacionais e das relações exteriores e diplomacia do Brasil, objeto, igualmente, de uma ampla tabela cronológica que elaborei quando dos 60 anos do IBRI (1954-2014), dois anos atrás, portanto, quando eu me encontrava fora do Brasil, e só pude participar virtualmente. Esse quadro cronológico está referido e linkado abaixo.
Estes dois trabalhos, este texto, e o PowerPoint, estão disponíveis na plataforma Academia.edu:
texto: http://www.academia.edu/29702781/3054_60_Anos_em_Revista_a_trajetoria_da_RBPI_2016_
PP: http://www.academia.edu/29703025/3055_Apresentacao_PowerPoint_60_Anos_RBPI_Seminario_UnB_2016_ 
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 6 de novembro de 2016


60 anos em Revista: a trajetória da RBPI

Paulo Roberto de Almeida
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Funag-MRE.
Editor-associado da RBPI, professor de pós-graduação no Uniceub.
Seminário “Sessenta anos da Revista Brasileira de Política Internacional
(IRel-UnB, 7 de novembro de 2016). 

Vamos caracterizar as grandes etapas do itinerário intelectual do IBRI e da RBPI, desde 1954 até a atualidade. O período pode ser dividido em distintas fases, tanto em função das grandes fases da história mundial contemporânea, quanto da trajetória política, econômica e social do Brasil, com algumas interfaces mais evidentes entre elas, mas também com nítidas diferenças entre as evoluções respectivas do sistema mundial e do Brasil. O IBRI foi fundado em 1954, no velho Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, com a participação de diplomatas e outros próceres da República, tendo seus primeiros 60 anos sido comemorados em 2014, como informei numa série de postagens feitas em meu Diplomatizzando (seis, sob a rubrica “60 Anos da RBPI”, remetendo a materiais na RBPI, em Meridiano 47 e na plataforma Academia.edu). A RBPI, por sua vez, deu início a seu itinerário editorial em 1958, tendo igualmente contado com diplomatas, tribunos e famosos historiadores entre seus editores – como José Honório Rodrigues, por exemplo –, mas de fato dirigida, financiada e mantida, corajosa e constantemente, por Cleantho de Paiva Leite. Eu passei a colaborar com a RBPI na redemocratização do Brasil, depois de voltar de meu primeiro posto e do doutoramento na Europa, em 1985.
Com a morte de Cleantho, em 1992, tomei pessoalmente a liderança de um grupo de colegas diplomatas e acadêmicos, num esforço coletivo para a manutenção dessa revista que se identificava intimamente com o itinerário da política externa e da diplomacia brasileira desde o final dos anos 1950 até o início dos 90. Nossa iniciativa teve sucesso na transferência – na verdade recriação – tanto do IBRI quanto da RBPI para Brasília no primeiro semestre de 1993, e desde então a revista assumiu feições e características bem mais acadêmicas do que profissionais, como era o caso na sua encarnação anterior, com total sucesso na sua consolidação enquanto instrumento científico mais importante nessa área no Brasil.
Papeis importantes assumiram nessa feliz trajetória do IBRI e na da revista o professor José Carlos Brandi Aleixo, o primeiro e atual Diretor honorário do IBRI, e os professores Amado Luiz Cervo e Antonio Carlos Lessa, os dois editores da RBPI desde 1993. Meu próprio papel, nesses anos todos, foi eminentemente assessório, mas tenho orgulho de afirmar que sem a minha iniciativa imediata, no final de 1992, a revista talvez teria deixado de existir naquele momento. Esta é uma brevíssima história do IBRI e da RBPI, com o que podemos agora repassar, ou revisitar, estes 60 anos decorridos desde meados dos anos 1950, e o papel da RBPI no seguimento dos mais importantes eventos e processos brasileiros e internacionais ao longo desse período.
Vejamos como ficaria um quadro com a periodização intercalada das diferentes fases registradas no mundo, no Brasil e na revista. Antes de iniciar, contudo, gostaria de chamar a atenção para um número especial da RBPI, que eu coordenei em 1998, na passagem dos seus primeiros 40 anos, e que contém uma síntese analítica, oferecida nos diferentes temas cobertos pela revista por vários colegas acadêmicos, vários dos quais aqui presentes. Esse número especial pode ser consultado na base de dados do Scielo, neste link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732919980003&lng=en&nrm=iso. Talvez se possa refazer um exercício similar, seja como número especial, seja como uma espécie de Reader, numa próxima oportunidade.

Mundo, Brasil, IBRI e Revista Brasileira de Política Internacional, 1954-2016
Grandes etapas de trajetórias interligadas
Anos
Sistema mundial
Brasil
IBRI-RBPI

1954
a
1955
Auge da Guerra Fria; término da Guerra da Coreia se materializou na doutrina MAD; tremores da descolonização.
Alinhamento com os EUA (acordo militar) a despeito do nacionalismo econômico; crise política, suicídio de Vargas.
Fundação do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais no velho Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro.

1955
a
1961
Primeiros ensaios de coexistência pacífica; competição nuclear e espacial EUA-URSS; a terceira via do MNA.
Desenvolvimentismo e atração de investimentos diretos estrangeiros; um “plano Marshall”: OPA; criação do BID.
Primeiros ensaios de uma Política Externa não alinhada com os EUA: o desafio de Cuba; criação da RBPI: visão ousada.
1961
a
1964
Crise dos mísseis russos em Cuba; Kennedy lança Aliança para o Progresso; guerra do Vietnã.
Crises político-militares superam experimento de Política Externa dita Independente; golpe.
RBPI divulga novas posturas da diplomacia: diplomatas ativos na revista e nos debates.

1964
a
1967
Intensificação da guerra do Vietnã; coexistência e expansão da influência soviética no mundo; guerrilhas na AL.
Primeira fase do regime militar: alinhamento diplomático com EUA; oposição se reorganiza; início da luta armada.
José Honório Rodrigues, diretor do IPRI e editor da RBPI, números temáticos sobre grandes temas da diplomacia.

1967
a
1974
Tratados de controle de armas; reintegração da China no sistema da ONU; guerras de países árabes contra Israel.
Retorno a padrões mais independentes na política externa, mas apoio a golpes de direita na América Latina.
RBPI acompanha os grandes debates da diplomacia: recusa do TNP, mar territorial, papel das multinacionais.

1974
a
1979
Deterioração do ambiente entre grandes potências; novos mísseis na Europa; expansão socialista na África; EUA se retiram humilhados do Vietnã.
Mudanças dramáticas na política externa: relações com China, governo de Luanda; deterioração das relações com Argentina; fricções com os EUA.
RBPI: nova ordem internacional; CPI das multinacionais; denúncia do acordo militar com os EUA; crise energética e seus efeitos no Brasil.

1979
a
1985
URSS atolada na guerra do Afeganistão; Papa João Paulo II, Thatcher e Reagan enfrentam o comunismo; retorno ao liberalismo econômico.
Segundo choque do petróleo e aumento dos juros precipitam crise da dívida externa e aceleram a inflação; regime militar chega a seu termo.
RBPI: debates sobre dívida externa, crises na América Latina; relações Norte-Sul; entendimento com a Argentina; o terror na política internacional.

1985
a
1994
Crise final do socialismo, implosão da URSS; fim da Guerra Fria; avanço das reformas na China; acordos de Maastricht.
Redemocratização e reconstitucionalização; planos fracassados de estabilização; abertura econômica, privatização.
RBPI: acordos com a Argentina; dívida externa e Gatt; morte de Cleantho e transferência da revista para Brasília: nova fase.
1994
a
2002
Crises financeiras em países emergentes; euro na UE; ascensão da Ásia; Tribunal Penal da Haia.
Plano Real; governos de FHC; crises financeiras, acordos com o FMI; crise da Argentina: impactos.
RBPI em Brasília: novos padrões; Amado Cervo editor; Aleixo no IBRI; 1998: 40 anos da RBPI.
2003
a
2010
Emergência mundial da China; crises nos EUA e no Oriente Médio.
Lula-Amorim promovem diplomacia ativa; novas posturas na diplomacia.
IBRI: lançamento de vários livros; RBPI: novo editor, Antonio C. Lessa.
2011
a
2016
Lenta recuperação nos EUA e na Europa; postura agressiva da Rússia; nova Guerra Fria.
Governo desastroso de Dilma Rousseff, recuos na diplomacia; processo de impeachment.
RBPI: estabelecimento de padrões científicos de nível mundial; edições digitais: fluxo contínuo.
2017
e
2018
Guerra Fria econômica e possível nova Guerra Fria geopolítica?
Governo de transição: reformas econômicas; diplomacia profissional.
RBPI: agenda aberta para comemorações dos 60 anos; novos projetos.
Concepção e elaboração: Paulo Roberto de Almeida, 6/11/2016.


Referências úteis de pesquisa:

1) Antônio Carlos Lessa e Paulo Roberto de Almeida: “Os sessenta anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais: Editorial”, Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 55, n. 2/2014, p. 5-7; links: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920140002&lng=en&nrm=iso e http://ibri-rbpi.org/2014/12/31/editorial-rbpi-22014-os-sessenta-anos-do-instituto-brasileiro-de-relacoes-internacionais/); também disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/10092375/1156_Nota_liminar_sobre_o_Instituto_Brasileiro_de_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_2014_).





4) Paulo Roberto de Almeida: “O Brasil e suas relações internacionais de 1954 a 2014: O que mudou em 60 anos? O que ficou? O papel do IBRI”. Nota sobre o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI) e as relações internacionais do Brasil, entre 1954 e 2014. Postado no blog Diplomatizzando (2/11/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/11/60-anos-da-rbpi-1-preparando-o.html).

5) Revista Brasileira de Política Internacional: número especial sobre os primeiros 40 anos, de 1958 a 1998” (vol. 41, n. especial, 1998; disponível no link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732919980003&lng=en&nrm=iso; com colaborações de Eiiti Sato, Antonio Carlos Lessa, Amado Luiz Cervo, Eugênio Vargas Garcia, Antonio Jorge Ramalho da Rocha e Paulo Roberto de Almeida).


Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 6 novembro 2016.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

60 Anos da RBPI (4): Nota liminar em número comemorativo da RBPI (2014) - Paulo Roberto de Almeida, Antonio Caros Lessa

Dando continuidade, e parando por aqui neste momento, às postagens preparatórias ao seminário informado aqui, posto aqui o último trabalho feito a esse respeito dois anos atrás.


2725. “Nota liminar sobre o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais”, Hartford, 4 dezembro 2014, 3 p. Texto parcial para servir de introdução ao número 2/2014 da Revista Brasileira de Política Internacional, em colaboração com o editor da revista, professor Antônio Carlos Lessa. Publicado como “Os sessenta anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais: Editorial – RBPI 2/2014”, Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 55, n. 2/2014, p. 5-7; links: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920140002&lng=en&nrm=iso e http://ibri-rbpi.org/2014/12/31/editorial-rbpi-22014-os-sessenta-anos-do-instituto-brasileiro-de-relacoes-internacionais/); disponibilizado em Academia.edu (https://www.academia.edu/10092375/1156_Nota_liminar_sobre_o_Instituto_Brasileiro_de_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_2014_). Relação de Publicados n. 1156.

Vale uma consulta, igualmente, ao número comemorativo dos 40 anos da RBPI, que eu coordenei em 1998, contendo uma síntese de tudo o que a revista havia publicado desde 1958, neste link: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732919980003&lng=en&nrm=iso