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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

O Decálogo dos Cansados - Restaurante Pecorino, Brasília

 Preciso voltar ao restaurante, para ver se o sous-plat, ainda continua o mesmo:


sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Os Dez Mandamentos dos que Nasceram Cansados - Pecorino

Fui almoçar com colegas do Itamaraty no restaurante Pecorino (Bar e Trattoria), na 210 Sul, em Brasília (www.pecorino.com.br), e não posso reclamar da comida, nem do serviço. Estava bom.
Mas o que me atraiu mesmo foi o  sous-plat, em papel-embrulho, não pelo papel, mas pelo que vinha escrito nele, um grande recado para trabalhadores incansáveis e alucinados da produção.
Leiam o que está no sous-plat:

I DIECI COMANDAMENTI DEI NATI STANCHI
(Os dez mandamentos dos nascidos cansados)

1. Si nasce stanchi e si vive per riposare
    Nascemos cansados, e devemos viver para descansar

2. Ama il tuo letto come te stesso
    Ama a tua cama como a ti próprio

3. Riposa il giorno per dormire la notte
    Descanse durante o dia, para dormir a noite

4. Il lavoro è fatica
    O trabalho é cansativo

5. Se vedi qualcuno riposare, aiutalo
    Se enxergar alguém descansando, ajude-o

6. Non fare oggi quello che puoi fare domani
    Não faça hoje aquilo que você pode fazer amanhã [PRA: ou nunca]

7. Fai quanto meno puoi e quello che proprio devi, fallo fare a qualcun'altro
    Faça o menos que puder e aquilo que precisa fazer, repasse a alguém

8. Di troppo riposo non è mai morto nessuno
    De excesso de descanso jamais morreu alguém

9. Quando ti viene voglia di lavorare, siediti e aspetta che ti passi
    Quando lhe der vontade de trabalhar, sente-se e espere que passe

10. Il lavoro porta malattie
      O trabalho causa doenças

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Ary Quintella vai lançar seu livro Geografia do Tempo em Brasília, na Travessa da Casa Park - estaremos lá, eu e Carmen Lícia

Ary Quintella, colega, amigo e distinguido intelectual diplomata, deve lançar o seu livro Geografia do Tempo, no próxima dia 28/05, na Livraria Travessa da Casa Park, Brasília, DF.


O livro tem prefácio duplo, de Cora Ronai e de Gustavo Nogy:



Um trecho da nota de Gustavo Nogy aparece na primeira orelha: 


Corai Ronai tem trechos de sua apresentação na contra capa: 


Finalmente, o autor aparece modestamente na segunda orelha, o que, aliás, é o normal:



Já postei diversas crônicas de Ary Quintella, várias constantes deste livro. Esta é uma outra postagem, sobre seu ingresso no Pen Club do Brasil, capítulo do Rio de Janeiro:

https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/ry-quintella-toma-posse-no-pen-club-do.html

Reproduzo uma outra crônica, esta constante do livro, que tem 32 no total, mais os agradecimentos do autor aos seus confrades das letras e das amizades:

https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/07/morte-e-renascimento-de-uma-biblioteca.html

Todos vão se deliciar com a escrita cativante de Ary Quintella.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Feliz ano novo, Brasília! Felipe Salto O Estado de S. Paulo

 quinta-feira, 13 de março de 2025

Feliz ano novo, Brasília!

Felipe Salto

O Estado de S. Paulo, 13/03/2025

Quanto às agendas mais estruturais, sou pessimista. Entendo que, daqui em diante, o governo só conseguirá fazer o ‘minimum minimorum’

 

O ano acaba de começar para o mundo de Brasília. Passadas as festividades do Carnaval, o Orçamento será debatido no Congresso Nacional. As pressões por medidas populistas chegam de todos os lados: mudança na faixa de isenção do Imposto de Renda, programas sociais e despesas em geral.

Já estamos em março e o País segue sem lei orçamentária. Para estes casos, as regras vigentes permitem ao governo executar um porcentual da proposta enviada ao Legislativo. São muitos os problemas a equacionar, como sempre, e falta a compreensão de que o dinheiro acabou e o tacho já foi raspado.

A tarefa mínima é cumprira meta estipulada para o resultado primário (receitas menos despesas, exceto juros da dívida). A meta é zero, com banda inferior, menos R$ 31 bilhões. Além disso, parte relevante dos precatórios, no valor de R$ 44,1 bilhões, pode ser excluída do resultado para fins de verificação da meta.

Em síntese, a meta provavelmente buscada pelo governo é um déficit de R$ 75,1 bilhões ou 0,6% do PIB. O número está bem distante do esforço necessário para atender às condições de sustentabilidade da dívida pública em prazo razoável.

Na proposta orçamentária, as receitas estão infladas. Prevê-se, por exemplo, receita proporcionada pela majoração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda nos Juros sobre Capital Próprio (JCP). Essas medidas já morreram. No caso da segunda, aliás, precisaria ter sido aprovada no ano anterior, conforme a Constituição.

A superestimativa é de R$ 60 bilhões. Assim, com receitas menores e despesas um pouco maiores que as previstas pelo governo, o cenário da Warren prevê uma necessidade de contingenciamento de mais de R$ 30 bilhões. A saber, o contingenciamento é uma espécie de corte de gastos em que a tesoura incide sobre as despesas não obrigatórias ou discricionárias. Não custa ressaltar que essa contenção serviria apenas à entrega de um déficit de R$ 75,1 bilhões (e não da meta zero).

É inescapável evitar que novas bombas fiscais e antigas pressões se materializem, inclusive no seio das revisões a serem promovidas na peça orçamentária. Os goleiros serão os principais jogadores, na Fazenda e no Planejamento, daqui até as eleições.

A liturgia do Orçamento compõe-se de etapas muito claras. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso terá de apreciar o texto do relator-geral. Este também será analisado e apreciado pelo plenário. Antes, caso o Executivo considere necessário (e será), o instrumento para solicitar alterações ao relator é o ofício.

Nos últimos dias, a imprensa já divulgou algumas informações sobre os programas Vale Gás e Pé-de-Meia, especialmente sobre como incorporar eventuais gastos adicionais no Orçamento anual. Além disso, há os mencionados problemas pelo lado das receitas. As despesas obrigatórias, por sua vez, contemplam subestimativas ou superestimativas, respectivamente, nos gastos previdenciários e com folha salarial. Mesmo problema que apontamos na proposta orçamentária para 2024, vale dizer.

No dia 22 de março, faça chuva ou faça sol, o Executivo é obrigado, por lei, a apresentar o relatório bimestral. Esse documento serve ao acompanhamento da execução orçamentária e subsidia eventuais contingenciamentos e/ou bloqueios de despesas previstas.

Quando a arrecadação se mostra inferior às estimativas, por exemplo, providencia-se o contingenciamento, garantindo o cumprimento das metas fiscais. O mesmo ocorre no caso do limite de gastos. Se as despesas estão indicando rompimento do limite, deve-se bloquear o volume necessário para evitar o estouro.

Em 2025, este primeiro relatório bimestral será ainda mais relevante. Em um cenário otimista, se o Orçamento já estiver aprovado e sancionado, o relatório servirá para que o Executivo promova o ajuste inicial necessário ao restabelecimento de uma credibilidade mínima junto à opinião pública. Alternativamente, se a proposta ainda estiver tramitando no Congresso, o relatório servirá para prestar contas sobre a realidade da arrecadação e do gasto no primeiro bimestre.

Diferentemente do que ocorreu em 2024, quando a arrecadação foi surpreendendo positivamente, a cada relatório bimestral, a tendência no ano corrente é oposta. É recomendável que se corrija a superestimativa da arrecadação, logo de cara, para evitar que as pressões sobre o gasto discricionário, as emendas e outros se transformem em compromissos, depois, irreversíveis. Disso dependerá o cumprimento da tarefa mínima que comentei acima, e sobre a qual escrevi na penúltima coluna neste espaço ( Estadão, 13/02/2025).

Quanto às agendas mais estruturais, sou pessimista. Entendo que, daqui em diante, o governo só conseguirá fazer o minimum minimorum. E já será muito, considerando-se tantos atores jogando contra, clamando por uma verdadeira enfiada de pé na jaca e colocando o presidente da República para fazer populismo, semanalmente, nos seus pronunciamentos.

A agenda fiscal estrutural já ficou para 2027. O próximo governo não poderá perder tempo e terá de realizar ajustes à altura de um primeiro ano de mandato. Tema, aliás, para futuro artigo.

 

sábado, 2 de novembro de 2024

Seminário sobre direitos humanos de crianças em situações de guerra - Brasília, 6/11/2024

 Seminário sobre direitos humanos com entrada gratuita no próximo dia 06 terá a participação de palestrante internacional e convidados

 

Dmytro LubinetsComissário para os Direitos Humanos do Parlamento Ucraniano, falará sobre o sequestro de crianças pelas forças russas e da atuação da força-tarefa de resgate Bring Kids Back UA. Mesa redonda com mediação do jornalista Clébio Cavagnolle contará com a presença das advogadas Adriana Mangabeira e Márcia Tranquillini e do especialista em relações internacionais Ricardo Seitenfus

 

Brasília, 30 de outubro de 2024  –  O seminário internacional “Direitos Humanos de Crianças e Jovens em Situação de Guerra”, evento com entrada gratuita que acontece no próximo dia -6 de novembro a partir das 08h30 na Casa Thomas Jefferson, Unidade Asa Sul, contará com a palestra de Dmytro Lubinets, Comissário para os Direitos Humanos do Parlamento Ucraniano. Integrante da ação humanitária global Bring Kids Back UA (“Tragam as crianças de volta à Ucrânia”, em tradução livre), Lubinets trará ao público as informações mais recentes sobre o sequestro e deportação forçada de crianças pelas forças russas e sobre as ações de resgate. A entrada é gratuita e haverá emissão de certificado.

Com mediação do jornalista Clébio Cavagnolle, a apresentação será seguida por mesa redonda com convidados. Já estão confirmadas as presenças da advogada e ativista social Adriana Mangabeira, da advogada e vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude da OAB/DF, Márcia Tranquillini, e do especialista em relações internacionais Ricardo Seitenfus, autor de mais de 40 livros e que foi representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti e na Nicarágua.

De acordo com dados de organismos humanitários internacionais e observadores independentes, quase 20 mil crianças ucranianas já foram sequestradas e deportadas à força para a Rússia durante as sucessivas invasões do território ucraniano nos últimos anos.  Uma vez levadas ilegalmente para território russo, passam por nova violência ao terem sua identidade e cultura descaracterizadas. Muitas delas possuem familiares na Ucrânia, mas assim mesmo são colocadas para adoção. 

O seminário “Direitos Humanos de Crianças e Jovens em Situação de Guerra” integra uma série de ações promovidas pela Bring Kids Back UA no Brasil para dar visibilidade à causa e ajudar a trazer as crianças de volta às suas famíliasAlém de intervenções artísticas em São Paulo e em Brasília, uma petição global está disponível no link https://bit.ly/seminarioBSB e pode ser assinada por todos que desejam apoiar a ação humanitária. 

 

Biografia dos participantes do Seminário Internacional “Direitos Humanos de Crianças e Jovens em Situação de Guerra”

Palestrante Dmytro Lubinets

Advogado e doutor em Filosofia, desde 2022 é Comissário para os Direitos Humanos do Parlamento Ucraniano. Em 2019, foi eleito deputado do Conselho Supremo da Ucrânia (poder legislativo unicameral da Ucrânia), onde foi eleito também para o cargo de presidente do Comitê de Direitos Humanos, Desocupação e Reintegração de Territórios Temporariamente Ocupados nas regiões de Donetsk, Luhansk e na República Autônoma da Crimeia, a Cidade de Sebastopol, Minorias Nacionais e Relações Interétnicas. Em 2014, já havia sido eleito Membro do Parlamento Ucraniano pelo 60º distrito e assumiu o cargo de Secretário do Comitê de Regulamentação e Organização do Trabalho. É Membro da Delegação Permanente do Conselho Supremo da Ucrânia na Assembleia Parlamentar da União Europeia (PA EURONEST). Dmytro apoia as ações internacionais da força-tarefa Bring Kids Back UA desde sua criação em 2023.


Integrantes confirmados da mesa redonda:

Adriana Mangabeira

Advogada tributarista com quase 30 anos de atuação, Adriana Mangabeira é triatleta e ativista social. Formada em Direito pela Universidade Federal de Alagoas, é uma das empresárias mais bem-sucedidas do Brasil, com suas empresas sediadas tanto no país quanto no exterior. Os trabalhos de Adriana são ligados às causas sociais, sobretudo as que defendem crianças, adolescentes e mulheres em situação de risco. Sua relação com esportes e causas sociais está diretamente ligada à trajetória familiar, e nasceu para Adriana Mangabeira como uma forma de manter vivo os ensinamentos de seus familiares. Jamais desistir é seu lema, e auxiliar na proteção de crianças, adolescentes e mulheres que estejam em situação de risco é seu propósito.

 

Marcia Tranquillini

Advogada e Pós-Graduada em Direito Civil e Processo Civil, ocupou o cargo de Secretária-Geral da Comissão de Defesa dos direitos da Criança, Adolescente e Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção DF (OAB/DF) e atualmente é vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude da OAB/DF e assessora jurídica da Procuradoria do Distrito Federal.

Ricardo Seitenfus

Ricardo Seitenfus é Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Genebra, com Pós-Doutorado no Centre d’Études en Droit International (CEDIN), Panthéon-Sorbonne, em Paris. Professor aposentado da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Ricardo Seitenfus é um dos maiores especialistas mundiais em Relações Internacionais. Autor de mais de 40 livros, foi representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti e na Nicarágua. Durante todo seu período de atuação internacional, Ricardo Seitenfus acompanhou de perto a situação dramática de crianças e adolescentes em regiões de conflito, transformando a defesa das vítimas em uma das suas bandeiras de atuação.


Apresentação do evento e mediação do debate:

Clébio Cavagnolle

Jornalista e radialista há quase 20 anos, atuou em todas as mídias, incluindo a imprensa, como o Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. Foi apresentador da Record News e há sete anos atua na cobertura do Poder Judiciário, principalmente no Supremo Tribunal Federal e cortes superiores.

 

Serviço - Seminário Internacional “Direitos Humanos de Crianças e Jovens em Situação de Guerra”
Quando: 6 de novembro de 2024, a partir das 8h30.
Onde: Auditório da Casa Thomas Jefferson (unidade Asa Sul) 

Inscrições gratuitas devem ser realizadas pelo link bit.ly/seminarioBSB

Observações: Haverá serviço de tradução simultânea inglês/português e o local conta com estacionamento fácil gratuito, além de recursos de acessibilidade. As vagas são limitadas à capacidade do auditório. Haverá a emissão de certificado aos participantes. 

Serviço – assinatura da petição

Para assinar a petição, acesse https://bit.ly/resgateascrianças 


Sobre a Bring Kids Back UA

Bring Kids Back UA é uma força-tarefa criada para tentar trazer as crianças sequestradas pela Rússia e deportadas à força durante as sucessivas invasões à Ucrânia de volta para suas famílias. Ela une os esforços do governo ucraniano, países parceiros e organizações humanitárias internacionais. É viabilizada pelo Partnership Fund for a Resilient Ukraine (PFRU), um fundo global com múltiplos países doadores, incluindo Canadá, Estônia, Finlândia, Holanda, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Até o momento, cerca de 388 crianças foram resgatadas com sucesso. Assine a petição global e siga os perfis da força tarefa nas redes sociais e compartilhe a #resgateascrianças . Acesse www.resgateascriancas.com.br

https://www.instagram.com/resgateascriancas/

https://www.facebook.com/resgateascriancas/

 

Informações para a imprensa:
Eliane Rocha
imprensaBSB@fundamento.com.br
+55 61 99987-0916


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Segundo Round do clash Venezuela contra a Guiana: não será ainda desta vez - Nota do Itamaraty

 NOTA À IMPRENSA Nº 31

Reunião da Comissão Conjunta Guiana – Venezuela em BrasíliaCompartilhe por Facebook

O Palácio Itamaraty sediará, na manhã de 25 de janeiro, reunião da Comissão Conjunta de Chanceleres e Técnicos da República Cooperativa da Guiana e da República Bolivariana da Venezuela. A instância foi estabelecida pela Declaração de Argyle para o Diálogo e a Paz entre Guiana e Venezuela, adotada em 14 de dezembro passado, em São Vicente e Granadinas.

Em Brasília, acompanharão o diálogo os governos do Brasil, por intermédio do Chanceler Mauro Vieira, de São Vicente e Granadinas (em exercício da presidência da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos - CELAC) e de Dominica (em exercício da presidência da Comunidade do Caribe - CARICOM), que atuam como interlocutores principais no processo.

Também assistem ao encontro representantes da Secretária-Geral da CARICOM, em apoio à presidência da CARICOM, e do Secretário-Geral das Nações Unidas, na condição de observador.

O Governo brasileiro valoriza o compromisso da Guiana e da Venezuela com o processo de diálogo ora em curso, facilitado por atores e mecanismos regionais. Ressalta ainda o espírito de integração que move os países da América Latina e do Caribe com vistas a consolidar a região como uma zona de paz, cooperação e solidariedade.

Comunicações e Transparência Pública

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Ministros da defesa da América do Sul se reunem em Brasília e decidem que está tudo em paz - Nota do Itamaraty

 Os ministros e ministras de Defesa têm certaza de que está tudo bem? Vejam este parágrafo:

 Em um momento em que outras partes do mundo enfrentam conflitos armados, instabilidade política e crescentes tensões geopolíticas, as Ministras e Ministros recordaram a visão comum, registrada no Consenso de Brasília, de que a América do Sul constitui uma região de paz e cooperação, onde prevalecem o diálogo e o respeito à diversidade, comprometida com a democracia e os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e a justiça social, o Estado de Direito e a estabilidade institucional, a defesa da soberania e da integridade territorial, a não interferência em assuntos internos e a solução pacífica de controvérsias.”

Poxa vida: pensei que certas ameaças pairam no ar…


Ministério das Relações Exteriores

Assessoria Especial de Comunicação Social

 

Nota nº 542

22 de novembro de 2023

 

Primeira Reunião Sul-Americana de Diálogo entre Ministros da Defesa e das Relações Exteriores

 

Aconvite dos Ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, teve lugar, no Palácio Itamaraty, em 22 de novembro, a Primeira Reunião Sul-Americana de Diálogo entre Ministros da Defesa e das Relações Exteriores, ao amparo do Consenso de Brasília, adotado na Reunião de Presidentes da América do Sul, celebrada no dia 30 de maio.

O evento integra o calendário de atividades realizadas no contexto de relançamento da integração sul-americana, conforme estabelecido no Mapa do Caminho para a Integração da América do Sul, aprovado no último dia 5 de outubro.

O encontro teve por objetivo propiciar reflexões a respeito da atual conjuntura de paz e segurança internacional e regional, bem como dos elementos que deverão nortear a retomada do diálogo e da cooperação sul-americana em matéria de defesa.

Na reunião, também foram exploradas possíveis linhas de ação para o estabelecimento de diálogo regular entre os doze países sul-americanos em áreas consideradas prioritárias pelos Ministros de Defesa e Relações Exteriores. Na agenda do evento, foram realizados debates sobre temas de ajuda humanitária, segurança de fronteiras, defesa cibernética e indústria de defesa.

Adotou-se, ao final do encontro, declaração com diretrizes para a retomada do diálogo e da cooperação sul-americana em matéria de defesa, além de declaração especial sobre a questão das ilhas Malvinas. Para dar seguimento às iniciativas, também se decidiu estabelecer Rede de Contato, que permitirá manter espaço de coordenação permanente sobre os temas tratados na ocasião.

 

**********

DECLARAÇÃO DA PRIMEIRA REUNIÃO SUL-AMERICANA DE DIÁLOGO ENTRE MINISTROS DA DEFESA E DAS RELAÇÕES EXTERIORES

1. As Ministras e Ministros da Defesa e das Relações Exteriores e os representantes dos países da América do Sul reuniram-se em Brasília, em 22 de novembro de 2023, com o objetivo de realizar a "Primeira Reunião Sul-Americana de Diálogo entre as Ministras e Ministros da Defesa e das Relações Exteriores", com base no mandato conferido pelos Presidentes da América do Sul no Consenso de Brasília, em 30 de maio, e no Mapa do Caminho para a Integração da América do Sul, adotado em 5 de outubro.

2. Em um momento em que outras partes do mundo enfrentam conflitos armados, instabilidade política e crescentes tensões geopolíticas, as Ministras e Ministros recordaram a visão comum, registrada no Consenso de Brasília, de que a América do Sul constitui uma região de paz e cooperação, onde prevalecem o diálogo e o respeito à diversidade, comprometida com a democracia e os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e a justiça social, o Estado de Direito e a estabilidade institucional, a defesa da soberania e da integridade territorial, a não interferência em assuntos internos e a solução pacífica de controvérsias.

3. Nesse contexto, reafirmaram seu compromisso de retomar o diálogo regular sobre temas de interesse estratégico para a região, com o objetivo de consolidar um espaço de concertação e diálogo que permita fortalecer a confiança mútua e aperfeiçoar a coordenação e a cooperação diante de eventuais desafios e ameaças à segurança enfrentados pela região, baseados no respeito à soberania de cada país e nos princípios de autodeterminação, integridade territorial e não intervenção.

4. Reconhecendo a importância de uma abordagem abrangente para a segurança que leve em conta a natureza multidimensional dos desafios de segurança na região, as Ministras e Ministros mencionaram, como foco inicial de atenção, as seguintes áreas prioritárias: avaliação da conjuntura de paz e segurança internacional e regional; intercâmbio de melhores práticas em defesa cibernética; intercâmbio de experiências em ajuda humanitária, bem como prevenção e resposta a desastres; cooperação em indústrias de defesa; diálogo regular entre as Ministras e Ministros da Defesa e das Relações Exteriores, entre outras.

5. Levando em conta os pontos 8 e 9 do Mapa do Caminho para a Integração da América do Sul, acordaram:

a) realizar edições das Reuniões Sul-Americanas de Diálogo entre Ministras e Ministros da Defesa e das Relações Exteriores pelo menos uma vez por ano;

b) estabelecer uma Rede de Contatos composta por representantes dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores de cada país para aprofundar a cooperação em áreas de interesse prioritário. Salvo decisão em contrário, a presidência rotativa do Consenso de Brasília atuará como facilitadora da Rede;

c) a Rede de Contatos manterá um diálogo regular e se reunirá, presencial ou virtualmente, quantas vezes sejam necessárias para avançar nas decisões adotadas no contexto das Reuniões Sul-Americanas de Diálogo entre Ministras e Ministros da Defesa e das Relações Exteriores. Grupos de trabalho ad hoc poderão ser criados para tratar temas específicos.


quinta-feira, 29 de junho de 2023

Luiz Zottmann: O desenvolvimento econômico e seus segredos: a experiência brasileira - lançamento dia 13/07, Brasília

Este não é um livro convencional sobre economia; é o resultado de anos de estudo, de prática, tanto no domínio acadêmico, quanto na formulação e operação de políticas econômicas, no plano macro e no das políticas setoriais. Cabe conhecer:

Luiz Zottmanan: 
O desenvolvimento econômico e seus segredos: a experiência brasileira 
(Curitiba: CRV, 2023),
em lançamento na Travessa do Casa Park de Brasília, dia 13 de julho, 19hs (com direito a champagne).




quinta-feira, 22 de junho de 2023

Desarmamento nuclear: em busca do sonho impossível - Reunião da Coalizão da Nova Agenda em Brasília (Nota do MRE)

 Ministério das Relações Exteriores

Assessoria Especial de Comunicação Social 

Nota nº 258

21 de junho de 2023

 

Comunicado conjunto emitido por ocasião de reunião da Coalizão da Nova Agenda (New Agenda Coalition) – Brasília, 19 de junho de 2023

 

1. Por ocasião do 25º aniversário da Coalizão da Nova Agenda (“New Agenda Coalition” - NAC), as altas autoridades dos seus Estados-membros - Brasil, Egito, Irlanda, México, Nova Zelândia e África do Sul - reuniram-se no Palácio Itamaraty, em Brasília, no dia 19 de junho. A reunião serviu para ressaltar o foco dedicado pela NAC ao desarmamento nuclear e seus esforços efetivos e ambiciosos para alcançar e manter um mundo livre de armas nucleares.

2. Os representantes da NAC saúdam a organização do Seminário "A Crise dos Regimes de Desarmamento e Controle de Armas Nucleares e o Papel da NAC", promovido pela Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) e a “Pugwash Conferences on Science and World Affairs”, em 20 de junho de 2023. Aguardamos, com expectativa, a participação no evento e as mensagens a serem entregues pelos Ministros e Altos Funcionários, bem como pela Alta Representante das Nações Unidas para o Desarmamento, Izumi Nakamitsu.

3. A Coalizão foi fundada em 9 de junho de 1998 com o lançamento da Declaração de Dublin sobre "Um mundo livre de armas nucleares: a necessidade de uma nova agenda". Desde então, a NAC tem desempenhado um papel central como interlocutor chave nas negociações de desarmamento nuclear, sublinhando que todos os Estados partes do TNP, em particular os Estados com armas nucleares, devem cumprir integralmente suas obrigações e compromissos de desarmamento nuclear. A NAC também enfatiza os imperativos morais e éticos do desarmamento nuclear.

4. No contexto do TNP, a NAC foi fundamental na negociação dos "Treze Passos para o Desarmamento Nuclear", adotados na Conferência de Revisão do TNP, de 2000, e na adoção do "Plano de Ação" da Conferência de Revisão do TNP, de 2010. A NAC defendeu e garantiu a adoção de acordo sobre o “compromisso inequívoco dos Estados Nuclearmente Armados de realizar a eliminação total de seus arsenais nucleares com vistas ao desarmamento nuclear, ao qual todos os Estados partes estão comprometidos sob o artigo VI do Tratado”.

5. A NAC continuará a frisar que todos os acordos e compromissos assumidos nas sucessivas Conferências de Revisão constituem um acervo de responsabilidades que permanecem válidas até sua plena implementação e apelamos ao seu cumprimento urgente, em particular pelos Estados com armas nucleares.

6. A NAC é composta por Estados Não Nuclearmente Armados, desenvolvidos e em desenvolvimento, de diferentes regiões, que compartilham compromisso comum e de longa data com a total eliminação das armas nucleares por meio de soluções concretas e robustas.

7. Nesse contexto, a NAC reitera sua profunda preocupação com as catastróficas consequências humanitárias de qualquer uso de armas nucleares e o grave impacto que qualquer uso de armas nucleares, acidental ou deliberado, teria para a humanidade e para o planeta. A NAC está determinada a neutralizar as narrativas que buscam instrumentalizar a atual situação de instabilidade para justificar a ausência de progresso no desarmamento nuclear, bem como as tentativas de aumentar a relevância do papel das armas nucleares na segurança nacional, regional ou global.

8. A NAC destaca que, no frágil contexto de segurança internacional atual, todos os países, em particular os Estados Nuclearmente Armados, devem rejeitar qualquer normalização da retórica nuclear e, em particular, a ameaça do uso de armas nucleares, que só serve para minar o regime de desarmamento e não proliferação e é contrária à Carta das Nações Unidas.

9. À luz do exposto, os membros da NAC aproveitaram a oportunidade desta reunião de alto nível para reafirmar os princípios e os objetivos que a orientam e renovar o compromisso de buscá-los com revigorada energia durante o próximo Ciclo de Revisão do TNP. 


* * *
 

(versão original em inglês)

1. On the occasion of the 25th anniversary of the New Agenda Coalition (NAC), senior officials of its member states - Brazil, Egypt, Ireland, Mexico, New Zealand and South Africa - met at the Itamaraty Palace, in Brasilia, on 19 June 2023. The meeting served to mark the NAC`s dedicated focus on nuclear disarmament and its effective and ambitious efforts to achieve and maintain a world free of nuclear weapons.

2. NAC representatives welcome the organization of the Seminar "The Crisis of the Nuclear Disarmament and Arms Control Regimes and the Role of the NAC", promoted by the Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) and the Pugwash Conferences on Science and World Affairs, on 20 June 2023. We look forward to engaging at the event and to the messages to be delivered by Ministers and High Level Officials as well as the High Representative of the United Nations for Disarmament, Izumi Nakamitsu.

3. The Coalition was founded on 9 June 1998 with the launch of the Dublin Declaration on "A Nuclear Weapons-Free World: the Need for a New Agenda". Since then, the NAC has played a central role as a key interlocutor in nuclear disarmament negotiations, underlining that all States Parties to the NPT, in particular the Nuclear-Weapon States, must fully implement their nuclear disarmament obligations and commitments. The NAC also emphasizes the moral and ethical imperatives for nuclear disarmament.

4. Within the context of the NPT, the NAC was instrumental in the negotiation of the "Thirteen Steps for Nuclear Disarmament" adopted at the 2000 NPT Review Conference, and to the adoption of the "Plan of Action" of the 2010 NPT Review Conference. The NAC championed and secured agreement on the `unequivocal undertaking of the Nuclear-Weapon States to accomplish the total elimination of their nuclear arsenals leading to nuclear disarmament, to which all States parties are committed under article VI of the Treaty`.

5. The NAC will continue to stress that all agreements and undertakings made at successive Review Conferences form an acquis of commitments that remain valid until their full implementation and we call for their urgent fulfillment, in particular by the Nuclear-Weapon States.

6. The NAC is composed of both developed and developing Non-Nuclear-Weapon States from different regions that share a common and long-standing commitment to the total elimination of nuclear weapons through concrete and robust solutions.

7. In this context, the NAC reiterates its deep concern at the catastrophic humanitarian consequences of any use of nuclear weapons and the grave impact any nuclear weapons use, accidental or deliberate, would have for humanity and for the planet. The NAC is determined to counteract narratives that seek to instrumentalize the current situation of instability to justify the absence of progress on nuclear disarmament, as well as attempts to increase the salience of the role of nuclear weapons in national, regional or global security.

8. The NAC highlights that in the current fragile international security environment, all countries, in particular the Nuclear-Weapon States, should reject any normalization of nuclear rhetoric and, in particular, the threat of use of nuclear weapons, which only serves to undermine the disarmament and non-proliferation regime and is against the UN Charter.

9. In light of the above, NAC members seized the opportunity of this high-level meeting to reaffirm the principles and objectives guiding the NAC and recommit to pursue them with renewed energy during the course of the upcoming NPT Review Cycle.

 

[Nota publicada em: https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/comunicado-conjunto-emitido-por-ocasiao-de-reuniao-da-coalizao-da-nova-agenda-new-agenda-coalition-2013-brasilia-19-de-junho-de-2023 ]

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Itamaraty de portas abertas: Wladimir Murtinho e o Palácio do Itamaraty (Correio Braziliense)

 Itamaraty de portas abertas

Correio Braziliense, 08/06/2022 06:00

O Palácio Itamaraty: conheça mais sobre o prédio símbolo da diplomacia  brasileira | Curso Sapientia 

Quando o governo republicano deslocou-se para o Palácio do Catete em 1897, após ter-se abrigado por seus oito primeiros anos no antigo palacete do Conde de Itamaraty, legou ao Ministério das Relações Exteriores a primeira sede da Presidência. O palacete no centro do Rio de Janeiro viria a sediar a pasta por mais de 70 anos e acabaria por atribuir também a alcunha pela qual se tornou conhecida a diplomacia brasileira. Tamanha é a identidade entre o nome e a instituição que, por ocasião da mudança para a nova capital, aquele que Oscar Niemeyer havia batizado "Palácio dos Arcos" consolidou-se como "Palácio Itamaraty", por decreto presidencial, antes mesmo de sua inauguração oficial em 1970.

As novas edificações combinaram a tradição de uma instituição centenária com a modernidade da nova capital. A face conhecida desse feito, Oscar Niemeyer, contou com a colaboração de diversos profissionais e operários que merecem nossa homenagem e gratidão. O responsável por levar o espírito do Itamaraty para a prancheta do arquiteto foi o diplomata Wladimir do Amaral Murtinho, entusiasta da nova capital e presidente da Comissão de Transferência do Itamaraty para Brasília. Murtinho transmitiu ao projetista as necessidades da instituição, as funções, os valores, a história. Envolveu-se direta e ativamente nos trabalhos de ambientação, idealizando verdadeira síntese das artes modernistas a serviço do país.

O diplomata enxergou como ninguém a oportunidade de fazer da nova sede da chancelaria verdadeira vitrine da criatividade, qualidade e produção brasileiras. Materiais, artistas, designers, temas, vegetação, tudo deveria remeter ao Brasil e valorizar o elemento nacional, refletindo a missão institucional. O Ministério das Relações Exteriores representa o Estado brasileiro: os objetos, os móveis, as obras de arte são expressões do país e revestem-se de papel de representação da nacionalidade e da cultura brasileira, para além de seu uso cotidiano.

A influência de Murtinho sobre a nova sede do Itamaraty impactou a paisagem urbana no coração da Esplanada. Ao insistir com Niemeyer que os convidados estrangeiros fossem recebidos em edifício mais imponente do que o originalmente planejado, tornou a sede do Ministério, mais tarde acompanhada pelo Palácio da Justiça, espécie de prelúdio à Praça dos Três Poderes.

Murtinho, contudo, não se preocupava apenas com a apresentação do Brasil para o mundo. Entendia que o patrimônio pertencia ao povo brasileiro, que deveria ter acesso a essa riqueza do país. Em 1967, após os primeiros eventos oficiais na nova sede do Ministério, franqueou o edifício à população de Brasília. Ao fazê-lo, repetia, talvez sem saber, iniciativa de 1930, quando o palacete no Rio de Janeiro foi aberto ao público por quatro domingos, após obras de restauro e a construção de novo edifício para a biblioteca.

Essas iniciativas antecederam a tradição de celebração do patrimônio, desenvolvida nos anos 1980 e 1990, quando diversos países pelo mundo passaram a estabelecer dias de "portas abertas", para a visitação pública de edifícios governamentais representativos. Algumas de nossas embaixadas adotaram a iniciativa e a mantém até hoje, como em Buenos Aires, Madri, Montevidéu e Paris.

Em linha com a intenção de ampliar o acesso aos espaços públicos, o MRE mantém há mais de uma década serviço regular de visitação educativa. Público e convidados têm a oportunidade de conhecer um pouco da história, da arquitetura e das obras de arte do acervo do Palácio Itamaraty. O percurso pelas áreas comuns e de recepção despertam o interesse não só pelos ambientes de trabalho, mas também pelas atividades do órgão e pelo significado da diplomacia para o Estado brasileiro.

Retomando as iniciativas de 1930 e 1967, e no intuito de aproximar cidadãos do cotidiano do Ministério, o Itamaraty abrirá suas portas neste sábado, 11 de junho, data de nascimento do embaixador Murtinho, para visita cívica estendida, que incluirá, além do trajeto tradicional, cerca de oito ambientes normalmente inacessíveis ao público. 

No ano em que o Brasil celebra o bicentenário da independência e o centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo, completam-se também 20 anos do falecimento de Wladimir Murtinho. Parece propício que o Itamaraty lance, nesse dia e neste ano, o que se espera venha a tornar-se nova tradição de Brasília: um dia de portas abertas da sede do Itamaraty, uma ocasião para resgatar, debater e celebrar o patrimônio histórico, artístico e cultural do órgão, da cidade e do país. Esse dia só poderia chamar-se Jornada Wladimir Murtinho.

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/06/5013709-artigo-itamaraty-de-portas-abertas.html


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