Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
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sábado, 30 de novembro de 2013
Constatacoes de um medico - Milton Simon Pires
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Ditadura militar e NuncaAntesNestePais: diferencas ou tudo a ver? -Reynaldo Rocha
Reynaldo-BH: os governos lulopetistas e a ditadura militar — semelhanças, ou meras coincidências?
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Brasil gasta dinheiro secretamente com ditaduras - Jose Casado
José Casado
O Globo, 18 de Outubro de 20
Negócios de US$ 6 bilhões mostram como o governo avança, entre o sigilo e o embaraço, nas relações com ditaduras
Os brasileiros estão obrigados a esperar mais 14 anos, ou seja, até 2027 para ter o direito de saber como seu dinheiro foi usado em negócios bilionários e sigilosos com Angola e Cuba.
Pelas estimativas mais conservadoras, o Brasil já deu US$ 6 bilhões em créditos públicos aos governos de Luanda e Havana. Deveriam ser operações comerciais normais, como as realizadas com outros 90 países da África e da América Latina por um agente do Tesouro, o BNDES, que é o principal financiador das exportações brasileiras. No entanto, esses contratos acabaram virando segredo de Estado.
Todos os documentos sobre essas transações (atas, protocolos, pareceres, notas técnicas, memorandos e correspondências) permanecem classificados como “secretos” há 15 meses, por decisão do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, virtual candidato do PT ao governo de Minas Gerais.
É insólito, inédito desde o regime militar, e por isso proliferam dúvidas tanto em instituições empresariais quanto no Congresso — a quem a Constituição atribui o poder de fiscalizar os atos do governo em operações financeiras, e manda “sustar” resoluções que “exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”.
Questionado em recente audiência no Senado, o presidente do banco, Luciano Coutinho, esboçou uma defesa hierárquica: “O BNDES não trata essas operações (de exportação) sigilosamente, salvo em casos como esses dois. Por que? Por observância à legislação do país de destino do financiamento.” O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) interveio: “Então, deve o Brasil emprestar dinheiro nessas condições, atendendo às legislações dos países que tomam emprestado, à margem de nossa legislação de transparência absoluta na atividade pública?” O silêncio ecoou no plenário.
Dos US$ 6 bilhões em créditos classificados como “secretos”, supõe-se que a maior fatia (US$ 5 bilhões) esteja destinada ao financiamento de vendas de bens e serviços para Angola, onde três dezenas de empresas brasileiras mantêm operações. Isso deixaria o governo angolano na posição de maior beneficiário do fundo para exportações do BNDES. O restante (US$ 1 bilhão) iria para Cuba, dividido entre exportações (US$ 600 milhões) e ajuda alimentar emergencial (US$ 400 milhões).
O governo Dilma Rousseff avança entre segredos e embaraços nas relações com tiranos como José Eduardo Santos (Angola), os irmãos Castro (Cuba), Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão) — este, condenado por genocídio e com prisão pedida à Interpol pelo Tribunal Penal Internacional.
A diferença entre assuntos secretos e embaraçosos, ensinou Winston Churchill, é que uns são perigosos para o país e outros significam desconforto para o governo. Principalmente, durante as temporadas eleitorais.
José Casado é jornalista
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terça-feira, 1 de outubro de 2013
OGx...: lesados pelo capitalista promiscuo acionam a Justica
Eike Batista, Bolsa e CVM serão processados por acionistas
Grupo de minoritários da petroleira OGX, do Grupo EBX, alega irregularidades na divulgação de informações e manipulação das cotações das ações
Vinicius Neder, da Agência Estado
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
STF descamba onde estao todas as outras instituicoes nacionais - Editorial Estadao
Parece que não mais. Aliás, os companheiros estão preenchendo os vácuos com gente da família deles, serviçais do poder e meninos de recados dos companheiros que estão cumprindo seu papel de conspurcar a última instituição que ainda não tinha sido comprada, chantageada, submetida, como já fizeram com praticamente todas as outras.
Alguns anos atrás escrevi um trabalho sobre a decadência. Pudicamente, evitei mencionar Brasil, tratando o assunto "sociologicamente", ou assepticamente. Não é mais o caso: o Brasil se encontra realmente em decadência.
Se um ministro do Supremo, o decano aliás, não é capaz de distinguir entre um processo de prostituição institucional e o exercício normal da prestação judicial, então já entramos em decadência, por acaso avançada e profunda.
Creio que não teremos volta antes de certo tempo, bastante tempo na minha opinião.
Não creio, por outro lado, que os companheiros tenham ganho a aposta da História: eles são tão mentirosos, fraudadores e totatlitários, que a sociedade vai aprender a reconhecer entre o que é certo e o que é errado, em algum momento do futuro de médio e longo prazo.
Eles estão afundando o país, com inflação, baixo crescimento, deformação geral do funcionamento do Estado. Em algum momento a situação se inverterá...
Paulo Roberto de Almeida
domingo, 26 de maio de 2013
Presidente perdoa divida de paises africanos: bondade com o chapeu de todos os brasileiros...
Dilma anuncia o perdão à dívida de países africanos
Gebrekristos disse que as empresas brasileiras estão mostrando interesse nos setores de mineração e infraestrutura da Etiópia. Representantes da estatal Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fazem parte da delegação brasileira em Adis-Abeba.
A presidente brasileira Dilma Rousseff, que está na Etiópia para participar do Jubileu de Ouro da União Africana, disse nesta sexta-feira que o Brasil quer uma cooperação que “não seja opressiva” com a África. Ela manteve um encontro bilateral com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn.