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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Capitalista companheiro vai 'as cordas: pergunta incomoda

Perguntar não ofende: quanto o BNDES e os fundos sindicais controlados pelos companheiros perderam e perderão com a falência total e a derrocada final de capitalista comopanheiro?
PRA

Depois de calote, OGX pode pedir falência, diz Bloomberg

Na VEJA.com, 7/10/2013


A OGX, empresa de exploração de petróleo do ex-bilionário Eike Batista, cogita deixar de lado a alternativa de pedir recuperação judicial (a antiga concordata) e optar pela falência. Segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, a empresa estuda a possibilidade de fazer o pedido dentro de um mês. A reportagem apurou que o pedido pode ser feito no Rio de Janeiro, onde a empresa está sediada.

A alternativa que vinha sendo considerada pelo mercado até o momento era a de recuperação judicial, que ocorre quando uma empresa busca proteção judiciária para reestruturar sua dívida com credores e continuar operando. Já no caso de falência, todos os ativos da empresa são liquidados.
Caso o pedido se confirme, a OGX dará o calote em 3,6 bilhões de dólares em títulos emitidos com vencimento para 2018 e 2022, configurando-se como o maior default de dívida de uma empresa da América Latina. Na semana passada, a empresa deveria pagar 45 milhões de dólares em juros aos detentores dos títulos mas não honrou o compromisso.
Os campos de exploração da OGX se mostraram sobreavaliados. Primeiro, Tubarão Azul, que era o principal deles, deixará de produzir em 2014 e será devolvido ao estado, devido à sua baixa capacidade de exploração. Na semana passada, o campo de Tubarão Martelo também desapontou: sua capacidade, atualmente, é de um terço da estimativa inicial.
Mais devoluções – Na tarde desta segunda-feira, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) rejeitou pedido da empresa para que mantenha outros três campos de petróleo onde investimentos foram suspensos. A OGX solicitou à agência reguladora a suspensão das atividades nos campos Tubarão Tigre, Tubarão Areia e Tubarão Gato, alegando falta de tecnologia existente. Contudo, a ANP negou e exigiu a apresentação de planos de desenvolvimento para os campos, afirmou o diretor da reguladora, Florival Carvalho.
Se a OGX não apresentar à ANP planos de desenvolvimento para as áreas, poderá ter o contrato de concessão extinto e os campos, originários do bloco BM-C-41, devolvidos à reguladora, explicou. A petroleira ainda pode recorrer da decisão da agência, acrescentou Carvalho. Procurada, a OGX não comentou imediatamente o assunto e se vai apresentar um recurso à ANP.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

OGx...: lesados pelo capitalista promiscuo acionam a Justica

O companheiro capitalista preferido dos companheiros não capitalistas deu chabu, mesmo tendo levado alguns bilhoes do BNDES, e enganado milhares de outros acoonistas ingênuos. Está apenas no começo de suas penas, não querendo fazer rima com a desgraça alheia, não a dele obviamente, mas a dos pobres enganados.
Paulo Roberto de Almeida 
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Eike Batista, Bolsa e CVM serão processados por acionistas

Grupo de minoritários da petroleira OGX, do Grupo EBX, alega irregularidades na divulgação de informações e manipulação das cotações das ações  

30 de setembro de 2013
Vinicius Neder, da Agência Estado
RIO - Acionistas minoritários da OGX, petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, incluirão a BM&FBovespa como ré numa ação judicial contra a empresa.
O grupo, com base maior no Rio, mas que reúne acionistas de todo o País, pretende acionar na Justiça a OGX, Eike e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A alegação é de irregularidades na divulgação de informações, como fatos relevantes, bem como manipulação das cotações das ações.
A BM&FBovespa será incluída no "polo passivo da ação", segundo Aurélio Valporto, integrante do grupo de minoritários, por causa de um convênio firmado em dezembro de 2011 com a CVM.
"Temos evidências contra a Bolsa", disse Valporto ao Estado.
O convênio visou organizar a cooperação entre a Bolsa e o órgão regulador do mercado para o "acompanhamento e fiscalização da prestação de informações pelos emissores de valores mobiliários".
Procurada, a assessoria de imprensa da BM&FBovespa disse que a empresa não comentaria o caso.

Valporto também criticou a atuação da CVM no caso da OGX, bem como as declarações dadas ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro afirmou, em São Paulo, que haverá uma "solução de mercado" para a companhia e que a situação "já causou um problema para a imagem do País e para a Bolsa".
Para Valporto, o Ministério da Fazenda nada fez, por meio da CVM.
O grupo de acionistas baseado no Rio deverá entrar em breve com a ação. Paralelamente, o escritório Bornholdt Advogados, de Santa Catarina, trabalha numa ação coletiva contra a OGX e também poderá incluir a CVM como ré.
Em outro movimento, na última assembleia de acionistas da OGX, em setembro, o minoritário Willian Magalhães tentou eleger-se membro independente do Conselho de Administração, mas não foi bem sucedido. Magalhães, que é de Taubaté (SP), reuniu procurações, mas não conseguiu votos suficientes. Para organizar os minoritários, ele criou uma conta no Twitter, com o nome de "Minoritários OGX".

domingo, 29 de setembro de 2013

Capitalista queridinho dos companheiros em calote NUNCA ANTES visto no Brasil, e no mundo...

Pois é, desde o início, quando esse capitalista promíscuo via o dinheiro brotar em árvores, plantadas pelos companheiros, eu achei que algo não iria dar certo. Era mais um esquema Ponzi alimentado com dinheiro público (BBDES, em grande medida) e em fundos que deveriam ser privados, mas que estavam sendo administrados pela nova classe, a nomenklatura das máfias sindicais, ou a burguesia do capital alheio, como diz um outro jornalista.
A matéria não indica quem está perdendo dinheiro com a quebradeira geral desse capitalista aventureiro que subiu como NUNCA ANTES, e desceu idem. Mas aposto como muitos companheiros vão se sentir frustrados. E muitos ingênuos, claro, entre eles capitalistas estrangeiros, que talvez também acharam que dinheiro poderia dar em árvores.
Bem feito...
Paulo Roberto de Almeida

OGX de Eike Batista prepara calote recorde de US$ 44,5 milhões

Mercado financeiro já dá como certo que empresa petroleira não pagará valor referente a juros que vence na terça-feira, dia 1



Clarissa Mangueira, da Agência Estado, 29/09/2013
SÃO PAULO - A empresa OGX Petróleo e Gás do empresário brasileiro Eike Batista está planejando não pagar juros no valor de US$ 44,5 milhões de um bônus que vencerá na próxima terça-feira,1, afirmou uma fonte. O calote dos juros já é amplamente esperado pelo mercado financeiro.

A OGX tem US$ 3,6 bilhões em bônus em circulação, e o calote (default) total da companhia será o maior já feito por uma empresa latino-americana.

O recorde é detido atualmente pelo Banco de Galicia y Buenos Aires S.A., da Argentina, que não pagou uma dívida de US$ 1,9 bilhão em 2012, de acordo com um relatório da Moody's Investors.

Nenhum porta-voz da OGX não foi encontrado para comentar o assunto. A companhia contratou consultores financeiros para reestruturar sua dívida, que inclui US$ 1,06 bilhão em bônus que vencem em 2022, e US$ 2,6 bilhões em bônus com vencimento em 2018.

O pagamento que vence no dia 1 de outubro, terça-feira, é dos juros sobre bônus para 2022, enquanto os bônus para 2018 têm um pagamento de cupom que vence em dezembro.

A companhia planeja pular a data do pagamento dos juros na terça-feira e aproveitar o período de carência para concluir negociações sobre a reestruturação da dívida, afirmou a fonte.

De acordo com as regras estabelecidas no prospecto para o bônus, após o calote do pagamento dos juros, a OGX ainda tem 30 dias para "sanar" o problema antes de sofrer qualquer punição.

Os principais credores da OGX já esperam um calote na terça-feira e desejam continuar as negociações sobre alternativas financeiras para a companhia, disse outra fonte.

A OGX pode também escolher entrar com um pedido de recuperação judicial nas próximas semanas, mas provavelmente perto do fim do período de carência, nos últimos dias de outubro, afirmou a primeira fonte. "Hoje, há 80% de chance de que a OGX buscará uma proteção judicial em breve", acrescentou.

Eike Batista, que já foi o homem mais rico do Brasil, perdeu a maior parte de sua fortuna nos últimos 15 meses em meio a uma profunda crise financeira desencadeada pela perda de confiança em sua capacidade de financiar o enorme conglomerado de infraestrutura que ele criou a partir do zero na última década.

A OGX precisa atualmente de até US$ 500 milhões e não tem acesso a novas linhas de crédito, afirmou uma fonte. A situação foi discutida com consultores financeiros em reuniões realizadas em Nova York, revelaram várias fontes.

A companhia levantou US$ 4,1 bilhões, em 2008, em uma Oferta Pública Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês). Em 2012, a OGX iniciou seu rápido declínio após dizer que não conseguiria cumprir as expectativas extraordinárias de produção que estabeleceu. No início deste ano, a empresa disse finalmente que a maior parte de seus campos de petróleo não eram economicamente viáveis e que tinha decidido paralisar atividades de desenvolvimento.

O valor das ações da empresa recuou mais de 90% até agora no ano. Os bônus da OGX estão sendo negociados atualmente por menos de US$ 0,18, em um reflexo das expectativas de que a companhia não honrará suas dívidas.

A OGX contratou as empresas de consultoria financeira Lazard e Blackstone Group para desenvolver alternativas de reestruturação com os credores, segundo fontes. Os credores da OGX já assinaram acordos de não divulgação, o que permitirá que eles revisem as informações não-públicas da empresa e tomem medidas na direção de um acordo de reestruturação, disse uma outra fonte. Com informações da Dow Jones Newswires.

terça-feira, 9 de julho de 2013

La Chute: pilantragens na politica e na economia (um dia a realidade sevinga) - Rodrigo Constantino


EIKE BATISTA

A queda

O grupo X despenca, a palavra calote passa a ser mencionada e Eike Batista se vê sem acesso a novos recursos para manter seu castelo de cartas

 Rodrigo Constantino





Eike Batista está para a economia como Lula está para a política. O “sucesso” de ambos, em suas respectivas áreas, tem a mesma origem. Trata-se de um fenômeno bem mais abrangente, que permitiu a ascensão meteórica de ambos como gurus: Eike virou o Midas dos negócios, enquanto Lula era o gênio da política. Tudo mentira.
Esse fenômeno pode ser resumido, basicamente, ao crescimento chinês somado ao baixo custo de capital nos países desenvolvidos. As reformas da era FHC, que criaram os pilares de uma macroeconomia mais sólida, também ajudaram. Mas o grosso veio de fora. Ventos externos impulsionaram nossa economia. Fomos uma cigarra que ganhou na loteria.A demanda voraz da China por recursos naturais, que por sorte o Brasil tem em abundância, fez com que o valor de nossas exportações disparasse. Por outro lado, após a crise de 2008 os principais bancos centrais do mundo injetaram trilhões de liquidez nos mercados. Isso fez com que o custo do dinheiro ficasse muito reduzido, até negativo se descontada a inflação.




Desesperados por retorno financeiro, os investidores do mundo todo começaram a mergulhar em aventuras nos países em desenvolvimento. Algo análogo a alguém que está recebendo bebida grátis desde cedo na festa, e começa a relaxar seu critério de julgamento, passando a achar qualquer feiosa uma legítima “top model”.
Houve uma enxurrada de fluxo de capitais para países como o Brasil. A própria presidente Dilma chegou a reclamar do “tsunami monetário”. Os investidores estavam em lua de mel com o país, eufóricos com o gigante que finalmente havia acordado. Havia mesmo?
O fato é que essa loteria permitiu o surgimento dos fenômenos Eike Batista e Lula. Eike, um empresário ousado, convenceu-se de que era realmente fora de série, que tinha um poder miraculoso de multiplicar dólares em velocidade espantosa, colocando um X no nome da empresa e vendendo sonhos.
Lula, por sua vez, encantou-se com a adulação das massas, compradas pelas esmolas estatais, possíveis justamente porque jorravam recursos nos cofres públicos. A classe média também estava em êxtase, pois o câmbio se valorizava e o crédito se expandia. Imóveis valorizados, carros novos na garagem, e Miami acessível ao bolso.
O metalúrgico, que perdera três eleições seguidas, tornava-se, quase da noite para o dia, um “gênio da política”, um líder carismático espetacular, acima até mesmo do mensalão. Confiante desse poder, Lula escolheu um “poste” para ocupar seu lugar. E o “poste” venceu! Nada iria convencê-lo de que isso tudo era efeito de um fenômeno mais complexo do que ele compreendia.
Dilma passou por uma remodelagem completa dos marqueteiros, virou uma eficiente gestora por decreto, uma “faxineira ética”, intolerante com os “malfeitos”. Tudo piada de mau gosto, que ainda era engolida pelo público porque a economia não tinha entrado na fase da ressaca. O inverno chegou.
O crescimento chinês desacelerou, e há riscos de um mergulho mais profundo à frente. A economia americana se recuperou parcialmente, e isso fez com que o custo do capital subisse um pouco. Os ventos externos pararam de soprar. Os problemas plantados pela enorme incompetência de um governo intervencionista, arrogante e perdulário começaram a aparecer.
A maré baixou, e ficou visível que o Brasil nadava nu. O BNDES emprestou rios de dinheiro a taxas subsidiadas para os “campeões nacionais”, entre eles o próprio Eike Batista. O Banco Central foi negligente com a inflação, que furou o topo da meta e permaneceu elevada, apesar do fraco crescimento econômico. Os investidores começaram a temer as intervenções arbitrárias de um governo prepotente, e adiaram planos de investimento.
A liquidez começou a secar. O fluxo se inverteu. E o povo começou a ficar muito impaciente. Eike Batista se viu sem acesso a novos recursos para manter seu castelo de cartas. As empresas do grupo X despencaram de valor, sendo quase dizimadas enquanto as dívidas, estas sim, pareciam se multiplicar. A palavra calote passou a ser mencionada. O BNDES pode perder bilhões do nosso dinheiro.
Já a presidente Dilma, criatura de Lula, mergulhou em seu inferno astral. Sua popularidade desabou, os investidores travaram diante de tantas incertezas, e todos parecem cansados de tamanha incompetência.
Eike e Lula deveriam ler Camus: “Brincamos de imortais, mas, ao fim de algumas semanas, já nem sequer sabemos se poderemos nos arrastar até o dia seguinte.”

terça-feira, 2 de julho de 2013

Querida: encolheram (eu encolhi) a minha fortuna: US 2 milhoes por hora...


Um analista de mercado, que me chama pelo meu primeiro nome, e que gostaria de me ter como seus clientes (eu não tenho milhões para investir, mas ele não sabe disso, por isso deixo que me envie suas propostas "atrativas"), me manda a "sua" (dele) história do nosso capitalista promíscuo.
Eu sempre acho que se aprende mais nas derrotas, nos fracassos, do que nos momentos de glória. Por isso, aí vai a história do nosso mais importante futuro-ex maior bilionário do mundo (uma categoria já muito frequentada, estamos esperando agora o primeiro trilionário...)
Paulo Roberto de Almeida

The Man Who Lost $2 Million an Hour!
By Evaldo Albuquerque, Editor of Pure Income

Dear Paulo Roberto,
Last year, he lost about $19.4 BILLION!

That’s more than $2 million per hour.
What a terrible year. And this year, it’s not getting any better.
So far he’s lost another $10.3 billion.
That’s a total loss of $29.7 billion in less than two years. But, according to Forbes, he’s still worth about $4.8 billion … so there’s no need to feel sorry for this “poor” guy.
He only has himself to blame. He’s the one who made such bad investment decisions.
And I’m about to tell you his story because the collapse of his empire can teach us a powerful investment lesson...

His name is Eike Batista.

I wouldn’t be surprised if you’ve never heard of the man. He’s not very popular here in the U.S. But in Brazil, where Batista and I were born, he’s a celebrity.

Last year, he made news around the globe when he said: “I will be the world’s richest man.” At that time, he was the world’s 7th richest man.
After losing a big chunk of his fortune last year, he’s now ranked No. 100.

Today, he’s not even one of the top three richest Brazilians. And if you invested in one of his companies, you’re probably hurting too. But there is an important lesson to be learned here. When it comes to investing, timing is everything. You must know the right moment to get in and out of certain sectors and asset classes.

Unfortunately, a lot of people still follow the flawed “buy and hold” approach and end up getting caught in disastrous losses, such as the ones experienced by Mr. Batista. 
A PowerPoint Billionaire
Back in 2010, every investor in Brazil was talking about OGX, MMX, OSX, LLX and MPX. Those are the names of Batista’s companies.

They all had big rallies that year. For example, OGX, his oil company, rallied 750% from November 2008 to November 2010. Some analysts in Brazil were even calling that group of stocks “the Eike bubble.”

So, I decided to travel to Brazil to check what all the fuss was about. In the summer of 2010, I met with executives of each one of those companies.

We were all sitting at a big round table. During the meeting, the executives took turns giving PowerPoint presentations about each of their companies. Even though I had never invested a penny in his companies, I felt like I was a very important shareholder.

I was impressed by the quality of the presentations … but not by the numbers.

Immediately after I left the meeting, I turned to Justin Ford, a colleague who’d traveled with me, and said: “I don’t like any of those companies, but they do have a great PR team.”

Although Batista’s companies had all rallied hundreds of percentage points, they were not making any money. I felt his companies were nothing more than projects … promises that investors would get rich … castles made of paper.

Some savvy analyst in Brazil, who saw the writing on the wall, even came up with this joke: “Besides Bill Gates, who became a billionaire thanks to PowerPoint presentations?”

The chart below shows how his companies have performed in the past year or so. The best performing company, LLX, is down 73%. The worst performing, OGX, had dropped 90%. And the price of bonds from OGX suggests default is imminent. 
Batista’s Wealth Has Evaporated in the Last Couple of Years

Now We Know Who Was Swimming Naked
Warren Buffett once said: “When the tide goes out, you learn who's been swimming naked."

Commodities have been extremely weak for the past couple of years. This, in part, explains why Batista has lost so much money. All his companies were commodity-based businesses, including an oil driller, a mining company, an electricity producer and a port operator.

The "tide" in commodities is out. Batista had been swimming naked.

In fact, it seems the whole country of Brazil had been swimming naked. During the decade-long commodities boom, both Batista and the Brazilian economy grew wealthier.

Now Batista has lost billions. And growth has basically stagnated in Brazil.

That’s why I told you back in April to avoid Brazilian stocks. Since then, they’ve fallen another 20%.

In that same article, I also told you how inflation in Brazil was getting out of control. And that’s essentially what has triggered the recent street protests that made news last month.

So keep in mind that successful investing involves knowing when to avoid certain sectors and when to jump in. If you used the traditional “buy and hold” approach regarding Batista’s companies and the Brazilian commodities boom, you would have lost your shirt.

Right now, I would avoid any investments that are related to commodities. Of course, at some point this trend of weak commodities will change. But the key is to know when to jump back in.

I will be on the lookout for the most opportune moment to make this jump and will be letting you know when to do it.
Regards,

Evaldo Albuquerque
Editor, Pure Income