Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Crimes ordinarios, e aliados mais que ordinarios - Reynaldo Rocha
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Ditadura militar e NuncaAntesNestePais: diferencas ou tudo a ver? -Reynaldo Rocha
Reynaldo-BH: os governos lulopetistas e a ditadura militar — semelhanças, ou meras coincidências?
terça-feira, 10 de setembro de 2013
O Bolsa-Preserva-Miseria faz dez anos: algo a comemorar? - Reynaldo Rocha
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O deputado-presidiario importa menos: o objetivo sempre foi salvar outros bandidos, maiores - Reynaldo Rocha
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Brasil-Bolivia pos-fuga: O que restara' do Itamaraty? - Reynaldo Rocha
O que restará do Itamaraty? |
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Os surdos e os cegos, mas nao mudos, apenas incoerentes - Luciano Trigo, Reynaldo Rocha, Antonio Machado de Carvalho
2 ─ A sociedade quer o fim da impunidade, pois está cansada de ver corruptos soltos debochando de quem é honesto, mesmo depois de condenados.
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
Tropecando na etica, distraido (ou deliberadamente...) - Editorial do Estadao, Reynaldo Rocha
Lula e a falta de ética
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sábado, 11 de maio de 2013
Pequena historia de duas mentiras - Reynaldo Rocha
domingo, 24 de março de 2013
O fascismo em construcao no Brasil: o ovo da serpente...
Muitos não concordarão, dizendo que eu sou paranoico, que eu exagero, e coisas do gênero.
Mas tenho vivência suficiente, bastante conhecimento da história, e sei reconhecer os companheiros, pois já estive entre eles. Posso dizer com certeza: o fascismo já se instalou, com outras roupas.
O Brasil infelizmente vai cair na armadilha, e vai demorar para se recuperar.
Paulo Roberto de Almeida
Reynaldo-BH: O ovo da serpente germinou
REYNALDO ROCHA
Blog do Augusto Nunes, 24/03/2013
“É como o ovo de uma serpente. Através das finas membranas, você pode claramente discernir o réptil já perfeito” (Dr. Vergerus, personagem de O Ovo da Serpente, de Ingmar Bergman)
A semente do radicalismo, da corrupção e violência já está plantada. Regada e cuidadosamente cultivada.
Na Alemanha pós-Weimar, numa cadeia de nome Landsberg, um líder chamado Adolf Hitler tramava a conquista do poder pela via eleitoral. Conseguiu em 1933, depois de escrever Mein Kampf!.
Foi nomeado primeiro-ministro depois que o nacional-socialismo venceu a eleição prometendo uma “Alemanha para os alemães” e uma era de prosperidade para todos que aderissem ao pensamento único.
A política nazista era simples na concepção. Escolhia-se um inimigo a ser destruído. Comunistas, judeus, cristãos (afinal o cristianismo foi considerado pro Hitler um “atraso social”). A partir de então, todos eram classificados de acordo com tal critério.
Não havia censura à imprensa. Não havia imprensa.
Políticos tinham duas opções: ou aderiam às novas ordens políticas ou desapareciam.
No plano externo, o nazismo não queria ser exemplo. Precisava ser prova inconteste de acerto. Para tanto, até a força (econômica – mesmo de um país em ruínas – ou de canhões) era justificável.
A democracia (representada pelo “império americano”) era o Asmodeu dos poderosos. A doutrina que destruía valores. Que ousava apontar divergências, falsidades e erros. Um inimigo.
A ideologia não tinha ideólogos. Tinha ícones.
A pouca consistência das teses políticas era desprezada. Defendiam um “homem do povo”! Um pintor medíocre que, infeliz e doente, se imaginava menor que qualquer outro. Alemão ou não.
A idolatria em estado bruto! Uma juventude (?) que seguia o líder como ratos encantados por um flautista de Hamelin. Os devotos agrediam quem ousava contrariar a adoração do líder maior. Financiados, alimentados e comprados pelo nazismo, marchavam unidos para consumar o assassinato de adversários julgados pelo critério do ódio.
Aliado ao que havia de pior no mundo, incluindo ditadores histriônicos e risíveis (como Mussolini), o nazismo era a ameaça que de tão ridícula e insana, não se julgava ameaça real.
Essa miopia histórica custou milhões de vidas.
Não seria o caso de, mantidas as proporções e também as motivações, constatarmos que o ovo já foi chocado?
Já não é preciso procurar o réptil em meio a membranas.
A serpente está entre nós. Talvez espalhando ovos ao longo nossos caminhos.
Mas uma já há.