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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Por que a tal de ‘nova ordem mundial’ é uma má ideia? - Paulo Roberto de Almeida (Crusoé)

 Meu mais recente artigo publicado: 

4374. “Por que a tal de ‘nova ordem mundial’ é uma má ideia?”, Brasília, 26 abril 2023, 4 p. Artigo publicado na revista Crusoé (9/06/2023; link: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/crusoe-por-que-a-tal-de-nova-ordem-mundial-e-uma-ma-ideia-2/). Relação de Publicados n. 1511.

 

Por que a tal de 'nova ordem mundial' é uma má ideia?

 

Paulo Roberto de Almeida, Diplomata, professor

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

 

Qualquer sugestão, proposta, imposição ou surgimento de uma nova ordem política e econômica, a mais forte razão, uma ordem que seja global, implica, necessariamente, a ruptura com a ordem pré-existente, em curso ou vigência num determinado período ou região. Normalmente, quaisquer ordens existentes são naturalmente transformadas ao cabo ou progressivamente a partir de mudanças estruturais nos sistemas econômicos e regimes políticos sobre os quais se sustentavam durante certo tempo. Mudanças “transformacionais” sempre ocorreram ao longo de toda a história humana, mesmo naqueles impérios mais solidamente estabelecidos ao longo de séculos. As rupturas são mais raras, sobrevindo como resultados de grandes catástrofes, guerras civis ou de agressão por um império mais forte.

 

Quais foram as grandes rupturas da ordem mundial na história?

Estados-nacionais constituem um tipo de organização estatal relativamente recente na história da humanidade. Anteriormente, povos, etnias, religiões, reinos e comunidades de diversas origens e formação viviam, sobreviviam ou se transformavam em ritmos e interações relativamente erráticas, mais frequentemente sob o domínio de impérios, que sempre foram mais resilientes do que pequenas unidades políticas. O conceito de Estado nacional deriva dos acordos de Westfália, em 1648, que passaram a reconhecer certos direitos e soberanias dos poucos Estados que deles participaram no século XVII. Eles são quase contemporâneos da expansão e consolidação de um dos mais longevos impérios desde a era moderna: o império otomano, que quase conquistava Viena por essa época e que durou cerca de 600 anos até ser dissolvido ao final da Grande Guerra de 1914-18.

(...)


O Brasil precisa de uma nova ordem global? Tem algo a ganhar com isso?

O Brasil foi um dos países “periféricos” e “subdesenvolvidos” que mais se beneficiou com a nova ordem surgida nos estertores da Segunda Guerra, em Bretton Woods, para sua estrutura econômica, San Francisco para seu sistema (precário) de preservação da paz e da segurança internacionais, além de mecanismos próprios para a cooperação entre Estados. Mesmo sem ser um grande comerciante global, soube aproveitar as possibilidades de explorar suas vantagens comparativas para se tornar, atualmente, um dos grandes celeiros globais. Também acolheu enormes volumes de investimentos diretos estrangeiros para dinamizar sua pobre indústria do início do século XX. E também completou a “substituição de importações” no campo científico ao importar muitos cérebros para suas universidades e mandar milhares de estudantes graduados completarem especializações no exterior. 

Que razões teria para o projeto de substituir a ordem que garantiu razoavelmente sua gradual ascensão a uma das mais importantes economias do mundo por uma outra ordem global que resultasse de um novo conflito geopolítico de resultados imprevisíveis? Algum interesse maior de natureza tão fundamental que não permitisse acomodar suas aspirações nos quadros existentes da ordem de Bretton Woods e da ONU? Estruturas orgânicas à parte, essa nova ordem, tal como vem sendo proposta por duas grandes autocracias não ocidentais, teria condições de preservar seus outros vetores no terreno dos valores e princípios que fundamentam sua adesão a um regime democrático, a um Estado de Direito garantidor das liberdades e de adequada defesa dos direitos humanos, numa sociedade aberta às diferenças e ao respeito das individualidades? Trata-se de uma aposta arriscada, que não deveria ser sequer considerada por um governo representativo de nossas aspirações democráticas.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4374: 26 abril 2023, 4 p.


 Ler a íntegra no site do revista, ou espere duas semanas: 

 linkhttps://oantagonista.uol.com.br/mundo/crusoe-por-que-a-tal-de-nova-ordem-mundial-e-uma-ma-ideia-2/


quarta-feira, 26 de abril de 2023

Deve o Brasil aderir à ideia de uma nova ordem mundial, ao lado da Rússia e da China? - Paulo Roberto de Almeida

 Lula tem certeza de que seria uma boa ideia colocar o Brasil do lado da Rússia e da China na construção de uma nova ordem mundial?

Paulo Roberto de Almeida


“Só haverá paz na Ucrânia com uma nova ordem mundial.” (Sergey Lavrov, chanceler russo)


Aproximadamente um mês antes de visitar o Brasil, em 17 de abril de 2023, o chanceler russo Sergey Lavrov condicionou qualquer negociação de paz no quadro da guerra de agressão que seu país conduz contra o país e o povo da Ucrânia ao estabelecimento de uma “nova ordem mundial”, o que pode parecer um exagero, tendo em vista que se trata de um conflito regionalmente localizado entre o principal país herdeiro do finado império soviético, a Federação Russa, e uma das antigas repúblicas integrantes da mal chamada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a vizinha Ucrânia. Considerando, entretanto, que a Rússia afirma estar lutando contra o expansionismo da Otan – a Organização do Tratado do Atlântico Norte, fundada em 1949 para justamente constituir uma defesa dos países da Europa ocidental contra uma possível ameaça de invasão do Exército Vermelho –, talvez a afirmação não seja de todo despropositada. 

A Rússia do neoczar Vladimir Putin (desde 2000 no poder, sucedendo a Ieltsin, com uma potencial permanência até 2036, mais do que o antigo ditador Stalin) está visivelmente empenhada em restabelecer sua centenária dominação e influência sobre todos os países vizinhos que antigamente pertenceram ao antigo império czarista, ou depois, ao seu sucessor expansionista, o império soviético, a saber: ao Norte: Finlândia e países bálticos, ex-integrante do império czarista; a Oeste: domínios do antigos impérios austríaco e prussiano da Europa central e oriental, passando pelos Cárpatos e planícies da Hungria; e ao Sul, em direção dos Balcãs, do Ararat, no entorno do mar Cáspio, e em direção das ex-satrapias soviéticas da antiga Rota da Seda da Ásia central, e até quase a Pérsia, sem esquecer as aventuras no Afeganistão e na Síria. 

Em 2005, numa declaração ao Parlamento russo, Putin afirmou claramente que o colapso da União Soviética tinha sido “a maior catástrofe geopolítica do século” e “uma tragédia para os russos”. Dois anos depois, dirigindo-se diretamente aos países ocidentais na conferência sobre segurança de Munique, em fevereiro de 2007, Putin alertava duramente os países ocidentais com respeito às preocupações de segurança de seu país, antecipando claramente o que estava decidido a empreender, contra a Georgia, em 2008, a Moldávia (ocupação da Transnístria por forças russas) e já contra a Ucrânia, na Crimeia, em 2014, e finalmente pela invasão total do país em fevereiro de 2022.

Não cabem dúvidas, portanto, que existe uma intenção e um projeto do neoczar, num estilo brutal similar ao de Stalin (embora sem Gulag), de não só garantir um glacis, um colchão de segurança nas fronteiras da Rússia ampliada, mas também de estender a influência da Rússia, projetando o seu poder bruto nas cercanias do antigo império czarista e russo, e até mais além, em direção do Oriente Médio e outras paragens que se apresentem. Putin tem um projeto que é exatamente o inverso da antiga proposta kantiana de “paz perpétua”, baseada no Estado de direito e no respeito da soberania, sendo antes uma vontade de “guerra eterna”, ao estilo dos primeiros czares da Moscóvia em formação. A Ucrânia, que esteve justamente na origem cultural e religiosa da Rússia medieval, foi a mais recente vítima dessa ambição desmedida por poder e influência. 

Volto a perguntar: Lula tem certeza de que prefere ver o Brasil associado a tais aventuras de rompimento da ordem mundial estabelecida?


Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 26 de abril de 2023.


 

segunda-feira, 3 de abril de 2023

The Real Story - Who will run the world in 20 years? - BBC Sounds

The Real Story - Who will run the world in 20 years?

BBC Sounds

“Muito boa análise da situação em que se encontram as relações entre as grandes potências. Os argumentos dos participantes me pareceram informativos, objetivos, ponderados e isentos de propaganda ostensiva, com exceção do chinês que representa uma entidade vinculada ao seu país. A BBC deu um exemplo do tipo de jornalismo que deu origem ao seu prestígio. 
Martin Wolf, referindo-se à invasão da Ucrânia mencionou a "estupidez humana", semelhante ao que ocorreu com a Primeira Guerra Mundial, dando também o exemplo de que a China, um país de 1.4 bilhão de habitantes, não tem necessidade de anexar os 22 milhões de taiwaneses. Simples e óbvio, mas nem por isso consensual. 
Uma analogia com a Segunda Guerra Mundial também é possível, pois ela foi desencadeada pelos três países do Eixo como uma guerra de conquista territorial que encontrou resistência das outras grandes potências. Até os slogans  se repetem: "Contemporaries and historians alike have explained the imperialism of interwar Japan, Italy, and Germany through the paradigm of a ‘NEW WORLD ORDER’ ("The fascist new-old order", Reto Hofmann, Cambridge University Press). Jubne 2017)”
Tomas Guggenheim 



The Real Story - Who will run the world in 20 years? - BBC Sounds


Who will run the world in 20 years?

At the end of a friendly meeting in Moscow, President Xi of China told President Putin of Russia that they are driving changes in the world the likes of which have not been seen for a century. Meanwhile this week President Biden kicked off a Summit for Democracy with $690m funding pledge to democracies all over the world and the European Commission president, Ursula von der Leyen, called on Europe to reassess its diplomatic and economic relations with China before a visit to Beijing next week. So what changes are President Xi talking about? Who will be running the world in 20 years time? Is conflict between rival powers inevitable? And is the model of western liberal democracy in decline? Owen Bennett-Jones is joined by: Evelyn Farkas - an American national security advisor, author, and foreign policy analyst. She is the current Executive Director of the McCain Institute, a nonprofit organisation focused on democracy, human rights, and leadership. Evelyn served as Deputy Assistant Secretary of Defense for Russia, Ukraine, and Eurasia under President Obama Martin Wolf - chief economics commentator at the Financial Times and author of The Crisis of Democratic Capitalism Professor Steve Tsang - political scientist and historian and Director of the China Institute at the SOAS University of London Also featuring: Henry Wang - founder and director of the Centre for China and Globalisation, a think tank with links to the Chinese Communist Party Nathalie Tocci - director of the Istituto Affari Internazionali and an honorary professor at the University of Tübingen Photo: Russia's Putin holds talks with China's Xi in the Kremlin in Moscow on March 21, 2023 / Credit: Reuters Produced by Rumella Dasgupta and Pandita Lorenz 


sexta-feira, 17 de março de 2023

Os grandes conceitos chineses para uma nova ordem global - Rudolf Moritz (Twitter)

Nova Ordem Mundial, segundo a China 

Rudolf Moritz

@moritzrudolf 

March 17, 2023

 

With Xi Jinping’s recent announcement of the “Global Civilization Initiative” (全球文明倡议), there are at least 5 🇨🇳 initiatives aimed towards shaping the international order.

 

What are they?

 

How are they interrelated? 

 

What does that mean for Xi Jinping’s third term?

🧵 Last week, when asked about 🇨🇳 vision to "improve" global governance, Qin Gang referred to the following initiatives:

1⃣ Community of Shared Future of Mankind  

人类命运共同体

2⃣ BRI  一带一路

3⃣ Common values of mankind  全人类共同价值

4⃣ GSI  全球安全倡议

5⃣ GDI  全球发展倡议

1⃣ Community of Shared Future of Mankind (CCD) is framed as the PRC’s proposal for an international order free of the “inherent (Western) biases of the existing international order”. 

 

In 2017/18 the term CCD was incorporated into the preambles of the CPC and PRC constitution.

During his first address to the UN General Assembly (in 2015), Xi introduced the CCD to the global stage

 

It has 5 (abstract) components:

 

▪️Equal partnerships 

▪️A new security architecture 

▪️Common development 

▪️Inter-civilization exchanges 

▪️Green development

 

2⃣ Xi announced the BRI in Sep 2013. It developed into the priority of 🇨🇳 foreign policy.

 

In 2017, pursuing the BRI was written into the CPC constitution.

 

🇨🇳 leadership has been referring to the BRI as a means “to build a new model of international relations”.

The BRI is Beijing’s vision of global (China-centered) interconnectedness and includes 5 key cooperation areas:

 

▪️Intergovernmental policy coordination

▪️Reduction of trade barriers

▪️(Infrastructure) connectivity

▪️Financial integration

▪️People-to-people exchanges

 

In April 2022, Xi proposed the Global Security Initiative (GSI) during the Boao forum. 

 

This February, 🇨🇳 issued the GSI Concept Paper. 

 

The GSI may be viewed as the PRC’s vision of collective security reform.

The GSI highlights 6 aspects:

 

▪️Common security

▪️Sovereignty and territorial integrity

▪️Focus on the UN Charter

▪️Legitimate security concerns of all countries

▪️Peaceful dispute resolution via dialogue and consultation

▪️Security in traditional & non-traditional domains

 

Xi announced the Global Development Initiative (GDI) in September 2021 at the UNGA.

 

With the GDI 🇨🇳 projects its prioritization of development to the UN level, attempting to tie it to the 2030 Sustainable Development Goals 

 

It builds on past efforts to tie the BRI to the SDGs.

 

The GDI includes 8 priority areas: 

 

▪️Poverty alleviation

▪️Food security

▪️Pandemic response and vaccines

▪️Development finance 

▪️Climate change and green development

▪️Industrialization

▪️Digital economy & connectivity in the digital era

 

The “common values of mankind” concept is central to the 🇨🇳 narrative 

 

“Modernization does not equal Westernization”. 

 

It criticizes Western claims of universality and “biases of the global order”, which "favor the West while discriminating against the developing world."

 

On March 15, Xi Jinping announced the Global Civilization Initiative (GCI), which appears to incorporate the “modernization does not equal westernization” narrative into a broader initiative.

 

It is another outreach effort to the developing world & critique to the "West".

 

The GCI includes 4 elements:

▪️Respect for the diversity of world civilizations

▪️Common values of all mankind

▪️Historical and cultural values of all countries

▪️International cultural exchanges & cooperation

 

If you look at Xi’s 2015 Community of Shared Future of Mankind speech, you see a direct link to the CDI, the GSI, and the GCI. 

 

Notably, this January, the State Council also issued the “China’s Green Development in the New Era” white paper.

 

At least on paper, we are currently witnessing a new phase to substantiate the concept of Community of Shared Future of Mankind. 

 

At the same time, the BRI is still ongoing & the 3rd BRI Forum will take place later this year.

Despite the increasing 🇺🇸🇨🇳 tensions, the foreign policy priorities/direction of Xi’s 3rd term appear clearer & more concrete:

 

Reaching out to the global south to shape the international order.

 

Implementing those initiatives is a different story but the political will is there

Here some links:

qz.com/512886/read-th…

2017.beltandroadforum.org/english/n100/2…

fmprc.gov.cn/eng/zxxx_66280…

fmprc.gov.cn/mfa_eng/wjbxw/…

sdgs.un.org/partnerships/g…

xinhuanet.com/politics/20220…

english.news.cn/20230119/b9b90…

https://t.co/1fuPBlJ58A


quinta-feira, 3 de março de 2022

"Presidente" do Brasil: estamos entregues a um DÉBIL MENTAL, ele e a tropa de energúmenos que o cerca - O Antagonista, O Globo

 Sinto muito: eu raramente me dedico a xingar as pessoas, mas neste caso não estou, de verdade, xingando, apenas constatando algo que pode ser deduzido diretamente do que se pode ler nesta nota do Antagonista: ESTAMOS SENDO GOVERNADOS POR UM DÉBIL MENTAL, o dirigente psicopata e os que cercam, os que são capazes de acreditar nos argumentos aqui expressos.

Mais abaixo da nota do Antagonista, transcrevo a íntegra da nota que vem sendo circulada. Ou é oportunismo puro é simples, ou é debilidade mental  no mais alto grau.

Nesse caso, vou repetir para ficar bem claro: ESTAMOS SENDO GOVERNADOS POR UM DÉBIL MENTAL, em toda a sua plenitude.

Para que fique constância do que afirmo, assino e dato embaixo.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 3/03/2022

Bolsonaro compartilha mensagem que prega “Nova Ordem Mundial” e exalta Rússia

Redação O Antagonista

Ao longo do conflito entre Ucrânia e e o governo de Vladmir Putin, que já dura sete dias, Jair Bolsonaro tem evitado condenar as ações do Kremlin.

Jair Bolsonaro compartilhou em alguns grupos de WhatsApp um texto que critica a atuação dos Estados Unidos no atual contexto geopolítico e que exalta a Rússia como integrante de um seleto grupo de países que seria capaz de enfrentar a “Nova Ordem Mundial”.

“USA não é mais uma nação virtuosa”, inicia a mensagem, obtida pelo jornal O Globo.

“Só existe a Rússia, a China e a Liga Árabe capaz de enfrentar a NOM (Nova Ordem Mundial). O Brasil está no radar da NOM e de toda a esquerda. Três ministros do STF e a mídia brasileira (via fraude eleitoral), estão prontos a entregá-lo pela metade do preço que o presidente da Ucrânia entregou seu país”.

O texto prossegue:

“Pela primeira vez na vida, encarem a realidade nua e crua – a NOM está pronta para instalar um governo hegemônico mundial e o Brasil será a horta dele! O comunismo se transmutou, voltou para o seu berço europeu, agora não prega mais lutas de classes e sim pautas, como as do preconceito, minorias, sexuais, machismo… Prega a morte de Deus e a submissão de todas as nações a uma minoria com poder e dinheiro capaz de submeter toda a humanidade!”.

O texto é uma reprodução de várias afirmações de Olavo de Carvalho, que morreu no mês passado. Alguns integrantes do governo endossam esse tipo de bobagem, como o assessor especial de Assuntos Internacionais Filipe G. Martins.

Ao longo do conflito entre Ucrânia e Rússia, Jair Bolsonaro tem evitado se manifestar contra as ações de Vladmir Putin, alegando que isso poderia comprometer o fornecimento de fertilizantes para o Brasil.

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A ÚNICA VERDADE

- A Rússia não é a União Sovietica;

- Vladimir Putin não é Stalin;

- USA não é mais uma nação virtuosa;

- Só existe a Rússia, a China e a Liga Árabe capaz de enfrentar a NOM (Nova Ordem Mundial);

- O comunismo tem outro nome, se chama Progressismo e seu berço é a Europa;

- O Brasil está no radar da NOM e de toda a esquerda. Três ministros do STF e a mídia brasileira (via fraude eleitoral), estão prontos a entregá-lo pela metade do preço que o presidente da Ucrânia entregou seu país;

- Os mesmos que desejam que o Presidente brasileiro tome uma posição firme no conflito Rússia X Ucrânia, são aqueles que desejam tomar de nós a Amazônia. 

- Se Bolsonaro não tivesse corrido para fazer aliança com Putin (fertilizantes,  ...), nem eleições teríamos;

- Tirem as máscaras de pano e as que encobrem a verdade!!

- Pela primeira vez na vida, encarem a realidade nua e crua - a NOM está pronta para instalar um governo hegemônico mundial e o Brasil será a horta dele!!

- O comunismo se transmutou, voltou para o seu berço europeu, agora não prega mais lutas de classes e sim pautas, como as do preconceito, minorias, sexuais, machismo ...

- Prega a morte de Deus e a submissão de todas as nações a uma minoria com poder e dinheiro capaz de submeter toda a humanidade!

- Chega de cegueira! Canadá já caiu! França, Inglaterra, Alemanha e agora os USA, são apenas vassalos da NOM!

- Apoiemos e confiemos no nosso Presidente nas suas decisões ou seremos aniquilados como nação! 🇧🇷

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Se isso não é debilidade mental, não sei mais o que é.

Paulo Roberto de Almeida