Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 26 de junho de 2016
Senado americano aprova etiquetas para produtos geneticamente modificados (BIC)
Paulo Roberto de Almeida
Acordo no Senado deve aprovar padrões nacionais de etiquetagem para ingredientes geneticamente modificados
O Senado dos Estados Unidos chegou a um acordo bipartidário sobre novas regras federais de etiquetagem para produtos que possuem ingredientes geneticamente modificados (GMO).
O novo texto do projeto de lei propõe emenda ao Agricultural Marketing Act de 1946 e previne estados de implantarem suas próprias regras de etiquetagem. A regulamentação exigirá impressão de links e símbolos nas embalagens que direcionam à informações online sobre GMOs contidos nos produtos.
A medida afeta produtos alimentícios em geral, mas não se aplica a carne bovina, aves, carne suína e ovos.
A versão proposta pelo Comitê de Agricultura do Senado ainda precisa ser aprovada nas duas casas. A Câmara de Representantes já aprovou projeto de lei H.R. 1599 tratando o mesmo assunto e deve pressionar para que sua versão prevaleça.
O setor privado está divido sobre o tema. Organizações como a Grocery Maufacturers Association, American Soybean Association e National Manufacturers Association apoiam o texto do Senado.
As associações de produtores rurais ressentem que o texto do Senado exige apenas que o conteúdo sobre GMO esteja explicitado ao consumidor por meio de links ou símbolos eletrônicos impressos nas embalagens. O acesso a informação dependeria, portanto, do uso de smartphones no ato da compra.
BRAZIL INDUSTRIES COALITION
Brazil Industries Coalition (BIC) is a non-profit and independent business association, which represents the Brazilian private sector in the United States.
domingo, 10 de novembro de 2013
Um grupo de assholes, na pratica: os neomalthusianos anti-OGMs
“OMG GMO” SMDH
quarta-feira, 19 de junho de 2013
OGMs: premios para cientistas, decepcoes para os novos ludditas
Monsanto Executive Is Among World Food Prize Winners
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Guerrilha obscurantista contra transgenicos (e preconceito contra multinacionais tambem)
Eles são bem sucedidos conjunturalmente, atrasando o progresso, aumentando custos para a sociedade, provocando reações irracionais e paranóicas contra produtos contendo OGMs.
Eles serão derrotados, não sem antes provocar muito desgaste para a ciência e para a economia, barrando empresas e cientistas no caminho do progresso.
Paulo Roberto de Almeida
Justiça proíbe venda de milho transgênico da Bayer
Lígia Formenti
O Estado de S.Paulo, 28/07/2010
Polêmica já dura dois anos; produto só pode retornar ao mercado após CTNBio aprovar o plano de monitoramento do produto no mercado
A Justiça Federal proibiu a venda do milho transgênico Liberty Link, produzido pela Bayer. A decisão, da juíza federal Pepita Durski Tramontine, da Vara Ambiental de Curitiba, na segunda-feira, afirma que o produto só pode retornar ao mercado após a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovar o plano de monitoramento do produto no mercado.
A juíza também ordenou a proibição do uso do milho, resistente ao herbicida glufosinato de amônio, no Norte e Nordeste até que sejam realizados estudos ambientais do produto nas regiões. "Nesses locais, não basta a aprovação do plano de monitoramento pela CTNBio. É preciso que estudos anteriores, relacionados à segurança, sejam realizados", explicou a advogada e consultora do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Andrea Lazzarini Salazar.
A decisão fixa uma multa de R$ 50 mil diários caso a Bayer não suspenda imediatamente a comercialização, semeadura, transporte, importação e descarte do milho geneticamente modificado. A empresa afirmou que se manifestará apenas quando for notificada judicialmente.
A polêmica em torno do milho transgênico dura mais de dois anos. Liberado pela CTNBio em 2007, o produto foi alvo de uma ação proibindo sua comercialização no mesmo ano. Uma liminar foi concedida e, em janeiro de 2008, revogada. Agora, a juíza analisou a ação principal.
O milho da Bayer provocou uma disputa dentro do governo. Descontente com a aprovação, a Anvisa interpôs um recurso no Conselho Nacional de Biossegurança. Em junho de 2008, o conselho confirmou a liberação.
A CTNBio não se manifestou.