O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Romeu Tuma Jr.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Romeu Tuma Jr.. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 13 de março de 2014

Sao Paulo = Chicago dos anos 1930?; Brasil = Republica da Mafia? - Romeu Tuma Jr. avisado...

Quo vadis companheiros?
Mas será que são bandidos?
Bandidos geralmente agem de outra forma. Primeiro entram, e só por necessidade dão tiros.
Essa coisa de atirar da rua parece com aqueles filmes de Hollywood, com muitos vidros quebrados e gente se atirando no chão (ainda bem que as casas brasileiras não são de papelão, como as dos filmes de Hollywood).
Ou então se parece com the real thing... ou seja, quando mafiosos podiam agir livremente, ou quase, sabendo que estavam ali para intimidar mesmo...
Em todo caso, o Brasil está ficando um país interessante para novos episódios de Criminal Intent... ou Criminal Mind, enfim, essas coisas que vocês assistem...
Paulo Roberto de Almeida

quarta-feira, 12 de março de 2014


No dia em que é convocado para falar no Congresso, Tuma Júnior sofre atentado, reage e bandidos fogem em São Paulo

O autor de “Assassinato de Reputações”, Romeu Tuma Júnior, denunciou ainda há pouco no seu Facebook que sua casa em São Paulo foi atacada a tiros. Ele contou que reagiu e foi atrás dos bandidos, que fugiram. Há algum tempo, desde que lançou o livro, Tuma Júnior vem sofrendo ameaças, mas este foi o primeiro atentado que sofreu. O delegado estava em casa com a família.

. No Facebook, Tuma Júnior avisou que está preparado para ataques covardes como os desta quarta-feira a noite.

. O editor conversou com o delegado. Ele reagiu com serenidade, mas avisou que reforçará a segurança. 

. O atentado aconteceu no mesmo dia em que ele foi convidado para falar na Câmara dos Deputados sobre os episódios que conta no seu livro sobre o governo Lula. Uma espécie de aviso. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Uma republica ordinaria - Tuma Jr e suas acusacoes (sem respostas) - Roda Viva

Carlos Newton

O programa Roda Viva começou morno, mas foi enquentando no decorrer do período, até começar a cozinhar o PT, Lula, Gilberto Carvalho, Dilma Rousseff e companhia limitada. No final, a panela de pressão estava realmente fervendo, e o ex-secretário nacional de Justiça e ex-delegado federal Romeu Tuma Jr. aproveitou para anunciar que está escrevendo o segundo livro da série “Assassinato de Reputações”.
Entre os entrevistadores, dois estavam a favor dele – o apresentador Augusto Nunes e o colunista Ricardo Setti, do site da Veja. Os demais estavam flagrantemente tentando demolir Tuma Jr., que pesa uns 120 quilos e é duro na queda. Os jornalistas Mário Cesar Carvalho, da Folha, Eugenio Bucci e Fernando Barros, ambos do Estadão, e a historiadora Cristine Prestes tentaram fustigar o entrevistado, mas ele absorveu bem os golpes e respondeu de forma irrefutável as perguntas, portando-se com muita firmeza.
No início, o programa foi uma chateação, porque o entrevistado só se preocupava em explicar a montagem das acusações contra ele no episódio da chamada máfia chinesa. E tanto fez que acabou demonstrando que realmente foi vítima de uma armação. No final, Tuma Jr. conseguiu fazer um estrago na reputação de muitos petistas, especialmente Gilberto Carvalho e Lula.
NINGUÉM PROCESSA…
O programa começou com o apresentador Augusto Nunes afirmando que Tuma Jr., no livro, faz pesadas acusações contra importantes autoridades brasileiras. E perguntou se o ex-delegado já está sendo processado por alguém que tenha sido alvo de suas denúncias.
Tuma Jr. respondeu que até agora ninguém o processou. “O que houve é que fizeram ameaças a mim e a minha família, mas processo mesmo ninguém abriu”, assinalou, explicando que nenhum dos acusados deve processá-lo porque isso daria margem à abertura de uma investigação judicial, na qual ele poderia apresentar provas da veracidade de suas denúncias.
Em seguida, Mário César Carvalho lembrou o caso da máfia chinesa, e Tuma Jr. passou a explicar esse episódio, que foi o grande motivo para a preparação do livro, destinado a reparar os danos à sua imagem de homem público.
O segundo entrevistador, Ricardo Setti, puxou o assunto do assassinato de Celso Daniel, mas Tuma Jr. continuou falando sobre a armação que fizeram contra ele, grampeando seus telefonemas durante dois anos e depois vazando para a imprensa seu suposto envolvimento com criminosos.
“No único grampo divulgado, eu apareço falando com o denunciante do caso, mas fizeram parecer na imprensa que eu estava me comunicando com algum integrante de uma quadrilha”, explicou, dizendo que não existia a tal máfia chinesa, nunca abriram inquérito contra ele e o depoimento que prestou à Polícia de São Paulo simplesmente sumiu.
ESTADO POLICIAL
O entrevistado seguinte, Eugenio Bucci, perguntou sobre as irregularidades na Polícia Federal denunciadas no livro. Tuma Jr. então confirmou as acusações, dizendo que o Brasil está vivendo num Estado policial, que não pode continuar. Disse que a Polícia Federal está “instrumentalizada” pelo governo e tem extrapolado suas obrigações, ao usar seus serviços de inteligência com objetivos partidários, para prejudicar adversários políticos.
Logo depois, Fernando Barros perguntou sobre o caixa 2 da prefeitura de Santo André e o envolvimento do ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. Indagou se Tuma Jr. tem provas das acusações.
O ex-delegado confirmou rapidamente as denúncias, dizendo que Carvalho era mesmo o encarregado de recolher a propina. E voltou a se defender das acusações sobre a tal máfia chinesa.
A entrevistadora Cristine Prestes insistiu em indagar se Tuma Jr. tem provas, pois isso não ficara claro na resposta anterior dele a Fernando Barros. Para variar, o entrevistado continuou dando mais detalhes sobre a armação feita a propósito da máfia chinesa e disse que pediu para ser investigado na Comissão de Ética do Planalto, onde foi considerado inocente por unanimidade. Por fim, a respeito das provas, disse apenas que apresentará os documentos assim que alguém ousar processá-lo.
CENTRAL DE DOSSIÊS
Depois do intervalo, Augusto Nunes indagou se a “central de dossiês” denunciada no livro continua funcionando.
“Bem, não estou mais lá, mas acredito que ainda estejam fazendo isso, porque continuam realizando investigações irregulares através do Serviço de Inteligência da Polícia Federal”, comentou. Disse que, na época em que constatou essas distorções, chegou a alertar o ministro da Justiça Tarso Genro, que lhe respondeu que isso era normal.
O ex-delegado disse então que Polícia federal está instrumentalizada pelo governo e tem usado poderes de polícia judiciária, fazendo inquéritos sigilosos, sem dar acesso aos advogados das pessoas investigadas e agindo movida por interesses político-partidários.
GRAMPO NO SUPREMO
Em seguida, Mário Cesar Carvalho tentou desmentir Tuma Jr. sobre o grampo no Supremo contra Gilmar Mendes e outros ministros. Disse ter entrevistado o agente da Polícia Federal citado no livro, que lhe negou ter ido a Brasília atuar no STF. A essa altura do programa, parecia que pela primeira vez algum dos entrevistadores enfim conseguira derrubar uma das acusações do ex-secretário nacional de Justiça.
Mas Tuma Jr. se saiu bem. Confirmou que houve mesmo os grampos no Supremo e disse que o agente da Polícia Federal mentiu ao ser entrevistado por Carvalho. Para provar, exibiu um documento de requisição de passagem para Brasília em nome do tal agente. Depois, assinalou que a Polícia Federal grampeou não somente os telefones fixos do Supremo, como também os celulares dos ministros.
CASO CELSO DANIEL
Aí o programa esquentou de vez, porque Tuma Jr. então se alongou sobre assassinato de Celso Daniel em 2002, quando era prefeito de Santo André e coordenava a campanha de Lula.
O ex-delegado disse ter feito fotos do cadáver de Celso Daniel, mostrando que ele sofrera tortura, porque havia marcas nas costas. Assinalou ter conseguido desvendar o crime e até fez um acordo de delação premiada com o suposto assassino, mas no dia seguinte ele foi morto na cadeia, antes de prestar depoimento.
“Depois disso, fui afastado do caso, sob alegação de que o inquérito seria conduzido por uma delegacia especializada”, ironizou.
E confirmou que o hoje ministro Gilberto Carvalho era o encarregado de receber a propina da Caixa 2 da Prefeitura de Santo André, dizendo que isso lhe foi revelado pessoalmente por Carvalho, em 2010, e o ministro chorou ao lhe fazer tal confissão.
ACUSAÇÕES A LULA          
No final vieram as acusações ao ex-presidente Lula, que eram aguardadas desde o início do programa. Tuma Jr. disse que foi nomeado para a Secretaria Nacional de Justiça na cota pessoal de Lula, a quem conhecera como líder sindical no regime militar, quando trabalhava no DOPS e Lula era informante e muito ligado ao seu pai, o então delegado Romeu Tuma, que depois entrou na política e virou senador.
Garantiu que Lula sempre foi próximo aos militares e citou um episódio ocorrido numa reunião, quando a advogada Terezinha Zerbini, fundadora do Movimento Social pela Anistia, defendia os direitos de militantes metalúrgicas perseguidas pelos militares e Lula cassou-lhe a palavra.
Disse que as fotos de Lula sendo preso mostram bem sua ligação com os militares e com o DOPS, porque registram que o então líder sindical foi conduzido no banco de trás da viatura policial, sentando junto à janela, com o vidro aberto e fumando, uma situação inadmissível se ele fosse um preso qualquer.
Assinalou que Lula passou muitas informações aos policiais e disse que tudo está bem documentado, porque os arquivos do DOPS foram preservados. “Lula tem muitas revelações a fazer”, ironizou Tuma Jr., desafiando: “Abram os arquivos do DOPS! Abram os arquivos!”.
Depois, falou também sobre o caso Rosegate, que envolve a namorada secreta de Lula, Rosemary Noronha, e comentou que a Polícia Federal ficou mal no episódio, que teria “capítulos hollywoodianos”. E por fim, disse que está escrevendo o segundo livro, dando a entender que os documentos serão publicados nesta próxima edição.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O reino podre do Guia Genial dos Povos e as falcatruas do partido totalitario - Jose Neumanne

O reino da Dinamarca está podre, mas fica longe
José Nêumanne
Quem dá a mínima para o agente Barba, a morte de Celso Daniel ou os dossiês fajutos do PT?
O livro Assassinato de Reputações (Topbooks, 2013), do policial e advogado Romeu Tuma Júnior, faz revelações de alto teor explosivo sobre a atuação do mais popular político brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o autor, Lula foi o informante chamado Barba do pai dele, Romeu Tuma, delegado que chefiou o setor de informações da polícia política na ditadura militar, dirigiu a Polícia Federal (PF) e foi senador da República. A obra contesta a versão oficial da polícia estadual paulista, comandada por tucanos, e da direção do partido de Lula, o PT, sobre o assassínio de seu companheiro e prefeito de Santo André Celso Daniel, quando este coordenava o programa de governo na primeira campanha vitoriosa do petista-mor à Presidência. Como indica o título, ele relata minuciosamente o uso de dossiês falsos montados contra adversários em época de eleições. Tuma assegura ainda ter provas de que ministros do Supremo Tribunal Federal tiveram seus telefones grampeados. E registra a atuação ilícita de arapongas da Agência Brasileira de Inteligência em operações da PF, caso da Satiagraha.
Tuminha, como o próprio autor do livro se autodenomina para se distinguir do pai, Tumão, teve o cuidado de esclarecer que o agente Barba não delatou nem prejudicou ninguém. Ao contrário, em sua opinião, ele teria prestado benignos serviços ao País e à democracia permitindo que o Estado (então sob controle dos militares) acompanhasse o movimento operário de dentro. Delatores nunca são benquistos nem benditos, mas Lula pode ser a primeira exceção a essa regra consensual que vige nos presídios, nos palácios, nas ruas, nas casas e em quaisquer outros locais, aqui como em outros países, e sob democracias ou ditaduras. No entanto, não há notícia de que nenhuma das Comissões da Verdade criadas pelo governo federal do PT e do PMDB e por administrações estaduais ou municipais tenha aberto alguma investigação a respeito da atuação de um dirigente político e gestor público importante como ele.
No livro O que Sei de Lula, de 2011, revelo que houve uma reunião em São Paulo do então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema com o major Gilberto Zenkner, subordinado do chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), general Octávio Aguiar de Medeiros. Este travava intensa luta pelo poder contra o chefe da Casa Civil, Golbery do Couto e Silva, que enviara o presidente do partido do governo em São Paulo, o ex-governador Cláudio Lembo, para pedir ao líder dos metalúrgicos em greve apoio público à volta e reintegração dos exilados com a abertura e a anistia. O líder negou-o, Medeiros duvidou da informação dada a Figueiredo, mandou conferir e Lula reafirmou a negativa.
Justiça seja feita, Lula sempre confirmou em público ter mantido excelentes relações com o mais célebre xerife na transição da ditadura para a democracia. E chegou mesmo a gravar carinhosa mensagem usada por Tumão na sua propaganda política em campanha para o Senado. Quer dizer: ninguém pode afirmar que haja provas de que ele tenha sido delator, mas também ninguém apareceu para desmentir a versão de Tuminha nem a reunião com o emissário de Medeiros.
Tuminha faz no livro um relato de razoável verossimilhança do sequestro e assassinato de Celso Daniel com a autoridade de quem era, à época, o delegado de Taboão da Serra, onde o prefeito foi executado. O governador de então (e hoje), o tucano Geraldo Alckmin, afastou o policial do caso e transferiu a investigação para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, alegando que o funcionário poderia aproveitar-se da exposição na mídia para se eleger deputado estadual. O inquérito feito pela cúpula da polícia paulista, apoiado e aplaudido pelo comando petista, é contestado pela família da vítima e a sequência de fatos que o autor reproduz na obra sugere que o crime está longe de ter sido elucidado.
Tuma Júnior nunca foi oposicionista nem adversário de Lula. Ao contrário, foi nomeado por este para comandar a Secretaria Nacional de Justiça, ocasião em que muitas vezes, segundo afirma, foi procurado por figurões de alto coturno do governo e do PT para produzir inquéritos contra adversários. Novidade não é: o falso dossiê contra José Serra na campanha para o governo paulista é tão público e notório que, contrariando o seu hábito de nunca ver, nunca ouvir, nunca saber, Lula apelidou de “aloprados” os seus desastrados autores. Nenhum destes, contudo, foi investigado e punido. E seu eventual beneficiário, o candidato petista derrotado por Serra na eleição, Aloizio Mercadante Oliva, é ministro da Educação e tido e havido como um dos principais espíritos santos de orelha da chefe e correligionária Dilma Rousseff. Mas os fatos lembrados no livro de Tuminha impressionam pela quantidade e pela desfaçatez das descaradas tentativas de usar o aparelho policial do Estado Democrático de Direito para assassinar reputações de adversários eleitorais, tratados como inimigos do povo.
O policial denuncia delitos de supina gravidade na obra. No entanto, desde que o livro foi lançado e evidentemente recebido com retumbante sucesso de vendas, não assomou à cena nenhum agente público ou mesmo um membro da tíbia oposição que resolvesse ou desmascarar as possíveis patranhas do autor ou investigar as informações dadas por ele e que seriam passíveis de desmentido ou confirmação. Pois o protagonista das denúncias do delegado continua sendo o eleitor mais importante do Brasil e se prepara para consagrar seu poste Dilma Rousseff, reelegendo-a. Pelo simples fato de que não há eleitores preocupados com as aventuras do agente Barba na ditadura, com a punição dos assassinos de Celso Daniel ou com os inimigos dos poderosos do momento contra os quais foram fabricados falsos dossiês. Há algo de podre no Reino da Dinamarca, mas, como se sabe, a pátria de Hamlet fica longe daqui.
Jornalista, poeta e escritor
(Publicado na Pág. A2 do Estado de S. Paulo de quarta-feira 15 de janeiro de 2014)

Um projeto de poder do partido totalitario: o Brasil anestesiado? -Márcio Dayrell Batitucci

Notas sobre o livro
Assassinatos de Reputações
Romeu Tuma Junior
Márcio Dayrell Batitucci

  Acabei hoje de ler "Assassinatos de Reputações", de Romeu Tuma Junior. O livro me foi gentilmente presenteado por uma amiga de S. Paulo, até com direito à dedicatória e autógrafo do autor...
         As observações que me permito fazer, são as seguintes :
1 - Não tenho qualquer simpatia pelo autor, por ser ele filho do ex-delegado Romeu Tuma, conhecido de todos nós que tivemos alguma relação ( positiva ou negativa! ) com a Revolução de 64!
2 - Por não conhecer o autor e seu passado, não posso emitir opiniões preconcebidas sobre sua seriedade ou credibilidade, quando narra  fatos e episódios dos quais ele participou. Lembro-me somente de reportagens e acusações contra ele formuladas, quando era Secretário Nacional de Justiça, por suas possíveis ligações com o chinês Paulo Lee, acusado de ser um grande contrabandista. Segundo o autor demonstra em seu Livro, todo esse episódio fez parte de uma "armação"  que visava desestabilizar e atingir o velho Romeu Tuma, em suas incursões políticas, contrárias ao PT...
3 - Quando do lançamento do Livro, a imprensa, a sociedade brasileira e principalmente o PT, berraram aos quatro ventos, evidentemente sob enfoques diferentes, a informação repassada pelo autor de que, nos anos de chumbo,  "...Lulla teria sido um informante duplo do antigo Dops", com estreitas ligações com o velho Delegado Tuma.  Até FHC  já veio a público negar essa informação que colocara os PTistas em estado de "transe incontrolável"!
4 - Para mim, independente da revelação do autor, do desmentido de FHC, das opiniões da imprensa ou do que pensam os brasileiros sobre essa informação, ela não tem a menor importância, uma vez que em NADA ALTERA a realidade nua e crua construída por Lulla, de ter ele se transformado no "MAIOR TRAIDOR" da história deçe País!....
3 - Em todo o volumoso Livro de mais  de 550 páginas, distingo claramente dois grandes "blocos" de informações e de testemunhos que, em minha avaliação, devem ser tratados de modo distinto.
4 - No primeiro "bloco" o "autor-político", para mim, não  apresenta a menor diferença daquilo que praticam os "políticos" de um modo geral, passando pelas mesmas negociatas e parcerias, os mesmos jogos de interesses pessoais, as mesmas traições daqui e dali, as mesmas perdas de seus valores e de suas crenças...
5 - No segundo "bloco",  o "autor-delegado", com um admirável rigor de investigação e de apresentação de provas, com dados e fatos, traça um surpreendente cenário do Projeto de Poder montado no País, pelo PT, em seus mínimos detalhes, atingindo e descaracterizando os objetivos básicos  dos três Poderes democráticos constituidos, transformando-os em instrumentos do Partido e, não, em instrumentos de Governo!
6 - É chocante a utilização da Polícia Federal, das Secretárias Estaduais de Segurança e de todos os aparatos de Segurança, como Instrumentos do Partido, onde não se trabalha mais em cima de "um crime a ser esclarecido e culpabilizado", mas, sim, em cima de "alvos indesejados para o Projeto do Partido", que devem ser criminalizados através de dossiês e processos montados e terem suas "reputações assassinadas" !
7 - É também impressionante como o governo Lulla transformou o "modo de agir" da Polícia Federal, tornando-a instrumento do Partido, uma "polícia judiciária" que age como se fosse a própria Justiça, que usa, à revelia da Lei, as escutas telefônicas autorizadas, ou não, à seu bel prazer e necessidade, de acordo com os objetivos de "construir seus alvos convenientes"! Tirando trechos de seu contexto, usando parcialmente as escutas, implantando interpretações e falas de acordo com a visão do agente,  empregando em larga escala, com ou sem autolrização judicial, as famosas "malas francesas"  que assumem o lugar das operadoras de telefonia e de Internet, implantando falas inexistentes, enviando mensagens inexistentes e comprometedoras a criminosos que se tornam "parceiros", enfim, bisbilhotando a vida de quem quer que seja e plantando "provas" de contatos que não podem ser desfeitas...
8 - Ficamos também sabendo dos meandros e das "jogadas" montados em várias operações famosas, como Santhiagra, Cacciola, Battisti, Celso Daniel, Toninho do PT, etc., etc....
9 -  O que realmente mais me impressiona em todo esse emaranhado de informações e acusações formuladas pelo autor é que, os NOMES e SOBRENOMES  dos criminosos estão lá, as datas dos crimes estão lá, o local dos crimes está lá  e nenhum dos altos figurões do PT,  têm nada a dizer  em sua defesa!  O autor não é processado, o autor não é contestado em relação ao monte de  "...mentiras e inverdades  vomitadas por esse amigo de traficantes..."
10-  Choca-me, também,  o silêncio do Poder Judiciário,  do Conselho Nacional de Justiça, do STF, etc., ao não emitirem qualquer manifestação ou tomarem as providêncais cabíveis, em relação às graves e explícitas acusações que são formuladas pelo autor, em relação ao "modo" e à "omissão" de como a Justiça Brasileira e seus mais expressivos Órgãos, têm sido utilizados e descaracterizados, totalmente à revelia da Lei, nesse Projeto de Poder do PT. 
11 - Estamos mesmo em um País dominado pela "Banalidade do Mal",  onde esse tipo de acusação direta e explícita  é disponibilizada por alguém, que não é uma pessoa qualquer e que fez parte do núcleo de Poder, e os atingidos ou citados, sequer se dão ao trabalho de realizarem algum movimento de contestação ou de reparação pública!....  
12 -  Até prova em contrário, para mim, valem as acusações do autor a esses criminosos que estão transformando nossas Instituições em instrumentos de seu Partido e de seu Projeto de Poder!  E valem também as acusações de conivência e de omissão da Justiça Brasileira, em relação à sua aceitação, implícita ou explícita, a essa lamentável deteriorização dos instrumentos legais e constitucionais de combate ao crime!
Márcio Dayrell Batitucci

domingo, 12 de janeiro de 2014

Denuncias de Tuma Jr.: por que o silencio das autoridades? - PercivalPuggina

Como é frequente, devo este alerta e este post a meu amigo Orlando Tambosi.
Paulo Roberto de Almeida
Artigo de Percival Puggina, publicado hoje (12/01/2014) no jornal Zero Hora e disponível em seu blog:

Carta às Autoridades Brasileiras 
Percival Puggina
Zero Hora, 12/01/2014

Excelências. Li, de capa a capa, o volumoso livro de Romeu Tuma Júnior que leva o sugestivo título "Assassinato de reputações". A obra ganhou uma espécie de lançamento nacional através da revista Veja, no início de dezembro último, e consta entre as mais vendidas no país. Presumo, por isso, que milhares de cidadãos a estejam lendo. Assim como eu, hão de estar perplexos e alarmados com as denúncias que faz. 

É na condição de cidadão que redijo esta carta. Parece-me conveniente fazê-lo assim, aberta, para tornar pública a inquietação da maioria dos leitores que já percorreram as exaustivas páginas desse livro. Dirijo-a às autoridades porque são várias as que podem agir neste caso. Não alinharei, aqui, as acusações e denúncias descritas em "Assassinato de reputações". De um lado porque muito pouco sei sobre o autor e, como simples cidadão, não tenho como averiguar a autenticidade do que dele se diz e do que ele relata. De outro, porque a honra alheia não encontra em mim alguém disposto a assassiná-la. A prudência exige que sobre ela só se emita juízo público negativo após sentença transitada em julgado. 

No entanto... milhares estão lendo esse livro. Como eu, se fazem perguntas civicamente inquietantes. Por que persiste, decorrido um mês inteiro de seu lançamento, o perturbador e coletivo silêncio de quantos deveriam agilizar-se para contestá-lo? Por que, mais grave ainda, as próprias instituições tão fortemente atacadas e apontadas como objeto de aparelhamento político-partidário não bradam em sua própria defesa? As denúncias são graves e, se verdadeiras, descortinam a gênesis de um Estado policial e totalitário. Há crimes noticiados no livro. E o de prevaricação não me parece o maior deles. 

Em meio ao inquietante silêncio de quem deveria falar, as solitárias reações que encontro ao explosivo texto são disparos laterais dirigidos ao seu autor, que se apresenta, na obra, como uma das vítimas dos assassinatos em série que menciona. Convenhamos que desacreditar o livro com uso do argumentum ad hominem, mediante ataque pessoal ao autor, não é satisfatório ou suficiente ante a torrente de denúncias que formula, relatando episódios que diz ter pessoalmente vivido. Aos cidadãos brasileiros interessa saber se o que está dito no livro é verdade ou não. E quais as providências adotadas por quem as deve adotar. Inclusive contra o autor se for o caso. Num Estado de Direito, os fatos descritos exigem investigação e cabal esclarecimento. Não podem ser varridos para baixo do espesso tapete do tempo. Não são, também, prevaricação, o silêncio de quem deveria falar e a omissão de quem deveria agir? 

Bem sei que a promiscuidade entre as funções de governo e as de Estado decorre do vício institucional que as vincula ao mesmo centro de poder. Nosso lamentável presidencialismo faz isso. É tentador, nele, confundir os espaços partidários (por isso provisórios) próprios do governo, com os espaços permanentes (e por isso não partidários) da administração pública e do Estado. No entanto, por mais que o modelo favoreça o aparelhamento das instituições, não é aceitável a ideia de que vivemos num país onde algumas delas servem para investigar ou não investigar, dependendo do lado para onde sopra o vento das más notícias. Gerar dossiês por encomenda política é coisa de Estado policial, totalitário.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Um indignado com as revelacoes do livro de Romeu Tuma Jr - Percival Puggina

Ainda não li o livro, mas já estou indignado há muito tempo...
Nunca tive ilusões sobre os maiores representantes da nossa máfia sindical.
Eles são, como diria, exatamente como o meio os faz, já indicado acima.
Sempre tenho a sensação de que estejamos com uma turma similar àquela que pululava na Alemanha no decorrer dos anos 1930...
Paulo Roberto de Almeida

LULA, UM PERFEITO CANALHA
Percival Puggina, 5/012014

"COISAS QUE NÃO CONSIGO ENTENDER" 
Percival Puggina

"Estou lendo o livro de Romeu Tuma Junior, "Assassinato de Reputações", que apenas anteontem consegui receber da Saraiva. Do pouco que já li não entendo como Lula, até agora, se manteve calado como se o livro não existisse.

Não imagino que alguém no Brasil, qualquer que seja seu nível de formação e informação, ainda tenha ilusões sobre o caráter de Lula. Mas o livro conta que a nação vem sendo iludida e que o país acabou presidido por um perfeito canalha. Canalha desde sempre, desde moço, para quem o passar dos anos não fez mais do que alargar os círculos nos quais aplica, com destreza, o conjunto de seus defeitos morais.

Um livro desses, cem anos atrás, acabaria em duelo. Hoje, não tem como não acabar em indignada entrevista (à imprensa) ou em demolidora audiência (na Justiça). O silêncio de Lula quando flagrado em suas estripulias é costumeiro. Que o digam Rose e Maria Letícia. Mas o silêncio de Lula, também perante o livro do Tuminha, precisa ser gritado à nação. Talvez com força suficiente para despertá-la." 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Nota introdutoria ao livro de Romeu Tuma Jr sobre a republica doscompanheiros

Introdução ao livro Assassinato de Reputações, Romeu Tuma Jr., Claudio Tognoli

Estas linhas são escritas sob o clamor  das ruas e demandas populares jamais vistas, ora a paralisar o Brasil, e a bestificar os governantes.

Os jovens e adolescentes de hoje, entre 15 e 25 anos, são as crianças cujos pais ouviram, há 10 anos, o mercador de ilusões dizer que a esperança vencera o medo.

São as gerações que, a ao fim e ao cabo, sem esperança e com medo, receberam a conta do Mensalão.

Acabou a época do Amém: bolsa família, IPI do carro reduzido e empréstimos milionários do BNDES degeneraram em nada;  e já são incapazes de comprar o silêncio e o inquietante conformismo de quem sempre compraram, nesta ordem: pobres, nova classe média e empresários.

O PT estava acostumado a governar para quem votava nele, fosse na expectativa das sinecuras do aparelho estatal, fosse na coquete esperança alimentada, sempre, pelos que se comprazem em ouvir promessas da boca para fora.

O lulo-petismo subestimou a fatia de 30% do eleitorado  que votou em branco, nulo ou se absteve nas últimas  eleições. Ao contrário do que reza a vulgata marxista, não eram alienados políticos, mas descontentes cujo ronco das vozes, impenitente e nas ruas, é aquele que ora os governos não conseguem interpretar.

O que sempre esteve em xeque não foram os 20 centavos, sabemos, e sim os 30% desse eleitorado, ora a ver uma luz no fim do túnel (que nada mais é do que o trem petista, vindo na contramão, e sem maquijnista).  Bastou que tais irresignados juntassem as duas partes do anel de Shazan para que o pais começasse a se liquefazer pela vontade popular.

Eles, do PT, não querem entender o que está acontecendo, simplesmente porque custam a entender o que está acontecendo.  Jamais acreditaram que havia tanta gente contra o atual estado das coisas.

Nos últimos anos o petismo absorveu, das demandas populares, extratos do discurso que interessava ao aparelho de estado.  É o que, no íntimo do poder, em que as decisões petistas são tomadas, convencionou-se chamar de “criar agenda” e puxar o protagonismo para o governo”.  Mas até tal mágica parou de encantar a quem deveria.

O país voltará aos trilhos, dirão.  Mas, reimposta a ordem, não se iludam: não se cai mais nesse golpe de tirar o eco das ruas e convertê-lo em agenda de protagonismo governamental – como se esse, presciente em sua onipotência, já se soubesse capaz de antecipar o que o povo quer …

O controle das ONGS, do Judiciário, da PF, estes sonhos tão docemente acalentados por Lula e seus apaniguados já encontrarm o seu fim.  E, enquanto relatamos estas linhas , o monopólio sobre a consciência das massas tem seu futuro decretado como mais negro que asa de graúna …

ROMEU TUMA JR.

CLÁUDIO TOGNOLLI

sábado, 7 de dezembro de 2013

Crimes de Estado por quem esta' no Estado: Romeu Tuma e a republiqueta dos companheiros (Veja)

Posso apostar que não vai acontecer rigorosamente nada. O Congresso, controlado, manietado, castrado, não vai sequer se mexer...
Paulo Roberto de Almeida 

Em VEJA desta semana

Tuma Junior revela em livro segredos sórdidos do poder

Revista Veja, 7/12/2013

Entre os assuntos abordados está a conta do mensalão nas Ilhas Cayman

APARELHO CLANDESTINO - Romeu Tuma Junior: "Recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo"
APARELHO CLANDESTINO - Romeu Tuma Junior: "Recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo" (Paulo Vitale)
A Secretaria Nacional de Justiça é um posto estratégico no organograma de poder em Brasília. Os arquivos do órgão guardam informações confidenciais de outros países, listas de contas bancárias de investigados e documentos protegidos por rigorosos acordos internacionais. Cercado por poderosos interesses, esse universo de informações confere ao seu controlador acesso aos mais restritos gabinetes de ministros e a responsabilidade sobre assuntos caros ao próprio presidente da República. Durante três anos, o delegado de polícia Romeu Tuma Junior conviveu diariamente com as pressões de comandar essa estrutura, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder — um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que são considerados inimigos. Entre 2007 e 2010, período em que comandou a secretaria, o delegado testemunhou o funcionamento desse aparelho clandestino que usava as engrenagens oficiais do Estado para fustigar os adversários.
As revelações de Tuma sobre esse lado escuro do governo estão reunidas no livro Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado (Topbooks; 557 páginas; 69,90 reais), que chega às livrarias nesta semana. Idealizado inicialmente para desconstruir a campanha de difamação de que o autor foi vítima (Tuma foi demitido do governo sob a acusação de manter relações com contrabandistas), o livro, escrito em parceria com o jornalista Claudio Tognolli, professor de duas universidades em São Paulo, pescou mais fundo das memórias do autor: “Entrevistei Tuma Junior seis dias por semana durante dois anos. Ele queria uma obra baseada na revelação de fatos, queria que a publicação do livro o levasse ao Congresso para depor nas comissões, onde ele poderia mostrar documentos que não tiveram lugar no livro na sua inteireza”. Fica a sugestão.  
O senhor diz no livro que descobriu a conta do mensalão no exterior
Eu descobri a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo e a Polícia Federal não quiseram investigar. Quando entrei no DRCI, encontrei engavetado um pedido de cooperação internacional do governo brasileiro às Ilhas Cayman para apurar a existência de uma conta do José Dirceu no Caribe. Nesse pedido, o governo solicitava informações sobre a conta não para investigar o mensalão, mas para provar que o Dirceu tinha sido vítima de calúnia, porque a VEJA tinha publicado uma lista do Daniel Dantas com contas dos petistas no exterior. O que o governo não esperava é que Cayman respondesse confirmando a possibilidade de existência da conta. Quer dizer: a autoridade de Cayman fala que está disposta a cooperar e aí o governo brasileiro recua? É um absurdo.
(Íntegra na revista Veja)
=========
Da coluna do jornalista Políbio Braga, 7/12/2013, cuja revelação mais relevante era a de que Lula era informante do DOPS, sob o codinome de Barba.


Polibio Braga e noticiário nacional 

Entre 2007 e 2010, o delegado Romeu Tuma Júnior, filho do ex-senador Romeu Tuma, chefe da Polícia Federal no finalzinho da ditadura militar, ex-carcereiro de Lula, foi secretário nacional de Justiça durante a administração do atual governador do RS, Tarso Genro, a quem ajudou a eleger em 2010, fazendo campanha para ele no RS,inclusive na elaboração do Programa de Governo (leia abaixo). 
O delegado contou para a revista Veja deste final de semana, que foi nomeado porque Lula devia favores a seu pai, Romeu Tuma, já que ele, o pai, foi quem o atraiu para a função de informante do Dops, sob o codinome “Barba”.

. No livro que resolveu escrever, “Assassinato de Reputações”, Tuma Júnior conta que Tarso Genro comandou pessoalmente a fábrica de dossiês montada pelos governos do PT para destruir adversários.

. Quando voltar da China, segunda-feira, Tarso Genro terá que se explicar sobre estas acusações diretas do delegado de São Paulo:

- Desde 2008, o PT queria que eu vazasse os documentos enviados pela Suíça para atingir os tucanos na eleição municipal. O ministro da Justiça, Tarso genro, me pressionava pessoalmente para deixar isso vazar.

- O ministro da Justiça, Tarso Genro, estava me pressionado pessoalmente, vinha à minha orelha como um grilo falante (para vazar informações sobre o cartel dos trens)

- Eu, como secretário nacional de Justiça, investiguei casos engavetados, relacionados ao Opportunity. Mas nesse esforço, recebo um retorno diverso: Daniel Dantas aparecia como denunciante e não como réu. Embora tivesse cargo executivo no governo petista, eu suspeitava da existência de tal conta. E mais: que essa conta era a lavanderia do Mensalão no exterior (.;..) Mandei cópia para o ministro Tarso Genro apurar isso, e espero a resposta até hoje...

- Quando veio a resposta de Cayman (sobre a conta do Mensalão) os caras pararam tudo. Isso foi para a gaveta da Polícia Federal e do ministro Tarso Genro. Eu publico no livro o documento para dizer isto: o governo não deixou investigar isso em 2007.



Políbio Braga: As denúncias e revelações de Romeu Tuma confirmam todas as denúncias e revelações que o editor fez em seu livro “Cabo de Guerra” A fábrica de dossiês montada pelo ministro Tarso Genro, originou perseguições implacáveis aos seus adversários do RS e o ajudaram a se eleger quase sem oposição, devastada por investigações dirigidas, prisões arbitrárias, inclusive com uso abusivo de algemas e exposição dirigida para fotógrafos e cinegrafistas de todos os prisioneiros, vazamentos sistemáticos de meias verdades e uso perverso de Partidos, ONGs e sindicatos aparelhados pelo PT e seus aliados no Estado.