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domingo, 1 de setembro de 2013

Saboia: o "Snowden" brasileiro [???!!!] - Patricia Campos Mello,jornalista (???)

Modismo? Conjunturalismo? Idiotismo? Falta do que dizer?

A jornalista parece muito mal informada, e totalmente perdida. Sem saber o que dizer, ela inventa que Saboia "era de esquerda", apenas porque trabalhou com Celso Amorim, que era e é de esquerda, tanto que se filou ao PT, caso único na história do Itamaraty.
Não lhe ocorre que diplomatas profissionais exercem suas funções profissionalmente, sem precisar se filiar a qualquer corrente ideológica ou partidária. Menos os "políticos", claro, o que não era o caso de Saboia.
A comparação com Snowden, ou com Assange, é totalmente estapafúrdia, típica de um cérebro desmiolado.
"Queridinho da direita e da oposição", é outra afirmação completamente sem sentido, que ela não imputa a Saboia, mas à oposição, e a essa coisa inexistente no Brasil, que se chama Direita.
Alguém já encontrou a Dona Direita por aí, fazendo campanha?
Se eu quiser falar com a Dona Direita, eu telefono para quem?
Nisso resultam esses cursos de jornalismo e essa reserva de mercado idiota: vários idiotas acabam se tornando jornalistas.
Paulo Roberto de Almeida

O nosso Edward Snowden

Patrícia Campos Mello
Folha de S.Paulo, 28/08/2013

É irônico que Eduardo Saboia vá se transformar em queridinho da direita e da oposição, com direito a loas dos presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos.
Na página de apoio a Saboia no Facebook, há uma multidão de pessoas criticando o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, e a política externa "comunista" ou "terceiro-mundista" dos presidentes Lula e Dilma.
Saboia era de esquerda. Trabalhou cinco anos como assessor direto do então chanceler Celso Amorim. Era muito próximo do embaixador na Bolívia, Marcel Biato, que foi braço direito de Marco Aurélio Garcia.
Não se trata de ser de oposição ou criticar a política externa brasileira.
As ressalvas de Saboia eram específicas em relação ao tratamento que estava sendo dado a Roger Pinto e à atuação do Brasil com a Bolívia.
"A ideologia do senador não estava em consideração, foi uma ação humanitária, ele estava correndo perigo de vida", disse-me o diplomata, da última vez que conversamos. Ele votou na presidente Dilma.
"Não se trata de um tapa contra a política externa brasileira."
Saboia cometeu, sim, uma insubordinação.
Mas o contexto humanitário justifica essa insubordinação.
O senador não comia há vários dias e estava muito deprimido. O tal grupo de trabalho tinha como função "empurrar com a barriga"uma situação que já durava 15 meses.
A situação do senador era inadmissível. O governo de Evo Morales se recusou a dar salvo-conduto para o senador para que ele pudesse ir para o Brasil em segurança, fato inconcebível. Até ditaduras militares concediam salvo-conduto. Durante meses, Evo usou os torcedores corintianos como moeda de troca (os torcedores, aliás, foram libertados por meio da negociação de Saboia).
Nenhuma realpolitik do governo brasileiro com seus vizinhos e parceiros comerciais do sul justifica essa situação.
Eduardo Saboia é o nosso Edward Snowden. Ele sabia das consequências que sua insubordinação traria, mas mesmo assim seguiu em frente, fazendo a coisa certa.
Por que é que a Unasul foi célere ao condenar a recusa do Reino Unido de dar salvo-conduto a Julian Assange, o fundador do Wikileaks asilado na embaixado do Equador em Londres?
Por que é que o Mercosul afirmou em documento, assinado na cúpula de julho, que os Estados não podem "impedir a implementação" do direito de asilo "por qualquer meio" - referindo-se a Edward Snowden?
Em que Roger Pinto é diferente?
Ele é acusado de crimes comuns, podem dizer.
Ora, Assange também é acusado, inclusive de estupro.
E Snowden também será, por violar confidencialidade.
De mais a mais, há cerca de 100 asilados políticos bolivianos no Brasil, todos políticos de oposição e familiares vindos desde que Evo assumiu --a maioria está cheia de processos e afirma que o governo de Evo usa o judiciário como instrumento de perseguição política.
O fato é que Pinto faz oposição a Evo, e o Brasil não quer "fazer marola" com a Bolívia. A Bolívia que não hesita em fazer marola com o Brasil --vide a revista do avião do ministro Celso Amorim, a expropriação das refinarias da Petrobras na Bolívia em 2006, etc. etc. A lista é longa.
patrícia campos mello
Patrícia Campos Mello é repórter especial da Folha e escreve para o site, às sextas, sobre política e economia internacional. Foi correspondente em Washington durante quatro anos, onde cobriu a eleição do presidente Barack Obama, a crise financeira e a guerra do Afeganistão, acompanhando as tropas americanas. Em Nova York, cobriu os atentados de 11 de Setembro. Formou-se em Jornalismo na Universidade de São Paulo e tem mestrado em Economia e Jornalismo pela New York University. É autora dos livros "O Mundo Tem Medo da China" (Mostarda, 2005) e "Índia - da Miséria à Potência" (Planeta, 2008).

domingo, 11 de setembro de 2011

Um jornalista especialmente mentiroso: PHA

Sei que ao colocar o post abaixo estou contrariando as regras que eu mesmo me fixei para o "funcionamento" deste blog, ou seja, ideias inteligentes para pessoas inteligentes.
Por vezes eu também coloco ideias idiotas -- mas que sao disseminadas por professores idem -- e apenas o faço com vistas a uma vocação didática: tentando evitar que aluninhos inocentes sejam contaminados por essas ideias idiotas de professores idem.
O que vai abaixo, entretanto, não tem nada a ver com isso: trata-se simplesmente de mentiras, farsas, falcatruas, inverdades, deformações, equívocos, e tudo o mais que vocês puderem pensar de negativo. Poucas vezes eu vi um jornalista escrever tanta falsidade, tanta mentira, tantas deformações deliberadas, em cada uma e em todas as linhas do que vai abaixo.
Por que, exatamente, estou postando algo tão nojento e tão desprezível neste blog? Não sei dizer. Talvez porque eu desejasse combater tudo o que esse travesti de jornalista afirma, denunciando cada uma de suas mentiras, o que no entanto não vou conseguir fazer agora, por absoluta falta de tempo.
Mas pode surgir a oportunidade, em algum momento. Deixo, portanto, o registro, como exemplo negativo. Cada uma das linhas, afirmações, acusações desse "jornalista" (aspas triplas, na verdade um vendido) são rigorosamente falsas. Assim, que fiquem avisados os incautos e os ingênuos: tudo o que vai aqui escrito, é para ser lido ao contrário, não apenas no que diz o jornalista, mas também o conteúdo, os personagens, os fatos, totalmente deformados, em sua exposição. Interpretação para ser lida em 180 graus no sentido inverso. Pronto, encerro este post debiloide e deixo a contestação para outra oportunidade. Na verdade, já escrevi muito sobre a Alca, geralmente em artigos publicados no Meridiano 47. Se vocês entrarem no site do Meridiano 47, vocês vão encontrar vários artigos meus sobre a Alca, o Mercosul, as negociações comerciais multilaterais. Outros artigos estão no site da Revista Espaço Acadêmico, tudo provavelmente registrado em meu site pessoal, que tem um instrumento de busca incorporado.
Boa sorte, e lamento, uma vez mais, postar aqui algo tão disgusting quanto esse texto abaixo.
Paulo Roberto de Almeida 





FHC E "CERRA" IAM DAR O BRASIL À ALCA (AOS EUA). AMORIM E LULA NÃO DEIXARAM

Paulo Henrique Amorim, jornalista
Conversa Afiada, 3/09/2011


Por Paulo Henrique Amorim [PHA}

“Por insistência do Mauricio Dias, responsável pela imperdível seção “Rosa dos Ventos” na “Carta Capital”, o ansioso blogueiro [PHA] leu algumas das aulas de Celso Amorim, em “Conversas com jovens diplomatas”, editado pela “Benvirá”.

Mauricio já chamou a atenção para a mudança que Amorim fez nas prioridades do Itamaraty: passou a tratar embaixadas na África com a prioridade de embaixadas em outros pontos do planeta.

Passou a faxina, digamos assim, em alguns vestígios do Itamaraty colonizado, da época da “Diplomacia da Dependência” [FHC/PSDB/DEM/PPS].

Por falar em “Diplomacia da Dependência”, recomenda-se a conversa de Amorim de 24 de novembro de 2010, “Da maneira como estava concebida, a ALCA é História”, sobre “O Brasil e a ALCA”, na pág. 499 do livro.

Como se trata de um diplomata e, antes de tudo, um cavalheiro (características que, como sabe o Gilmar Dantas (*), não definem este blogueiro), o grande chanceler Celso Amorim não diz assim, na lata.

Mas, ficou claro para os jovens diplomatas que o Governo Cerra/Fernando Henrique montou a arapuca para o sucessor cair na rede da ALCA, vale dizer, cair na rede do interesse nacional americano.

O Governo do Farol de Alexandria deixou tudo pronto para o Brasil jogar o Mercosul na lata de lixo da História e cair nos braços de Titio Sam.

Qual o “atrativo” para aderir à ALCA, assim, de joelhos ?

Primeiro, explica Amorim, o princípio do “lock in”.

A política econômica e, por extensão, a política externa, ficariam “locked”, amarradas, presas, “in”, dentro do interesse nacional americano.

Como diz Amorim: “essas políticas econômicas estariam “locked in” –quer dizer, estariam congeladas, estabelecidas, gravadas na pedra”.

Mais ou menos como fez o México com o Tratado do NAFTA, que assinou com o Canadá e os Estados Unidos no Governo Clinton (muy amigo do FHC).

O México abdicou de uma política econômica autônoma.

Os Estados Unidos caíram no precipício em 2008, o México foi junto e lá permanece –como mostra reportagem da Carta Capital desta semana, na pág. 72.

O outro princípio da “lógica” de Cerra/FHC era obter um “selo de qualidade” –se o Brasil era tão bonzinho que podia ser aceito na ALCA, isso significaria a certificação da “qualidade” de todas as suas ações.

Muitos países da América do Sul se encantaram com a sereia da ALCA.

Especialmente a Argentina do Carlos Menem, o FHC deles.

(Ou que será que o FHC é o nosso Menem ?)

O que tiveram que fazer o Nunca Dantes e o grande chanceler Celso Amorim ?

Primeiro, enfrentar o front interno.

Como se sabe, o Tony Palocci e o Nelson Johnbim conspiraram com o embaixador americano para reverter a política externa do Governo a que serviam.

Especialmente, rever o que chamavam de “antiamericanismo”, como Johnbim qualificou a diplomacia brasileira, na conversinha com o embaixador americano.

(Por falar em conversinha com o embaixador americano, não perca a última do “agente ‘dólar furado’”) [este blog ‘democracia&política’ postará amanhã]

Depois, foi preciso salvar o Mercosul.

Porque a batalha era tão simples quanto isso: Mercosul x ALCA.

O Brasil ao lado do Mercosul.

Os Estados Unidos (e o Cerra/FHC e o Menem) ao lado da ALCA.

Amorim e Lula insistiam que só tratariam da ALCA se, primeiro, se negociassem os direitos dos produtos agrícolas brasileiros.

E os americanos arrepiaram carreira, porque, pau a pau, a agricultura brasileira fecha a agricultura americana.

(O Amorim, é obvio, não emprega essa linguagem de botequim que caracteriza o ansioso blogueiro, não é isso, Ministro Gilmar ?)

O trabalho de Amorim e Nunca Dantes prosperou.

Aos poucos, o Mercosul se impôs ao interesse dos países da América do Sul.

E perceberam que o “lock in” [com os EUA] era uma fria.

Era, como se vê agora (essa é uma observação minha, PHA), um dos últimos suspiros do Império.

A leitura da aula de Amorim dá nexo a um dos tópicos sinistros da campanha de Cerra em 2010.

Nela, o Padim Pade Cerra anunciou que ia fechar o Mercosul.

O que era a senha para dizer: vou cair nos braços da ALCA.

A propósito, amigo navegante.

Sabe quem trabalhava para a Chevron, aquela empresa petrolífera americana a quem o Cerra ia entregar, segundo o WikiLeaks, o pré-sal ?

A Condoleezza Rice, Secretária de Estado americano.

A Chevron chegou a dar o nome dela a um superpetroleiro.

(A Rice está para a Chevron assim como a Luiza Erundina para a Petrobrás, já que deu o nome a uma plataforma da Petrobrás.)

Pois é, a essa turma que o Cerra e o FHC iam entregar o Brasil, amigo navegante.

E ainda querem …”

Não fosse o PiG (*), esses tucanos não passavam de Resende.”
A bordo, a política externa do Cerra/FHC

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista."

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Direita e esquerda no continente: o simplismo atroz de certas "analises" politicas

Recebi, como sempre recebo, consultas de jornalistas sobre a realidade política nacional e internacional do Brasil e de outros países, para fins de elaboração de matérias de imprensa. Respondo, como sempre, objetivamente, dizendo como vejo ou como interpreto tal ou qual fenômeno ou processo político ou social, nacional ou internacional.
Geralmente, são questões objetivas, "matter of fact", como se costuma dizer no jornalismo anglo-saxão, que SEPARA SEMPRE, e de modo claro, o que é reportagem, ou seja, simples exposição de fatos objetivos, que estão ocorrendo no país e no mundo, do que é análise, ou opinião, que são considerações sobre esses mesmos fatos e processos.
Infelizmente, esse não é o caso de jornalistas brasileiros, que parece não terem aprendido nas faculdades de jornalismo do Brasil -- que acho que não mereceriam esse nome, e que a rigor talvez nem deveriam existir -- essa separação elementar entre fato e opinião.
Por isso, recusei-me a participar de um exercício que reputo viciado e deformado desde a origem.
Reproduzo aqui as perguntas do jornalista e minhas respostas:

Direita e esquerda no continente: contra o simplismo
Paulo Roberto de Almeida

Começo pela transcrição da consulta:
On Oct 15, 2010, at 3:46 AM, Xxxxx Xxxxx wrote:

Mensagem enviada pelo formulário de Contato do SITE.

Nome: Xxxxx Xxxxxx
Cidade: Xxxxxxx
Estado: XX
Email: xxxxxxx@xxxxxxxxxxx.com.br
Assunto: Sem assunto

Mensagem: Prezado Paulo Roberto,
Estou fazendo uma matéria sobre a direita na América Latina, tentando estabelecer uma relação entre os recentes indícios de perda de poder da esquerda no continente, e de recuperação de espaço da direita. Gostaria de lhe fazer as seguintes perguntas:

- A eleição de Juan Manuel Santos, na Colômbia, e o recente flerte do candidato à presidência José Serra com a direita, haja vista as declarações do candidato Indio da Costa e a polêmica recente em torno do aborto, podem indicar uma nova onda da direita na América Latina?
- Esses indícios estariam em linha com o crescimento da onda conservadora global, percebida pelo fortalecimento da direita europeia e do Tea Party nos EUA?
- Ao mesmo tempo, é possível dizer que a esquerda bolivariana da latino-americana está enfraquecida? Dado o fortalecimento da oposição na Venezuela? Podemos prever nesses países um retorno da direita ao poder?
- Como essa nova onda afeta a geopolítica latino-americana? Podemos ver, no futuro um fortalecimento dos Estados Unidos na região?
- Como a política externa brasileira poderia mudar, em caso da eleição de José Serra para presidente? O senhor o vê como um líder conservador? Ou mais conservador que Dilma?

Desde já, agradeço,
Xxxxx Xxxxxx

Minha resposta: [PRA]

Xxxxx Xxxxxx,
O que voce me coloca nao são simples questoes, mas uma análise política completa do continente e do Brasil.
Devo dizer, antes de tudo, que sou contra simplificações e maniqueísmos tipicos de certa "ciência social" que olha o mundo sempre pelo prisma da divisão anacrônica e totalmente acadêmica de direita e esquerda. Os votantes, em todos os países, quando fazem suas escolhas, não estao, em sua imensa maioria, decidindo academicamente entre um candidato de direita ou outro de esquerda, mas sim pretendendo escolher aquele que vai melhorar suas vidas. Isto é elementar. Quem classifica os candidatos entre esquerda e direita sao os acadêmicos e os jornalistas, ambos simplisticamente.
Como voce vê, sou contra essas premissas das quais vc parte e que devem guiar sua matéria, por isso não pretendo participar com opiniões ou observações minhas tendo esse diapasão. Aliás, se quiser justamente usar meu argumento acima para introduzir um elemento de caução analítica na sua matéria, por favor, sinta-se à vontade.
Quem vê "flerte de Serra com a direita", numa classificação totalmente esquizofrênica, é você, não eu, e acho esse tipo de análise totalmente equivocada. Só quem vê o mundo por esse prisma, pode identificar oposição ao aborto como um posicionamento à "direita", seja lá o que isso queira dizer. Acho isso inaceitável no plano dos procedimentos corretos de análise política e até de metodologia de trabalho.
"Onda conservadora global": realmente isso é simplismo extremo, e totalmente equivocado. Pessoas, comunidades votam com base nos problemas locais e nacionais, não tendo suporte em ideologias. Mais uma vez o reducionismo desse tipo de análise é atroz.
Achar que a "esquerda bolivariana" está enfraquecida, por causa do avanço dos votos contrários a Chávez na Venezuela, e que a "direita" pode voltar ao poder é de uma miopia que condiz com toda essa visão do mundo, que encontro totalmente equivocada.
Quem diz que Serra seria mais "conservador" em politica externa do que Dilma é você, e acho isso simplesmente patético em termos de abordagem das questões de política externa (e outras, certamente), que acha que Lula, e supostamente Dilma, fez ou faria uma politica de "esquerda" ou "progressista". Esses rótulos são tão canhestros, que prefiro não participar de um exercício de reducionismo analítico e de simplificação política como o que vc pretende fazer.
Por favor, take me out dessa matéria, mantenha-me fora.
Digo isso não por antipatia por você, pelo jornal, ou por qualquer motivo "bilateral", mas por discordar completamente da abordagem e das premissas. É meu direito manter uma postura que considero como de simples honestidade intelectual, não coonestando análises que encontro equivocadas em seus fundamentos analíticos, e não apenas quanto ao fundo da matéria.
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Paulo Roberto Almeida