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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Crossing the Empire (0): segunda viagem atraves dos EUA: 12,6 mil km em 30 dias

Carmen Lícia e eu vamos dar início, nesta sexta-feira 29, à segunda viagem completa através deste país continental, conforme o esquema abaixo.
No ano passado, nesta mesma época, partimos de Hartford, quase na costa do Atlântico, para atravessar o país até o Pacífico, pelo centro (grandes planícies e montanhas rochosas) até a California, voltando pelos estados do sul. Tinha sido calculado em 30 dias igualmente, mas acabamos voltando mais cedo, fazendo cinco estados numa etapa final, apenas para assistir a uma conferência de Vargas Llosa em Princeton, em 26 de setembro, quatro dias antes do término previsto para a viagem completa. Foram 7.700 milhas, ou quase 12 mil kms. Não perdemos nada de importante, pois já conhecíamos bastante bem a parte oriental dos Estados Unidos desde nossa estada anterior, entre 1999 e 2003.
Desta vez serão mais de 12 mil kms, como informado abaixo, mas poderemos fazer mais, dependendo do que encontramos pelo caminho, como oferta de visitas culturais.
Calculei que gastarei pouco mais de 900 dólares em gasolina, numa base estimada na última linha da tabela abaixo. Se eu tivesse de fazer a mesma viagem no Brasil, eu gastaria mais de 3.300 reais (ao preço atual da gasolina no Brasil, que ainda está limitado ao que parece), e não 2.200 reais, como seria o equivalente puramente cambial. Qual a diferença? Impostos, provavelmente.
Vou tentar postar as visitas mais significativas durante a viagem, assim como fiz no ano passado.
Os interessados em saber o que fiz no ano passado podem buscar neste mesmo blog, sob as palavras "Across the whale in a month". No final coloco alguns links para a viagem de 2013, mas apenas alguns, pois existem muitos, com fotos e informações, etc.
Bem, só falta um dia. Preciso levar o essencial: livros, guias, computador, mapas, iPad, etc. O resto a gente encontra no caminho.
Até amanhã.
 Paulo Roberto de Almeida


Initial Planning (August 2014)
USA, Coast to Coast + Vancouver, CA: Travel September 2014
(From August 29 to September 27)

Itineraries

Distance
Miles

Routes - Remarks

Fri 29

Hartford-(Pennsylvania)

208
208
I-84W; I-80W, 3h30;
Sat 30
(Pennsylvania)-(Indiana)
600
808
I-80W; 8-9hs
Sun 31
(Indiana)-(Nebraska)
600
1408
I-80W; 8-9hs
Mon 1
(Nebraska)-Denver, CO
474
1882
I-76, ex.213, I-25S; 7hs
Tue 2
Denver
20
2.002
City, rest, walking
Wed 3
Denver-Cody, WY
492
2.494
I-25N; US-20W; 7h30
Thu 4
Cody-Yellowstone, WY
117
2.611
US-20; 2h30
Fri 5
Yellowstone
69
2.680
Visit
Sat 6
Yellowstone-Boise, ID
400
3.080
US-20; I-84; 6hs
Sun 7
Boise-Portland, OR
430
3.510
I-84; 7hs
Mon 8
Portland
10
3.520
Visit
Tue 9
Portland-Tacoma, WA
150
3.660
I-5N; 2h30
W 10
Tacoma-Seattle, WA
34
3.694
Thu 11
Seattle
10
3.704
Visit
Fri 12
Seattle-Vancouver, CA
141
3.845
 I-5N; 2h30
Sat 13
Vancouver
5
3.850
Visit
Sun 14
Vancouver
5
3.855
Visit
Mo 15
Vancouver-Spokane, WA
665
4.510
I-90E; 8hs
Tue 16
Spk-Helena-Great Falls, MT
401
4.911
I-90E; I-15N; 3hs
W 17
Great Falls-Billings, MT
217
5.128
US-87;US-12;US-3; 3h30
Thu 18
B-Little Big Horn-Buffalo, WY
166
5.294
US-212; 87; I-90; 2h30
Fri 19
Buffalo-Mt Rushmore, SD
203
5.497
I-90E; I-16E; 244; 3hs
Sat 20
Mt. Rushmore-Minneapolis
600
6.097
I-90E; MN-60; 9hs
Sun 21
Minneapolis-St. Paul, MN
10
6.107
Visit
Mo 22
St. Paul-Milwaukee, MN
340
6.447
I-94; 5h30
Tue 23
Milwaukee-Detroit
384
6.828
I-94; US-41; 6hs
W 24
Detroit
22
6.850
Visit
Thu 25
Detroit-Toronto
231
7.081
ON-401-403; 4hs
Fri 26
Toronto
20
7.101
Visit
Sat 27
Toronto-Hartford
799
7.900
I-90E; I-91S; 4h30
Total:
Coast to Coast: 30 days; Average: 263m/d; Cons.: 28 Miles/Gallon: 282 g. = $ 990


Paulo Roberto de Almeida
Versão de 18/08/2014

"Across the whale in a month" series (selected):

31 Dez 2013
Across the whale in (less than) a month: United States coast to coast. Hartford, 9-10 Outubro 2013, 2515, 27 p. Consolidação da informação postada no blog durante os 26 dias de viagem pelos Estados Unidos, de uma costa ...
26 Set 2013
Across the whale in a month (10): coast to coast already done. Quarta-feira, 25 de setembro, foi um dia de passeios em Monterey e nas imediações. Pela manhã, Carmen Lícia e eu fomos ao famoso Aquário da cidade, um ...
08 Out 2013
Across the whale in a month (18): approaching the finish line. Chuva, chuva, temporais, tempestades, tornados e sabe-se lá o que mais. Até Memphis, nossa viagem foi isenta de maiores emoções estradeiras, a não ser belas ...
09 Out 2013
PS.: Quem desejar ler tudo o que escrevi, durante a viagem, vai precisar acessar o instrumento de busca deste blog, usando as palavras-chaves: "Across the whale", e aí deve aparecer todas as postagens sob essa rubrica (1 ...
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31 Dez 2013
Across the whale in (less than) a month: United States coast to coast. Hartford, 9-10 Outubro 2013, 2515, 27 p. Consolidação da informação postada no blog durante os 26 dias de viagem pelos Estados Unidos, de uma costa ...
26 Set 2013
Across the whale in a month (10): coast to coast already done. Quarta-feira, 25 de setembro, foi um dia de passeios em Monterey e nas imediações. Pela manhã, Carmen Lícia e eu fomos ao famoso Aquário da cidade, um ...
08 Out 2013
Across the whale in a month (18): approaching the finish line. Chuva, chuva, temporais, tempestades, tornados e sabe-se lá o que mais. Até Memphis, nossa viagem foi isenta de maiores emoções estradeiras, a não ser belas ...
09 Out 2013
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31 Dez 2013
Across the whale in (less than) a month: United States coast to coast. Hartford, 9-10 Outubro 2013, 2515, 27 p. Consolidação da informação postada no blog durante os 26 dias de viagem pelos Estados Unidos, de uma costa ...
26 Set 2013
Across the whale in a month (10): coast to coast already done. Quarta-feira, 25 de setembro, foi um dia de passeios em Monterey e nas imediações. Pela manhã, Carmen Lícia e eu fomos ao famoso Aquário da cidade, um ...
08 Out 2013
Across the whale in a month (18): approaching the finish line. Chuva, chuva, temporais, tempestades, tornados e sabe-se lá o que mais. Até Memphis, nossa viagem foi isenta de maiores emoções estradeiras, a não ser belas ...
09 Out 2013
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31 Dez 2013
Across the whale in (less than) a month: United States coast to coast. Hartford, 9-10 Outubro 2013, 2515, 27 p. Consolidação da informação postada no blog durante os 26 dias de viagem pelos Estados Unidos, de uma costa ...
26 Set 2013
Across the whale in a month (10): coast to coast already done. Quarta-feira, 25 de setembro, foi um dia de passeios em Monterey e nas imediações. Pela manhã, Carmen Lícia e eu fomos ao famoso Aquário da cidade, um ...
08 Out 2013
Across the whale in a month (18): approaching the finish line. Chuva, chuva, temporais, tempestades, tornados e sabe-se lá o que mais. Até Memphis, nossa viagem foi isenta de maiores emoções estradeiras, a não ser belas ...
09 Out 2013
PS.: Quem desejar ler tudo o que escrevi, durante a viagem, vai precisar acessar o instrumento de busca deste blog, usando as palavras-chaves: "Across the whale", e aí deve aparecer todas as postagens sob essa rubrica (1 ...
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Politica economica companheira: recuo de 0,4% no PIB do Brasil no segundo trimestre de 2014

Resultados da política econômica companheira: alguém será capaz de colocar defeito na análise?
Sim, já sei quem.
Mas quem vai prestar atenção em quem não sabe falar...
Paulo Roberto de Almeida

MACRO VISÃO - Pesquisa macroeconômica - Itaú
Projetamos recuo de 0,4% para o PIB do Brasil no segundo trimestre de 2014

Projetamos um recuo da atividade econômica no Brasil no segundo trimestre. Pela ótica da oferta, contemplamos uma contração na produção industrial, pelo quarto trimestre consecutivo, e também uma retração em serviços, a primeira desde o quarto trimestre de 2008. Pela ótica da demanda, destacamos uma acentuada queda na formação bruta de capital fixo.

Acreditamos que esta contração é, em grande parte, um efeito temporário e esperado da redução dos dias úteis devido à Copa do Mundo. Entretanto, os dados já disponíveis para o terceiro trimestre mostram uma recuperação mais fraca que o esperado. Esses indicadores, juntamente com as confianças do empresário e do consumidor em níveis historicamente baixos e a herança estatística desfavorável na produção industrial e nas vendas no varejo, devem limitar a taxa de crescimento do PIB no terceiro trimestre. Assim, os riscos de um crescimento ainda menor do que projetamos para 2014 ainda permanecem.

Projeções para o PIB do segundo trimestre de 2014
A partir dos dados do PIB mensal Itaú Unibanco e de outros indicadores de atividade econômica, projetamos recuo de 0,4% para o PIB do Brasil no segundo trimestre, na comparação com o primeiro trimestre, após ajuste sazonal. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, projetamos uma desaceleração passando de 1,9% no primeiro trimestre para queda de 0,7% no segundo, em parte devido a um efeito base. Em 12 meses, o crescimento deve passar de 2,5% no primeiro trimestre para 1,4% no segundo. Os dados das Contas Nacionais Trimestrais serão divulgados no dia 29 de agosto.

Pela ótica da oferta, esperamos que o PIB da indústria tenha recuado 2,2%, após queda de 0,8% no primeiro trimestre. Se confirmada, esta será a quarta queda consecutiva. Essa estimativa está em linha com os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM - IBGE) que apresentou recuo de 2,3% na produção da indústria de transformação e de 3,9% em insumos típicos da construção civil (segundo nosso ajuste sazonal). A produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana teve um recuo de 0,8% segundo nossas estimativas e, pelo lado positivo, a indústria extrativa apresentou crescimento de 1,5% no segundo trimestre.

Para o setor de serviços, projetamos retração de 0,5%. Destacamos a queda no comércio, em grande parte devido à retração nas vendas no varejo de veículos e materiais de construção. Além disso, setores ligados à indústria como transportes, também apresentaram recuo. Pelo lado positivo, destacamos a administração pública, com crescimento esperado de 0,5% no período. Ainda pela ótica da oferta, projetamos que a produção agropecuária tenha evitado uma queda maior do crescimento, avançando 1,1% ante o trimestre anterior, ainda que tenha desacelerado com relação ao primeiro trimestre (quando aumentou 3,6%). Dentre as culturas com peso relevante no segundo trimestre, destacam-se as altas na safra de soja (6,0%) e de arroz (4,3%), segundo dados do IBGE.

Pela ótica da demanda, projetamos nova queda no consumo das famílias e da formação bruta de capital fixo. O consumo de bens e serviços sofreu os efeitos negativos da politica monetária mais restritiva e do maior endividamento das famílias. A formação bruta de capital fixo deve ter sua quarta queda consecutiva, ocasionada pela incerteza tanto no cenário doméstico quanto no internacional. Assim, a cautela deve ter prevalecido com a postergação dos investimentos. Para os gastos do governo, projetamos estabilidade após algum aumento moderado no primeiro trimestre. Tal estimativa é compatível com o ritmo de expansão dos gastos públicos e os indicadores de oferta da administração pública. Para exportações, estimamos aumento de 2,0%, no segundo trimestre de 2014 e para as importações, queda de 1,5%, ambos compatíveis com os dados de quantum da Funcex.

Há ainda a possibilidade de uma revisão para baixo no crescimento do primeiro trimestre de 0,2%, devido a uma mudança no padrão do ajuste sazonal. Revisões na série livre de efeitos sazonais são corriqueiras, principalmente para as observações mais recentes, e ocorrem por questões estatísticas. Caso se confirme uma revisão para baixo da série histórica com ajuste sazonal, a mudança da herança estatística para 2014 deverá ter um impacto negativo para o crescimento deste ano.

Indicadores sugerem retomada lenta do crescimento no terceiro trimestre
O índice de difusão baseado em um conjunto amplo de dados mostra um nível historicamente baixo para o percentual de indicadores que apresentaram crescimento no segundo trimestre. Isto indica que a retração ocorrida no segundo trimestre foi disseminada (ao invés de concentrada em poucos setores da economia). Considerando-se o comportamento dos indicadores de atividade ao longo do trimestre, avaliamos que a contração projetada é, em grande parte, explicada pela redução dos dias úteis relacionada à Copa do Mundo, e portanto temporária e esperada.

Os dados já disponíveis do terceiro trimestre ainda não mostram sinais de recuperação convincente. Ainda que apenas uma pequena fração dos indicadores esteja disponível, estamos convencidos que os números de julho para produção industrial e varejo ampliado não vão reverter as quedas observadas em junho. Isto nos sugere um terceiro trimestre mais fraco do que nossas expectativas iniciais. Aliado ao carrego estatístico negativo, o terceiro trimestre deve apresentar baixo crescimento.

Além disso, a confiança de empresários e consumidores em patamares semelhantes a 2009 e o alto nível dos estoques na indústria apresentam riscos adicionais à atividade econômica à frente.

Resumindo, esperamos uma queda na atividade econômica no segundo trimestre do ano. Em nossa visão, esta contração é, em grande parte, um efeito temporário e esperado da redução dos dias úteis devido à Copa do Mundo. Entretanto, quando consideramos os indicadores coincidentes e antecedentes já disponíveis para o terceiro trimestre, vemos risco de baixa em nossa projeção de crescimento para o PIB em 2014 de 0,6%.

Irineu de Carvalho Filho e Rodrigo Miyamoto
Pesquisa macroeconômica - Itaú
Ilan Goldfajn - Economista-Chefe

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Adolfo Sachsida: um economista liberal atacado pela mafia companheira

Conheço Adolfo Sachsida de nome desde vários anos, por seus artigos e postagens no seu blog, e pessoalmente desde alguns anos, e posso dizer que tenho inveja dele: pela sua competência técnica na área econômica, pela sua maneira descontraída e compreensível de se expressar, pelo seu lado alegre de se fazer entender até pelos não iniciados em economia, sobretudo pela sua integridade moral. Participamos ambos de uma das edições dos Estudantes Pelas Liberdades e foi muito divertido, a despeito de estarmos em território não muito amistoso: a UnB dos tempos daquele reitor chavista, o Zé do MST.
O Adolfo é corajoso: acreditando e se batendo por suas causas, ele resolveu se candidatar a deputado pelo DF. Nem sei qual o partido, mas isso não importa muito. O Adolfo está acima dos partidos. Ele defende ideias e isso é muito perigoso para certos mafiosis totalitários, que nós sabemos quem são, mesmo sem a identidade deles. Estão no poder e dispõem de todos os recursos e de todos os meios, embora prefiram os ilegais e atuar clandestinamente. Ele está sendo atacado, por isso, em solidariedade a ele, posto aqui sua mensagem desta quarta-feira. Os mafiosos serão derrotados. 
Paulo Roberto de Almeida


Um blog dedicado à LIBERDADE.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014
MAV's me atacam na internet: notícias falsas tentam destruir minha reputação. O desespero está batendo neles... estamos crescendo!

Meus Caros,
No dia de hoje fui obrigado a ficar sem postar e sem responder comentarios, peço desculpas. Infelizmente, fui obrigado a passar o dia recolhendo provas e fazendo uma denúncia na delegacia de polícia.
Não me incomodo com piadas, ou brincadeiras. Isto faz parte, as vezes as piadas são boas outras não, paciência. Contudo, algo muito diferente é espalhar mentiras como se verdade fossem. Nos últimos dias passaram a circular na internet diversas mentiras a meu respeito. Apresentavam minha foto e em seguida um trecho mentiroso tipo "Não vote em Adolfo Sachsida, pois ele....". Então se você ver alguma foto minha seguida pelos 3 pontinhos, saiba que eu não tenho um único processo judicial contra mim. Repito: não existe uma única ação contra minha pessoa.
Se ouvirem que meu vizinho me processa, saibam que é mentira. Se aparecer que eu apoio bandidos, podem apostar que é mentira. Se disserem que eu apoio a violência, tenham certeza de que é mentira. Em resumo, como minha candidatura esta crescendo multiplicam-se as agressões mentirosas a meu respeito. Não sou ladrão, trabalho duro, e meu trabalho tem qualidade reconhecida internacionalmente. Sou bem preparado academicamente e não tenho "rabo preso" com ninguém, nem devo favores a quem quer que seja. Falo bem, e escrevo bem. Minhas ideias fazem sentido. Então só resta a eles atacarem minha honra. Obviamente não podem provar o que dizem, pois não sou e nem apoio bandido.
Sei que não preciso me explicar, minha vida é um livro aberto. Mas creio que por respeito as várias pessoas que tem me apoiado, é meu dever escrever esse texto. Deixando claro que não devo nada a ninguém. Por fim, uma breve visita ao perfil das pessoas que me difamaram mostra que TODOS são perfis falsos. Neles você não encontra endereço, não encontra ocupação, não encontra nada sobre os difamadores. Um dos fakes inclusive reagiu assim a meu pedido para que retirasse o conteúdo mentiroso de sua página "você pode até ser um "bom" economista, porém precisará mesmo de um ótimo advogado para te explicar o que é e como funciona uma Carta Rogatória, além de bom hacker para te explicar que na #DEEPWEB não existe justiça". Entenderam? A pessoa sabe que esta a mentir sobre minha pessoa, mas no fundo o que ela quer é atacar minha reputação, na crença na impunidade.
O lado bom disso é que o desespero dos adversários só pode significar uma coisa: estamos vencendo, estamos incomodando! Como eles não tem com o que me atacar, inventam e espalham mentiras em suas redes de perfis falsos. Peço que compartilhem essa postagem para que pessoas desavisadas não sejam enganadas por esses difamadores.
Adolfo Sachsida às 17:00

Eleicoes 2014: ate o BNDES torce contra o continuismo dos companheiros no poder - Sérgio Lazzarini

Bem, não é exatamente isso o que o BNDES está dizendo, mas é isso, indiretamente, o que se deduz dos seus anúncios de "transparência" (a coisa que ele menos tem, na verdade): quanto mais as pesquisas eleitorais se encaminham para o desastre eleitoral da soberana dos companheiros, mais os resultados são favoráveis ao Banco, como aliás a todo o MERCADO, essa entidade maléfica tão desprezada pelos companheiros esquizofrênicos.
Acho que é isso: o BNDES gostaria que esses keynesianos de botequim fossem aposentados...
Paulo Roberto de Almeida

O real resultado do BNDES
Sérgio Lazzarini *
O Estado de S.Paulo, 27 de agosto de 2014

O BNDES reportou um lucro recorde de R$ 5,4 bilhões referente ao primeiro semestre deste ano, valor 67,8% superior ao obtido em 2013. Ao cidadão sem tempo para entrar nos detalhes do que gerou esse resultado, a impressão que fica é de um banco público de extraordinário desempenho e que refuta, com seus resultados, as críticas à acelerada expansão das suas operações nos últimos anos. Ao cidadão que decide investigar os números, entretanto, a realidade é outra.
"A transparência é um dos princípios que o BNDES preza no seu relacionamento com a sociedade", diz um trecho da sua página de internet. De fato, na seção denominada relação com investidores, o cidadão pode ver detalhes das demonstrações financeiras e diversas explicações sobre os resultados.
Especificamente sobre o resultado do primeiro semestre de 2014, o banco atribuiu o lucro recorde, entre outros fatores, à melhoria no desempenho do seu braço de investimentos, o BNDESPAR, que aplica sua carteira em participações societárias de empresas, muitas delas negociadas em Bolsa, e outros ativos financeiros.
Na página, o banco conclui ressaltando "a boa gestão das operações da carteira da BNDESPAR". A afirmação, contudo, merece ressalvas, uma vez que no primeiro semestre de 2013 o próprio relatório do BNDESPAR reportou perda de valor de sua carteira, que impactou negativamente o resultado naquele período. Essa mesma provisão para perda já havia ocorrido ao longo de 2012. Ao comentar o mau resultado daquele ano, o banco pôs a culpa no mercado, dizendo que sua carteira é "sensível a mudanças na situação econômica do País e do mundo".
E o que o fez o resultado do último semestre melhorar? A resposta está no próprio mercado: enquanto a Bolsa despencou ao longo do primeiro semestre de 2013, o inverso ocorreu este ano, permitindo ao banco reduzir as provisões para perda de valor dos seus ativos. Ou seja: quando sua carteira vai mal, o BNDES põe a culpa no mercado; quando vai bem, o mérito é da sua "boa gestão"! Ironicamente, o que acabou animando o mercado acionário neste ano foi justamente a queda de popularidade do atual governo, controlador do BNDES, aumentando as chances de segundo turno nas eleições.
Ainda seguindo com a sua explicação sobre o resultado do semestre, o BNDES diz que "outro fator que influenciou positivamente o lucro de junho foi o aumento de 19,3% do resultado de intermediação financeira". Essa rubrica engloba os repasses de crédito do BNDES e o resultado de rendimentos dos seus ativos. Porém, do total de receitas consolidadas com intermediação financeira no período, R$ 8,4 bilhões vieram não das operações de repasse de crédito em si (a atividade central do banco), mas de aplicações em títulos e rendas com operações vinculadas ao Tesouro. Esses itens representaram nada menos que 43% das receitas com intermediação do banco.
O que são essas operações? Como todo banco, o BNDES tem ativos e pode aplicá-los no mercado, rendendo juros. Não menos importante, como já detectado por especialistas em contas públicas como Mansueto Almeida e José Roberto Afonso, parte dos títulos do BNDES é de transferências do próprio governo, que se tem endividado para capitalizar o banco. Ocorre que o governo empresta ao BNDES dinheiro atrelado a uma taxa subsidiada, a TJLP, atualmente em 5% ao ano, muito inferior às taxas de mercado. E o contexto foi mais uma vez favorável: a taxa de referência do mercado, a Selic, saltou de 7,25% para 11% ao ano do começo de 2013 para cá.
Com isso, o governo se endivida e repassa ao BNDES ativos que rendem muito mais que a taxa subsidiada do governo. Ao aumentar o lucro da sua controlada, o governo pode, então, usar parte desse lucro como dividendos e inflar o seu superávit. Convenhamos: com tantas manobras, fica difícil de acreditar que a atual gestão do BNDES e o seu controlador realmente tenham transparência como um de seus pilares.

*Sérgio Lazzarini é professor titular do Insper, autor de 'Capitalismo de Laços' e de 'Reinventing State Capitalism'. Email: sergiogl1@insper.edu.br

Integracao na bacia do Pacifico, comparada com a da América Latina; EUA-UE - Paulo Roberto de Almeida

O mais recente artigo publicado, informação hoje recebida, e mais abaixo o link, que não tinha, para uma colaboração mais antiga, mas que recebi conjuntamente:


Integração econômica na bacia do Pacífico: características e perspectivas, numa visão comparativa com a América Latina
Revista Espaço da Sophia 
Relação de Originais n. 2605; relação de publicados n. 1139.
 
“EUA e UE negociam uma super zona de livre comércio
Revista Espaço da Sophia 
(n. 48, julho-dezembro 2013, ISSN online: 1981-318X; ISSN impresso: 2179-9849; link: http://espacodasophia.com.br/revista-nova/a-super-zona-de-livre-comrcio-norte-atlntica-eua-e-ue/). Relação de Originais n. 2460; relação de publicados n. 1090.
Paulo Roberto de Almeida