Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
A marcha do impeachment: editoral despudorado do Estadao
terça-feira, 7 de julho de 2015
Itamaraty: desventuras bolivarianas se acumulam
Blog Lauro Jardim, terça-feira, 7 de julho de 2015
Em campanha por Madri
Indicado por Dilma para a embaixada do Brasil em Madri,Antonio Simões tem se articulado para evitar ser boicotado pela oposição em sua sabatina no Senado.
Durante a leitura do relatório da indicação, Romero Jucá e Edison Lobão foram à Comissão de Relações Exteriores elogiá-lo.
O temor é que o clima contrário à política externa do governo para a América do Sul prejudique sua indicação.
Atualmente, Simões é subsecretário-geral de América do Sul no Itamaraty e, portanto, está diretamente envolvido nas relações com os países vizinhos.
Tags: Antonio Simões, Edison Lobão, Itamaraty, Madri, Romero Jucá
Global Economic Prospects; the world in transition - a World Bank Report
Global Economic Prospects, June 2015 : The Global Economy in Transition
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Published: 2015-06
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Global Economic ProspectsReflexoes sobre o Brasil feitas em viagem - Paulo Roberto de Almeida
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Trapalhadas automotivas dos companheiros: Japao contra Brasil na OMC
Denúncia do Japão contra política industrial do Brasil surpreende governo
Assis Moreira
Valor Econômico, 6/07/2015
A denúncia feita pelo Japão contra o Brasil na Organização Mundial do Comercio (OMC), atacando as bases da política industrial no governo Dilma Rousseff, na semana passada, "causou ondas" e mal estar em Brasília. A decisão de Tóquio de comprar briga com o Brasil foi recebida com surpresa, justamente quando as duas diplomacias preparam visitas de alto nível para reforçar as relações econômicas: o príncipe herdeiro Nahurito pode ir ao Brasil entre fim de outubro e início de novembro; e a presidente Dilma Rousseff tem planos de ir ao Japão em dezembro.
Visivelmente crente de que tem um caso para ganhar, o Japão resolveu ampliar a pressão contra a política industrial turbinada por exigência de conteúdo local, que é pessoalmente defendida por Dilma Rousseff, passando de "terceira parte" na disputa aberta pela União Europeia (UE) para protagonista de seu próprio caso na OMC contra o Brasil.
Se o governo tivesse negociado com os países, que não cessaram de reclamar em comitês da OMC antes de recorrer aos juízes da entidade, provavelmente teria garantido a essência do Inovar-Auto e dos outros programas e evitado esses contenciosos. No entanto, diante da rigidez do governo, os parceiros foram adiante. Fontes do governo, ainda atônitas, dizem que houve conversas com as montadoras para mostrar que não valia questionar o Brasil na OMC por causa do Inovar-Auto, já que elas seriam ganhadoras com o programa.
O Japão, assim como fez a UE, ataca 14 programas brasileiros no total, desde o Inovar-Auto até setores de informática, automação, inclusão digital e outros. É possível que forças internas no Japão tenham prevalecido sobre as montadoras, no mínimo para evitar que o exemplo brasileiro seja copiado por outros emergentes - o que não reduz o mal estar bilateral.
Tóquio acusa o Brasil de ter adotado uma série de medidas fiscais que seriam discriminatórias contra produtos estrangeiros, e de concessão de "ajuda proibida" aos exportadores nacionais.
Esse litígio ilustra como, na ausência da reforma tributária e outras, o custo Brasil pesa tão fortemente em toda a cadeia produtiva que o jeito é inventar remendos para dar alguma competitividade, como o Inovar-Auto. Só que era possível fazer isso sem atropelar frontalmente as regras internacionais e ficar exposto a sanções dos parceiros. A própria maneira de descrever as medidas adotadas tem peso. O Ministério da Fazenda, por exemplo, sob o controle de Guido Mantega, chegou a definir o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap) como programa para beneficiar "predominantemente companhias exportadoras", o que já coloca o Brasil na defensiva diante dos parceiros.
O histórico de 20 anos mostra que Brasil sabia usar as regras internacionais para derrubar barreiras para seus exportadores e para defender seu mercado. Foi assim que ganhou a briga do aço e de autidumping contra os EUA, do frango contra Argentina e UE, do açúcar contra a UE. Agora, a expectativa é sobre até que ponto os negociadores vão conseguir reduzir o impacto da condenação na OMC.
Academia.edu: os trabalhos mais vistos e os mais descarregados - Paulo Roberto de Almeida
Também tem o Bumerán Chávez, um relato impressionante sobre os bolivarianos mafiosos.
Ainda, material do Ministério Público sobre o maior escândalo de corrupção do Brasil, do planeta, do universo, e da Veja, sobre o mesmo assunto. Os companheiros são mesmo universais: eles roubam até o fundo da galáxia...
O resto parece que é meu, mas só parece: qualquer disputa de copyright, eu mesmo me processo nos tribunais...
Paulo Roberto de Almeida
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Academia.edu: estatisticas de um mes ate 5 de julho de 2015 - trabalhos Paulo Roberto de Almeida
Nem todos são trabalhos meus. Bumeran Chávez, por exemplo, é um livro do ex-guarda-costas do traficante-chefe dos bolivarianos, o presidente da Assembleia (e ele mesmo ex-várias coisas do caudilho falecido). Tem também o documento do Ministério Público sobre o caso Lava Jato, o monumental esquema de corrupção, capitaneado pelos companheiros. O resto é meu, mas apenas até os documentos que tiveram pelo menos dez acessos nos últimos trinta dias. Existem dezenas de outros com acessos em menor volume.
Paulo Roberto de Almeida
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