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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Workshop de história econômica no Insper-SP - 8 e 9/08/2019


Estive nesse workshop, mas apenas como observador, eventualmente como perguntador curioso. Aliás, apareço nesta foto, na extrema direita (o que não é indicativo de posição).

Paulo Roberto de Almeida

Insper recebe pesquisadores nacionais e internacionais para debater pesquisas científicas no 6º Workshop de História Econômica

11/09/2019
Feature image
Evento abordou temas como educação, exportação, taxa de risco, imigraçãoe financiamento industrial
O Insper sediou nos dias 8 e 9 de agosto a 6ª edição do Workshop de História Econômica. O evento, que acontece desde 2013, reúne pesquisadores nacionais e internacionais que desenvolvem trabalhos acadêmicos com foco na análise econômica e histórica, abordando temas como educação, exportação, taxa de risco, imigração e financiamento industrial. A escola valoriza e incentiva a produção de pesquisas científicas na área de História Econômica, contribuindo para que o estudo de informações do passado possa contribuir para a criação de políticas que impactem positivamente decisões futuras dentro dos temas estudados.
Durante dois dias, 11 trabalhos foram apresentados aos participantes, que contribuíram com observações, informações, sugestões de abordagens e fontes para que os pesquisadores possam aprimorar seus trabalhos e ajustá-los antes de serem publicados no meio científico.
“O workshop é um espaço onde podemos discutir pesquisas novas de alunos e pesquisadores, criando um espaço de debate para estudos originais em História Econômica”, explica Renato Perim Colistete, especialista em História Econômica e um dos coordenadores do Workshop. “O objetivo é criar um espaço colaborativo, reunindo desde jovens estudantes até pesquisadores sêniores”, destaca.
O economista Samuel Pessoa apresentou o trabalho Economic Consequences of Educational Backwardness in Twentieth-Century in Brazil, desenvolvido em parceria com os economistas Edmilson Varejão e William Summerhill, importante estudioso da história econômica do Brasil e professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).
O estudo dos economistas analisa a influência dos investimentos na Educação no PIB do Brasil, fazendo projeções de como seria esse setor se tivesse mais recursos financeiros desde 1985. A pesquisa avaliou não apenas o aumento do investimento, mas também formas de melhorar a qualidade do ensino no país, considerando uma maior atenção aos estudantes que têm dificuldade de aprendizagem e acabam sendo excluídos do sistema. “Este espaço de discussão é importante para que possamos ter outros olhares de especialistas sobre nosso trabalho, contribuindo para a relevância e impacto do estudo na sociedade”, ressalta Pessoa.
O impacto dos custos dos transportes na economia do Brasil foi outro tema abordado no encontro, no trabalho apresentado pelo economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Eustáquio Reis. A pesquisa Fretes e Custos de Transporte no Brasil 1830-1930 analisa a transição da infraestrutura de transporte no país desde as tropas de mulas e aborda a expansão da malha ferroviária e os processos de industrialização, passando do modelo ferroviário para o rodoviário do transporte de cargas. “Há poucos autores que abordam os custos históricos de transportes no Brasil. O estudo possibilita ter uma melhor ideia do impacto de ferrovias e rodovias no transporte de cargas, permitindo uma análise mais aprofundada deste tema na infraestrutura e economia do Brasil”, avalia Reis.
Confira abaixo todos os trabalhos apresentados no 6º Workshop de História Econômica:
  • US Geopolitical Goals and IMF Conditionality: Was Cold War Relevant?, Ariel Kessel Akerman, EESP-FGV
  • The Rationale Of Sharecropping: Immigrant Bonded Laborers And The Transition From Slavery In Brazil, 1830-1890, Bruno Gabriel Witzel de Souza, University of Göttingen
  • Democracy, Autocracy And Sovereign Debt: How Polity Influenced Country Risk In The First Financial Globalisation, Coşkun Tunçer, University College London, e Leonardo Weller, EESP-FGV
  • Economic Consequences Of Educational Backwardness In Twentieth-Century Brazil, Edmilson Varejão, EPGE-FGV, Samuel Pessoa, IBRE-FGV, e William Summerhill, University of California, Los Angeles
  • Estratégias De Assimilação, Ascensão E Mitigação De Risco: Atores Cristãos Novos No Rio De Janeiro – 1685-1770, Elissa Pereira, Universidade de São Paulo
  • As Origens Do Financiamento Industrial No Brasil, 1891-1940: Um Estudo Da Companhia Antarctica Paulista, Ellen Fonseca de Assis, Universidade Federal de Alfenas, e Michel Marson, Universidade Federal de Alfenas
  • Fretes e Custos de Transportes No Brasil, 1830-1930, Eustáquio Reis, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
  • Growth Over The Long Run: Historical National Accounts In International Comparison, Rafael R. Guthmann, University of Minnesota
  • Credit As An Economic Growth Determinant: Mortgages In Brazil, 1893-1939, Renato L. Marcondes, Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto, e Lélio Luiz de Oliveira, Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto
  • Taxation And The Stagnation Of Cotton Exports In Brazil, 1800 – 1860, Thales Zamberlan Pereira, Universidade Franciscana
  • Export Incentives, State Level Expenditures And Primary Education In Brazil, 1967-1985, Thomas Kang, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Isabela Menetrier, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

A ordem econômica de Bretton Woods: trabalhos de Paulo R. Almeida


A ordem econômica de Bretton Woods: trabalhos de Paulo R. Almeida

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: coletânea de textos; finalidade: retrospecto da produção intelectual]


Tendo sido convidado para fazer uma palestra para estudantes de graduação em Relações Internacionais, ofereci como tema o processo atual de desmantelamento da ordem econômica internacional criada em Bretton Woods, e aperfeiçoada em conferências multilaterais, encontros de organismos internacionais e em tratados e atos internacionais posteriores. O mundo caminha, aparentemente, para um retrocesso institucional, sob os auspícios dos antiglobalistas contemporâneos, em primeiro lugar o atual presidente dos EUA.
Minha relação, abaixo registrada, consiste apenas numa pequena parte de minha produção intelectual sobre essa temática, construída apenas com base num busca, em meus trabalhos registrados, sob os conceitos de “Bretton Woods”, “FMI” e “ordem econômica”. Alguma repetição é inevitável, pois integrei esses materiais em dois ou três livros publicados desde os anos 1990, e como tal, coloco os livros em primeiro lugar, na medida em que eles consolidam os artigos parciais produzidos ao longo do tempo aqui consignado.
Espero que possa servir aos interessados, embora muitos dos artigos selecionados não estejam imediatamente disponíveis (ou os links se tornaram inoperantes). Vou providenciar uma atualização da disponibilidade desse material em tempo hábil.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17/09/2019
Livros:
Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: LTC, 2012, 309 p.; ISBN 978-85-216-2001-3).
Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002).
621. O Brasil e o multilateralismo econômico, Brasília, 25 maio 1998, 219 p. Livro sobre as instituições multilaterais e a inserção internacional do Brasil, elaborado com base nas aulas de comércio exterior e de integração e nos trabalhos sobre a estrutura institucional do multilateralismo econômico brasileiro. Publicado pela Livraria do Advogado, de Porto Alegre, em 1999. Relação de publicados nº 235.

Artigos:
209. “De Bretton Woods a Bretton Woods: a longa marcha da URSS de volta ao FMI”, Montevidéu, 27 agosto 1991, 15 p. Artigo sobre a participação da URSS na conferência de Bretton Woods. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro: Ano XXXIV, n. 135-136, 1991/2, p. 99-109). Postado no blog Diplomatizzando (17/12/2011l link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/russia-de-bretton-woods-1944-bretton.html). Relação de Publicados n. 71.
427. “O Fim de Bretton-Woods?: a longa marcha da Organização Mundial do Comércio”, Paris, 4 maio 1994, 27 p. Ensaio sobre o contexto histórico da OMC, desde as conferências de Bretton-Woods e de comércio e emprego de Havana, até a assinatura da Ata Final da Rodada Uruguai em Marrakech. Publicado na revista Contexto Internacional (Rio de Janeiro: vol. 16, n. 2, julho-dezembro 1994, p. 249-282). Relação de Publicados n. 168.
532. “A crescente irrelevância das instituições de Bretton Woods: o Banco Mundial manda na política econômica dos países?”, Brasília, 14 agosto 1996, 6 p. Artigo de caráter jornalístico.
710. “FMI e Banco Mundial: mudança ou ajuste conceitual?”, Washington, 6 outubro 1999, 3 p. Artigo sobre a nova orientação “social” das instituições de Bretton Woods, para divulgação na imprensa.
778. “Bretton Woods, modelo de”, Washington, 23 fev. 2001, 8 p. Verbete para o “Dicionário da História Política do Século XX (CEC-UERJ; http://sites.uol.com.br/nec-uff/Projdict.html; (Grupo II: 10 mil car.).
797. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-2001”, Washington, 5 ago. 2001, 46 p. Reformulação do capítulo 10 do livro sobre relações internacionais contemporâneas, atualizando a análise até os desenvolvimentos da crise argentina e o novo acordo brasileiro com o FMI. Revisto novamente em final de setembro, para incluir uma seção sobre as “consequências econômicas do terror”, em função dos ataques terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington. Publicado no livro Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002). Relação de Publicados n. 313.
864. “O FMI e as condicionalidades: Debate na lista de relações internacionais”, Washington, 9 fev. 2002, 3 p. Observações críticas a artigo de jornalista sobre as condicionalidades do FMI, em debate na lista de relações internacionais.
882. “O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002”, Washington, 28 mar. 2002, 36 p. Ensaio histórico sobre a evolução do sistema de Bretton Woods, tanto do ponto de vista de seu desenvolvimento institucional, como no plano das medidas e recomendações de políticas econômicas feitas aos países membros no quadro dos acordos de assistência financeira negociados. Ênfase particular é dada à experiência brasileira de relacionamento com o FMI, com discussão das principais questões envolvidas nos acordos negociados desde os anos 1950. Revisão em 10/07/2002; nova revisão em 4/09/2002, 38 p. Colaboração a livro coletivo coordenado por Valério Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas (São Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2003, ISBN: 85-203-2318-9, p. 30-64). Disponível no site pessoal, link: www.pralmeida.org/05DocsPRA/882BrasilBrettonWoods.doc. Relação de Publicados n. 394.
927. Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira, Washington, 19 jul. 2002, 403 p. Revisto em 20/08, com o novo capítulo acima indicado. Encaminhado à Editora da UFRGS, de Porto Alegre, que, no entanto, tardou sua publicação. Revisto totalmente em 2003, com atualização dos capítulos sobre as campanhas presidenciais e sobre as relações com o FMI. Ver Relação de Trabalhos n. 1029.
933. “O Brasil e o acordo com o FMI: reflexões diplomáticas”, Washington, 9 ago. 2002, 6 p. Minuta de Informação sobre o significado do acordo do Brasil com o FMI, de 07/08/2002, cobrindo o significado e as implicações diplomáticas para o Brasil do acordo com o FMI e contendo reflexões a partir de Washington.
955. “Uma longa moratória, permeada de ajustes?: a lógica da dívida externa brasileira na visão acadêmica”, Washington, 3 out. 2002, 7 p. Comentários ao artigo “A dívida externa brasileira, moratória e FMI: uma lógica que está fazendo 100 anos...”, das professoras Albene Miriam F. Menezes e Regina Martinez, publicado no mesmo número de Meridiano 47 que trouxe meu artigo. Meridiano 47 (Brasília: ISSSN 1518-1219, n. 28-29, novembro-dezembro 2002, p. 18-21; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_28_29.pdf). Relação de Publicados n. 369.
1000. “O Brasil e o FMI: meio século de idas e vindas”, Washington, 22 jan. 2003, 3 p. Resumo do capítulo preparado para o livro O Brasil e os acordos econômicos internacionais. Publicado no Jornal do Brasil (Rio de Janeiro: 27 jan. 2003, seção Opinião); no Colunas de RelNet (n. 7, jan/jun. 2003); e no Meridiano 47 (Brasília: IBRI, n. 32-33, março-abril 2003, p. 17-18; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_32-33.pdf). Relação de Publicados n. 395, 399 e 402.
1004. “O Brasil e o FMI de 1944 a 2002: um relacionamento feito de altos e baixos”, Washington, 7 fev. 2003, 30 p. Versão resumida do capítulo (Trabalho n. 881) preparado para o livro organizado por Valério de Oliveira Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas à luz dos acordos com o FMI (São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003). Publicado na Cena Internacional (Brasília: Rel-UnB, a. 4, n. 2, dez. 2002; ISNB: 1518-1200; p. 87-112; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Cena_Internacional_files/Cena_2002_2.pdf); e na Revista História Hoje: revista eletrônica de História (v. 1, n. 1, jul. 2003, ANPUH; ISSN: 1806-3993; link: http://www.anpuh.uepg.br/historia-hoje/vol1n1/brasil.htm ). Relação de Publicados ns. 387 e 433.
1093. “FMI: políticas e condicionalidades”, Washington, 7-15 ago. 2003, 9 p. Respostas a questões colocadas em 6 e 13/08 pelo jornalista Julio Lobato, para a revista Ciência Hoje On-line (chonline@sbpcnet.org.br). Publicado no site eletrônico da revista Ciência Hoje (www.ciencia.org.br), em 22/08/2003, com referência ao artigo da revista História Hoje. Reformatado, em forma de “diálogo”, em 30/08, sob o título de “Um diálogo sobre o Fundo Monetário Internacional: desfazendo mitos e equívocos sobre os programas e as condicionalidades do FMI” (12 p.); encaminhado às revistas eletrônicas La Insígnia (redaccion@lainsignia.org; www.lainsignia.org/) e RelNet.
1113. “O governo Lula, o FMI e a transição de paradigmas: comentários”, Washington, 15 set. 2003, 4 p. Comentários breves a matéria homônima no boletim Periscópio n. 29, set. 2003, da Fundação Perseu Abramo (e-mail: periscopio@fpabramo.org.br).
1155. “O primeiro acordo a gente nunca esquece: O novo Brasil e primeiro acordo soberano com o velho FMI”, Brasília, 13 dez. 2003, 6 p. Comentários sobre o novo acordo do Brasil com o FMI, sob a forma de diálogo unilateral com os opositores desse tipo de política e propugnadores de uma economia alternativa. Publicado na Revista Espaço Acadêmico (a. III, n. 32, jan. 2004; http://www.espacoacademico.com.br/032/32pt_pra.htm; ISSN: 1519-6186). Relação de Publicados n. 460.
1237. “A construção econômica do mundo contemporâneo: o Brasil e o moderno sistema de relações econômicas internacionais”, Brasília, 2 abr. 2004, 40 p. Texto-base (a) para palestra no curso de mestrado lato sensu de Direito Internacional das Relações Econômicas e do Comércio, da Escola de Direito de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, em 19/04/2004 (GVLaw, das 19:15 às 22:30 - Rua Bela Cintra, 756, em São Paulo, SP), a convite do Coordenador, Prof. Rabih Nasser (Albino Advogados Associados). Reelaborado como “O Brasil e a construção da ordem econômica internacional contemporânea” e submetido à revista Contexto Internacional (www.puc-rio.br/iri). Aceito para publicação em 13/04/2004. Publicado na Contexto Internacional (Rio de Janeiro: Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ; v. 26, n. 1, jan/jun. 2004, p. 7-63; ISSN: 0102-8529). Disponível no link: http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/media/Almeida_vol26n1.pdf e no site pessoal, link: www.pralmeida.org/05DocsPRA/1237ConstrOrdEconCI.pdf. Relação de Publicados n. 477.
1422. “Brasil: histórico do relacionamento com o Fundo Monetário Internacional, 1944-2005”, Brasília, 21 abr. 2005, 2 p. Revisão, ampliação e atualização da tabela sobre acordos do Brasil com o FMI, constante do capítulo “Diplomacia financeira: o Brasil e o FMI, de 1944 a 2003” in Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 175).
1426. “Entrevista sobre Política Externa no Governo Lula”, Brasília, 7 mai. 2005, 4 p. Resposta a questionário encaminhado por Aline Berleze (aberleze@hotmail.com), aluna do curso de Direito em Santa Maria, RS, contendo quatro questões sobre OMC, FMI, política externa do atual governo e sua comparação com a do anterior. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/06/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/politica-externa-de-lula-um-texto-de.html).
1522. “Think Again (1): Independência financeira?”, Brasília 4 de janeiro de 2006, 3 p. Considerações sobre o pagamento antecipado dos empréstimos do FMI pelo Brasil e pela Argentina, argumentando em relação ao custo comparativo com empréstimos do setor comercial. Publicado no Blog PRA, item n. 110 (http://paulomre.blogspot.com/2006/01/110-think-again-1-independncia.html).
2347. “O FMI vai à Europa, e decepciona keynesianos equivocados”, Brasília, 26 dezembro 2011, 8 p. Comentários a artigo de João Sicsu no site Carta Maior, “O FMI chegou a Europa” (24/12/2011; link: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5373&boletim_id=1085&componente_id=17323), contestando todas e cada uma de suas afirmações ridículas; divulgado no blog Diplomatizzando (26/12/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/economistas-malucos-uma-especie-de.html).
2636. “O FMI e o Brasil: encontros e desencontros em 70 anos de história”, Hartford, 30 julho 2014, 24 p. Itinerário histórico do FMI, desde Bretton Woods, e seguimento dos acordos feitos pelo Brasil, com ênfase nas diferentes fases das políticas econômicas. Encaminhado para número especial da revista FGV-Direito (revistadireitogv@fgv.br), sob o título de “O Brasil e o FMI desde Bretton Woods: 70 anos de História”. Revisto, ampliado, com mais bibliografia, introdução e conclusões, 36 p. em 26/11/2014; encaminhado novamente. Nova revisão, com novos acréscimos, em 15/12/2014, final: 32 p., em nova formatação; nova revisão, final, em 20/02/2015. Publicada na Revista Direito GV (vol. 10, n. 2, 2014, p. 469-495; ISSN: 1808-2432; link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/48690/47074). Divulgado no blog Diplomatizzando (28/04/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/04/o-brasil-e-os-70-anos-de-bretton-woods.html). Relação de Publicados n. 1160.
2656. “A América Latina na ordem econômica mundial, de 1914 a 2014”, Hartford, 17 agosto 2014, 29 p. Colaboração ao livro Retratos sul-americanos: perspectivas sobre a história e a política externa, organizado por Camilo Negri e Elisa Ribeiro Pinchemel; enviado em 17/08/2014; em fase de publicação.
2685. “Livre mercado e políticas econômicas”, Hartford, 4 outubro 2014, 13 p. Subsídios apresentados ao Partido Novo por um crítico dos mercados livres. Aproveitada a parte sobre os acordos com o FMI para postagem no Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html).
2687. “O Brasil quebrou três vezes sob FHC? Mentira da candidata!”, Hartford, 5 outubro 2014, 5 p. Respostas às alegações mentirosas da candidata oficiosa, sobre os acordos efetuados entre o Brasil e o FMI, entre 1998 e 2002. Postado no blog Diplomatizzando em 5/10.2014 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html) e novamente em 13/10/2014, uma vez que a candidata continua a mentir (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/o-brasil-nao-quebrou-tres-vezes-mentira.html).
2756. “Fundamentos de uma nova ordem econômica internacional: Bretton Woods”, Hartford, 21 janeiro 2015, 7 p. Décimo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.
2758. “A ordem econômica internacional: meio século de ‘progressos’?”, Hartford, 22 janeiro 2015, 16 p. (com base no trabalho: Washington, 772: 04.02.2001). Novo terceiro capítulo, provisório, da primeira parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”. Submetido à RBPI sob o título “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” em 24/01/2015, pelo sistema Scielo online (https://mc04.manuscriptcentral.com/rbpi-scielo); manuscript ID: RBPI-2015-0017; aceito em 18/03/2015; textos auxiliares de divulgação: trabalho n. 2809. Publicado na RBPI (vol. 58 (1) 127-141; link da revista: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920150001&lng=en&nrm=iso; DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7329201500107; link do artigo: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v58n1/0034-7329-rbpi-58-01-00127.pdf).  Relação de Publicados n. .
2809. “How many world economic orders existed, from the late 19th century up to the Second World War?; Changes and continuities”, Hartford, 11 Abril 2015, 5 p. Textos suplementares, em inglês, ao trabalho n. 2758, para fins de divulgação no sistema da RBPI. Publicado, sob o título de “The world economy, from belle Époque to Bretton Woods”, em Mundorama (21/10/2015, link: http://mundorama.net/2015/10/21/the-world-economy-from-belle-epoque-to-bretton-woods-by-paulo-roberto-de-almeida/).
2846. “Transformações da ordem econômica mundial: liberalismo, intervencionismo, protecionismo, neoliberalismo, crises financeiras; Respostas a questões colocadas pela RBPI, a propósito da publicação do artigo: “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” (RBPI: 1/2015), n. Hartford, 24 julho 2015, 13 p. Publicado, sob o título de “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial – Entrevista com Paulo Roberto de Almeida”, Boletim Mundorama (n. 97, setembro 2015; ISSN: 21-75-2052; link: http://mundorama.net/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/), transcrito no blog da RBPI-IBRI, em 30/09/2015 (link: http://ibri-rbpi.org/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/) e no Diplomatizzando (01/10/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/10/transformacoes-da-ordem-mundial-do.html). Citação do material:  GOMES, D. C. A economia internacional, da Belle Époque a Bretton Woods. SciELO em Perspectiva: Humanas. [viewed 05 December 2015]. Available from: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2015/11/25/a-economia-internacional-da-belle-epoque-a-bretton-woods/. Relação de Publicados n. 1195.
3077. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Mendoza, 22 janeiro 2017, 4 p. Resumo de proposta de trabalho apresentada ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ) Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha). Encaminhado ao e-mail do evento. Recebida confirmação em 24/01/2017. Data de entrega: 30 Abril (Inscrição). Trabalho elaborado sob o n. 3109.
3081. “Bretton Woods: o aprendizado da economia na prática”, Brasília, 7 fevereiro 2017, 4 p. Colaboração a obra coletiva sobre Roberto Campos, organizada por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins. Publicado no livro organizado pela Resistência Cultural Editora. Publicado in: Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro (orgs.), Lanterna na Proa: Roberto Campos ano 100 (São Luís, MA: Resistência Cultural Editora, 2017, 344 p; ISBN: 978-85-66418-13-2), p. 52-56. Reproduzido no blog Diplomatizzando (05/08/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/bretton-woods-o-nascimento-da-atual.html). Relação de Publicados n. 1257.
3109. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Brasília, 30 abril 2017, 20 p. Trabalho apresentado ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ); Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha); Enviado em formato Word para inclusão nos Anais do encontro em 26/07/2017. Publicado nos Anais do II Encontro de Economia Política Internacional do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, II ENEPI; organizadores: Bernardo Salgado Rodrigues; Laura Emilse Brizuela; Mario Afonso Lima (Rio de Janeiro: UFRJ, 2017; p. 1348-1369; ISSN: 2594-6641; disponível link: https://drive.google.com/file/d/1EX3XDKFNYnMxhzm5W8xBj_8waB6fiqRE/view; acesso em 29/11/2017). Serviu de base a apresentação no Ipea, em 2/06/2017; disponível em Academia.edu (https://www.academia.edu/s/cbb5ae9c50/the-political-economy-of-international-economic-relations-of-brazil-1944-2016). Relação de Publicados n. 1275.

Petição ao Congresso sobre as universidades brasileiras: assine

Assinei, neste link, e deixei a seguinte mensagem:
Não existem alternativas ao trabalho de pesquisa e desenvolvimento das universidades, não só as públicas, mas principalmente as públicas...
Paulo Roberto de Almeida

Em defesa das Universidades Públicas Brasileiras

As Universidades Federais estão sob forte ataque do governo. As Universidades Públicas brasileiras são responsáveis pela quase totalidade, por mais de 90% de toda a pesquisa científica que se faz no país em todas as áreas: da filosofia à medicina, das artes às engenharias. Não há instituição que tenha contribuído de modo equivalente para o progresso do país. As universidades são os grandes produtores de conhecimento e, portanto, responsáveis por grande parte de nosso crescimento econômico ao longo de nossa história.
Mais ainda, elas estão atreladas ao processo de democratização do país. Não há país democrático e soberano sem a universalização do conhecimento. Nossas Universidades têm um compromisso inquestionável com a construção de um Brasil mais justo, mais humano, mais livre e mais igualitário. E do equilíbrio entre liberdade e igualdade depende a democracia. As universidades são ainda mais vitais em uma sociedade do conhecimento, isto é, em que o conhecimento é o grande motor da economia. 
Não podemos dizer que essa atitude do governo, de cortar sem justificativa 30% dos orçamentos já aprovados das Universidades, seja surpresa. Afinal, desde o início, e mesmo durante a campanha, o governo Bolsonaro tem demonstrado uma forte visão anti-intelectualista, contrária à ciência e à cultura, à democracia. Eleger a Universidade como grande inimiga não é, portanto, algo inesperado.
O ataque do governo teve início com o corte do orçamento de três universidades: Universidade Federal da Bahia, a Universidade de Brasília e a Universidade Federal Fluminense. O governo se utilizou de dois argumentos falsos, mentirosos.  O primeiro, que nossas Universidades possuem um rendimento insatisfatório, o que é desmentido por vários instrumentos de avaliação de desempenho, inclusive do próprio governo. O segundo, que elas são espaço de balbúrdia, ou seja, eles querem impor o seu código moral, quando não foram eleitos para isso. Ora, quem verdadeiramente frequenta as universidades sabe que elas são lugares de estudo, pesquisa, trabalho. Há evidentemente espaço para a crítica social e mesmo para a irreverência, dimensões importantes da vida democrática. Porque os cortes, se restrito à três Universidades, caracterizariam perseguição e portanto improbidade administrativa, o governo recuou atirando e universalizou a medida, estendendo-a a todas as Universidades Federais, bem como aos Institutos Federais
O Sistema Federal de Universidades é um patrimônio da sociedade brasileira. Ele precisa ser defendido, de todas as maneiras possíveis. Assim, considere assinar e compartilhar. Não vamos deixar que esse governo acabe com as nossas universidades e institutos federais. Afinal, ele teve a maioria dos votos, mas não representa a maioria dos eleitores. O destino de nossa democracia passa pelo destino de nossas Universidades.  Vamos lutar por elas. Vamos pressionar o Congresso Nacional para que, conosco, ponhamos um fim a este ataque brutal que é absolutamente contrário aos interesses da sociedade brasileira.