Evento híbrido
À medida que a rivalidade entre China e Estados Unidos se intensifica, e guerras se desdobram na Europa e no Oriente Médio, a estabilidade global se torna cada vez mais ameaçada. A geopolítica desempenha um papel crucial em diversos aspectos econômicos, podendo afetar o cenário do agronegócio brasileiro, influenciando diretamente a produção, o comércio e a competitividade do setor.
O Brasil, como grande produtor e exportador de commodities agrícolas, está sujeito a uma série de dinâmicas capazes de desencadear oportunidades e desafios. Por um lado, alianças estratégicas e acordos comerciais possibilitam abrir novos mercados e aumentar a demanda por produtos agrícolas brasileiros. Por outro, instabilidades políticas regionais ou disputas comerciais entre grandes potências podem resultar na adoção de barreiras comerciais, tarifas e restrições que prejudicam as exportações agrícolas do país. Assim, a compreensão e a análise cuidadosa da geopolítica são essenciais para que os atores do agronegócio brasileiro possam antecipar e mitigar riscos, ao mesmo tempo em que aproveitam as oportunidades emergentes no cenário global.
Para iluminar os desafios e consequências enfrentados pelo agronegócio diante desse cenário internacional instável, reunimos Christopher Garman, diretor para as Américas do Eurasia Group; Otaviano Canuto, do think tank New South Center e ex-diretor executivo do Banco Mundial; Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); Marcos Jank, professor sênior e coordenador do Insper Agro Global; e Julia Dias Leite, presidente do CEBRI. |
PALESTRANTES |
Caio Carvalho Presidente da Abag, conselheiro da Unica, Siaesp e Udop e membro do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp. É formado pela Esalq-USP, com pós-graduação em Agronomia e em Administração pela FEA-USP e pela Vanderbilt University. |
Christopher Garman Diretor para as Américas do Eurasia Group e também lidera a cobertura da empresa sobre o Brasil. Conta com graduação pela Grinnell College e doutorado em Ciência Política pela Universidade da Califórnia em San Diego.
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Júlia Dias Leite Presidente do Cebri, presidente do Conselho de Administração da Piemonte Holding, membro do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp e do Conselho de Administração da Elea Digital. É formada em Direito pela Universidade Candido Mendes e mestre em Gestão de Negócios pela FGV. |
Marcos Jank Professor sênior no Insper e coordenador do centro Insper Agro Global. É engenheiro agrônomo pela Esalq-USP, mestre em Política Agrícola em Montpellier, na França, e doutor em Administração pela FEA-USP. |
Otaviano Canuto Senior Fellow no Policy Center for the New South e Nonresident Senior Fellow no The Brookings Institution e ex-diretor executivo do Banco Mundial e FMI. É economista pela UFS, mestre em Economia pela Concordia University e doutor em Ciência Econômica pela Unicamp. |