O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

RBPI 2-2014: Nota Editorial - Antonio Carlos Lessa e Paulo Roberto de Almeida


Editorial – RBPI 2/2014 – Os sessenta anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais
Antonio Carlos Lessa e Paulo Roberto de Almeida
Talvez – e aqui vai um pouco de imaginação – o punhado de intelectuais, de acadêmicos, de burocratas de alto coturno (entre eles vários diplomatas e magistrados), de vários outros mandarins públicos e privados da República de 1946, que se reuniu no velho Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, no final do mês de janeiro de 1954, para fundar o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI), talvez esse pequeno grupo de desbravadores de um terreno ainda inexplorado no Brasil estivesse pensando no modelo do Council on Foreign Relations, dos Estados Unidos, como uma fonte de inspiração para a fundação, o estabelecimento oficial e o funcionamento prático da nova instituição que então surgia de forma inédita no país, no governo constitucional de Getúlio Vargas.
Pode ser. É legítimo supor que aquelas personalidades bem informadas, todas elas cosmopolitas, abertas aos ares do mundo, conhecessem o trabalho do Conselho de Nova York, provavelmente pela existência de seu principal instrumento de análise, de reflexões e de prescrições sobre a política internacional e para a diplomacia americana, a Foreign Affairs, sobretudo porque a revista havia completado seu primeiro quarto de século pouco tempo antes, e seu editor havia feito um Reader comemorativo na ocasião. Ela já era intensamente lida nesses meios conectados às realidades da política mundial na era da Guerra Fria, e o volume especial, reunindo os textos mais significativos dos 25 anos anteriores, tinha sido publicado justamente quando certo Mr. X, o diplomata George Kennan, ainda baseado em Moscou, havia publicado um artigo intrigante sobre as fontes do poder soviético, que constituiria não só a base conceitual, mas também a legitimação política para a doutrina do containment, que seria rigorosa e religiosamente aplicada pelos EUA no meio século seguinte, até praticamente a derrocada da União Soviética.
Talvez. Não sabemos, de fato, qual era o pensamento dominante entre aqueles visionários, que queriam colocar o Brasil no mapa da análise, da reflexão, e da ação em temas de política internacional, conceito que acabou sendo impresso no título da revista que surgiria pouco mais de quatro anos depois, período extremamente movimentado sob qualquer critério que se examine no contexto de nossa história republicana: suicídio do presidente incumbente – do qual, aliás, vários dos fundadores do IBRI eram assessores diretos –, seguido da sucessão tumultuada de três outros presidentes, de golpes e contragolpes, com a participação de militares, de uma campanha eleitoral e da posse de um presidente contestada como inconstitucional pelo principal líder da oposição – e que depois seria um dos mentores do golpe de 1964 –, de todo um clima de efervescência geral no país, de otimismo pela promessa dos “cinquenta anos em cinco”, mas também um período permeado por mais tentativas de sublevações militares, marcado por um rebrote preocupante da inflação, bastante empurrada pela construção de Brasília e pelas primeiras diatribes contra o FMI, então demonizado politicamente como um “obstrutor” do desenvolvimento brasileiro. Foi nesse ambiente febril que surgiu a Revista Brasileira de Política Internacional, que em breve também comemorará os seus 60 anos.
O Reader da Foreign Affairs, volume especial publicado pelo Council em 1947, já estava integrado à Biblioteca do Itamaraty, e seu artigo inaugural [de 1922] tinha sido assinado pelo então decano da diplomacia americana, Elihu Root, que tinha estado no Rio de Janeiro em 1906, para uma das conferências das repúblicas americanas, acolhida por Rio Branco, sob recomendação de Joaquim Nabuco, mas cujas posições pró-império já eram contestadas por um competidor de ambos, o historiador Oliveira Lima. Pode ser, ainda assim, que os “pais fundadores” do IBRI se inspirassem no modelo do Council, e da Foreign Affairs, e tomassem inspiração nas figuras de Rio Branco e de Elihu Root para impulsionar um projeto que não só sobreviveu às intempéries políticas que soem se abater sobre um país em estado de recriação permanente como é o Brasil. Mas é um fato que esse empreendimento desafiador foi mantido por mais de duas gerações, em duas capitais da República, por cosmopolitas dedicados, que têm a intenção de fazê-lo chegar ao seu primeiro centenário, da mesma forma como o fará, dentro de pouco mais de sete anos, o Council e a própria Foreign Affairs.
É certo que o IBRI não se converteu, nem poderia, num êmulo do Council, que pôde dispor, desde sua origem, dos enormes recursos da aristocracia endinheirada da costa leste dos Estados Unidos, do prestígio associado ao establishment acadêmico da região atlântica e do próprio cadinho cultural e cosmopolita de Nova York, a mais internacionalizada das metrópoles daquele país, até mesmo mais do que Washington, uma vez que a ONU, os bancos de Wall Street, os milhões de turistas estrangeiros e de imigrantes, antigos e recentes, fazem daquela cidade uma aglomeração multinacional por excelência. O IBRI, na verdade, sequer dispunha de locais apropriados, abrigado de favor aqui e ali, até se instalar, nos últimos anos, na Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, de onde foram trasladados alguns poucos arquivos quando de sua transferência, na verdade a sua recriação em Brasília, em 1993. Ele nunca dispôs de uma conta em banco que fosse minimamente capaz, como fazia o Council, de manter staff próprio, pesquisadores contratados, bolsistas convidados, e empreender projetos de certa magnitude. Os livros de sua pequena biblioteca – cedida para a FGV quando da despedida do Rio – foram obtidos em doações de seus associados, em intercâmbio com instituições estrangeiras e nacionais, ou adquiridos com os recursos de seus próprios membros.
A figura de Cleantho de Paiva Leite, depois do presidente inaugural do IBRI, Oswaldo Trigueiro, do diplomata Henrique Valle e do historiador José Honório Rodrigues, na RBPI, merece aqui uma menção especial, e uma reverência obrigatória, pois foi ele o animador principal, o editor “eterno” e o financiador pessoal do Instituto e de sua revista, que permanece como a realização principal, quase única, do IBRI. Escrevendo, no volume 35, n. 139-140 (julho-dezembro de 1992), ainda sob o impacto da morte de Cleantho, o Embaixador Sérgio Bath, um dos recriadores do IBRI e da RBPI em Brasília, disse que em todas as atividades em que ele se engajou,

Cleantho marcou sua presença pelo otimismo, a disposição para o trabalho, o espirito criativo; a seriedade de propósitos temperada por perene bom humor. Em toda parte, em muitos países fez numerosos amigos; no Itamaraty, no DASP, no BID, no BNDE, era uma figura carinhosamente respeitada. Conheceu bem a sua geração, e quando falava sobre o passado reconstruía com riqueza de pormenores e acentos pessoais a trama de muitas vidas, comentando-as com sorriso ameno, a percepção aguda de humor e empatia. Realista, compreendia e aceitava os defeitos alheios, que coloria com benevolência; mantinha-se conciliado com o mundo, acentuando sempre o melhor, em todos e em tudo. Cultivava intensa dedicação aos amigos, que fazia questão de servir. Nada o agradava mais do que receber a encomenda de um livro recém-publicado, dar um conselho, uma indicação útil. A amizade era para ele uma arte, que praticava com prazer.

O IBRI, em sua fase de Brasília, empreendeu diversos convênios, realizou muitos seminários – vários deles internacionais, em cooperação com universidades e instituições congêneres do exterior – e editou muitos livros, que hoje integram qualquer lista de referência na literatura especializada na área que é a sua, desde a origem. A RBPI constitui, sem qualquer sombra de dúvida, o mais belo fruto deste instituto, que nunca foi um impávido colosso, como seu êmulo de Nova York, mas que não deixa de ser a moldura institucional indispensável para que o projeto inaugurado em 1954 possa evoluir para etapas ainda mais brilhantes de um itinerário modestamente exemplar.
A RBPI, decana das revistas especializadas em Relações Internacionais no Brasil, e uma das mais tradicionais da América Latina, realmente desponta como o projeto mais constante do IBRI. A transferência para Brasília, juntamente com o IBRI em 1993, foi o mais importante passo da já longa trajetória da Revista, porque lhe permitiu a confirmação da sua identidade científica, a partir de então mantida e velada consistentemente por professores de Relações Internacionais da Universidade de Brasília.
O IBRI agora se prepara para celebrar também, em 2017, o sexagésimo aniversário da publicação do primeiro volume da Revista. Ao longo da sua história brasiliense, o IBRI e os professores e diplomatas que animam a instituição, não pouparam energias e recursos para manter a Revista como o seu grande empreendimento intelectual, que a essas alturas, já é um patrimônio de toda a comunidade brasileira de Relações Internacionais.

Referências bibliográficas
BATH, Sérgio. Cleantho de Paiva Leite (1921-1992). Revista Brasileira de Política Internacional, Vol. 35, No. 139-140, 1992.

Antônio Carlos Lessa, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, é editor-geral da Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI;
Paulo Roberto de Almeida , diplomata de carreira, é editor-adjunto da Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI;



Inedito: governador corrupto condenado a cadeia firme! Nunca antes em 226 anos de historia!

Bem, não era bem no Brasil. Os nossos políticos corruptos devem estar dando risada: imaginem, pretender condenar alguém a 6 anos e meio de cadeia só por ter recebido uns presentes de alguns milhares de dólares. Esses americanos devem ser uns babacas moralistas. Por esses caraminguás a gente aqui não teria nem processo. A gente aqui não se deixa levar por esses costumes protestantes...
Paulo Roberto de Almeida

Robert F. McDonnell sentenced to two years in prison
By Matt Zapotosky, Rosalind S. Helderman and Rachel Weiner 
The Washington Post, Tuesday, January 6, 2015

View Photo Gallery: Robert F. McDonnell sentenced: McDonnell was sentenced to two years prison and two years probation in his corruption case.
RICHMOND — A federal judge sentenced former Virginia governor Robert F. McDonnell to two years in prison Tuesday — an unexpectedly lenient punishment for a man who was convicted of selling the influence of his office to a wealthy benefactor for sweetheart loans, luxury vacations and even a Rolex watch.
Unless his case is overturned on appeal, McDonnell (R), who once was mentioned as a presidential contender, will become the first Virginia governor to go to prison.
Prosecutors had sought a 61/2-year prison term, and sentencing guidelines called for as many as eight years and one month. But U.S. District Judge James R. Spencer’s decision ensured that McDonnell will be free before his 63rd birthday. Defense attorneys had asked for a sentence of 6,000 hours of community service.
“Unlike Pontius Pilate, I can’t wash my hands of it all,” Spencer said, after musing at length on the tragedy of the case. “A meaningful sentence must be imposed.”
He ordered McDonnell to report to prison by Feb. 9.
The sentence brings to a close a stunning narrative of politics, greed and family drama that reached a climax in September when McDonnell and his wife, Maureen, were convicted of public corruption. A jury found unanimously that the couple used the governor’s office to help Jonnie R. Williams Sr., a wealthy dietary supplement company executive, advance his business interests and that, in exchange, Williams gave the McDonnells $177,000 in loans and gifts. Maureen McDonnell is scheduled to be sentenced Feb. 20.
Tuesday’s emotional, hours-long hearing began with a last-minute appearance from Maureen McDonnell and ended with an impassioned plea for mercy from the former governor. As the sentence was read, McDonnell’s family members cried softly, and Robert McDonnell stood with no visible reaction — a stark contrast to four months ago, when he collapsed sobbing upon hearing that he had been convicted.
Afterward, McDonnell — who has been living apart from his wife — gave Maureen McDonnell a peck on the cheek; she remained in the courtroom crying after her husband and his legal team left. Outside the courthouse, McDonnell clasped the hands of two of his daughters and vowed to appeal the case — saying he “never, ever betrayed my sacred oath of office” and that his “ultimate vindication” would come from Jesus Christ.
“I am a fallen human being,” he said. “I’ve made mistakes in my life.”
The arguments about McDonnell’s punishment ranged from the technical to the intangible, contrasting the former governor’s character with the crimes of which he was convicted. In his statement, McDonnell asked the judge that “whatever mercy you might have, you grant it first to my wife, Maureen.” That was a notable sentiment because some McDonnell supporters — and even, to a degree, his defense — blamed the former first lady for getting the family involved with Williams.
Spencer spoke for nearly 15 minutes, addressing the fairness of the trial, the history of U.S. sentencing laws and the sadness of the case. He tipped early on that he disagreed with federal sentencing guidelines — which, by his calculation, called for a term between 61/2 years and eight years and one month — calling the punishment the guidelines recommended “ridiculous, under these facts.” But he was also critical of McDonnell’s conduct and that of some of his supporters.
Spencer twice mentioned the governor’s wife. At one point, he called those who claimed she roped the governor into the case “dangerously delusional.” Later, he said, “While Mrs. McDonnell may have allowed the serpent into the mansion, the governor knowingly let him into his personal and business affairs.”
U.S. Attorney Dana J. Boente said after the hearing that Spencer “gave a good explanation” for his thinking. He said in a statement that he hoped the “investigation, prosecution and sentence will help restore and maintain the high integrity of the governor’s office, while affirming our commitment to prosecuting public officials who commit crimes.”
Adam Lee, the FBI special agent in charge of the Richmond field office, said that “any prison time for an elected official is punishment.”
Spencer gave defense attorneys wide latitude to make their case that McDonnell’s long history of public service and good character had earned him a measure of leniency. They put 11 witnesses on the stand who said McDonnell was a compassionate and empathetic official who cared little for material goods, rather than the greedy, entitled politician prosecutors had claimed him to be. A few offered specific community-service work assignments that they said would be preferable to McDonnell’s spending time in prison.
Virginia House Speaker William J. Howell (R-Stafford), a longtime friend, said McDonnell’s predicament had already served as a deterrent to other state lawmakers. McDonnell’s sister Nancy McDonnell Naisawald said her brother had trouble eating after his conviction and lost weight.
“It’s been an absolutely devastating experience for our family,” she said.
The highlight came as former Virginia governor L. Douglas Wilder (D) took the stand and insisted that McDonnell could have been on the shortlist for president of the United States if not for the case. He sparred with Assistant U.S. Attorney Michael Dry, drawing applause from a courtroom packed with McDonnell supporters when he noted the “progenitor of the bribe” — Williams — “walks away clear.” Prosecutors had given Williams broad immunity in exchange for his testimony against McDonnell.
In his own pitch, Dry — who had initially asked for a sentence of more than 10 years but adjusted his request downward after legal arguments Tuesday — asserted that McDonnell had shown no remorse and continued to blame others, including his wife. He noted that “nobody elected Jonnie Williams to anything” and said that people like the businessman “are a dime a dozen.”
“Corrupt governors are not, thankfully,” he said.
Dry spoke about the public’s general distrust of politicians and said McDonnell’s malfeasance stood in a category all its own.
“These crimes are unprecedented in Virginia’s 226-year history,” Dry said.
Defense attorney Henry Asbill argued that McDonnell was a unique defendant — a man of such high moral fiber that hundreds of people had written letters on his behalf. Asbill read excerpts from many of the letters, choking up as he pleaded for a lenient sentence for his client. McDonnell himself asked to be spared prison.
“I stand before you a heartbroken and humbled man,” McDonnell told Spencer. “I’m now 60 years old. All of the additional days that the Lord allows me . . .  I dedicate them to the service of others.”
Spencer said he was moved particularly by McDonnell’s service in the Army and that he struggled to understand — in all cases — why good people ended up as defendants. He noted McDonnell’s many supporters, asking rhetorically, “Why would you take these kinds of chances?” In the end, he said he could not ignore the fact that a jury had convicted the former governor.
“The jury by its verdict found an intent to defraud,” Spencer said. “This is a serious offense that all the grace and mercy that I can muster, it cannot cover it all.”
It was the chef at Virginia’s executive mansion who first brought McDonnell’s relationship with Williams to the attention of authorities. In the spring of 2012, Todd Schneider was accused of stealing food from the mansion’s kitchen. In response, he turned over documents revealing that Williams had paid $15,000 for the food at the wedding of McDonnell’s daughter — an event the chef had catered.
State authorities began looking into whether McDonnell had properly disclosed Williams’s gifts and loans, while federal investigators began exploring whether Williams had committed security violations. In 2013, those investigations merged, as Williams turned on McDonnell and told federal prosecutors that he had been bribing the governor to obtain help with his company’s fledgling dietary supplement.
Williams had taken the first lady on a shopping spree in New York City for clothes worth more than $20,000 and bought a $6,500 Rolex watch for the governor, at her request. He took the couple on a pricey Cape Cod vacation and let the McDonnell family stay at his vacation lake home. Most significant, he gave $120,000 in undocumented loans to Maureen McDonnell and a small real estate company owned by Robert McDonnell and his sister.
In exchange, the jury found, McDonnell helped Williams as he attempted to get his supplement, Anatabloc, studied at state universities, setting up meetings for the businessman, allowing him to launch the product with a party at the governor’s mansion and letting him shape the guest list for a party of important health-care leaders.
McDonnell was in the final year of his four-year term when news broke of his financial entanglements with Williams in 2013. At the time, he had just ushered a bipartisan plan to improve state roads through the Virginia General Assembly, the state’s economy was brightening and his public approval numbers were sky-high.
But much of the last months of his tenure was consumed with dealing with the scandal. He apologized for his actions in July 2013 but maintained that he had committed no crime.
McDonnell and his wife were indicted jointly in January 2014, 10 days after he left office and Gov. Terry McAuliffe (D) was sworn in as his successor. McAuliffe said in a statement that the sentencing “brings an end to one of the most difficult periods in the history of Virginia state government.
“Like many Virginians, I am saddened by the effect this trial has had on our Commonwealth’s reputation for clean, effective government,” McAuliffe said. “As we put this period behind us, I look forward to working with Virginia leaders on both sides of the aisle to restore public trust in our government.”
Sen. Timothy M. Kaine (D-Va.) on Tuesday called again on Virginia’s General Assembly to tackle “significant ethics reform” and said McDonnell’s sentencing “seems to be the end of the chapter in some ways.”
McDonnell’s attorneys requested that he be assigned to a federal prison in Petersburg, which is just south of Richmond; prison officials will pick a spot for him in the coming weeks. The former governor has also asked that he be allowed to remain free while his appeals are adjudicated — although Spencer had yet to rule on that matter Tuesday.
“Sometimes in a case like this, justice is a marathon,” said Asbill, McDonnell’s defense attorney. “We will never give up in this case.”
Ed O’Keefe and Laura Vozzella contributed to this report.
Read more:  Tuesday’s sentencing liveblog  The gifts McDonnell received from Jonnie Williams  Timeline: The McDonnell corruption trial  He said, he said: Bob McDonnell vs. Jonnie Williams

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dilma vs Lincoln = Brasil vs EUA? Dificil dizer - Maldade do Mauricio David

Meu amigo Mauricio David, sempre atento a coisas bizarras e pouco usuais, me envia esta imagem, sem qualquer comentário.
Acho que vou ficar sem comentários também.
Je suis bouche bée, como diriam os franceses, e não é nenhuma surpresa: eu já tinha lido, ouvido, visto, essa mesma frase dezenas de vezes, e acho que remonta a dois ou três anos atrás, o que em nada diminui seu impacto, como diríamos, surpreendente!
Quanto à frase de Lincoln, provavelmente é falsa, dessas frases inventadas por gente maldosa, só para colocar em maus lençois outros personagens históricos risíveis.
Em todo caso, cada um tire a conclusão que quiser. Eu já tinha tirado as minhas desde o início dos anos 2000, quando ouvi falar pela primeira vez do personagem...
O Lincoln, eu ouço falar desde muitos anos, e acho que ele é assim mesmo: surpreendente...
Paulo Roberto de Almeida


Revista Brasileira de Economia, mais um numero disponivel

Criada em 1947, junto com a Conjuntura Econômica, sua "irmã" do IBRE-FGV-Rio, é simolesmente a mais antiga e tradicional revista de economia do Brasil.

Uma nova edição foi publicada.

Link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe/issue/current
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Revista Brasileira de Economia
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe

v. 68, n. 4 (2014)

Pronto: para nao dizer que nao falei da posse...

Este blog é implacável: registra, como é sua vocação, tudo o que é importante em termos de políticas públicas, e por vezes até o que é desimportante, mas que reflete, como diríamos, o Zeitgeist, o espírito do tempo.
Eu não havia falado em posse porque não estava em posse de todas as minhas faculdades: estava de recesso, viajando e fazendo coisas melhores (lendo Isaiah Berlin, por exemplo) do que acompanhando acontecimentos prosaicos.
Mas, para não dizer que não acompanhei tão importante acontecimento na agenda nacional e internacional deste nosso país, vai aqui uma simples colagem, deste novo instrumento temerário e não temeroso da imprensa online, O Antagonista, cujo nome já me agradou, ainda que eu preferisse O Contrarianista. A postagem é do próprio dia 1/01/2015, e é muito maldosa, como parece que vai ser esse pasquim contrarianista/antagonista.
Mas é o que encontrei como resumo:

O mundo segundo Dilma: de Guiné-Bissau a Guiné Equatorial.

A imprensa estrangeira, até agora, ignorou a posse de Dilma Rousseff. New York Times, Washington Post, La Repubblica, Corriere della Sera, Le Monde, The Guardian, Financial Times: silêncio constrangedor. Os únicos chefes de Estado que vieram a Brasília para prestigiar a presidente, excluindo os latino-americanos, foram os de Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Gana. O Brasil sempre contou pouco, agora conta menos ainda.
@GabrielMorenoTT Das emissoras latino-americanas, apenas a TV estatal venezuelana está cobrindo a posse da madame https://twitter.com/VTVcanal8/status/5507037317473...
Thales Guiné Bissau é considerado um "estado falido" e a Guiné Equatorial é uma das piores ditaduras da África.
Hélcia Freire O New York Times noticiou, sim, a posse. Foi generoso: descreveu a economia brasileira como "moribunda".

Acrescento (PRA): no dia 2/01/2015, The Wall Street Journal, esse legítimo representante dos especuladores da rua do mesmo nome, dos loiros de olhos azuis que andam fazendo tsunami só para acabar com a pujança da economia brasileira, dava esta manchete:
Brazil Leader Starts Term on Shaky Ground
(matéria assinada de Brasília por Paulo Trevisani e Jeffrey T. Lewis)
Confesso que não tive paciência de ler pois já conheço os shaky grounds da economia brasileira muito bem, e sei que os jornalistas mal conhecem toda a história de roubalheiras que caracteriza o quadro atual do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida

O Antagonista: um novo animal politico-jornalistico na paisagem morna da imprensa brasileira

O jornalismo brasileiro, com raríssimas exceções, é miserável.
Miserável porque não temos jornalistas.
De um lado, para trazer a matéria prima, temos meros repórteres, que foram deformados por essas faculdades Tabajara que exibem (deveriam esconder) cursos de comunicações que não merecem esse nome: a maior parte do pessoal não apenas sai sem saber escrever, como sai sem saber pensar, e os que pensam alguma coisa, na verdade não pensam, repetem meia dúzia de bobagens que refletem a miséria acadêmica que já conhecemos nas faculdades de humanidades.
De outro lado, continuamos a não ter jornalistas, mas colunistas com teses pré-concebidas. Já nem falo desses mercenários alimentados pelo nosso dinheiro circulado pelos companheiros mafiosos. Falo mesmo da maioria dos jornalistas dos grandes órgãos, que os neobolcheviques mafiosos acreditam que se trata do PIG, ou seja, os jornalões da "direita", que querem derrubar os incompetentes do poder no qu se aboletaram há doze anos sem a intenção de sair. Esses aloprados chamam os grandes jornais e revistas, um pouco menos ruins que os seus pasquins horrorosos e mentirosos, de mídia, e pretendem controlá-los, o que não vão conseguir, mas vão continuar atrapalhando. Em suma, não temos bons repórteres e não temos jornalistas, só escrevinhadores, talvez tão autistas quanto Bartleby (leiam Herman Melville, para saber porque).
Enfim, chega de falar bobagens, pois a intenção desta postagem é simplesmente apresentar o novo órgão da imprensa online, que vem perturbar o cenário a partir do próprio nome: O Antagonista (eu preferiria O Contrarianista, mas aceito o nome, pois dá a impresão de embate, o que eles prometem).
Aqui estão eles, os promotores, escritores, animadores e perturbadores, os jornalistas Diogo Mainardi e Mario Sabino, em um diálogo que não se sabe quem fala o quê, mas passa por uma apresentação.
Em todo caso, meus bons votos aos dois, e ao site, esperando que eles sobrevivam ao massacre que certamente virá dos mercenários amestrados (e bem pagos) dos neobolcheviques mafiosos.
Paulo Roberto de Almeida 

O Antagonista
Diogo Mainardi + Mario Sabino

— O ex-redator-chefe da Veja Mario Sabino e o ex-colunista da Veja Diogo Mainardi se juntam para fazer O Antagonista... Que tal?
— Em matéria de ex, só falta a Ivana Trump.
— Será que nossos leitores sabem quem é a Ivana Trump?
— Duvido.
— Dois fantasmas do jornalismo impresso tentam assombrar o jornalismo online... É melhor assim?
— Parece a trama de um desenho do Scooby Doo.
— Será que nossos leitores sabem quem é o Scooby Doo?
— Todo o mundo conhece o Scooby Doo.
— O antagonista é aquele que amola o protagonista. Nosso jornal pretende amolar os protagonistas da política, da economia, da cultura... É mais ou menos isso, não é?
— O antagonista, nas melhores histórias, tenta eliminar o protagonista. Prefiro eliminar a amolar.
— Acho que seremos eliminados antes. Não seria melhor só amolar? Quem vai patrocinar gente como nós?
— Você só pensa em dinheiro. Vamos fazer o jornal, depois arrumamos patrocinadores. O Antagonista nasceu porque tivemos uma pequena ideia.
— Uma média ideia.
— A internet tem tudo, mas precisa de um bom editor capaz de pautar, cortar, expurgar e copidescar. Concordo: é mais do que uma pequena ideia, é um caminho.
— Assim fico sentimental como um ex-tupamaro: “Caminante, no hay camino; se hace camino al andar”...
— Tupamaro? Somos de direita.
— Somos? Tinha esquecido, não podemos frustrar nossos leitores.
— Eles serão leitores, mas também protagonistas de O Antagonista. Ao lado de cada matéria, sempre entrarão as melhores sacadas de quem nos acompanha.
— Nada de deixá-los só lá atrás, nas caixas de comentários.
— Lá atrás e lá embaixo.
— Vamos colocá-los em igualdade com jornalistas famosos cujas opiniões também entrarão na mesma área.
— Se a gente gostar do que esses jornalistas disseram a respeito do assunto.
— Mas, se não gostarmos, poderemos comentar a opinião do sujeito.
— Temos o direito...
— ...de escarnecer, ...
— ...de ridicularizar,...
— ...de esclarecer,...
— ... de cultivar inimigos...
— ...e influenciar pessoas.
— É um conceito novo na internet.
— Boa frase para propaganda.
— Você não entende nada de propaganda: é uma frase surrada.
— Mas faz sentido.
— E quem disse que boa propaganda requer sentido?
— Me perdi: quem está falando agora, o Diogo Mainardi ou o Mario Sabino?
— Tínhamos combinado que isso não importaria. Não assinaremos as matérias. Dividiremos a responsabilidade.
— E os processos. Será que teremos como pagar as indenizações, se formos condenados?
— Você só pensa em dinheiro.
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Alguns exemplos de matérias: 
Brasília é manter a Rede Globo sob pressão econômica constante - não tirando comerciais de estatais, como faz o governo em relação aos anúncios em Veja, mas fustigando a emissora numa das suas áreas mais lucrativas, o esporte. Essa é a missão política de George Hilton - aparentemente, sem ligação familiar com Paris Hilton - no ministério para o qual foi nomeado. Para ler mais, clique no título... 
Kirk Arley Gloria Essa é a nossa "Pátria educadora".
Alex Qualquer semelhança com o governo Kirchner não é coincidência. A guerra e perseguição contra a imprensa, jornalistas e a Justiça é o receituário K.
Luiz Carlos Em vez de bater à porta do PMDB, que tal uma semana por mês de Jornal Nacional sem cabresto?

Joaquim Levy e o verdadeiro ministro da Fazenda

Na Reunião de Pauta de hoje, O Antagonista indagou quem seriam os bacanas presentes à posse de Joaquim Levy no ministério da Fazenda. As maiores estrelas foram banqueiros. Estavam lá Roberto Setubal, do Itaú, o maior banco privado brasileiro; Lázaro Brandão e Luiz Trabuco, do Bradesco, ex-patrões de Levy; e André Esteves, do BTG Pactual, admirador de Liechtenstein, segundo a Veja. Nada mau para o governo de uma presidente que, durante a campanha, afirmou que a banca iria tirar a comida do prato dos pobres. Para ler mais, clique no título..


Maria dei Medici: só
o exílio a emendou

Jorge Gerdau Johannpeter, ao Valor "O importante é construir caminhos que dêem perspectiva."
Luiz Moan, presidente da Anfavea "Hoje é bom escutar."
veja.com "O discurso do novo ministro agrada o mercado, mas perde força diante dos últimos acontecimentos envolvendo a nova equipe econômica."
estadao.com Balança comercial fecha 2014 no negativo após 13 anos de superávit

Blogs sujos em alta? Petrobras em baixa

Há mais um motivo para a queda das ações da Petrobras. O jornal "Valor Econômico" trouxe o depoimento de um ex-gerente de comunicação da Diretoria de Abastecimento da estatal, chamado Geovane de Morais. Ele conta que, em janeiro de 2008, o então presidente Lula exigiu que a Petrobras patrocinassse escolas de samba cariocas já naquele ano. Avisado de que não havia tempo para fazer isso da forma correta, obedecendo a todos os procedimentos burocráticos e legais, Lula mandou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República entrar em ação -- e o "milagre" ocorreu. Para ler mais, clique no título...
Rodrigo Esse blog 171 é aquele que recebia patrocínio também de lavanderias?
Ivani Weffort Tem muito blogueiro que vive de joelhos para receber os valores pagos pelo PT. Quanto mais canalhas as distorções, mais acham que merecem ganhar.
Paulo Jr. Inocente que sou, estranhava tais blogs. Graças à Folha e ao Josias, soube que que governo paga até 1200% a mais a eles do que a mídias tradicionais.
Christian Sieberichs É uma atrás da outra. Conseguiram afundar a Petrobras um nível abaixo do pré-sal.

Dilma roda a baiana e quem paga a conta é você

A Petrobras, neste momento, perde 4,56%, depois de ter despencado mais de 6% na última sexta-feira. A Bovespa tem uma queda de 2% e o dólar supera novamente a barreira de R$ 2,70. Sim: a Grécia. Sim: a China. Sim: o barril do petróleo. Mas o pito que Dilma passou no ministro do Planejamento Nelson Barbosa, diretamente da Base de Aratu, mostrou aquilo que todos evitavam ver: ela vai continuar mandando na economia. Para ler mais, clique no título...


Uma moeda, por favor

@infomoney Petrobras cai 5% e opera abaixo de R$ 9
Valor Petrobras teve prejuízo ao favorecer escolas de samba a pedido de Lula
@infomoney (2) Dólar deve chegar a R$ 2,80 no 1º trimestre e fechar o ano a R$ 3,20, diz NGO
Casa das Caldeiras Episódio do mínimo lembra críticos de Dilma 1 por ações "centralizadoras e intervencionistas”
Bloomberg Petrobras -6,11%
Blooomberg Aurelius Presses Petrobras Claim as Default Odds Soar
Bloomberg Petrobras -7%

O troco de Renan Calheiros

"Renan Calheiros pretende dar o troco em Dilma". É a manchete mais assustadora do dia, da coluna Painel, na Folha de S. Paulo. É assustadora porque o troco de Renan Calheiros nunca custa menos do que uma refinaria superfaturada da Petrobras. E é assustadora, em particular, porque ele está certo: Dilma Rousseff tirou quase todos os ministérios do PMDB, privilegiando a Igreja Universal, Kassab e a sogra de Cid Gomes. Para ler mais, clique no título...
Estadão Renan Calheiros avisou que, se perder cargos de 2° escalão, vai declarar independência em relação a Planalto
Estadão (2) PMDB quer garantir Banco do Nordeste, Dnocs, Codevasf
Estadão (3) PMDB considera que foi "humilhado" por Dilma na reforma
Estadão (4) Eunício Oliveira disse que há "verdadeira rebelião" a ser administrada

Obrigado, Mantega

Joaquim Levy, hoje à tarde, assume o Ministério da Fazenda. O Globo informou que Guido Mantega, que não participou da posse de Dilma Rousseff, também não participará da entrega do cargo ao seu sucessor. Em compensação, ele entregará uma economia estagnada, inflação acima da meta, juros crescentes, déficit externo de quase 4% do PIB, arrecadação em queda de 12,86% e outros números equivalentes. Segundo O Globo, Mantega não estará presente à cerimônia de transmissão do cargo porque "foi embora do governo muito aborrecido com os rumos da transição". Para ler mais, clique no título...
Claudio Humberto Mantega escapa de fininho da Lava Jato, apesar de ser Presidente do Conselho da Petrobras desde abril de 2010
Claudio Humberto (2) Como presidente do Conselho da Petrobras e membro na BR Distribuidora, Mantega recebe R$ 19,7 mil/mês
Focus Mercado prevê crescimento de 0,5% do PIB em 2015 e inflação a 6,56%.
@rationalexpec Joaquim Levy toma posse hoje às 15hrs. Mas Mantega, Arno e Holland, de birra, não vão à solenidade.

O camarote da USP

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), responsável pelo exame de admissão à principal universidade pública do país, a Universidade de São Paulo (USP), pediu aos candidatos que fizessem uma redação sobre a "camarotização da sociedade". Traduzindo: a segregação das classes sociais no Brasil. O Antagonista gostaria de saber qual seria a nota recebida pelo aluno que escrevesse uma dissertação que incluísse o vertiginoso processo de ascensão social dos dirigentes petistas, desde 2002. Todos agora instalados nos melhores assentos do apartheid brasileiro. Para ler mais, clique no título...
Leticia O Lula não curtiria esse tema de redação diretamente do seu triplex no Guarujá.
Rivaldo Lulla é o grande rei do camarote.
Matheus Linard Estão apenas aplicando o lema do novo governo: "Brasil, Pátria Doutrinadora".
Serjão A coisa é tão calhorda que se o aluno escrever o que pensa e o que é certo acaba tirando zero.
José Carlos Gostaria de saber também qual a nota do aluno que perguntasse a tradução para o português da palavra - em Novilíngua - "camarotização".

O PT gosta também de corrupção com gás

O jornal "O Globo" noticia que a Petrobras usou empresas de fachada para construir e fazer funcionar a parte do gasoduto Gasene que vai de Cacimbas (ES) a Catu (BA). Esse trecho de 954 quilômetros (e provavelmente os outros dois também, que somam 433 quilômetros) teve custos superfaturados - atenção - em até 1.800%. A trapaça gigantesca foi descoberta por técnicos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e incluída numa auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Não, senhores, a coisa toda não veio à tona graças aos governos Lula e Dima, mas apesar deles. Lula, Dilma, Sérgio Gabrielli e Graça Foster inauguraram pessoalmente esse propinoduto, em 26 de março de 2010. Para ler mais, clique no título...

Lula gira a manivela da Gasene
O Globo Petrobras admite que usou escritório de contabilidade para construir gasoduto
Heloisa O número de Sociedades de Propósito Específico (SPE) criadas pela Petrobras nestes 12 anos foi enorme. Sempre achei estranho.
Victor M. Costa Mensalão, alguns milhões; Petrolão , alguns bilhões; Assistir ao impeachment, não tem preço...
Carmen Considerando o conjunto da obra, acho que pagamos ao PT cerca de mais 200 milhões de reais.
Daniel Entenderam agora por que os petistas amam a Rússia e a China e odeiam os EUA?

Quanto custa?

Os jornais noticiaram que Dilma Rousseff passou sua descompostura no ministro Nelson Barbosa diretamente da Base Naval de Aratu, na Bahia, onde descansa, mas ninguém se preocupou em noticiar quanto está custando ao contribuinte esse seu descanso. Dilma viajou com sua filha Paula, sua mãe Dilma Jane, seu neto Gabriel, seu genro, sua tia, seu sobrinho e a mulher de seu sobrinho.
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A Base Naval da alegre comitiva

Adriana C. do Couto O artigo me fez lembrar que, na Copa, o marido da chanceler alemã Angela Merkel veio em avião separado e arcou com as próprias despesas.
Flavio Hermes Pagaria de bom grado para que Dilma ficasse descansando na praia durante todo o mandato. Ficaria muito mais barato para os pagadores de impostos.
Rodolfo Em 2011, somente a reforma da residência oficial da base de Aratu para abrigar a presidente e convidados custou 657,9 mil reais.
Alcione Carvalho Antes de renunciar ao governo do Maranhão, Roseana Sarney sancionou lei que lhe concede nomear assessores e ter carro oficial por mais quatro anos.

Apostamos contra o governo

A reportagem da Veja sobre Joaquim Levy, publicada ontem, e a entrevista de Nelson Barbosa à Folha de S. Paulo, publicada hoje, escancaram aquilo que motivou o surgimento de O Antagonista: deve-se sempre apostar contra o governo. O delírio da Veja de que Joaquim Levy aplicaria um rigoroso programa de ajuste fiscal, sob o comando de Dilma Rousseff, já estava sendo ridicularizado antes mesmo que a revista chegasse às bancas.
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Cézanne aposta contra o governo

Danilo Gentili Aposto junto.
Pedro Lemos Como é possível "restabelecer a credibilidade" de um governo que maquia dados e vence as eleições na base da mentira e da difamação?
Margarida Rulhas Não vejo por que censurar a Veja. Devemos tanto a ela que um deslize não merece que a crucifiquemos.
Rodrigo Essa equipe econômica do segundo mandato é a nova maleta de maquiagem de Dilma. Ela os está usando como fachada, apenas para agradar ao mercado.
Julio Daniel O trabalho de Joaquim Levy é organizar as cadeiras no deque do Titanic.

O ministro que durou um dia

A Folha de S. Paulo, neste domingo, publica uma entrevista com o Ministro do Planejamento Nelson Barbosa, concedida dois dias atrás, antes que Dilma Rousseff o desmoralizasse publicamente. De lá para cá, ele se tornou um zumbi ministerial. Só a Folha de
S. Paulo ainda lhe dá algum crédito. Dilma Rousseff já mostrou como Nelson Barbosa deve ser tratado.
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Nelson Barbosa fala com a Folha

Ministério do Planejamento O ministro Nelson Barbosa esclarece que a proposta de valorização do Salário Mínimo blá-blá-blá
J.B. dos Santos Ministro Barbosa, um conselho: caia fora do barco antes que seja tarde demais.
Lucas Saboia No 1º mandato, Dilma acostumou-se a chutar cachorrinhos de sua esfera polîtica e ideológica. Agora arrumou alguns cachorrinhos "do mercado" para ch...
Anderson Silva Dilma sempre foi a Rainha de Copas. CORTEM-LHE A CABEÇA!
Felipe Arruda Esse e outros ministros são simples "walking dead", que serão tratados como as bugingangas de 1,99 que ela vendia na lojinha que faliu.

André Singer e a máquina de costura

André Singer é um bom moço, o seu lado bad boy é ser petista. Ex-porta-voz do governo Lula, ele assina uma coluna de Opinião na Folha de S. Paulo. Na coluna deste sábado, Singer critica Dilma Rousseff pela "desconexão entre palavras e atos": por ter feito uma campanha de esquerda, montado um ministério de direita, cortado dinheiro para benefícios sociais -- e, assim, estar contribuindo para impedir a construção no Brasil do Estado de Bem-Estar Social, que o "neoliberalismo" está desmontando na Europa. Para ler mais, clique no título...
Diego Carvalho É importante encontrar um caminho parar barrar as pretensões de Lula. A oposição tem essa tarefa nada fácil.
Ricardo Berçot Barroso Não caiam nessa, é fogo amigo de mentirinha.
Janice Tomanini Marta Suplicy começou bem o trabalho sujo.
Daniel Basta fazer uma sinapse com dois neurônios para perceber que é um teatro óbvio. No final, o PT ganha.

Cortem-lhe a cabeça!

O que fazia a Rainha de Copas de "Alice no País das Maravilhas" quando se sentia contrariada? Aos gritos, ameaçava cortar a cabeça do insolente que, supostamente ou não, ousava contrariá-la. Dilma Rousseff é a Rainha de Copas; o insolente, no caso, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Fula da vida, ela mandou Barbosa voltar atrás no anúncio de que, a partir de 2016, seria mudada a regra de reajuste do salário mínimo -- que, pelo atual sistema de aumento anual, tornou-se um indexador inflacionário e de forte pressão sobre os custos das empresas e as contas públicas. Barbosa perdeu a autoridade menos de um dia depois de ser empossado ministro. Para ler mais, clique no título...
Folha de S. Paulo Dilma manda ministro divulgar que regra de reajuste do salário mínimo não muda
O Globo Irritada, Dilma ordena e ministro recua de mudança na regra do salário mínimo
Serjão Se Barbosa tivesse vergonha, pegaria o boné e iria para casa.
Pedro Lemos Sempre pensei que apenas sindicatos irrelevantes representassem categorias influenciadas pela variação do salário mínimo.

O poder de fazer as escolhas erradas

Joaquim Levy é o novo paladino da Veja. A reportagem de capa desta semana, “O poder e o saber”, é uma apoteose. Veja avalia que, juntando o poder de Dilma Rousseff e o saber de Joaquim Levy “temos uma chance de atravessar o tempestuoso 2015”. E mais: “Desde
que Levy consiga fazer seu trabalho sem boicotes ou intrigas palacianas, o prognóstico é bom”. Depois de morder durante toda a campanha eleitoral, o que lhe valeu um corte facinoroso da publicidade estatal, agora Veja assopra, tentando estabelecer pontes com o Palácio do Planalto. Mas é inútil. Para ler mais, clique no título...

Dilma e Joaquim Levy na Tempestade, de Giorgione

O Globo Sindicalistas querem manutenção de aumento com ganhos reais
Folha de S. Paulo Desempenho na venda de carros é o pior desde 2002
José Hadler Basta lembrar que o salvador em questão participou da Turma do Guardanapo, aquela da festinha em Paris com o Serginho Cabralzinho!
Paulo Não existe escolha certa no lado errado...
Valeria Análise correta. Ministro tapa-buraco, que sucumbirá às intrigas e interesses do Partido dos Trabalhadores.
Márcio Duarte Preparem-se para o que está por vir: censura, com nenhum dinheiro de propaganda estatal para quem não falar bem do PT.
Raquel Aprendi muito sobre política lendo alguns livros. O melhor de todos foi "Década Perdida : 10 anos de PT no poder".

Gilberto Carvalho não é ladrão

Gilberto Carvalho ganhou as manchetes dos jornais. A frase pronunciada ontem à tarde, depois que ele perdeu o emprego na Secretaria de Governo, está estampada em todas as primeiras páginas: “Não somos ladrões”. A rigor, ele está certo. O PT é pior do que isso. A folha de antecedentes do petismo inclui crimes muito mais tenebrosos do que o roubo. Para ler mais, clique no título...

O misantropo, de Bruegel, e o petista
@Thadeu_Melo Copiando o Richard Nixon: "I´m not a crook!".
Renata Ferreira Torres Teixeira Ele só tem de explicar o que houve realmente com CELSO DANIEL E SETE TESTEMUNHAS!
Perla Nahum Carvalho é aquilo que está no video em que Mara Gabrilli o interpela. Era o "homem do carro preto", na extorsão aos empresários de ônibus de Santo...

Como funciona a piada de português que não é piada

O Antagonista foi examinar o modelo lusitano (em mais de um sentido) que o governo Dilma quer implantar no Brasil de cerceamento à liberdade de imprensa. Vale a pena ler até o final. Em Portugal, a imprensa é regulada desde 2006 pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Os candidatos a integrar o conselho da ERC integram listas que são votadas pelos deputados da Assembleia da República. Ganha a que obtiver mais de dois terços dos votos. O mandato é de cinco anos, não renovável. O conselho, composto por cincos pessoas, tem quatro eleitas por esse sistema e uma escolhida pelo quarteto vencedor. Ele se reúne uma vez por semana, mas pode ser convocado extraordinariamente por seu presidente em casos de "emergência" -- o que, no Brasil, provavelmente seria quando se noticiasse um escândalo governamental. Para ler mais, clique no título...
Daniel Martins A única regulação aceitável de conteúdo da imprensa - "mídia" repugna - é aquela feita pela Justiça, segundo a Constituição e as leis ordinárias.
Emerson Gonçalves A notícia que mais me deu contentamento veio - vejam só - do PMDB, com a declaração de que não irá apoiar esse projeto ideológico do PT.
Mario Os jornais alimentam a serpente totalitária há anos. Quando tiverem de voltar a publicar receitas de bolo na capa, talvez entendam o que fizeram.
Jorge O projeto do aloprado Berzoini e do seu colega Mercadante não vai passar -- e poderá se voltar contra esse governo fraco que se inicia.
José Marcos de Lima Chamem logo de volta a mulher da tesoura, Dona Solange, da Divisão de Censura, que no final da ditadura foi tema de música do Léo Jaime.

O ministro, o português e o papagaio

Ricardo Berzoini assumiu o Ministério das Comunicações e, segundo a Veja, citou imediatamente o "projeto de censura da imprensa". O Antagonista, em sua reunião de pauta, já tratou do aspecto mais pitoresco da questão. O modelo de regulamentação que o PT pretende adotar é o português. Para completar a piada de salão, ainda faltam o papagaio, o gago e o anão. Na verdade, o projeto petista de censurar a imprensa não é uma novidade. Existe desde o primeiro mandato de Lula. Não foi posto em prática até hoje porque provou ser desnecessário. Leia mais...


Bira O problema é que mantém a chama do medo sempre acesa e, vira e mexe, o projeto anda mais do que devia. Uma hora cola e já era.
Marcelo Henrique Gonçalves O abuso de poder fica claro quando vemos os 'jornalecos' ou blogs chapa-branca recebendo MUITO dinheiro público.
Luiz Cassa Uma coisa temos de reconhecer: esses asnos são insistentes.
Antonio Carlos Rodrigues Que essas insistentes tentativas continuem a encontrar uma imprensa (e sociedade) vigilantes.

Dilma cumpre sua primeira promessa

Dilma Rousseff já está cumprindo o que prometeu ontem à tarde, em seu discurso de posse. Ela disse - e foi muito aplaudida pela claque petista - que defenderia a Petrobras dos "predadores internos e dos inimigos externos". Neste momento, na Bovespa, a Petrobras está perdendo 2,5%, para o desespero de seus predadores internos. Daqui a pouco, em Nova York, veremos também o prejuízo dos inimigos externos. Dilma é uma mulher de palavra. Aplausos. Leia mais...
Bloomberg Na abertura do pregão em Nova York, Petrobras perde aproximadamente 6%.
Google Finance PETR3 (SP): -3,44% PBR (NY): -7,12%
Michel A única solução para a Petrobras é uma auditoria independente e externa e a troca imediata de todos os executivos e diretores.
Google Finance Fechamento do pregão: Petrobras (Bovespa) -6,15%. Em Nova York, os inimigos externos perdem ainda mais: -7,53%.

Ley de Medios

Segundo o Ibope, a audiência da Gazeta não superou a da Globo durante a transmissão da posse de Dilma, mas a reprise do programa Mulheres, com suas receitas culinárias, garantiu-lhe em determinado momento 2,4 pontos na Grande São Paulo, contra apenas 6 pontos da Globo. A seguir, anote a receita da Bacalhoada da Sogra, do programa Mulheres: Tire o sal do bacalhau. Numa tigela grande, pique as cebolas, os tomates, os ovos e a salsa. Leia mais...
TV Gazeta “Mulheres” é o programa feminino de maior longevidade da TV brasileira. Estreou na TV Gazeta como “Mulheres em Desfile”, em setembro de 1980.
TV Gazeta A atração tem quadros sobre esoterismo, beleza, moda e humor, e conta com a carismática Mamma Bruschetta, que traz novidades do mundo dos famosos.
Felipe Arruda O Ibope é tão confiável quanto Dilma. Repetindo: Tire o sal do bacalhau. Numa tigela grande .....

Os jornais e o vácuo dilmista

Os jornais, em suas manchetes, destacaram trechos do discurso de posse de Dilma Rousseff. Por isso mesmo, já amanheceram caducos. O Globo e O Estado de S. Paulo concentraram-se na promessa de Dilma de "defender a Petrobras dos inimigos externos". A Folha de S. Paulo preferiu repetir a manchete do dia anterior sobre o compromisso de Dilma de "ajustar a economia com o menor sacrifício possível". Na verdade, o único aspecto a se destacar no discurso de Dilma foi a sua orgulhosa insignificância. O Antagonista já tratou desses assuntos ontem à tarde e promete solenemente nunca mais comentar ou tentar analisar o vácuo absoluto do discurso de posse.
Fernando Esposito O Marquês de Pombal pareceria conciliador e democrático, se comparado à arrogante e autoritária Dilma. Ele seria a nossa miss Simpatia.
Marcelo Henrique Gonçalves É incrível a falta de decoro da presidente: ontem, ela fez o gesto da gangue dos mensaleiros. Gesto que marca o desrespeito com a Justiça.
Bruna Torman "Defender a Petrobras dos predadores e inimigos": Dilma sabe que isso é igual a dar um tiro no próprio pé.
João Barros Um dos efeitos da chegada do PT ao poder foi a queda no nível da cobertura política da imprensa brasileira.

No discurso de Dilma, nem o slogan é novo

No seu discurso enfadonho, repleto da conhecida contabilidade petista sem vasos comunicantes com a realidade do país, Dilma não conseguiu inovar nem mesmo no slogan escolhido para "guiar" o segundo mandato: "Brasil, Pátria Educadora" data de um discurso da presidente feito em Primeiro de Maio de 2013. É surpreendente que o único setor que funciona na atual administração federal -- a máquina de propaganda -- não tenha se dado ao trabalho de criar uma frase original. Leia mais...
Folha de S. Paulo "Em discurso, presidente anuncia novo lema do governo: 'Pátria educadora'". Os jornalistas da Folha não usam o Google.
Marisa Esse slogan de "Pátria Educadora" é incoerente com a nomeação de Cid Gomes para o ministêrio da Educação.
Jeff Jr. Globo, SBT, Record e Band transmitiram a posse de Dilma.. A Gazeta, com um programa sobre fofocas e receitas, chegou a ficar em primeiro lugar.

A Petrobras e os predadores de empadinhas

Dilma Rousseff, em seu discurso de posse, disse que vai defender a Petrobras “dos predadores internos e dos inimigos externos”. Os inimigos externos não se manifestaram até agora, mas os predadores internos, muitos dos quais reunidos no próprio Congresso Nacional, dedicaram-lhe um caloroso aplauso. Dilma prometeu que não vai mexer no regime de partilha. Ela prometeu também que não vai mexer na política de conteúdo nacional. Leia mais...


Dilma promove a partilha das empadinhas

Rita Rafaeli Ainda que comam todas as empadinhas, sempre haverá muitos e muitos coxinhas para denunciar.
Cesar Prata O governo deverá fazer uma nova cessão onerosa de reservas de petróleo à Petrobras, para aumentar a sua capacidade de endividamento.
Fabio Martini No mundo de Dilma, ela fala o que os comedores de salgadinhos querem escutar. Prometo nunca mais comer empadinhas se o Brasil acordar.
José Carlos Quanto custam uma empadinha e um refrigerante quando tais itens são comprados pelo governo federal petista?

O mundo segundo Dilma: de Guiné-Bissau a Guiné Equatorial.

A imprensa estrangeira, até agora, ignorou a posse de Dilma Rousseff. New York Times, Washington Post, La Repubblica, Corriere della Sera, Le Monde, The Guardian, Financial Times: silêncio constrangedor. Os únicos chefes de Estado que vieram a Brasília para prestigiar a presidente, excluindo os latino-americanos, foram os de Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Gana. O Brasil sempre contou pouco, agora conta menos ainda.
@GabrielMorenoTT Das emissoras latino-americanas, apenas a TV estatal venezuelana está cobrindo a posse da madame https://twitter.com/VTVcanal8/status/5507037317473...
Thales Guiné Bissau é considerado um "estado falido" e a Guiné Equatorial é uma das piores ditaduras da África.
Hélcia Freire O New York Times noticiou, sim, a posse. Foi generoso: descreveu a economia brasileira como "moribunda".

Quem engole e quem não engole

A coluna Painel, da Folha de S. Paulo, informa que “Lula irá à posse, mas não engoliu a perda de espaço no novo mandato”. A farsa petista se repete continuamente.. Lula sabe que os ministros indicados por ele causaram os piores desastres do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Em particular, Guido Mantega e Gilberto Carvalho. Lula sabe também que, se houver um processo de impeachment contra a
presidente, este terá sido provocado por seus operadores na Petrobras, José Sérgio Gabrielli e Paulo Roberto Costa. Leia mais...

 
André Além de ter de suportar mais 4 anos de Dilma, vamos ter de assistir a esse teatrinho infantil de Lula fazendo papel de oposição?
Suzana Pimenta Lula é o eterno traíra. Usa tudo e todos para o seu projeto doentio de poder.
Allan Eu não duvido nada se, no auge da crise que se avizinha, Lula disser que Dilma nunca foi petista de verdade.
Paulo Brito E adivinha quem vai defender Dilma para manter a "estabilidade institucional"? Pássaros do bico grande...

Thomas Piketty recusa a Legião de Honra

O economista francês Thomas Piketty, autor do best-seller "O Capital no Século XXI", recusou hoje receber uma das maiores honrarias concedidas pelo governo francês -- a Legião de Honra, no grau de Cavaleiro. Ele justificou a decisão da seguinte forma: "Eu acabo de ter a notícia de que fui agraciado com a Legião de Honra. Recuso essa nomeação, porque o papel de um governo não é decidir quem é honorável." Leia mais...
Marcos Jr. Thomas Piketty será o autor mais vendido e menos lido da década.
José Carlos De um economista que descobriu que mais transparência faz reduzir a corrupção não se poderia esperar algo mais criativo.
Pedro Lemos Enriquecer escrevendo bobagens, tudo bem; ser premiado por elas, aí é demais. Ainda há dignidade na França?

Disque "N" para matar Monteiro Lobato

O governo do PT inventou um ministério, o da Igualdade Racial, para cuidar de algo que não existe entre seres humanos, segundo a ciência. Raça é um conceito conveniente apenas para neonazistas e a esquerda fabricante de burocracia e ressentimento. Promover a "igualdade racial" implica reconhecer que há distinção entre pessoas de diferente cor de pele, um pensamento racista com aparente sinal invertido.
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Monteiro Lobato vai para a fogueira?

Pedro Lemos Charles Darwin, abolicionista, utilizava termos depreciativos ao se referir a negros. Fazer o quê? Banir a "Evolução das Espécies"?
Diogo Mainardi O nome do cachorro que José Dirceu deu a Dilma é Nego. Isso pode?
Miriam Reale Já se decidiu na Justiça (!) que Monteiro Lobato deve continuar - pasmem! - como sempre foi, e que nada, na história, é discriminatório.
Thais Presumir que negro já nasce sambando é tão preconceituoso como o habitual argumento da esquerda de que é a pobreza que leva ao crime.
Sylvio Lincoln Aposto que cerca de 95% dos brasileiros com menos de 40 anos não leram Monteiro Lobato. Quantos brasileiros leram ao menos 10 livros?

O maior escândalo do Brasil

Na França, seis mendigos morreram de frio pouco antes do Réveillon. O assunto permaneceu no noticiário durante dois dias, a população manifestou a sua indignação e as autoridades penitenciaram-se. O primeiro-ministro Manuel Valls foi à televisão lamentar o absurdo. Seis vidas perdidas dessa maneira, na França, são motivo de vergonha nacional, porque a existência humana é o bem mais precioso que há na civilização. Leia mais... 


O matadouro brasileiro é intolerável
Donizete Valero Haverá um tempo em que a perda de uma só vida humana será motivo de tristeza no Brasil. Mas isso está tão distante quanto termos um estadista.
Gustavo Valorizar a vida humana é "um pouquinho mais importante" do que reciclar o lixo ou levar aquele resto de churrasco para o porteiro.
Francisco Cardoso O Brasil possui 3% da população mundial (ONU/IBGE 2013) mas representa 10% de todos os homicídios do planeta (OMS 2014).
Antônio Carlos Rodrigues A Espanha tem hoje o mesmo número de acidentes de trânsito que na década de 60, apesar do forte aumento da frota.

Rolando rampa abaixo

Dilma Rousseff sobe a rampa do Palácio do Planalto. O Antagonista espera que, daqui a alguns meses, seu mandato seja cassado - democraticamente cassado - e ela tenha de percorrer o caminho inverso, rolando rampa abaixo, como Vampeta. É o primeiro item da lista de bons propósitos deste jornal: trabalhar pelo impeachment de Dilma Rousseff. 
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Dilma, lhe desejamos o destino de Vampeta