Eu não havia falado em posse porque não estava em posse de todas as minhas faculdades: estava de recesso, viajando e fazendo coisas melhores (lendo Isaiah Berlin, por exemplo) do que acompanhando acontecimentos prosaicos.
Mas, para não dizer que não acompanhei tão importante acontecimento na agenda nacional e internacional deste nosso país, vai aqui uma simples colagem, deste novo instrumento temerário e não temeroso da imprensa online, O Antagonista, cujo nome já me agradou, ainda que eu preferisse O Contrarianista. A postagem é do próprio dia 1/01/2015, e é muito maldosa, como parece que vai ser esse pasquim contrarianista/antagonista.
Mas é o que encontrei como resumo:
O mundo segundo Dilma: de Guiné-Bissau a Guiné Equatorial.
A imprensa estrangeira, até agora, ignorou a posse de Dilma Rousseff. New York Times, Washington Post, La Repubblica, Corriere della Sera, Le Monde, The Guardian, Financial Times: silêncio constrangedor. Os únicos chefes de Estado que vieram a Brasília para prestigiar a presidente, excluindo os latino-americanos, foram os de Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Gana. O Brasil sempre contou pouco, agora conta menos ainda.Acrescento (PRA): no dia 2/01/2015, The Wall Street Journal, esse legítimo representante dos especuladores da rua do mesmo nome, dos loiros de olhos azuis que andam fazendo tsunami só para acabar com a pujança da economia brasileira, dava esta manchete:
Brazil Leader Starts Term on Shaky Ground
(matéria assinada de Brasília por Paulo Trevisani e Jeffrey T. Lewis)
Confesso que não tive paciência de ler pois já conheço os shaky grounds da economia brasileira muito bem, e sei que os jornalistas mal conhecem toda a história de roubalheiras que caracteriza o quadro atual do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
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