http://www.lavajato.mpf.mp.br/index.html
Tudo muito asséptico. Parece que os únicos bandidos são doleiros, empresas corruptas ou corruptoras, e funcionários da Petrobras, que teriam assim agido a seu bel prazer, ou por sua própria iniciativa, como se eles roubassem, achacassem, desviassem recursos e faturavam por fora apenas para ficar ricos pessoalmente.
Parece que o MPF quer provar que os únicos beneficiários vivem num mundo onde não existem partidos, onde não existem políticos, e onde não existe governo, e as pessoas saem por aqui corrompendo e roubando como se isso fosse um esporte como outro qualquer.
Vamos ver quando o MPF vai apontar os verdadeiros chefes de toda a operação...
Paulo Roberto de Almeida
Fiz um dossiê a partir das muitas páginas disponíveis no site especial criado pelo MPF, que pode ser visto aqui:
A página do MPF está aqui:
http://www.lavajato.mpf.mp.br/index.html
LAVA JATO
Entenda o caso
A princípio foram investigadas e processadas quatro organizações criminosas lideradas por doleiros, que são operadores do mercado paralelo ou negro de câmbio. Por lavar dinheiro de modo profissional, doleiros fizeram parte dos maiores esquemas criminosos já descobertos na história recente do Brasil.
Na segunda etapa do caso, que engloba as investigações desenvolvidas ao longo dos últimos meses, o Ministério Público Federal recolheu provas de um imenso esquema criminoso de corrupção envolvendo a Petrobras. Nesse esquema, que dura pelo menos dez anos, grandes empreiteiras (como Engevix, Mendes Júnior, OAS, Camargo Corrêa, UTC e Galvão Engenharia) pagavam propina para altos executivos da estatal e para outros agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários. Esse suborno era distribuído aos beneficiários por meio de operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados na primeira etapa. A propina era paga para superfaturar contratos e obter outros benefícios.
Um dos principais modos de operação do esquema investigado nessa segunda etapa era o superfaturamento de contratos por um cartel de empreiteiras que cooptou funcionários do alto escalão da Petrobras, pagando-os por meio dos operadores financeiros.
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