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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A grande fragmentacao da América Latina: globalizados, reticentes, bolivarianos - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente artigo publicado:

“A grande fragmentação na América Latina: globalizados, reticentes e bolivarianos”,  
Carta Internacional (Associação Brasileira de Relações Internacionais-ABRI, email: cartainternacional@abri.org.br; site: http://www.cartainternacional.abri.org.br/index.php/Carta
vol. 9, n. 1, 2014, p. 79-93; link  para o número completo da revista: http://www.cartainternacional.abri.org.br/index.php/Carta/issue/view/10; link para  o artigo em pdf: http://www.cartainternacional.abri.org.br/index.php/Carta/article/view/86/79).  
Relação de originais n. 2574; relação de publicados n. 1159.

A grande fragmentação na América Latina: globalizados, reticentes e bolivarianos

Paulo Roberto Almeida

Resumo


Vários países latino-americanos tiveram, em termos de crescimento econômico e de desenvolvimento social, um desempenho decepcionante ao longo das últimas décadas, comparativamente, por exemplo, aos emergentes asiáticos. O ensaio fornece explicações para o atraso relativo de alguns dos países da região nesses quesitos, apoiando-se em fatores macroestruturais, examinando as políticas econômicas seguidas no continente e os resultados de longo prazo. A inflação, as inconsistências fiscais e a introversão econômica são em grande medida responsáveis pelas desigualdades e pelo modesto crescimento da América Latina. Nem todos eles recuaram, todavia, podendo ser identificados três tipos de países: (a) os globalizados, que são os que empreenderam reformas estruturais; (b) reticentes, que ficaram na metade do caminho dos ajustes necessários à sua integração internacional; e (c) bolivarianos, termo genérico aplicado àqueles que pretendem operar um retorno aos tempos de intervenções estatais na economia e de redistribuição de renda por meio de mecanismos compulsórios. São finalmente apresentados os elementos de política econômica e social que poderiam sustentar um processo de crescimento durável com transformação produtiva e redistribuição da renda, cuja primeira condição é o aumento da produtividade, por sua vez fundamentado sobre a boa qualidade da educação e das instituições de governança.


Recebido em: 13 mar. 2014
Aprovado em: 27 out. 2014

Palavras-chave


América Latina; fragmentação; políticas macroeconômicas; divergência

Referências

BARRO, R.; SALA-I-MARTIN, X. 1995. Economic Growth. 2a.ed.; Cambridge, Mas.: The MIT Press.
BAUER, P. 1957. The Economics of Under-developed Countries. Cambridge: Cambridge University Press.
BEATTIE, A. 2010. False Economy: a surprising economic history of the world. New York: Riverhead.
EASTERLY, W. 2006. The White Man’s Burden: Why the West’s Efforts to Aid the Rest Have Done So Much Ill and So Little Good. Nova York: Penguin Books.
MADDISON, A: 2001. The World Economy: a millenial perspective. Paris: OECD.
MYRDAL, G. 1970. The Challenge of World Poverty: A World Anti-Poverty Program in Outline. New York: Pantheon Books.
MYRDAL, G. 1968. Asian Drama: An Inquiry into the Poverty of Nation. Londres: Allen Lane: The Penguin Press.
Texto completo: PDF

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