O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Google Scholar: citações a trabalhos de Paulo Roberto de Almeida

Google Scholar: citações a trabalhos de Paulo Roberto de Almeida

(Situação em 19/012020)

All
Since 2015
2477
776
23
15
60
18


PR Almeida, Revista Brasileira de Política Internacional 47 (1), 162-1842812004


Grande Oriente do Brasil



Revista de Sociologia e Política

Revista brasileira de política internacional 49 (1) 

Cena Internacional 9 (1), 7-36

UFRGS Editora

Revista brasileira de política internacional 53 (2), 160-177

Braz. J. Int'l L. 2, 20312005

José Flávio Sombra Saraiva, Relações internacionais: dois séculos de


Revista brasileira de política internacional 44 (1), 112-136302001

Carta internacional 2 (1)

Instituto Millenium

Editora Saraiva

Contexto Internacional 12 (1)

MC Lima, PR Almeida

International Journal of Technology Management 10 (2-3), 214-229

Revista Brasileira de Política Internacional 36 (1), 11-36

National Defense Strategy: Dissident Comments], Meridiano 47

Sessenta anos de política externa brasileira (1930-1990). Crescimento …

Revista de Informação Legislativa, Brasília

Política externa 19 (2), 27-40

Política externa 3 (1)

Parcerias estratégicas 18, 157-190

Cena Internacional 3 (2)

Revista de Geopolítica 1 (2), 5-20

Contexto internacional 35 (2), 471-495

Mercosul, NAFTA e ALCA: a dimensão social. São Paulo: LTr

BAUMANN, Renato. O Brasil e os demais BRICS–Comércio e Política. Brasília …

Colunas de RelNet nº13, mês, 1-6


Rio de Janeiro, Lúmen Júris


Meridiano 47-Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais, 11-14

Revista Estudos Históricos 1 (27), 31-62

PR Almeida, Y Chaloult
Revista Brasileira de Política Internacional 42 (2), 145-160, 1999

Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão1992

Cena internacional 10 (2), 72-972008

PR de Almeida
Contexto Internacional 26 (1), 72004

Reformas no Brasil: balanço e agenda, 2004

Revista de economia e relações internacionais 1 (2), 05-17, 2003

Revista Espaço Acadêmico 1 (10), 2002

Revista de Sociologia e Política, 35-66, 1999

Política e Estratégia, São Paulo 5 (4), 486-495, 1987

Revista Brasileira de Política Internacional 45 (2), 229-239, 2002

Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990) 4, 381-447, 2000

Boletim de Integração Latino-Americana, 1995

Revista espaço acadêmico 10 (119), 106-114, 2011


Interpretações divergentes sobre a, 2006

MAZZUOLI, Valério de Oliveira; SILVA, Roberto Luiz (Coords.). O Brasil e os …, 2003

Hipólito José da Costa e o Correio Braziliense: Estudos. São Paulo: Imprensa…,. 2002

Revista Brasileira Política Internacional, Brasília, DF 29 (115), 83-90, 1986

São Paulo em Perspectiva 16 (1), 3-162002

O que ler na Ciência Social Brasileira (1970-1995): Ciência Política 3, 191-255, 1999

São Paulo: Edicões Aduaneiras, 2007


Cadernos Adenauer 2, 37-56, 2000

Contexto Internacional 19 (2), 1997

Boletim de Integração Latino-Americana 14, 1994

Contexto Internacional 14 (2), 161, 1992

Estudos avançados 5 (12), 187-203, 1991


Braz. J. Int'l L. 10, 11, 2013


O Mercosul no limiar do século XXI. São Paulo: Cortez, 17-26, 2000

Temas & Matizes 7 (14), 73-95, 2008

Carta Internacional 1 (1), 03-04, 2006


Chaloult e Almeida (orgs.), 132-146, 1999

Revista Brasileira de Política Internacional 41 (SPE), 42-65, 1998

Revista Brasileira de Política Internacional 40 (2), 76-105, 1997

Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of …, 1990

Carta Internacional 9 (1), 79-932014

Revista Espaço Acadêmico 10 (113), 38-45, 2010

Carta Internacional 1 (2), 6-10, 2006

O Crescimento e As Relações Internacionais no Brasil, Instituto Brasileiro …, 2005

Seminário O Brasil e a Alca. Brasília: IPRI, 2002

Y ChaloultMercosul, NAFTA e ALCA: A Dimensão Social, São Paulo, Ltr, 38-68, 1999

Revista brasileira de política internacional 41 (SPE), 85-98, 1998

PR ALMEIDA

Revista espaço acadêmico 10 (120), 114-119, 2011

Revista Brasileira de Política Internacional 53 (2), 217-218, 2010

Revista Intellector-ISSN 1807-1260-CENEGRI 5 (09), 01-32, 2008

Meridiano 47 4 (32-33), 3, 2003

Preparado para libro en homenaje al Dr. Werter Faria, edición coordinada por …, 2001

Meridiano 47-Journal of Global Studies 7 (77), 7-17, 1993

Revista Espaço Acadêmico 10 (114), 165-173, 2010

Parcerias Estratégicas 9 (19), 319-333, 2010

Parcerias Estratégicas 10 (21), 301-314, 2010


Revista Espaço Acadêmico 9 (101), 41-50, 2009

M Diaz, PR Almeida
Stanley Foundation, 2008

Meridiano 47-Journal of Global Studies 9 (95), 2-4, 2008

Unpublished paper, updated September 25, 2006

Meridiano 47 6 (59), 133, 2005

Revista Brasileira de Política Internacional 47 (2), 223-226, 2004

Meridiano 47-Journal of Global Studies 5 (42-43), 11-14, 2004

Meridiano 47 4 (30-31), 1, 2003

PR Almeida, FR Fins
Revista Brasileira de Política Internacional 44 (1), 151-154, 2001

Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura 2 (2), 33-52, 1991

VII Annual Meetings of the Hewlett/UIUC Project on Brazil: Brazil in a Neo …

AC Lessa, PR Almeida
Revista Brasileira de Política Internacional 55 (2), 5-9, 2012


Revista Espaço Acadêmico 11 (121), 67-73, 2010

Plenarium, 2009

2008


Revista Brasileira de Política Internacional 49 (1), 95-116, 2006

Meridiano 47 6 (61), 8, 2005

Idem, A Grande Mudança: conseqüências econômicas da transição política no …, 2003

Relações Internacionais: Visões do Brasil e da América Latina. Brasília …, 2003

2002

Meridiano 47 3 (23-24), 162, 2002

Carlos Delgado de Carvalho, História Diplomática do Brasil, 1998

PR de Almeida, FR Fins
Via Mundi, Boletim de análise do estado da arte em relações internacionais … 

Current Challenges, Especially in Mercosur (April 13, 2018), 2018

Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD 4 (7), 113-130, 2018

Revista da Escola de Guerra Naval 17 (2), 7-28, 2011

Revista Espaço Acadêmico 10 (109), 12-26, 2010

Meridiano 47-Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais, 2010

Revista Espaço Acadêmico 9 (106), 131-138, 2010

Revista Espaço Acadêmico 9 (100), 142-150, 2009

Meridiano 47 7 (76), 15, 2006

Meridiano 47 7 (76), 24, 2006

Entelequia. Revista Interdisciplinar, 21-36, 2006

AC Lessa, PR Almeida
Revista Brasileira de Política Internacional 47 (1), 1-2, 2004

Meridiano 47 3 (22), 14, 2002

2001

Revista Espaço Acadêmico 1 (04), 2001

Revista Brasileira de Política Internacional 40 (2), 183-185, 1997

Revista Brasileira de Política Internacional 40 (1), 222-231, 1997

MARTINS, Estevão C. de Rezende

Meridiano 47-Journal of Global Studies 7 (76), 15-23

Meridiano 47-Journal of Global Studies 3 (28-29), 18-21,

Relações Internacionais (R: I), 43-63, 2018

2018

MISES: Interdisciplinary Journal of Philosophy, Law and Economics 6 (1)2018

Revista Brasileira de Política Internacional 58 (1), 127-1412015

Iran-USA: "Hybrid" Wars Confront « Might Makes Right » - Alfredo G. A. Valladão (Paris)

             Published January 15, 2020
          
O P I N I O N 


Iran-USA: "Hybrid" Wars Confront « Might Makes Right »

Alfredo G. A. Valladão
Professor Paris School of International Affairs (PSIA – Sciences Po)
Senior Felllow Policy Center for the New South


The drone strike that claimed the life of Iranian general Qasem Soleimani unmasks the limits of so-called "hybrid" – or "asymmetric" – strategies. These low-intensity military operations, conducted through unofficial paramilitary forces, are suppose to allow a weaker state to gain geopolitical advantages without risking an open war with a stronger one. The idea is to gradually accumulate small tactical victories by capitalizing on more powerful states’ lack of appetite for distant major military interventions. In Ukraine, Vladimir Putin was able to profit from the fact that neither the Americans nor the Europeans were ready to die for Kiev.

As for the US, fatigue about playing the role of "world policeman" does not date from the Trump administration. Under Barack Obama’s government confronted with the Afghan and Iraqi quagmires, it was no longer possible to continue risking American lives and riches in endless, fragmented local conflicts, with no prospect of victory. The US military forces cannot afford anymore to get bogged down by swarms of Lilliputian fighters (terrorists, militias, proxys…) far away from home. This is not traditional American "isolationism", just a much more down to earth consideration: the United States’ tremendous military superiority should solely be used – overwhelmingly – when there is a direct threat to the country’s strategic interests. Exit “regime change”, exporting democracy or playing sugar daddy to allies’ quarrels. Give-and-take: an agenda that got Donald Trump elected.

Washington therefore, has lost much interest in local Middle East political games.  Today, the only strategic priorities of America’s state apparatus boil down to maintaining its influence on world oil prices by securing production and flows through the Strait of Hormuz, guaranteeing the integrity of the State of Israel and preventing the rebirth of a new terrorist territorial “caliphate”. Even access to Gulf oil reserves is no longer a prime concern, thanks to the domestic shale oil and gas industries, while American dwindling imports from the region account for only 9%. As for the myriad of interstate and sub-state conflicts blooding the whole region, it would be enough to just let the different protagonists keep slaying each other. And if "outside" powers – such as Russia, Turkey or Iran – want to get bogged down in that ineluctable morass, good luck to them. Provided they respect a clear "red line": no power (regional or global) should threaten American strategic interests by aiming for hegemonic domination of this huge geographical area.

The Iranian government for its part is well aware that it has neither the military nor the economic means to sustain a direct-armed conflict with the United States. And that the other great powers, Russia and China, have no intention of dying for Tehran. But Iran had to face mounting Western pressure on its nuclear and ballistic program, as well as crippling economic sanctions. The solution was to fall back to an “indirect” dual strategy. On one hand, to try to lessen the weight of economic sanctions by signing, in 2015, a limited ten years-long international agreement controlling its uranium enrichment policy. On the other, an "asymmetrical" offensive, aimed at spreading and reinforcing its influence over a territorial arc extending from the Iraqi border to Southern Syria and Lebanon. A sort of low-cost Iranian empire, designed and commandeered by General Soleimani, making use of local Shiite paramilitary militias armed and "advised" by Iranian officers (Lebanese Hezbollah, the various Syrian Shiite groups, the "Popular Movement" in Iraq, Hamas in Gaza or the Houthis in Yemen). The aim was to strengthen Teheran’s role as a central and essential dealmaker in the region. But without forgetting to take care of United States’ sensitivities by engaging Iraqi Shiite militias alongside American troops in the fight against the ISIS “caliphate”. No doubt, a brilliant game of geopolitical chess... until the big power decides to kick the chessboard.

Trump’s decision to leave the 2015 nuclear deal and to impose tougher economic sanctions was already a wake-up call. By demanding renegotiations including the control over the Iranian missiles program, Washington was clearly targeting the rampant expansionism of the Islamic Republic in the Middle East. By killing the main architect of the Iranian “hybrid” strategy, the White House dots the i’s and cross the t’s: either Tehran settles for a low intensity presence through proxy militias and abides its role as an actor among others in the Middle Eastern theater, or else it will face an unaffordable military escalation. In fact, the benefits of "asymmetry" are being reversed. The survival of the mullahs' regime is at stake, which is not the case with the American state apparatus. The more so that the Iranian regime must also face recent “internal” revolts: those of its own citizens against the economic conditions and the cost of external adventures, and those of large parts of the Lebanese and Iraqi populations (including Shiites) who rebel against the Iranian stranglehold on their countries. Iran therefore does not have many options.
          
The downing of a Ukrainian passenger plane has further reduced these options. After tree days of dithering and denial, the Iran’s Revolutionary Guard and government finally acknowledged being responsible for this “disastrous mistake”. The main political consequences of this catastrophe are domestic. Who could have anticipated that the impressive show of national unity during the funeral of general Soleimani would have been already superseded by the growing raucous gap between the Islamic Republic regime and a significant part of its population? Social media anger and street demonstrations calling for the resignation of the government – and even, amazingly, for the removal of the Supreme Leader, Ali Khamenei himself – are reminiscent of the widespread and huge protests of November 2019, which were put to rest with the killing of hundreds of demonstrators by the regime’s security apparatus. Meanwhile, throngs of Iraqi citizens – supported by their most important Shiite religious leader, Ali Sistani – are again manifesting all over their country against both America and Iran. This crumbling consensus about Teheran’s power plays, at home and in the Middle East is a clear case of “Imperial overstretch”. It does not bode well for the Islamic regime, particularly in the eve of the February 21 elections to renovate the national Parliament and the most important Assembly of Experts, which is empowered to elect or dismiss the Supreme Leader.   
          

True, a lot of miscalculations are always possible and sometimes unavoidable. But despite violent verbal escalations, American and Iranian authorities are not used to decide about their core strategic policies on a whim. For now, the very prudent “proportional” Iranian reprisals to avenge the death of Qassem Soleimani and the relatively soothing statements from both sides are nor really a surprise. Meanwhile, "hybrid" strategies, which supposedly level the playing field between the weak and the powerful, remain what they have always been: a makeshift that stops being suitable when the game of chess gives way to "Texas Hold’em" poker.

Kindle books: livros mais recentes de Paulo Roberto de Almeida



 Alguns dos livros recentemente compostos no sistema Kindle. Cada link remete ao índice completo e geralmente ao prefácio ou introdução.
Paulo Roberto de Almeida



   Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas da era contemporânea (Brasília: Edição do Autor, 2019; disponível livremente, na plataforma Research Gate, link: https://www.researchgate.net/publication/337874789_Marxismo_e_Socialismo_trajetoria_de_duas_parabolas_na_era_contemporanea_2019). 



Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude, Kindle books (ASIN: B082Z756JH). Anunciada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/paralelos-com-o-meridiano-47-ensaios.html).



  O panorama visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados, Kindle books (ASIN: B082ZNHCCJ). Divulgado via Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/o-panorama-visto-em-mundorama-livro-em.html).



   Minhas colaborações a uma biblioteca eletrônica: contribuições a periódicos do sistema SciELOEdição Kindle (ASIN: B08356YQ6S). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/minhas-contribuicoes-periodicos-do.html).




Um contrarianista no limbo: artigos em Via Política, 2006-2009, Kindle (ASIN: B083611SC6). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/um-contrarianista-no-limbo-artigos-em.html).



  Vivendo com Livros: uma loucura gentil, Brasília, Edição de Autor, 2019, 265 p. Publicada em formato Kindle (ASIN: B0838DLFL2). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/vivendo-com-livros-uma-loucura-gentil.html).

   Pontes para o mundo no Brasil: minhas interações com a RBPI, Kindle (ASIN: B08336ZRVS). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/ontes-para-o-mundo-no-brasil-minhas.html).


Para a relação de todas as obras publicadas do autor, verificar estes links: 

Livros do autor: http://pralmeida.org/autor/

Livros editados por mim: http://pralmeida.org/editados/ 

Capítulos em obras coletivas: http://pralmeida.org/capitulos/

Teses e dissertações: http://pralmeida.org/teses-e-dissertacoes/         

Outros livros: http://pralmeida.org/outros-livros/

Outros livros seguirão...

         Paulo Roberto de Almeida

Elogio da burguesia (com uma deixa para a aristocracia também) - Paulo Roberto de Almeida

Os alertas do Google e da Academia.edu são importantes para saber o que anda sendo publicado, o que anda sendo lido e o que as pessoas andam buscando nas redes sociais.
De vez em quando a coisa não funciona como deveria, como neste caso, por exemplo: 

Someone saw "2127) Elogio da burguesia (..." in an Academia search for the terms "traição da burguesia". 

Ou seja, o navegante estava querendo argumentos sobre a TRAIÇÃO da burguesia, e foi servido com um texto meu ELOGIANDO (não sei se a mesma, ou em todo caso) a burguesia.
Em todo caso, quem quiser saber sobre a minha opinião em torno dessa classe tão vilipendiada – ela só é elogiada pela economista Deirdre McCloskey – pode ver aqui: 

2127) Elogio da burguesia (com uma deixa para a aristocracia também) (2010)
2010, Espaço Acadêmico
Em vôo Lisboa-Roma, 26/03/2010; Firenze, 27.10.2010; Perugia, 28-29.10.2010; 8 p. Considerações sobre as elites culturais e a cultura popularesca. Via Política (10.04.2010). Reproduzido no site Dom Total (22.04.2010). Revisto e ampliado em Xian e Shanghai, 21-25.04.2010, 12 p. Publicado na Espaço Acadêmico (ano 10, n. 108, maio 2010, p. 51-60). Republicado na Espaço da Sophia (ano 4, n. 38, junho-julho 2010; ISSN: 1981-318X). Relação de Publicados n. 960. 


2127) Elogio da burguesia (com uma deixa para a aristocracia também) (2010)

OCDE e resultados - William Waack (O Estado de S. Paulo)

OCDE e resultados

O governo brasileiro comemora um gesto amistoso do governo americano

William Waack
O Estado de S. Paulo, 16/01/2020
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ocde-e-resultados,70003160810

Dá para entender a empolgação do governo brasileiro com a renovada garantia verbal de Washington de apoiar o Brasil como primeiro da fila para ingresso na OCDE. Trata-se de comemorar algum carinho vindo de Trump, depois de vários tapas.  
A OCDE congrega aproximadamente 80% do comércio e investimentos mundiais, e aí estão incluídos os 36 integrantes da organização e seus “key partners”, entre os quais figuram BrasilChinaÍndiaIndonésia e África do Sul. Na América Latina, o México faz parte desde 1994, e o Chile, desde 2010. A Colômbia foi convidada oficialmente em 2018 e, desde 2015, a OCDE negocia a entrada da Costa Rica.  
A mais recente adesão foi da pequena Lituânia, completando o “cerco” de países bálticos junto à Rússia, cujo acesso foi congelado em 2014 logo após a anexação da Crimeia. É óbvio que é um gesto político a aceitação de países na organização – cuja lista de membros iniciais em 1961 obedecia às principais alianças políticas e militares ocidentais da (mais as então “neutras” Áustria e Suíça).  
A Índia tem relutância de caráter doméstico em integrar-se ao grupo, enquanto a entrada da China é parte de uma formidável relação geopolítica com os Estados Unidos, mas os dois gigantes asiáticos são alvo de resistência americana por uma outra questão que envolve o Brasil: é a designação como “país em desenvolvimento” aplicada pela Organização Mundial do Comércio. Essa definição, que garante tratamento preferencial a esse grupo dentro da OMC (e interessa, obviamente, ao Brasil), é alvo de Trump.  
Em outras palavras, Trump acha que um país não merece fazer parte da OCDE(“desenvolvidos”) e, ao mesmo tempo, desfrutar de tratamento preferencial na OMC, cujo sistema de regras multilaterais o Brasil se esforçou durante décadas para desenvolver e consolidar e está agora sob feroz ataque do amigão na Casa Branca. Onde teremos de ceder?  
Em questões de comércio, aliás, o Brasil recebeu as piores bofetadas verbais do presidente americano, que acusou o País (sem justificativa) de “manipulador da própria moeda”. A quase infantil alegria com que a diplomacia brasileira se alinha a Trump em votações na ONU (como o voto contra resolução anual da ONU que condena o embargo econômico a Cuba, posição que uniu todos os governos civis brasileiros) contrasta com o pragmatismo com que vários setores manobram no amplo e complexo campo das relações bilaterais com os EUA.  
Os militares brasileiros, interessados em garantir acesso a tecnologias, não aderiram ao esforço americano (entre outros países) de limitar por princípio o direito do Irã de desenvolver métodos de separação de isótopos (enriquecimento de urânio), pois isso significaria colocar sob risco o próprio sistema de propulsão nuclear do projeto de submarino brasileiro. Os acordos para a utilização da Base de Alcântara pelos americanos não incluem restrições ao desenvolvimento de mísseis pelo Brasil, uma velha e tradicional pressão americana.  
Pragmática em relação a Washington tem sido sobretudo a postura dos setores dinâmicos do agronegócio, que frearam arroubos diplomáticos brasileiros de apoio a Trump equivalentes a uma espécie de vassalagem quando se trata de posturas sobretudo na intrincada situação do Oriente Médio. Produtores brasileiros são os principais competidores dos Estados Unidos na produção de grãos e proteínas, num difícil jogo para profissionais que envolve a União Europeia e, claro, o principal parceiro comercial, a China – os interesses do agronegócio foram, até aqui, a principal oposição a alguns aspectos relevantes da política externa de Bolsonaro.  
Todo mundo reconhece que relações entre países dependem de gestos também. Mas resultados práticos contam mais ainda.

Brasil na OCDE: O que o país cedeu aos EUA em troca de apoio à entrada no 'clube dos países ricos' - Época Negócios

Brasil na OCDE: O que o país cedeu aos EUA em troca de apoio à entrada no 'clube dos países ricos'

O apoio às pretensões brasileiras de estar na OCDE era considerado pelo Itamaraty como seu principal resultado na política internacional de alinhamento aos Estados Unidos adotada na gestão atual


Depois de parecer que não o faria, o presidente americano, Donald Trump, deve cumprir uma promessa que fez ao presidente Jair Bolsonaro no primeiro semestre do ano passado — a de apoiar o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Quando Bolsonaro visitou Trump na Casa Branca, em março do ano passado, saiu de lá tendo ouvido do presidente americano que ele se comprometeria com o apoio.
Meses e muitas concessões brasileiras depois, o secretário de Estado Americano, Mike Pompeo, defendeu abertamente o ingresso da Argentina, e não do Brasil, no grupo de 36 países que compõem a organização, fazendo parecer que as cessões brasileiras haviam sido em vão.
Nesta terça-feira (14), os Estados Unidos voltaram à promessa inicial, anunciando o apoio ao ingresso do Brasil na OCDE. "Os Estados Unidos querem que o Brasil se torne o próximo país a começar o processo de admissão na OCDE. O governo brasileiro está trabalhando para alinhar suas políticas econômicas com os padrões da OCDE enquanto prioriza a admissão à OCDE para reforçar as reformas econômicas", afirmou em nota um porta-voz do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado americano.
"Anúncio americano de prioridade ao Brasil para ingresso na OCDE comprova uma vez mais que estamos construindo uma parceria sólida com os EUA, capaz de gerar resultados de curto, médio e longo prazo, em benefício da transformação do Brasil na grande nação que sempre quisemos ser", publicou no Twitter o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Bolsonaro também comentou a manifestação dos EUA na manhã desta quarta-feira. "A notícia foi muito bem-vinda. Vinha trabalhando há meses em cima disso, de forma reservada obviamente. Houve o anúncio [dos EUA], são mais de 100 requisitos para ser aceito, estamos bastante adiantados, inclusive na frente da Argentina. E as vantagens do Brasil são muitas, equivalem ao nosso país entrar na primeira divisão", afirmou.
O apoio às pretensões brasileiras de estar na OCDE era considerado pelo Itamaraty como seu principal resultado na política internacional de alinhamento aos Estados Unidos adotada na gestão atual.
No entanto, em outubro do ano passado, revelou-se que Pompeo havia defendido a entrada da Argentina, e não do Brasil, na OCDE, em uma carta datada de final de agosto. Na época, a informação foi revelada pela Bloomberg e confirmada por outros veículos, inclusive a reportagem da BBC News Brasil.

Agrados aos EUA
A OCDE, atualmente com 36 países, é um fórum internacional que promove políticas públicas, realiza estudos e auxilia no desenvolvimento de seus membros, fomentando ações voltadas para a estabilidade financeira e fortalecer a economia global.
Foi criada em 1960, por 18 países europeus mais EUA e Canadá. Além de incluir vários dos países mais desenvolvidos do mundo, o grupo abriu suas portas para nações em desenvolvimento como México, Chile e Turquia. Brasil, Índia e China têm status de parceiros-chaves.
O Brasil apresentou um pedido formal para ingressar na OCDE em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).

A expectativa era de que o pedido fosse atendido rapidamente, mas as negociações emperraram. Um dos entraves seria justamente a posição do governo dos EUA: além do Brasil, havia outros países pleiteando a entrada, e Washington considera que a entrada em massa de todos eles descaracterizaria a organização.
Além de Argentina e Romênia, desejam fazer parte do grupo países como Peru, Croácia e Bulgária.
Antes de Michel Temer, durante os governos dos petistas Lula e Dilma Rousseff, o país não pleiteava o ingresso na organização. Apesar disso, o Brasil já trabalha com a OCDE em diversos temas desde a década de 1990.
Para além do apoio ao pleito brasileiro na OCDE, Brasil e EUA também firmaram uma série de compromissos comerciais. Bolsonaro concordou em abrir uma cota anual de 750 mil toneladas de trigo americano com tarifa zero, medida que afeta a Argentina, principal vendedor de trigo para o Brasil.
No fim de agosto, o Ministério da Economia decidiu não só prorrogar por mais um ano a importação de etanol americano isenta de uma tarifa de 20%, como elevou a cota dos 600 milhões de litros para 750 milhões de litros — a taxa passa a ser cobrada quando o volume negociado supera a cota.
A medida atendeu principalmente aos interesses dos americanos, os maiores exportadores ao Brasil, de etanol, produzido a partir do milho — segundo dados oficiais, 99,7% do etanol importado pelo país vem dos EUA. Desagradou, em contrapartida, produtores do Nordeste brasileiro, que consideram desleal a competição com o preço oferecido pelos americanos,
Desde 2016, o Brasil é o país que mais compra etanol americano. A expectativa dos produtores brasileiros era de que o governo americano liberasse seu mercado de açúcar, um dos mais protegidos do mundo, mas não houve essa contrapartida por enquanto.


Concessões concretas em troca de apoio simbólico
"A negociação (para o apoio dos EUA à entrada brasileira na OCDE) envolveu concessões muito concretas do Brasil em torno de expectativas de apoio mais simbólico dos americanos", afirma Elaini da Silva, professora de relações internacionais da PUC.
Silva cita outros exemplos, como a concessão aos EUA da exploração da base espacial de Alcântara, no Maranhão, a isenção de vistos para turistas do país sem reciprocidade para brasileiros, e o fato de o Brasil ter abdicado do status de país em desenvolvimento nas negociações junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), o que poderia trazer prejuízos tarifários às exportações brasileiras.
O tratamento diferenciado prevê benefícios para países emergentes em negociações com nações ricas. O Brasil tinha, por exemplo, mais prazo para cumprir determinações e margem maior para proteger produtos nacionais.
Além do impacto direto nas futuras negociações comerciais brasileiras, essa decisão afetou a relação com países do Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.
Isso porque essas nações vão acabar sendo mais pressionadas a abrir, também, mão do tratamento diferenciado. E a Índia já está retaliando o Brasil.
"Na OMC, a Índia já vetou outro dia a nomeação de um embaixador brasileiro para negociar questões na área de pesca e foi um veto ligado exatamente a essa negociação entre Estados Unidos e Brasil pela entrada na OCDE", explicou à BBC News Brasil antes da reviravolta o professor Marco Vieira, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido.
"Portanto, o Brasil está se isolando não só no contexto de economias-chave na Europa e no acordo do Mercosul, mas também com parceiros do Sul global: as economias emergentes como a Índia."
Bolsonaro também não colocou na mesa para discussão o aumento protecionista de impostos sobre o aço — medida de Trump contra os chineses que prejudicou o Brasil, tampouco o fim dos subsídios governamentais à produção de soja americana, que a torna competitiva em relação à safra nacional do grão.
E, além disso, o Brasil tem endossado a visão americana para o Oriente Médio. Antes de se eleger, Bolsonaro comprometeu-se a transferir a Embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, assim como fez Trump. Depois, recuou. A medida é polêmica, já que os países árabes defendem que a cidade deverá ter sua soberania repartida entre israelenses e palestinos.
Em dezembro, o Brasil inaugurou um escritório comercial em Jerusalém. Presente, o filho de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse que aquele seria um primeiro passo para a transferência da Embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém. "[Meu pai] me disse que existe um compromisso firme, que a transferência da Embaixada a Jerusalém será realizada", disse o deputado.


Pressa?
Trump também anunciou no ano passado o Brasil como seu "aliado preferencial extra-Otan" — nome para designar países que não são membros da aliança Organização do Tratado do Atlâncito Norte (Otan) mas que são aliados estratégicos militares dos EUA, ou seja, que terão um relacionamento de trabalho estratégico com as Forças Armadas americanas.
Para o Brasil, isso significa vantagens de acesso a tecnologia militar americana. Mas, segundo alguns analistas, também poderia arrastar o país para conflitos e disputas com países como China e Rússia, algo totalmente fora da agenda brasileira, além de ser de interesse dos EUA porque colocaria o país em sua área de influência de maneira ainda mais segura.
As concessões brasileiras, no entanto, talvez tenham sido apressadas.
"Como o Brasil tem se mostrado um aliado incondicional da gestão Trump, é provável que eles queiram extrair ainda mais concessões do país", afirma o embaixador Paulo Roberto de Almeida.

Reviravolta
Quando o apoio dos EUA à entrada da Argentina na OCDE foi revelada, em outubro do ano passado, o governo brasileiro foi tomado de supresa.
Havia dentro do próprio governo a expectativa de que o aperto de mãos com Trump seria o suficiente para que o Brasil furasse a fila de nações postulantes a membros da OCDE. O protocolo, no entanto, se impôs.
"A diplomacia internacional tem um tempo próprio, bem mais lento que o tempo da política de redes sociais do Bolsonaro. O processo de ingresso na OCDE leva anos. O presidente quis sugerir à sua base que sua relação especial com Trump faria milagres, mas não existem milagres", afirma Guilherme Casarões, professor de política internacional da Fundação Getúlio Vargas.
Após a repercussão da carta de Pompeo, em outubro do ano passada, a Embaixada dos EUA no Brasil divulgou comunicado reiterando apoio à entrada do Brasil na OCDE, mas ressaltando que expansão do grupo deve ser feita "em um ritmo controlado". Depois, o Departamento de Estado americano divulgou nota afirmando que o país apoiava, sim, a entrada do Brasil na OCDE e que a carta revelada pela imprensa "não refletia com precisão a posição dos Estados Unidos" em relação à ampliação da organização.
"Apoiamos com entusiasmo a entrada do Brasil nesta importante instituição e os Estados Unidos farão um esforço grande para apoiar a entrada do Brasil", dizia o texto.
O secretário Pompeo reproduziu a mensagem no Twitter, afirmando também que o governo dos EUA dá apoio a que o Brasil "inicie o processo" de entrada na OCDE. Bolsonaro retuitou as mensagens do americano acrescentando, em inglês, a frase "Not today, fake news media!" ("Hoje, não, mídia mentirosa" em tradução livre).
Mais tarde, o próprio Trump postou sobre o assunto em seu Twitter. Ele chamou de "fake news" a reportagem da Bloomberg e afirmou que "o comunicado conjunto que eu e o presidente Bolsonaro divulgamos em março deixa absolutamente claro meu completo apoio ao início do processo brasileiro para se tornar um membro da OCDE. Os Estados Unidos apoiam o presidente Jair Bolsonaro".
A mensagem deixa claro que os americanos consideram que o Brasil está apenas iniciando sua jornada para se mostrar apto a compor a OCDE.
Nos bastidores, autoridades brasileiras pressionaram pelo informe da embaixada para mitigar a reação negativa à carta de Pompeo. O Itamaraty e a embaixada brasileira em Washington não comentaram. Já a OCDE afirmou que o ingresso de seis novos membros está em curso e que o processo é sigiloso e depende do consenso entre os membros atuais.


Publicamente, integrantes do governo agiram para minimizar a decisão dos EUA.
"Toda a histeria sobre a OCDE na imprensa revela o quão incompetentes e desinformadas são as pessoas que escrevem sobre política no Brasil. Não há fato novo. Os EUA estão cumprindo exatamente o que foi acordado em março e agindo de acordo com o cronograma estabelecido na ocasião", afirmou no Twitter Filipe G. Martins, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais.
"Argentina enfrenta desafios conjunturais que tornam o início do processo de acessão emergencial. Por isso, Brasil e EUA concordaram com um cronograma que teria início com a Argentina. Trata-se de fato público e notório, omitido pela imprensa por incompetência ou desonestidade", acrescentou.
À época, o americano Michael Shifter, presidente do think thank Inter-american Dialogue, especializado nas relações entre EUA e América Latina, classificou o acontecimento como "definitivamente um grande abalo para Bolsonaro, que apostou tudo nesse relacionamento com Trump".
"Parece que a decisão dos EUA é a visão tradicional, ir devagar com a entrada de países na OCDE. Mas certamente Trump prometeu (a Bolsonaro) outra coisa", acrescentou.
Na sua visão, o que ocorreu poderia indicar que, ao contrário do alardeado, as relações entre EUA e Brasil não mudaram tanto assim.
"(Há) esta certa admiração mútua entre Bolsonaro e Trump, e muito da retórica dos dois soa muito parecida. Mas quando o assunto são decisões reais, talvez as coisas não tenham mudado muito. Está tudo no nível superficial, e quando você precisa agir para construir uma parceria mais significativa, como se tornar membro da OCDE, os EUA basicamente aplicam seus critérios normais sobre a extensão da OCDE, o que tem sido mais ou menos a política tradicional (em governos anteriores)."
Segundo observadores, Bolsonaro confiava em uma indicação expressa não apenas por sua propalada proximidade presidencial com Trump. Desde março do ano passado, quando ocorreu a visita, o governo brasileiro fez uma série de concessões, inclusive comerciais, aos americanos em troca do endosso à vaga na organização.
Agora, por fim, está obtendo apoio. Segundo a revista Época, responsável por revelar nesta terça, 14, a mudança do posicionamento dos EUA em relação ao Brasil na OCDE, a medida serve para "dar a impressão que o alinhamento brasileiro será recompensado", já que a sensação até agora é de que o Brasil havia cedido mais do que ganhado.



Entrevista sobre a diplomacia brasileira e as relações internacionais - Paulo Roberto de Almeida (Tapa da Mão Invisível)

Entrevista sobre a diplomacia brasileira e as relações internacionais


Brasília, 18 janeiro 2020, audiocast de 1h30, com a condução de Julio Santos e Paulo Fuchs. 
Divulgado como “Diplomacia à brasileira: uma análise de Tapa da Mão Invisível” 
#SoundCloud (18/01/2020; link: 

Relação de Originais n. 3567.