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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Governo federal desperdica UM MILHAO numa fantasia esquizofrenica...


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Obra está abandonada há cerca de três anos (Fonte: Reprodução/Folhapress)

RECURSOS FEDERAIS

‘Museu do ET’ custa mais de R$ 1 milhão e é abandonado

Obra em homenagem ao suposto ET de Varginha, que recebeu investimento do governo federal, está parada desde 2010


fonte | A A A
Uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo denuncia o abandono da obra do “Museu do ET”, em Varginha (MG), que teve investimento de mais de R$ 1 milhão em recursos federais.
A obra foi interrompida em 2010. O local é atualmente apenas o esqueleto de uma nave espacial enferrujada, cercada por mato. Uma placa no local afirma: “Aqui tem investimento do governo federal”.
O Ministério do Turismo repassou, em 2007, ao município de Varginha R$ 828,7 mil (R$ 1,1 milhão, em valores atualizados) para a construção do memorial, que deveria contar toda a saga do suposto ET que visita a cidade.
O projeto original previa que a obra deveria estar concluída até dezembro deste ano, mas somente 40% da construção está pronta.
Embora defendam o culto à lenda do ET, moradores de Varginha ouvidos pelo jornal dizem que “já tem coisas demais do ET na cidade” e condenaram o desperdício de dinheiro público.
De acordo com o Ministério do Turismo, a obra consumiu até agora R$ 304 mil. A liberação do restante do dinheiro depende da apresentação de um novo cronograma pela prefeitura de Varginha.
Políticos locais estariam avaliando a construção de um teleférico para ligar o “Museu do ET” à parte baixa da cidade. Nenhuma autoridade foi encontrada pela reportagem para comentar a interrupção da obra do memorial.

Um vandalo academico defende os vandalos das ruas (tipico...)

Não se pode sequer chamar de artigo a peça de lixo acadêmico que vai abaixo, um típico representante de certa mentalidade antimercado e supostamente revolucionária que polui os cursos de humanidades de diversas faculdades brasileiras. Esse é o ambiente confuso, medíocre e vulgar em que estão imersos os estudantes de ciências sociais na grande maioria dos casos no Brasil.

 

O Jurista que Calculava (mas muitos nao calculam) - Gustavo Ribeiro, Ivo T. Gico Jr.

A Constituicao aos 25 anos: um caso especial de esquizofrenia economica - Paulo Roberto de Almeida

Por enquanto só o sumário e o resumo deste trabalho ainda em revisão para publicação:

A Constituição brasileira aos 25 anos:

Um caso especial de esquizofrenia econômica

Paulo Roberto de Almeida 

Sumário:
Introdução: sobre mudanças de regime econômico
Mudanças de regime econômico no Brasil contemporâneo
A Constituição de 1988: um novo contrato social para o Brasil?
O que a Constituição promete, e o que ela produz, na realidade?
A Constituição “cidadã”: distribuindo bondades para todos
A Constituição “estatal”: reduzindo o espaço da livre iniciativa
A Constituição “parlamentar”: muitos privilégios, baixa produtividade
A Constituição “econômica”: equívocos em cadeia
A Constituição dos “direitos sociais”: sem qualquer análise dos custos
Conclusão: uma Constituição economicamente esquizofrênica

Resumo: Ensaio interpretativo sobre os mais importantes dispositivos econômicos da Constituição brasileira de 1988, ou de outros dispositivos regulando direitos sociais, individuais e coletivos, dotados de impacto para a economia do país. Depois de considerações sobre as mudanças de regime econômico ocorridas no Brasil, por ocasião transições do sistema político – sendo as duas mais importantes o golpe de 1964 e a própria redemocratização do país, a partir de 1985 – o estudo faz um exame linear dos diversos títulos e capítulos contendo dispositivos econômicos ou impactando a economia, enfatizando o caráter distributivo da maior parte das generosidades concedidas aos cidadãos, ao arrepio da realidade econômica, pelos constituintes originais e seus sucessores desde então. O ensaio finaliza por concluir que o modelo distributivo criado precocemente mediante o contrato social elaborado em 1987-88 está inviabilizando uma taxa de crescimento mais vigorosa no Brasil, obstando, de fato, o seu desenvolvimento econômico e social.

Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 8 de agosto de 2013