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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quinta-feira, 3 de março de 2022

Livros de Paulo Roberto de Almeida - Publicados, livremente disponíveis, edições Kindle

 Livros de Paulo Roberto de Almeida

(A) Livros publicados pelo autor

Livros livremente disponíveis

Livros em formato Kindle, Amazon

 

49) Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira (Brasília: em publicação, 2021, 322 p.; https://www.academia.edu/49299516/Apogeu_e_Demolicao_da_Politica_Externa_itinerarios_da_diplomacia_brasileira_2021_)

48) O Itamaraty Sequestrado: a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo, 2018-2021 (Brasília, Diplomatizzando, 2021, 111 p.; ISBN: 978-65-00-22215-9; https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/05/o-itamaraty-sob-ataque-2018-2021.html ).

47) Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.; ISBN: 978-65-00-19254-4; https://www.academia.edu/44037693/Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_2020_).

46) Um contrarianista na academia: ensaios céticos em torno da cultura universitária (Brasília: edição Kindle, 2020;ASIN: B08668WQGL; ISBN: 978-65-00-06751-4; https://www.academia.edu/42265476/Um_contrarianista_na_academia_ensaios_ceticos_em_torno_da_cultura_universitaria_2020_).

45) A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica (Brasília: edição Kindle, 2020, 363 p.; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_).

44) O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020 (Brasília: edição Kindle, 2020, 453 p.; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0).

43) O Itamaraty num labirinto de sombras: ensaios de política externa e de diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020, 225 p.; ISBN: 978-65-00-05968-7; edição Kindle, ASIN: B08B17X5C1; https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-itamaraty-num-labirinto-de-sombras.html ).

42) Vivendo com livros: uma loucura gentil (Brasília: Edição de Autor, 2019, 265 p.; edição Kindle; ASIN: B0838DLFL2; https://www.academia.edu/41459430/Vivendo_com_Livros_uma_loucura_gentil_2019_).

41) Um contrarianista no limbo: artigos em Via Política, 2006-2009 (Brasília: Edição de Autor, 2019; edição Kindle, ASIN: B083611SC6;https://www.academia.edu/41459572/Um_contrarianista_no_limbo_artigos_em_Via_Politica_2019_ ).

40) Minhas colaborações a uma biblioteca eletrônica: contribuições a periódicos do sistema SciELO (Brasília: Edição do Autor, 2019; edição Kindle, ASIN: B08356YQ6S; https://www.academia.edu/41459945/Minhas_colaborações_a_uma_biblioteca_eletronica_contribuicoes_a_periodicos_do_sistema_SciELO_2019_).

39) Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Brasília: Edição do Autor, 2019, 398 p.; edição Kindle, ASIN: B082Z756JH; https://www.academia.edu/41460298/Paralelos_com_o_Meridiano_47_Ensaios_Longitudinais_e_de_Ampla_Latitude_2019_).

38) O panorama visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados (Brasília: Edição do Autor, 2019, 477 p.; edição Kindle, ASIN: B082ZNHCCJ; https://www.academia.edu/41447822/O_panorama_visto_em_Mundorama_ensaios_irreverentes_e_nao_autorizados_2019_https://www.academia.edu/12038814/29_O_Panorama_Visto_em_Mundorama_2015_2a_edicao_ ).

37) Pontes para o mundo no Brasil: minhas interações com a RBPI (Brasília: Edição do Autor, 2019, 481 p.; edição Kindle, ASIN: B08336ZRVS; https://www.academia.edu/41447612/Pontes_para_o_mundo_no_Brasil_minhas_interacoes_com_a_RBPI_2019_).

36) Marxismo e socialismo: trajetória de duas parábolas na era contemporânea (Brasília: Edição do autor, 2019, 200 p.; edição Kindle, ASIN: B082YRTKCH; https://www.academia.edu/41255795/Marxismo_e_Socialismo_2019_).

35) Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Brasília: Edição do autor, 2019, 184 p., ISBN: 978-65-901103-0-5; https://www.academia.edu/40000881/A_Destruicao_da_Inteligencia_no_Itamaraty_Edição_do_Autor_2019_). 

34) Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., Coleção “Comunicação e Políticas Públicas vol. 42; ISBN: 978-85-8288-201-6, livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3, livro eletrônico;https://www.academia.edu/39882114/Miseria_da_diplomacia_a_destruicao_da_inteligencia_no_Itamaraty_Ed_UFRR_2019_).

33) Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9; https://www.academia.edu/41084491/Auge_e_decl%C3%ADnio_do_lulopetismo_diplom%C3%A1tico_um_testemunho_pessoal).

32) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (3ª edição; Brasília: Funag, 2017; 2 volumes; 964 p.; ISBN: 978-85-7631-675-6; http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=907 e http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=908).

31) Nunca Antes na Diplomacia…: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Editora Appris, e-book, 2016; ISBN: 978-85-8192-429-8).

30) Révolutions bourgeoises et modernisation capitaliste: Démocratie et autoritarisme au Brésil (Sarrebruck: Éditions Universitaires Européennes, 2015, 496 p.; ISBN: 978-3-8416-7391-6 ; http://www.academia.edu/28203904/30_Revolution_Bourgeoise_Trente_Ans_Apres_Avant_Propos).

29) Die brasilianische Diplomatie aus historischer Sicht: Essays über die Auslandsbeziehungen und Außenpolitik Brasiliens (Saarbrücken: Akademiker Verlag, 2015, 204 p.; Übersetzung aus dem Portugiesischen ins Deutsche: Ulrich Dressel; ISBN: 978-3-639-86648-3 ;https://www.academia.edu/11838693/27_Die_brasilianische_Diplomatie_aus_historischer_Sicht_2015_).

28) O Panorama visto em Mundorama: Ensaios Irreverentes e Não Autorizados (Hartford: Edição do autor, 2015, 374 p.)

27) Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford: Edição do Autor, 2015; 380 p.; https://www.academia.edu/11981135/28_Paralelos_com_o_Meridiano_47_ensaios_2015_). 

26) Volta ao Mundo em 25 Ensaios: relações internacionais e economia mundial (Hartford: edição Kindle, ASIN:B00P9XAJA4).

25) Rompendo Fronteiras: a academia pensa a diplomacia (Hartford: edição Kindle, 2014, 414 p., ASIN: B00P8JHT8Y; https://www.academia.edu/9108147/25_Rompendo_Fronteiras_a_academia_pensa_a_diplomacia_2014_).

24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (Hartford: edição Kindle, 2014, 326 p., ASIN: B00P6261X2; https://www.academia.edu/9084111/24_Codex_Diplomaticus_Brasiliensis_livros_de_diplomatas_brasileiros_2014_).

23) Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (Hartford: edição Kindle, 2014, 151 p., ASIN:B00OL05KYG;https://www.academia.edu/8815100/23_Polindo_a_Prata_da_Casa_mini_resenhas_de_livros_de_diplomatas_2014_).

22) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (Hartford: Edição de Autor; 2014, 663 p.; https://www.academia.edu/5763121/22_Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas_Edição_de_Autor_2014_).

21) Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, 289 p.; ISBN: 978-85-8192-429-8; https://www.academia.edu/6999273/21_Nunca_Antes_na_Diplomacia_a_politica_externa_brasileira_em_tempos_não_convencionais_2014_).

20) O Príncipe, revisitado: Maquiavel para os contemporâneos (Hartford: edição Kindle, 2013, 226 p., ASIN: B00F2AC146; https://www.academia.edu/5547603/20_O_Pr%C3%ADncipe_revisitado_Maquiavel_para_os_contemporâneos_2013_Kindle_edition_).

19) Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7; https://www.academia.edu/5550117/19_Integração_Regional_uma_introdução_2013_ =).

18) Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: LTC, 2012, 309 p.; ISBN 978-85-216-2001-3; https://www.academia.edu/5547036/18_Relações_internacionais_e_pol%C3%ADtica_externa_do_Brasil_a_diplomacia_brasileira_no_contexto_da_globalização_2012_).

17) Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização (Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2011, xx+272 p.; ISBN: 978-85-375-0875-6; https://www.academia.edu/42313006/Globalizando_ensaios_sobre_a_globalizacao_e_a_antiglobalizacao_2011_ e https://www.academia.edu/5547021/17_Globalizando_ensaios_sobre_a_globalização_e_a_antiglobalização_2011_).

16) O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado) (Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2010, 195 p.; ISBN: 978-85-7018-343-9; https://www.academia.edu/5547004/16_O_Moderno_Pr%C3%ADncipe_Maquiavel_revisitado_2010_).

15) O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (Rio de Janeiro: Freitas Bastos, edição eletrônica, 2009, 191 p.; ISBN: 978-85-99960-99-8; https://www.academia.edu/5546980/15_O_Moderno_Pr%C3%ADncipe_Maquiavel_revisitado_2009_e_pub_). 

14) O Estudo das Relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia (Brasília: LGE, 2006, 385 p.; ISBN: 85-7238-271-2; https://www.academia.edu/42674261/O_Estudo_das_Relacoes_internacionais_do_Brasil_um_dialogo_entre_a_diplomacia_e_a_academia_2006_https://www.academia.edu/42674262/O_Estudo_das_Relacoes_internacionais_do_Brasil_Quadros_Analiticos_Horizontais).

13) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2ª edição; São Paulo: Senac-SP, 2005, 680 pp., ISBN: 85-7359-210-9; https://www.academia.edu/5546953/13_Formação_da_diplomacia_econômica_no_Brasil_as_relações_econômicas_internacionais_no_Império_2005_).

12) Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2ª ed.: revista, ampliada e atualizada; Porto Alegre: UFRGS, 2004, 440 p.; ISBN: 85-7025-738-4).

11) A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex, 2003, 200 p.; ISBN: 85-7594-005-8; https://www.academia.edu/42309421/A_Grande_Mudanca_consequências_econômicas_da_transição_politica_no_Brasil_2003_https://www.academia.edu/42309422/Capa_e_Contra_Capa_A_Grande_Mudanca_2003_).

10) Une histoire du Brésil: pour comprendre le Brésil contemporain (avec Katia de Queiroz Mattoso; Paris: L’Harmattan, 2002, 142 p.; ISBN: 2-7475-1453-6 ; https://www.academia.edu/5546937/10_Une_histoire_du_Brésil_pour_comprendre_le_Brésil_contemporain_2002_).

09) Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002, 286 p.; ISBN: 85-219-0435-5; https://www.academia.edu/42283521/Os_Primeiros_Anos_do_Seculo_XXI_o_Brasil_e_as_relações_internacionais_contemporaneas_2002_).

08) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (São Paulo: Senac-SP, 2001, 680 pp., ISBN: 85-7359-210-9).

07) Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud (Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5 ;https://www.academia.edu/5546907/07_Le_Mercosud_un_marché_commun_pour_l_Amérique_du_Sud_2000_).

06) O estudo das relações internacionais do Brasil (São Paulo: Universidade São Marcos, 1999, 300 p.; ISBN: 85-86022-23-3; https://www.academia.edu/42301157/O_estudo_das_relacoes_internacionais_do_Brasil_1999_ e https://www.academia.edu/42301158/Tabelas_Estat%C3%ADsticas_e_Quadros_Anal%C3%ADticos_O_Estudo_RI_Br_).

05) O Brasil e o multilateralismo econômico (Porto Alegre: Livraria do Advogado, coleção “Direito e Comércio Internacional”, 1999, 328 p.; ISBN: 85-7348-093-9; https://www.academia.edu/5546878/05_O_Brasil_e_o_multilateralismo_econômico_1999_).

04) Velhos e novos manifestos: o socialismo na era da globalização (São Paulo: Juarez de Oliveira, 1999, 96 p.; ISBN: 85-7441-022-5; https://www.academia.edu/41037349/Velhos_e_Novos_Manifestos_o_socialismo_na_era_da_globalizacao_1999_).

03) Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; https://www.academia.edu/42290608/Mercosul_fundamentos_e_perspectivas_1998_).

02) Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: UFRGS, 1998, 360 p.; ISBN: 85-7025-455-5; https://www.academia.edu/5546816/02_Relações_internacionais_e_pol%C3%ADtica_externa_do_Brasil_dos_descobrimentos_à_globalização_1998_).

01) O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; https://www.academia.edu/42007009/O_Mercosul_no_Contexto_Regional_e_Internacional_1993_).

 

 (B) Organização, edição:

 

14) A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018; https://www.academia.edu/37966237/A_Constituição_Contra_o_Brasil_Ensaios_de_Roberto_Campos_sobre_a_Constituinte_e_a_Constituição_de_1988). 

13) Oswaldo Aranha: um estadista brasileiro, Sérgio Eduardo Moreira Lima; Paulo Roberto de Almeida; Rogério de Souza Farias (organizadores); Brasília: Funag, 2017, 2 vols.; https://funag.gov.br/biblioteca-nova/produto/15-233-oswaldo_aranha_um_estadista_brasileiro_volume_i e https://funag.gov.br/biblioteca-nova/produto/15-234-oswaldo_aranha_um_estadista_brasileiro_volume_ii).

12) O Homem que pensou o Brasiltrajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Appris, 2017, 373 p.; ISBN: 978-85-473-0485-0; https://www.amazon.com.br/homem-que-pensou-brasil-intelectual/dp/8547304851/ref=asc_df_8547304851/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=379787358371&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=3701033565460631650&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001541&hvtargid=pla-423142411841&psc=1).

11) Carlos Delgado de Carvalho: História Diplomática do Brasil (Brasília: Senado Federal, 2016, 504 p.; ISBN: 978-85-7018-696-6; https://livraria.senado.leg.br/historia-diplomatica-do-brasil-vol-224 ).

10) The Drama of Brazilian Politics: From 1814 to 2015 (with Ted Goertzel; Kindle edition; 2015, 278 p.; ISBN: 978-1-4951-2981-0ASIN: B00NZBPX8A; https://www.amazon.com/Drama-Brazilian-Politics-1814-2015-ebook/dp/B00NZBPX8A/ref=sr_1_1?crid=1Z1U1700NK47I&keywords=The+Drama+of+Brazilian+Politics%3A+From+1814+to+2015&qid=1646281504&s=books&sprefix=the+drama+of+brazilian+politics+from+1814+to+2015+%2Cstripbooks-intl-ship%2C378&sr=1-1 ).

09) Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (com Rubens Antonio Barbosa; São Paulo: Saraiva, 2016, 326 p.; edição digital; ISBN: 978-85-0212-208-6).

08) Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos (com Rubens Antônio Barbosa e Francisco Rogido Fins; Brasília: Funag, 2010, 244 p.; ISBN: 978-85-7631-274-1; https://funag.gov.br/biblioteca-nova/produto/1-503-guia_dos_arquivos_americanos_sobre_o_brasil_colecoes_documentais_sobre_o_brasil_nos_estados_unidos). 

07) Envisioning Brazil: a Guide to Brazilian Studies in the United States, 1945-2000 (with Marshall C. Eakin; Madison: Wisconsin University Press, 2005, 536 p.; ISBN: 0-299-20770-6; https://www.amazon.com/Envisioning-Brazil-Brazilian-Studies-United-ebook/dp/B009S9T1V8/ref=sr_1_fkmr0_1?crid=2IGVUIGV6V47E&keywords=Envisioning+Brazil%3A+a+Guide+to+Brazilian+Studies+in+the+United+States%2C+1945-2000&qid=1646281366&s=books&sprefix=envisioning+brazil+a+guide+to+brazilian+studies+in+the+united+states%2C+1945-2000%2Cstripbooks-intl-ship%2C203&sr=1-1-fkmr0).

06) Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (com Rubens Antonio Barbosa; São Paulo: Saraiva, 2005, 328 p.; ISBN: 978-85-02-05385-4).

05) O Brasil dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 (com Marshall C. Eakin e Rubens Antônio Barbosa; São Paulo: Paz e Terra, 2002; ISBN: 85-219-0441-X; https://www.academia.edu/36951550/Livros_sobre_os_Brasilianistas_Guia_dos_Arquivos_Americanos_sobre_o_Brasil). 

04) Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (com Yves Chaloult; São Paulo: LTr, 1999, 271 p.; ISBN: 85-7322-635-8). 

03) Carlos Delgado de Carvalho: História Diplomática do Brasil (edição fac-similar: Brasília: Senado Federal, 1998; Coleção Memória brasileira n. 13; 420 p.).

02) José Manoel Cardoso de Oliveira: Actos Diplomaticos do Brasil: tratados do periodo colonial e varios documentos desde 1492 (edição fac-similar, publicada na coleção “Memória Brasileira” do Senado Federal; Brasília: Senado Federal, 1997; 2 vols.; vol. I: 1493 a 1870; vol. II: 1871 a 1912). 

01) Mercosul: Textos Básicos (Brasília: IPRI-Fundação Alexandre de Gusmão, 1992, Coleção Integração Regional nº 1). 

 

[Muitos desses livros encontram-se livremente disponíveis em minhas páginas do site pessoal ou nas plataformas Academia.edu e Research Gate.]  

 

"Presidente" do Brasil: estamos entregues a um DÉBIL MENTAL, ele e a tropa de energúmenos que o cerca - O Antagonista, O Globo

 Sinto muito: eu raramente me dedico a xingar as pessoas, mas neste caso não estou, de verdade, xingando, apenas constatando algo que pode ser deduzido diretamente do que se pode ler nesta nota do Antagonista: ESTAMOS SENDO GOVERNADOS POR UM DÉBIL MENTAL, o dirigente psicopata e os que cercam, os que são capazes de acreditar nos argumentos aqui expressos.

Mais abaixo da nota do Antagonista, transcrevo a íntegra da nota que vem sendo circulada. Ou é oportunismo puro é simples, ou é debilidade mental  no mais alto grau.

Nesse caso, vou repetir para ficar bem claro: ESTAMOS SENDO GOVERNADOS POR UM DÉBIL MENTAL, em toda a sua plenitude.

Para que fique constância do que afirmo, assino e dato embaixo.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 3/03/2022

Bolsonaro compartilha mensagem que prega “Nova Ordem Mundial” e exalta Rússia

Redação O Antagonista

Ao longo do conflito entre Ucrânia e e o governo de Vladmir Putin, que já dura sete dias, Jair Bolsonaro tem evitado condenar as ações do Kremlin.

Jair Bolsonaro compartilhou em alguns grupos de WhatsApp um texto que critica a atuação dos Estados Unidos no atual contexto geopolítico e que exalta a Rússia como integrante de um seleto grupo de países que seria capaz de enfrentar a “Nova Ordem Mundial”.

“USA não é mais uma nação virtuosa”, inicia a mensagem, obtida pelo jornal O Globo.

“Só existe a Rússia, a China e a Liga Árabe capaz de enfrentar a NOM (Nova Ordem Mundial). O Brasil está no radar da NOM e de toda a esquerda. Três ministros do STF e a mídia brasileira (via fraude eleitoral), estão prontos a entregá-lo pela metade do preço que o presidente da Ucrânia entregou seu país”.

O texto prossegue:

“Pela primeira vez na vida, encarem a realidade nua e crua – a NOM está pronta para instalar um governo hegemônico mundial e o Brasil será a horta dele! O comunismo se transmutou, voltou para o seu berço europeu, agora não prega mais lutas de classes e sim pautas, como as do preconceito, minorias, sexuais, machismo… Prega a morte de Deus e a submissão de todas as nações a uma minoria com poder e dinheiro capaz de submeter toda a humanidade!”.

O texto é uma reprodução de várias afirmações de Olavo de Carvalho, que morreu no mês passado. Alguns integrantes do governo endossam esse tipo de bobagem, como o assessor especial de Assuntos Internacionais Filipe G. Martins.

Ao longo do conflito entre Ucrânia e Rússia, Jair Bolsonaro tem evitado se manifestar contra as ações de Vladmir Putin, alegando que isso poderia comprometer o fornecimento de fertilizantes para o Brasil.

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A ÚNICA VERDADE

- A Rússia não é a União Sovietica;

- Vladimir Putin não é Stalin;

- USA não é mais uma nação virtuosa;

- Só existe a Rússia, a China e a Liga Árabe capaz de enfrentar a NOM (Nova Ordem Mundial);

- O comunismo tem outro nome, se chama Progressismo e seu berço é a Europa;

- O Brasil está no radar da NOM e de toda a esquerda. Três ministros do STF e a mídia brasileira (via fraude eleitoral), estão prontos a entregá-lo pela metade do preço que o presidente da Ucrânia entregou seu país;

- Os mesmos que desejam que o Presidente brasileiro tome uma posição firme no conflito Rússia X Ucrânia, são aqueles que desejam tomar de nós a Amazônia. 

- Se Bolsonaro não tivesse corrido para fazer aliança com Putin (fertilizantes,  ...), nem eleições teríamos;

- Tirem as máscaras de pano e as que encobrem a verdade!!

- Pela primeira vez na vida, encarem a realidade nua e crua - a NOM está pronta para instalar um governo hegemônico mundial e o Brasil será a horta dele!!

- O comunismo se transmutou, voltou para o seu berço europeu, agora não prega mais lutas de classes e sim pautas, como as do preconceito, minorias, sexuais, machismo ...

- Prega a morte de Deus e a submissão de todas as nações a uma minoria com poder e dinheiro capaz de submeter toda a humanidade!

- Chega de cegueira! Canadá já caiu! França, Inglaterra, Alemanha e agora os USA, são apenas vassalos da NOM!

- Apoiemos e confiemos no nosso Presidente nas suas decisões ou seremos aniquilados como nação! 🇧🇷

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Se isso não é debilidade mental, não sei mais o que é.

Paulo Roberto de Almeida


A atualidade de Roberto Campos: palestra no Movimento SC Livre - Paulo Roberto de Almeida

 A atualidade de Roberto Campos

 

Paulo Roberto de Almeida

Diplomata, professor; diretor de publicações no IHG-DF.

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

palestra no Movimento SC Livre, sobre o economista e diplomata; em módulo formativo nomeado “Personagens da História da Liberdade”; dia 8/03; 20:00hs.

Link para a aula: https://youtu.be/L70hyLaBnYQ



 

Livros PRA: O Homem Que Pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Appris, 2017); A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018).

Conceito chave: ecletismo; liberdade é um conceito genérico e abstrato

Anos 1940: Oswaldo Aranha o considerava comunista

Anos 1950: planejamento econômico, Comissão Mista Brasil-EUA, BNDE, Plano de Metas de JK; renúncia da presidência do BNDE (acordo com FMI; construção de Brasília);

1961-64: embaixador em Washington; de Jânio ao parlamentarismo e ao presidencialismo;

Anos 1964-67: grandes reformas, que só podiam ser feitas pelo Estado: PAEG (redução gradual da inflação, sem metodologia FMI), criação do BC, reformas financeiras (correção monetária, scala mobile italiana; efeitos delongados, inerciais), novo sistema tributário (racionalidade, para investimentos), BNH, uma nova Lei de Terras (tributação sobre terras ociosas), mercado de capitais, investimentos estrangeiros (recusa da limitação de remessa de lucros, garantias aos investidores, Convenção de NY-1959, aceita 30 anos depois)

Revisão de expectativas: anti-estatismo ao sair do governo

1967 em diante: críticas à estatização, intervencionismo exacerbados, três orçamentos: fiscal, monetário, estatais, subsídios anti-Gatt, financiamentos estatais às Xs, dezenas de estatais produtivas

Constituição de 1967: colaboração no capítulo econômico

1974-82: Embaixador em Londres: intelectuais; José Guilherme Merquior;

1982-1998: parlamentar: Senador MS na Constituinte; cavaleiro solitário; deputado pelo RJ;

1989-1991: queda do muro de Berlim; teve razão antes do tempo; Raymond Aron;

1998: ABL: teve vitórias e decepções

2001: morte e legado

2017: 100 anos do nascimento; homenagens, PRA e Ives Gandra, Paulo Rebello de Castro

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4090: 25 fevereiro 2022, 1 p.

 

Site do Movimento SC Livre: https://www.sclivre.com.br

 

Instagram: https://instagram.com/movimentosclivre


 


quarta-feira, 2 de março de 2022

O ignorante Bozo e os dois espertos Rasputins, um já desaparecido - Thaís Oyama (UOL)

 OPINIÃO

WhatsApp mostra que apego de Bolsonaro a Putin vai além dos negócios

Thaís Oyama

Colunista do UOL, 02/03/2022 14h23

Antes de o Brasil votar a favor da resolução da ONU contra a Rússia, Jair Bolsonaro dizia, em público, que não poderia condenar a invasão à Ucrânia por questões pragmáticas. Sendo o país de Vladimir Putin o principal exportador de insumos para a produção de fertilizantes, o Brasil teria de manter uma posição de "equilíbrio" para não prejudicar o agronegócio, explicou o presidente. "Para nós, a questão do fertilizante é sagrada".

No privado, porém, o presidente não se furta a colidir com a ONU e externar as convicções que regem seu tirocínio geopolítico.

Como mostrou o jornal O Globo, o presidente repassou para um grupo de WhatsApp um texto apócrifo intitulado "A única verdade" — uma mensagem que mistura ideias de dois gurus: o dos Bolsonaro, Olavo de Carvalho, e o de Putin, Alexander Dugin, este vivo, operante e fundador do neo-eurasianismo, teoria política que almeja explicar por que a Rússia deve ocupar um lugar central no mundo (Olavo conheceu Dugin e um debate online entre os dois resultou no livro Os EUA e a Nova Ordem Mundial, publicado em 2020).

O texto compartilhado por Bolsonaro começa pela tentativa de explicar o real motivo pelo qual o ex-capitão não pode e não deve tomar uma posição contra a Rússia.

"Só existe a Rússia, a China e a Liga Árabe capaz de enfrentar a NOM (Nova Ordem Mundial)".

A "Nova Ordem Mundial", doravante referida por sua sigla NOM, é, segundo os preceitos de Olavo de Carvalho, uma concertação secreta envolvendo arquibilionários, como George Soros, e que tem por objetivo usurpar a soberania das nações e desmontar os pilares da civilização ocidental (Deus, pátria e família), com o apoio de comunistas e por meio de disfarces insidiosos como o da filantropia.

"O Brasil está no radar da NOM", alerta o texto compartilhado por Bolsonaro.

Assim, diz o autor desconhecido, a frente russa-sino-árabe seria a única chance de o Brasil escapar de ser tragado por "um governo hegemônico mundial", interessado em fazer dele seu quintal, ou sua "horta".

Mais importante do que revelar o papel da Rússia na resistência à ameaça da NOM, o texto compartilhado por Bolsonaro resolve o dilema que, desde o início do conflito na Ucrânia, atormenta e constrange as mentes bolsonaristas: mas a Rússia não era a pátria dos nossos arquiiinimigos, os comunistas, e não era aliada da traiçoeira China e da detestável Cuba? Por que então devemos gostar de Putin e prestar "solidariedade" ao seu país?

Está tudo explicado na mensagem:

"O comunismo se transmutou, voltou para o seu berço europeu, agora não prega mais lutas de classes e sim, pautas, como as do preconceito, minorias, sexuais, machismo (...) O comunismo tem outro nome, se chama Progressismo e seu berço é a Europa".

Em suma, os reais "comunistas" (agora transmutados) são os "progressistas", defensores das causas identitárias disseminadas sobretudo por países como a França. Putin e a Rússia não têm nada a ver com isso — são gente nossa.

É por isso que Bolsonaro busca o "equilíbrio" no conflito.

Antes fosse por causa dos fertilizantes.

Um alerta contra os falsos historiadores - Carmen Licia Palazzo

 Como historiadora e professora de História eu me sinto na obrigação de alertar os jovens alunos sobre algumas postagens totalmente equivocadas que estão sendo muito divulgadas na internet mas que distorcem a verdade por motivação puramente política. Vou dar nome, sim, afinal não pretendo ser simpática a tudo e a todos.

Sem nenhuma agressividade e sem a menor vontade de "comprar briga", alerto a turma jovem, que está começando sua caminhada universitária e que ainda não tem a bagagem de leitura e de pesquisa necessária para avaliar a qualidade do que está lendo e ouvindo, que as dezenas de vídeos do professor de Relações Internacionais Fernando Horta, uma personalidade bastante comunicativa e simpática, muito popular nas redes sociais, têm viés claramente doutrinador e distorce os fatos.

O Brasil tem excelentes historiadores e analistas de Relações Internacionais, é perfeitamente possível ler comentários e análises da mais alta qualidade, o que não é o caso dos referidos vídeos. Como eu disse, não estou querendo polemizar e quem gosta, que continue a acompanha-lo, mas não é a melhor recomendação para se informar sobre o ataque russo à Ucrânia e mesmo para outros temas de RI. Prestem atenção em tudo o que estiverem lendo com um senso crítico aguçado, principalmente se os autores dos textos e vídeos se apresentarem como historiadores, pois a chancela de uma determinada especialização nem sempre corresponde ao que esperamos em matéria de análise.

Não pretendo entrar na discussão mais a fundo, é apenas meu alerta. E não se trata de divergências de opinião, pois minha referência é quanto à qualidade dos conteúdos e à grande influência sobre estudantes ainda muito jovens e sem o instrumental necessário de análise. Aliás, como estamos vendo, não se trata também de esquerda ou de direita, pois entre ambos há uma clara comunhão de opiniões em várias questões... Curioso, se não fosse triste.

Respeitosamente, fica o alerta.

Carmen Lícia Palazzo

Brasília, 2/03/2022

Minha “recollection” de quase duas décadas de demolição diplomática - Paulo Roberto de Almeida

Minha recollection de quase duas décadas de demolição diplomática 

 

Paulo Roberto de Almeida

Diplomata, professor

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

  

Um texto que vai causar pruridos nos petistas e trazer desconforto a certas “almas cândidas”, como diria Raymond Aron, inclusive vários colegas diplomatas.

 

O Itamaraty começou a ser destruído, como instituição, na era Lula, a despeito da excelente projeção externa do Brasil e do crescimento extraordinário de nosso prestígio internacional.

Alguns “servos” da ditadura cubana controlavam a diplomacia, como certo apparatchik do PT e alguns colaboradores voluntários (sobre cujo caráter não preciso me expressar). Mas a “pizza diplomática” do Itamaraty até que resistiu bem: só tinha uma ou duas fatias de cubanices e de bolivarianices, mas era o Itamaraty “normal”: multilateralismo, regionalismo, desenvolvimentismo, unctadianismo, terceiro-mundismo, anti-imperialismo e antiamericanismo moderado, ou seja, tudo igual ao que sempre fomos, desde o final dos anos 1950, quando começa a famosa PEI, ainda antes do Afonso Arinos e do San Tiago Dantas, e outros ideólogos do período, como Araújo Castro.

Mas, a diplomacia partidária e paralela do PT introduziu elementos clandestinos e deformadores do processo decisório, que foi totalmente invertido: a base tinha de atender aos objetivos da cúpula, como no “centralismo democrático” dos neobolcheviques.

 

Por isso escrevi, em 2014, o livro “Nunca Antes na diplomacia…”, que tinha justamente um capítulo sobre o processo decisório, um outro sobre a miopia do “Sul Global” e mais um contendo meu minority report, como um contrarianista, o que sempre fui.

 

Mas, quando a editora quis fazer uma 2a edição, em 2019, eu me opus, pois disse que o “nunca antes” era exatamente o desgoverno horroroso e a diplomacia aloprado do Bozo e do patético ex-chanceler acidental. Preferi escrever toda uma série de quatro obras digitais sobre o alucinante “bolsolavismo diplomático”, começando pelo “Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty” (2019), chegando até “O Itamaraty Sequestrado, 2018-2021”, que resume a destruição demencial do ex-chanceler acidental e desequilibrado.

A essa altura, a “pizza diplomática” já tinha sido, toda ela, contaminada por um horroroso “molho bolsolavista”, intragável e inaceitável para os padrões usuais e os valores e princípios de nossa política externa tradicional. Não preciso dizer que os “pizzaiolos” eram os delirantes fanáticos daquela franja lunática submissa à extrema-direita americana, “dirigidos” por um inepto e ignorante chefe de desgoverno.

Acabei escrevendo e publicando, em 2021, “Apogeu e demolição da política externa”; mas nem preciso dizer que o lulopetismo diplomático acabou entrando no apogeu, e que a demolição é inteiramente obra do Bozo e dos integrantes da franja lunática.

 

Agora, só me falta escrever uma espécie de “história sincera” do Itamaraty, relatando minha visão de quatro décadas de política externa e de diplomacia brasileira. Comecei em 1978, sendo fichado pelo SNI como “diplomata subversivo”, por me opor à ditadura militar, e terminei, no final de 2021, como “diplomata dissidente”, ou uma espécie de refuznik da atual demência bozófila na política externa, a despeito das tentativas de meus colegas diplomatas de preservar um mínimo de dignidade para o Itamaraty.

 

Se o tirano Putin pode ser condenado, pelo menos moralmente, por “crimes de guerra” e “contra a humanidade”, Bozo, seus generais amestrados e os aspones lunáticos devem ser processados e condenados, pelo menos moralmente, por crimes contra a diplomacia e contra a política externa do Brasil. 

A história não os absolverá, e eu não os deixarei impunes no “meu” tribunal pessoal da dignidade moral.

Continuarei expressando meu pensamento e minhas opiniões e argumentos no meu quilombo de resistência intelectual, mesmo sozinho.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4092: 2 março 2022, 2 p.

 


O Brasil de Bozo e do ex-chanceler acidental e a guerra na Ucrânia - entrevista de Paulo Roberto de Almeida ao Correio Braziliense

 O que segue na matéria abaixo parece uma entrevista, mas não era para ser e foi tudo meio improvisado. Aliás eu não tinha sequer consciência de que seria uma entrevista; pensei que estava apenas dando subsidios para uma matéria mais ampla, então falei livremente, sem sequer cuidar da correção gramatical do que expressava. 

Se soubesse que seria uma entrevista, teria mais cuidado com as frases. Por outro lado, eu jamais daria uma entrevista para falar do patético ex-chanceler acidental, pois o considero muito medíocre para merecer tanta atenção. 

A reporter deveria ter me avisado. Na verdade, creio que ela é muito jovem para compor uma grande matéria e apenas pegou minhas declarações esparsas e as transformou em “entrevista”, quando eu não tinha tal intenção. Deve ser a tal lei das consequências involuntárias.

Transcrevo, ao final, o teor da entrevista.

Paulo Roberto de Almeida


Três perguntas para Paulo Roberto de Almeida: Correio Braziliense

  

Paulo Roberto de Almeida

Diplomata, professor

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

  

O ex-ministro afirma que nossa política exterior tem o lema do "não é conosco", colocando-se num eixo em que não dialoga nem com o bloco ocidental, capitalista e cristão, nem com o bloco comunista. A posição de "neutralidade" buscada por Bolsonaro diante da invasão da Ucrânia reforça a política externa do "não é conosco"?

Ernesto Araújo sempre teve essa postura vinculada a Olavo de Carvalho, uma postura da ultradireita ou da direita extrema americana, a franja lunática dos conservadores antiglobalistas. As democracias ocidentais, os membros da Otan, têm uma postura clara de defesa da democracia, das liberdades que estão em causa hoje pelo regime de direita e imperialista da Rússia. Essa análise é totalmente lunática. Ernesto Araújo, era um diplomata normal, um conservador, um religioso de direita, mas esteve no armário, porque o Itamaraty era progressista sob Fernando Henrique Cardoso, sob Lula. Ele se revelou quando ascendeu essa nova direita no Brasil. Para mim, ele revela o seu desequilíbrio político, emocional, ideológico.

Ernesto Araújo defende que, na prática, a posição do Brasil frente à guerra na Ucrânia não tem sido de neutralidade, e sim pró-Rússia, por conta das demonstrações de simpatia a Putin, e de indiferença à Ucrânia. Podemos interpretar desta maneira?

Depois de ter falado em solidariedade à Rússia, Bolsonaro falou em neutralidade. Ele teve que se retratar porque o Brasil ficou isolado, do lado oposto ao das democracias, da maior parte dos países da comunidade internacional que condenam a invasão e a agressão russa. O Itamaraty teria uma posição muito concreta, condenaria a violação do direito internacional e a invasão russa, que é uma agressão não provocada. Não é o que fez Bolsonaro, que até agora impediu que o Itamaraty expressasse uma posição correta. Então ficamos naquela posição em cima do muro: "Queremos a cessação das hostilidades", como se as hostilidades fossem recíprocas. Não são, elas são provocadas por uma potência agressora. O Putin é um é um déspota agressor. Houve um rompimento de valores e princípios que estão com a diplomacia brasileira desde 1907. Rui Barbosa ensinava que não pode haver neutralidade entre o crime e o direito internacional. Ser imparcial significa que você considera que ambas as partes podem ter razão, que são equivalentes, que é o que estava nas notas do Itamaraty.

O que tais posições do ex-ministro têm como pano de fundo?

A posição do Ernesto Araújo é totalmente inconsequente, porque não expressa a realidade do sistema internacional, assim como a postura do Bolsonaro é absolutamente ignorante e não tem a ver com a realidade das coisas. Eu simplesmente classifico Ernesto Araújo como desequilibrado, e não me interessa qual posição ele adote. A atitude dele é uma postura contra a Rússia porque ele acha que a Rússia não corresponde ao espírito da direita verdadeira. O que o Ernesto queria era uma aliança mundial das grandes potências cristãs — o Brasil católico, os Estados Unidos protestantes e a Rússia ortodoxa —contra o comunismo da China, como se a China fosse comunista hoje. O Ernesto já provou que é um desequilibrado e, portanto, não tem nenhuma importância.

 Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4092: 2 março 2022, 2 p.

  

Texto da matéria do Correio Braziliense: 

 

Ex-chanceler Ernesto Araújo critica Jair Bolsonaro em canal no YouTube

Ernesto Araújo provoca polêmica ao criticar o posicionamento do governo brasileiro diante da invasão da Ucrânia

Taísa Medeiros

Correio Braziliense, 02/03/2022

 

Criador de um recente canal no YouTube, intitulado "Logopolítica", o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, adotou uma posição crítica às atitudes do governo de Jair Bolsonaro (PL) diante do conflito na Ucrânia. Em um de seus artigos recentes, o diplomata afirmou que, "por mais de seis décadas, o princípio 'não é conosco' da nossa diplomacia serviu para distanciar o Brasil do Ocidente democrático, favorecer totalitarismos e agradar a oligarquia nacional", e alegou que o padrão se repete com o ataque russo à Ucrânia.

Araújo defende que o país adote posições pró-Ocidente e, antes mesmo do início do conflito, já tecia críticas à visita de Bolsonaro a Vladimir Putin. "O Brasil está mostrando uma preferência pela Rússia. Neutralidade é você visitar ou os dois que estão em conflito ou nenhum", declarou em uma entrevista em 15 de fevereiro.

"A diplomacia não tem ideologia", ressalta a professora de direito internacional da Universidade de São Paulo Maristela Basso. "A política externa brasileira nunca foi do 'não é conosco'. Pelo contrário, sempre primou pelas posições firmes e equilibradas de respeito ao direito internacional", afirmou a professora. "O ex-ministro não representa nem fala em nome do Itamaraty. Nem mesmo quando ocupava o cargo de chanceler. Frequentou uma escola filosófica e ideológica obscura e de fundamentos frágeis. O que diz hoje é fruto do ressentimento e da falta de respeito à política externa conduzida pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE)", observou.

Para o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Goulart Menezes, caso estivesse à frente do Itamaraty, Araújo faria declarações "desconexas". "Ele demonstrava uma alienação acerca do mundo contemporâneo, e sua subserviência não o faria elaborar algo relevante sobre o conflito e suas consequências. Para quem votou contra os palestinos, pela primeira vez em décadas, ao arrepio do direito internacional, ele tentaria, creio, imprimir uma conotação religiosa ao conflito", projetou o docente.

Neutralidade

Segundo Maristela Basso, não se pode confundir a posição do MRE com frases soltas do Presidente da República. "Estas não contam, porque são feitas fora de contexto e lugar próprios. Faz tempo que o presidente diz e o Itamaraty conserta", analisou. Na avaliação de Roberto Menezes, a tentativa de "neutralidade" de Bolsonaro é um apoio explícito a Putin. "Bolsonaro deu de ombros para a Ucrânia. Optou pelo mais forte."

Para o general Santos Cruz, que ocupou a Secretaria de Governo até junho de 2019, há falta de clareza no discurso do presidente e, por isso, críticas aos seus posicionamentos. O general ressalta que neutralidade não significa falta de opinião. "Posicionar-se contra por uma questão de direito internacional não é quebra de neutralidade. Também não precisa tirar a responsabilidade de todos os atores que levaram a essa situação difícil, inclusive de políticos da própria Ucrânia. Mas não se pode validar a invasão e o sofrimento", pontuou.

 

terça-feira, 1 de março de 2022

Apesar de Bolsonaro, Brasil está cumprindo seu papel no Conselho de Segurança, apontam diplomatas - Janaína Figueiredo (O Globo)

Apesar de Bolsonaro, Brasil está cumprindo seu papel no Conselho de Segurança, apontam diplomatas

Ouvidos pelo GLOBO, embaixadores destacaram a preservação de pilares essenciais do Itamaraty nas posições expressadas pelo Brasil na ONU

BUENOS AIRES — Diante da dissonância entre declarações do presidente Jair Bolsonaro e as posições expostas pelo Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, diplomatas ouvidos pelo GLOBO destacaram o que consideram, de forma unânime, uma “atuação correta e apegada a nossas tradições e valores expressados na Constituição” do Ministério das Relações Exteriores comandado por Carlos França, no posto há quase um ano.

As falas do chefe de Estado — solidariedade à Rússia e “neutralidade” diante da invasão entre outras — são consideradas por alguns parte de uma narrativa para um público interno que, inevitavelmente, causa dano à imagem do país no exterior. Mas hoje, segundo Roberto Abdenur, ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, China e Alemanha, “a voz de Bolsonaro não é levada a sério mundo afora. Trata-se de uma pessoa desmoralizada”.

— O que conta perante a comunidade internacional são os pronunciamentos oficiais do Brasil nos principais foros globais, no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral das Nações Unidas. Bolsonaro joga para a extrema direita radical — enfatizou o embaixador. 

Os discursos do embaixador Ronaldo Costa Filho, representante do Brasil na ONU, deixam algumas posições do Brasil muito claras: a defesa de princípios básicos do direito internacional como a soberania dos países e a integridade territorial; condenação ao ataque da Rússia e apelo para que as hostilidades cessem; questionamento à aplicação unilateral de sanções contra a Rússia por parte dos EUA e UE, pelos riscos que este tipo de medidas coercitivas implicam para muitos países, não apenas os envolvidos na guerra; e a crítica, também, a iniciativas como o fornecimento de armas para a Ucrânia, que possam arrastar o mundo para uma guerra descontrolada. O Brasil teme, afirmaram fontes diplomáticas, que a ameaça de utilização de armas nucleares, lançada pelo presidente Vladimir Putin, possa se tornar realidade.

O Itamaraty, ressaltaram as fontes, deve encontrar um difícil equilíbrio entre preservar sua relação com uma potência como a Rússia (sócia nos Brics, junto com China, Índia e África do Sul), considerada um aliado estratégico e comercial importante, e, ao mesmo tempo, manter-se apegado aos pilares mais fundamentais da tradição diplomática brasileira.

No Conselho de Segurança, os representantes do Brasil, segundo O GLOBO apurou, conversam com todos os demais membros, de Rússia, China, Índia e Emirados Árabes aos EUA e Noruega. O governo brasileiro não faz, porém, como o México (também membro rotativo que acaba de iniciar um período de dois anos), articulações sobre temas específicos. O governo do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador se articulou com a França e a Noruega para promover uma resolução sobre a entrada de ajuda humanitária ao território ucraniano. 

Na visão do embaixador Marcos Azambuja, que representou o país na França e Argentina, “o Brasil está desconfortável numa situação na qual deve defender princípios, mas, ao mesmo tempo, interesses que não pode abandonar”.

— O Brasil, na votação de sexta-feira no Conselho de Segurança, tinha de prestar tributo à tradição diplomática. Mas a Rússia é um parceiro importante, e o Brasil tem de se cuidar muito para não cair no automatismo de uma nova Guerra Fria — avaliou Azambuja.

ApeloNo 5º dia, ataques russos se aproximam de Kiev e ouço: 'vamos embora enquanto temos chance', relata Yan Boechat

Quando você tem uma guerra, aponta o embaixador Everton Vieira Vargas, ex-representante do Brasil na União Europeia, Alemanha e Argentina, “deve ficar do lado do agredido, sobretudo num caso tão transparente como este. Isso foi dito por nosso embaixador na ONU”.

— O Brasil fez o que tinha de fazer. Por outro lado, temos uma parceria importante com a Rússia, e é preciso pensar nos interesses brasileiros. O Itamaraty está adotando uma posição que busca preservar esses interesses — apontou Vieira Vargas.

Na mesma linha, o embaixador Rubens Barbosa, que já chefiou as embaixadas brasileiras em Washington e Londres, e atualmente preside o Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), opinou que “o Itamaraty está fazendo prevalecer a linha tradicional da Chancelaria”.

— Estamos conversando com todos e acho que deveríamos, também, conversar com os latino-americanos. O Itamaraty está atuando dentro de suas linhas, com uma posição muito clara sobre questões essenciais como soberania e integridade territorial — ampliou Barbosa.

O Brasil, concordou o embaixador Gelson Fonseca, diretor do Centro de História e Documentação Diplomática da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) e conselheiro do Centro Brasileiro de Relações  Internacionais (Cebri), “está fazendo o jogo certo”.

— Quando houve de condenar, o Brasil condenou, não tem outro caminho. Nosso comportamento no Conselho de Segurança é correto, estamos seguindo a melhor doutrina multilateral de nossas tradições —  afirmou Fonseca.

A condenação à invasão da Ucrânia por parte da Rússia era algo que, goste ou não Bolsonaro, a diplomacia tradicional que França tenta defender como chanceler devia fazer. Enquanto o presidente fala para sua base interna e para a rede de direita e extrema direita à qual continua pertencendo, ao lado de figuras como o ex-presidente americano Donald Trump, o Itamaraty está, na opinião de todos os entrevistados, cumprindo seu papel com dignidade.

Entre mortos e feridos, o Ministério das Relações Exteriores está, salientaram os diplomatas ouvidos, conseguindo preservar uma tradição histórica e respeitada no mundo. Muitos, pedindo para não serem identificados, asseguraram que as preocupações da Rússia sobre sua segurança também devem ser compreendidas, e lembraram que em 1962 os EUA cogitaram invadir Cuba quando a então União Soviética instalou mísseis balísticos na ilha. 

Exemplos de invasões ocorridas nas últimas décadas também surgiram nas conversas para mostrar que, em outros momentos, outros países atuaram sem o aval do Conselho de Segurança. A aplicação unilateral de sanções também foi questionada. Existe apreensão pelo impacto que possam ter no Brasil, sobretudo no setor de alimentos e, entre outros, nas importações de fertilizantes russos, importantes para o agronegócio brasileiro.

Wikileaks: sobre a adesão da Ucrânia à OTAN - embaixador Burns (2008)

 Telegrama de 2008 expedido pelo então embaixador em Moscou, William Burns. Hoje o diretor da CIA.

https://t.co/wAucIDgGTN

Wikileaks sobre a Ucrânia.


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B. MOSCOW 182 Classified By: Ambassador William J. Burns. Reasons 1.4 (b) and (d). 1. (C) Summary. Following a muted first reaction to Ukraine's intent to seek a NATO Membership Action Plan (MAP) at the Bucharest summit (ref A), Foreign Minister Lavrov and other senior officials have reiterated strong opposition, stressing that Russia would view further eastward expansion as a potential military threat. NATO enlargement, particularly to Ukraine, remains "an emotional and neuralgic" issue for Russia, but strategic policy considerations also underlie strong opposition to NATO membership for Ukraine and Georgia. In Ukraine, these include fears that the issue could potentially split the country in two, leading to violence or even, some claim, civil war, which would force Russia to decide whether to intervene. Additionally, the GOR and experts continue to claim that Ukrainian NATO membership would have a major impact on Russia's defense industry, Russian-Ukrainian family connections, and bilateral relations generally. In Georgia, the GOR fears continued instability and "provocative acts" in the separatist regions. End summary. MFA: NATO Enlargement "Potential Military Threat to Russia" --------------------------------------------- -------------- 2. (U) During his annual review of Russia's foreign policy January 22-23 (ref B), Foreign Minister Lavrov stressed that Russia had to view continued eastward expansion of NATO, particularly to Ukraine and Georgia, as a potential military threat. While Russia might believe statements from the West that NATO was not directed against Russia, when one looked at recent military activities in NATO countries (establishment of U.S. forward operating locations, etc. they had to be evaluated not by stated intentions but by potential. Lavrov stressed that maintaining Russia's "sphere of influence" in the neighborhood was anachronistic, and acknowledged that the U.S. and Europe had "legitimate interests" in the region. But, he argued, while countries were free to make their own decisions about their security and which political-military structures to join, they needed to keep in mind the impact on their neighbors. 3. (U) Lavrov emphasized that Russia was convinced that enlargement was not based on security reasons, but was a legacy of the Cold War. He disputed arguments that NATO was an appropriate mechanism for helping to strengthen democratic governments. He said that Russia understood that NATO was in search of a new mission, but there was a growing tendency for new members to do and say whatever they wanted simply because they were under the NATO umbrella (e.g. attempts of some new member countries to "rewrite history and glorify fascists"). 4. (U) During a press briefing January 22 in response to a question about Ukraine's request for a MAP, the MFA said "a radical new expansion of NATO may bring about a serious political-military shift that will inevitably affect the security interests of Russia." The spokesman went on to stress that Russia was bound with Ukraine by bilateral obligations set forth in the 1997 Treaty on Friendship, Cooperation and Partnership in which both parties undertook to "refrain from participation in or support of any actions capable of prejudicing the security of the other Side." The spokesman noted that Ukraine's "likely integration into NATO would seriously complicate the many-sided Russian-Ukrainian relations," and that Russia would "have to take appropriate measures." The spokesman added that "one has the impression that the present Ukrainian leadership regards rapprochement with NATO largely as an alternative to good-neighborly ties with the Russian Federation." Russian Opposition Neuralgic and Concrete ----------------------------------------- 5. (C) Ukraine and Georgia's NATO aspirations not only touch a raw nerve in Russia, they engender serious concerns about the consequences for stability in the region. Not only does Russia perceive encirclement, and efforts to undermine Russia's influence in the region, but it also fears unpredictable and uncontrolled consequences which would seriously affect Russian security interests. Experts tell us that Russia is particularly worried that the strong divisions in Ukraine over NATO membership, with much of the ethnic-Russian community against membership, could lead to a major split, involving violence or at worst, civil war. In that eventuality, Russia would have to decide whether to intervene; a decision Russia does not want to have to face. 6. (C) Dmitriy Trenin, Deputy Director of the Carnegie Moscow Center, expressed concern that Ukraine was, in the long-term, the most potentially destabilizing factor in U.S.-Russian relations, given the level of emotion and neuralgia triggered by its quest for NATO membership. The letter requesting MAP consideration had come as a "bad surprise" to Russian officials, who calculated that Ukraine's NATO aspirations were safely on the backburner. With its public letter, the issue had been "sharpened." Because membership remained divisive in Ukrainian domestic politics, it created an opening for Russian intervention. Trenin expressed concern that elements within the Russian establishment would be encouraged to meddle, stimulating U.S. overt encouragement of opposing political forces, and leaving the U.S. and Russia in a classic confrontational posture. The irony, Trenin professed, was that Ukraine's membership would defang NATO, but neither the Russian public nor elite opinion was ready for that argument. Ukraine's gradual shift towards the West was one thing, its preemptive status as a de jure U.S. military ally another. Trenin cautioned strongly against letting an internal Ukrainian fight for power, where MAP was merely a lever in domestic politics, further complicate U.S.-Russian relations now. 7. (C) Another issue driving Russian opposition to Ukrainian membership is the significant defense industry cooperation the two countries share, including a number of plants where Russian weapons are made. While efforts are underway to shut down or move most of these plants to Russia, and to move the Black Sea fleet from Sevastopol to Novorossiysk earlier than the 2017 deadline, the GOR has made clear that Ukraine's joining NATO would require Russia to make major (costly) changes to its defense industrial cooperation. 8. (C) Similarly, the GOR and experts note that there would also be a significant impact on Russian-Ukrainian economic and labor relations, including the effect on thousands of Ukrainians living and working in Russia and vice versa, due to the necessity of imposing a new visa regime. This, Aleksandr Konovalov, Director of the Institute for Strategic Assessment, argued, would become a boiling cauldron of anger and resentment among the local population. 9. (C) With respect to Georgia, most experts said that while not as neuralgic to Russia as Ukraine, the GOR viewed the situation there as too unstable to withstand the divisiveness NATO membership could cause. Aleksey Arbatov, Deputy Director of the Carnegie Moscow Center, argued that Georgia's NATO aspirations were simply a way to solve its problems in Abkhazia and South Ossetia, and warned that Russia would be put in a difficult situation were that to ensue. Russia's Response ----------------- 10. (C) The GOR has made it clear that it would have to "seriously review" its entire relationship with Ukraine and Georgia in the event of NATO inviting them to join. This could include major impacts on energy, economic, and political-military engagement, with possible repercussions throughout the region and into Central and Western Europe. Russia would also likely revisit its own relationship with the Alliance and activities in the NATO-Russia Council, and consider further actions in the arms control arena, including the possibility of complete withdrawal from the CFE and INF Treaties, and more direct threats against U.S. missile defense plans. 11. (C) Isabelle Francois, Director of the NATO Information Office in Moscow (protect), said she believed that Russia had accepted that Ukraine and Georgia would eventually join NATO and was engaged in long-term planning to reconfigure its relations with both countries, and with the Alliance. However, Russia was not yet ready to deal with the consequences of further NATO enlargement to its south. She added that while Russia liked the cooperation with NATO in the NATO-Russia Council, Russia would feel it necessary to insist on recasting the NATO-Russia relationship, if not withdraw completely from the NRC, in the event of Ukraine and Georgia joining NATO. Comment ------- 12. (C) Russia's opposition to NATO membership for Ukraine and Georgia is both emotional and based on perceived strategic concerns about the impact on Russia's interests in the region. It is also politically popular to paint the U.S. and NATO as Russia's adversaries and to use NATO's outreach to Ukraine and Georgia as a means of generating support from Russian nationalists. While Russian opposition to the first round of NATO enlargement in the mid-1990's was strong, Russia now feels itself able to respond more forcefully to what it perceives as actions contrary to its national interests. BURNS

Minha política de sanções, em favor da Ucrânia - Paulo Roberto de Almeida

 Minha política de sanções, em favor da Ucrânia

Vou ser bastante claro, como sempre sou: quem ainda ousar, em meus espaços, defender a postura do tirano criminoso Putin, em sua ação contra o povo da Ucrânia, pode me excluir de suas relações, imediatamente; se não o fizer, eu mesmo o farei, ostensivamente, pois considero INDIGNA qualquer justificativa nesse sentido. 

Isso vale para os bozófilos, que ainda sustentam o psicopata “solidário” ou “neutro”, e vale também para os petistas ordinários, que ficam repetindo que toda a culpa é da OTAN e dos imperialistas americanos, que estariam “ameaçando a Rússia”. 

Acho que fui bastante claro!

Paulo Roberto de Almeida