Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
1082) Turismo academico (20): A musica das estradas americanas
Suponho que a maior parte dos carros alugados atualmente nos EUA venham com alguns equipamentos padrão: GPS, pedágio eletrônico e, sobretudo, rádio digital.
Viajando com música...e notícias...
O meu Pontiac (teria preferido um Honda Accord, mas não havia disponível) veio com tudo isso, e foi um conforto. Algum museu no caminho? Bastava colocar o endereço no GPS e lá íamos nós tranquilamente pelas estradas e ruas até chegar no exato local pretendido.
Pedágio? Go ahead... (depois aparece no meu cartão de crédito).
O mais agradável foi poder escolher entre dezenas de estações de rádio, cada uma com cobertura praticamente nacional.
Das estações de informações, todas as mais conhecidas, nas não consegui achar a minha PBS preferida em Washington (talvez porque existissem muitas para escolher, nas mais diferentes bandas, o mínimo quatro, acredito). Mas, CNN, BBC World Service e outras, em inglês, espanhol, francês (inclusive uma quebecoise Quoi de Neuf?).
Em matéria de música, para todos os gostos e inclinações.
Depois de algum zapping, inclusive controlado da própria direção, me fixei em três: Real Jazz, de feição mais clássica, Watercolor (jazz moderno) e uma que finalmente me prendeu mais tempo: Sinatra.
Não apenas o próprio, mas seu filho e filha (Nancy apresentava um programa que dialogava com ouvintes), seus imitadores e todo o tipo de música parecida (inclusive Tom Jobim, Caetano Velloso, ambos em inglês). Foi a melhor estação de todas: música variada, clássicos do Sinatra e programas especiais.
Alternei com alguns CDs de cantoras que aprecio (Diana Krall, Jane Monheit) e uma biografia do presidente Harry Truman, escrita e lida pelo historiador David McCullough, em cinco CDs, que fui ouvindo nos longos trajetos...
Quando teremos rádios digitais, ou melhor, estações digitais com essa diversidade no Brasil? Na verdade, a tecnologia já existe, e algumas estações já emitem digitalmente, mas suponho que o número, diversidade e conteúdo sejam ainda muito pobres, para não dizer miseráveis...
Quando entregar o carro em Miami, vou sentir saudades de meu périplo musical...
Terão sido mais ou menos seis mil milhas de músicas de alta qualidade e programas variados também instrutivos e informativos...
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