domingo, 26 de outubro de 2025

A "Expedição Filosófica" de Alexandre Rodrigues Ferreira na Amazônia (Biblioteca Nacional Digital)

Um pouco de história sobre a formação territorial do Brasil, logo após o tratado de Madri 

(Biblioteca Nacional Digital)

https://bndigital.bn.gov.br/dossies/alexandre-rodrigues-ferreira/

Sobre Alexandre Rodrigues Ferreira

Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira

Alexandre Rodrigues Ferreira nasceu na Bahia em 27 de abril de 1756 e faleceu em Lisboa em 23 de abril de 1815. Foi indicado por Domingos Vandelli e nomeado em 1778 pela Rainha D. Maria I, para chefiar a comissão científica encarregada de empreender viagem pelas capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá.

A Expedição Filosófica partiu do porto de Lisboa em 1 de setembro de 1783, levando, entre outras pessoas, os riscadores José Joaquim Freire e Joaquim José Codina, e o jardineiro botânico Agostinho Joaquim do Cabo. A expedição chegou a Belém em 21 de outubro de 1783 e durou nove anos. A partir dela foram gerados vários trabalhos e anotações sobre a região amazônica, registrando informações sobre a fauna, flora e seus habitantes.

Após a morte de Alexandre Rodrigues Ferreira, organizou-se uma relação de seus manuscritos e papéis. Esta relação e os manuscritos foram entregues, por ordem do Visconde de Santarém a Félix de Avelar Brotero em 5 de julho de 1815 para que ficassem sob a guarda e conservação do Real Museu d’Ajuda. A documentação permaneceu no Museu até o ano de 1838, quando foram transferidos para a Academia Real de Ciências, a fim de que Manoel José Maria da Costa e Sá, por ordem da mesma Academia, desse seu parecer para a publicação das obras concernentes à viagem filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira pela América Portuguesa no final do século XVIII. A publicação não se concretizou e os documentos se dispersaram entre várias instituições e colecionadores.

O acervo da Biblioteca Nacional que compõe a Coleção Alexandre Rodrigues chegou à instituição em diversas épocas e através de diferentes pessoas e instituições. A coleção se constitui de documentos produzidos durante a Viagem Filosófica, além de outros adquiridos por Alexandre Rodrigues Ferreira para auxiliar seus estudos. Constam também sua correspondência e documentos produzidos por terceiros sobre ele e sua expedição. Existem hoje, nesse acervo, 191 documentos textuais e aproximadamente 1.500 desenhos, representando, em sua maioria, a botânica e a fauna do Brasil no século XVIII.

Em 1876, Alfredo do Vale Cabral, bibliotecário desta instituição realizou um trabalho de mapeamento dos registros manuscritos e iconográficos produzidos pela Expedição Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira pelo Brasil. Esse trabalho, publicado nos Anais da Biblioteca Nacional nos volumes 1, 2, e 3 serve, ainda hoje, como principal fonte de referência para aqueles que desejam conhecer melhor a produção documental realizada pelos cientistas da Real Expedição Filosófica ao Brasil. Graças a um financiamento da Fundação Vitae todos os manuscritos da Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira da Biblioteca Nacional foram restaurados, encadernados e microfilmados e as estampas fotografadas e digitalizadas.

Muniz Sodré

Histórico

Alexandre Rodrigues Ferreira

Ronald Raminelli
Doutor com estágio pós-doutoral na EHESS-Paris
Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense
Laboratório Companhia das Índias


Comandada pelo naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira, a Viagem Filosófica foi a mais importante expedição científica portuguesa do século XVIII. Ela percorreu o interior da América portuguesa durante nove anos e produziu um rico acervo, composto de diários, mapas populacionais e agrícolas, cerca de 900 pranchas e memórias (zoológicas, botânicas e antropológicas). Os diários, a correspondência e umas poucas memórias somente foram publicados a partir da segunda metade do século XIX, sobretudo na Revista do Instituto Histórico. Na década de 1870, os três primeiros volumes dos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro divulgaram uma enorme lista de manuscritos oriundos da viagem. No entanto, somente na década de 1970, o Conselho Federal de Cultura editou uma parte representativa das pranchas e memórias. Deve-se destacar, porém, que ainda há documentação da maior importância que continua inédita em arquivos portugueses e brasileiros. Na Fundação Biblioteca Nacional e no Arquivo Histórico do Museu Bocage estão depositados os principais registros textuais e visuais da expedição.

O naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira era morador da Bahia e filho de comerciante, e estabeleceu-se em Coimbra ainda muito jovem, com 14 anos. Na Universidade, matriculou-se, inicialmente, em Instituta (1770) e depois na Faculdade de Leis (1773), sem comparecer no auto de encerramento. A partir de 1774, iniciaram-se seus cursos na Faculdade de Filosofia Natural com duração de três anos. Consta ainda matrícula na Faculdade de Matemática, em 4 de novembro de 1775. Acabou formando-se em Filosofia Natural em 2 de julho de 1778 e obteve ainda o título de doutor em 10 de janeiro de 1779. Suas escolhas iniciais apontavam para carreira de magistrado, forma mais segura e direta de inserção na burocracia metropolitana ou colonial. Ao escolher filosofia natural, ele se arriscava a não encontrar cargo na burocracia, ou a desempenhar funções sem o mesmo prestígio dos magistrados. A rápida passagem pela Faculdade de Matemática, talvez, fosse uma estratégia para alcançar o título de cavaleiro da Ordem de Cristo, pois os melhores alunos seriam agraciados com essa mercê e teriam a preferência para ocupar qualquer cargo nos Amoxarifados, segundo o Estatuto da Universidade de Coimbra de 1772. Seu excelente desempenho na Faculdade de Filosofia permitiu-lhe, porém, exercer o primeiro cargo de naturalista na burocracia estatal. Teria ele a tarefa de percorrer as possessões com a laboriosa comissão de ele ser o primeiro vassalo Português, que exercitasse o nunca visto em Portugal, nem antes do feliz reinado de Sua Majestade, exercitado emprego de Naturalista.

Contando com recursos precários, Ferreira comandou a Viagem Filosófica que percorreu as capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá entre 1783 e 1792. O grupo era composto de um naturalista, um jardineiro botânico, Agostinho do Cabo, e dois riscadores (desenhistas), José Codina e José Joaquim Freire. A Viagem Filosófica foi planejada pela Secretaria de Estado de Negócios e Domínios Ultramarinos e pelo naturalista italiano Domenico Vandelli, radicado em Portugal desde o fim do período pombalino. No mesmo ano da partida da Viagem Filosófica, duas outras expedições foram lançadas aos domínios lusitanos. Empreendidas por bacharéis em Coimbra, as viagens de Manuel Galvão da Silva e Joaquim José da Silva pretendiam investigar Goa, Moçambique e Angola.

Inicialmente planejada para ser composta por quatro naturalistas, a Viagem Filosófica à América ficou resumida a um apenas, sem contar com os drásticos cortes financeiros e materiais. Nessas condições, ficaram sobre os ombros de Alexandre R. Ferreira e uns poucos auxiliares as tarefas de coletar espécies, classificar e prepará-las para o embarque rumo a Lisboa. Estudavam ainda o desempenho das lavouras, os percursos de rios e produziam mapas populacionais e agrícolas. Cabia-lhes também verificar as condições materiais das vilas e fortalezas destinadas a suportar as possíveis invasões estrangeiras. Esses aspectos constituem o corpo dos diários e memórias produzidos ao longo da Viagem Filosófica.

Há mais de um século a historiografia se divide em relação ao caráter científico dessa viagem. A farta bibliografia dedicada a Ferreira prima por exaltar seus feitos, tornando-se, por vezes, obras apologéticas, estudos de exaltação ao naturalista esquecido e abandonado pela sorte. Em 1895, Emílio A. Goeldi, no entanto, apontou a insuficiência das memórias sobre botânica e zoologia. Faltou ao naturalista, ressaltou Goeldi, educação profissional. Em resposta às provocações, Carlos França escreveu, em 1922, um artigo em defesa do naturalista, apontando a qualidade científica das memórias e culpava Vandelli, considerado estrangeiro traidor, por inviabilizar o aproveitamento posterior do material coletado por Ferreira. O americano William J. Simon destacou a importância de Alexandre R. Ferreira para o progresso do conhecimento na História Natural. Rómulo de Carvalho descreveu a enorme coleção deixada por Ferreira. Ao longo da jornada, ele compôs dezenas de memórias e centenas de desenhos, recolheu artefatos da cultura indígena e espécies dos três reinos. Recentemente, P. E. Vanzolini considerou que a expedição almejava, sobretudo, metas de caráter administrativo e estratégico, assegurando aos portugueses a posse e exploração de fronteiras ainda indefinidas e disputadas por metrópoles européias.

Para além da polêmica, deve-se destacar que, nem sempre, a Viagem Filosófica pautou-se nas normas setecentistas para a coleta e descrição do material. As memórias sobre plantas e animais destacaram, sobretudo, o caráter econômico e utilitarista, em detrimento dos avanços científicos. O farto material permaneceu, por quase um século, desconhecido e não foi devidamente estudado pelos sábios portugueses, nem mesmo por Ferreira. Ao retornar a Lisboa, o naturalista dedicou o resto de sua vida à administração metropolitana, sendo nomeado vice-diretor do Real Gabinete de História Natural e do Jardim Botânico e administrador das Reais Quintas da Bemposta, Caxias e Queluz. Jamais retornaria os trabalhos com as espécies e amostras recolhidas na viagem; as memórias não foram aperfeiçoadas, aprimoradas e publicadas. Boa parte desses fragmentos da natureza amazônica seria, mais tarde, conduzida a Paris como botim de guerra. Em poucas ocasiões, Alexandre Rodrigues Ferreira observou a natureza e as comunidades indígenas como um naturalista setecentista, mas antes como um leal funcionário da coroa lusitana. A Viagem Filosófica, portanto, era parte de um empreendimento colonial destinado a empreender reformas de caráter ilustrado em um território desconhecido e disputado pelas metrópoles européias. Desgostoso, entrevado e alcoólatra, Ferreira morreu em 1815.

Apesar dos percalços, nas pranchas e memórias dedicadas aos tapuias, Ferreira esboçou uma classificação muito original para identificar as diferentes etnias da Amazônia. Nesse sentido, ele recorreu aos corpos, às deformidades físicas e aos artefatos para identificar os grupos e entender a sua capacidade de controlar a natureza. As roupas, armas e moradias eram indícios do grau de organização social das comunidades. A forma de controlar a natureza era, enfim, indício da evolução técnica dos povos. Embora pouco explorada, essa abordagem era, à época, extremamente inovadora, o que demonstra a inserção do naturalista nos debates dedicados a explicar a diversidade de raças e costumes.

Personagens

Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815)

Filho do comerciante Manuel Rodrigues Ferreira. Iniciou os seus estudos na Bahia no Convento das Mercês que concedeu suas primeiras ordens em 1768. Em Coimbra, inscreveu-se no Curso de Leis e posteriormente no de Filosofia Natural e Matemática, bacharelando-se aos 22 anos. Prosseguiu seus estudos na Universidade de Coimbra onde chegou a exercer a função de Preparador de História Natural. Em 1779 obteve, nesta mesma Universidade, seu título de doutor e começou a trabalhar no Real Museu D'Ajuda. Aos 22 de maio de 1780 foi admitido como membro correspondente na Real Academia das Ciências de Lisboa.

Em 1773 a Rainha, Dona Maria I, ordenou a Alexandre Rodrigues Ferreira, na qualidade de naturalista, que empreendesse uma Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. O objetivo era conhecer melhor o centro-norte da colônia brasileira, até então praticamente inexplorado, a fim de lá implementar medidas desenvolvimentistas.

Em 1783 Rodrigues Ferreira deixou seu cargo no Museu D'Ajuda e, em setembro, partiu para o Brasil com a finalidade de descrever, recolher, aprontar e remeter para o Real Museu de Lisboa amostras de utensílios empregados pela população local, bem como de minerais, plantas, animais. Ficou também encarregado de tecer comentários filosófico e políticos sobre o que visse nos lugares por onde passasse. Esse pragmatismo será o diferencial desta expedição em relação às congêneres, mais científicas, comandadas por outros naturalistas que vieram explorar América.

Com dois desenhistas, Joaquim José Codina e José Joaquim Freire, e um jardineiro botânico, Joaquim do Cabo, que o acompanhariam durante toda a viajem, Rodrigues Ferreira, em outubro de 1783, aportou em Belém do Pará a charrua Águia e Coração de Jesus.

Os seus nove anos seguintes foram dedicados a percorrer centro-norte do Brasil, iniciando pelas ilhas Marajó, Cametá, Baião, Pederneiras e Alcoçaba. Subiu o Amazonas e o Negro até a fronteira, em seguida navegou pelo Branco até a Serra de Cananauaru. Subiu o Madeira e o Guaporé até Vila Bela, a então capital de Mato Grosso. Seguiu para vila de Cuiabá, transpondo-se da bacia amazônica para os domínios do Pantanal, já na bacia do Prata. Navegou pelos rios Cuiabá, São Lourenço e Paraguai. Retornou a Belém do Pará, aonde chegou em janeiro de 1792.

Regressando à Lisboa em janeiro de 1793, foi nomeado Oficial da Secretaria do Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos. Em 1794 foi condecorado com a Ordem de Cristo e tomou posse como Diretor interino do Real Gabinete de História Natural e Jardim Botânico. No ano seguinte foi nomeado, seguidamente, Vice Diretor dessa instituição, Administrador das Reais Quintas e Deputado da Real Junta do Comércio.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Rodrigues_Ferreira


Domingos Vandelli (1735-1816)

Domenico Agostino Vandelli nasceu em Pádua, Itália. O seu pai, G. Vandelli, foi Professor na Universidade de Pádua e doutor em Medicina. Formou-se em Filosofia pela Universidade de Pádua e foi convidado pelo Marquês de Pombal (1699-1782), para integrar o corpo docente que iria lecionar matérias científicas no Real Colégio dos Nobres. Terá chegado a Portugal em 1764. No entanto, uma vez que o ensino científico no Colégio dos Nobres não teve o sucesso que se pretendia, foi em seguida convidado, no âmbito da reforma da Universidade de Coimbra, para ocupar um lugar na Faculdade de Filosofia, onde foi nomeado lente de Química e de História Natural. Ficaria também responsável pela seleção do local da implantação do Jardim Botânico, do estabelecimento do Laboratório Químico e do Museu de História Natural da Universidade de Coimbra.

Em 1787 foi viver para Lisboa, onde se tornou o primeiro diretor do Jardim Botânico da Ajuda, sendo nomeado Deputado da ‘Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação destes Reinos e seus Domínios’. Continuou a ser diretor do Laboratório Químico da Universidade até 1791, apesar de estar ausente de Coimbra. Vandelli dirigiu as expedições filosóficas portuguesas de finais do século XVIII, levadas a cabo por Alexandre Rodrigues Ferreira e outros naturalistas que tinham sido seus alunos na Universidade de Coimbra. É autor de um grande número de memórias sobre temas científicos e econômicos.

Durante as invasões francesas, entre 1807 e 1811, foi acusado de ser afrancesado e em 1810, com 80 anos, foi preso e deportado para a Ilha Terceira, Açores, juntamente com outros suspeitos, no que ficou conhecido como a Setembrisada. Mais tarde foi-lhe concedida autorização para se deslocar para Inglaterra, de onde regressou à Portugal em 1815. Morreu em Lisboa em 1816.

Fonte: http://www.instituto-camoes.pt/cvc/ciencia/p10.html


José Joaquim Freire (1760-1847)

Entrou pasa a Casa do Risco do Real Jardim Botânico da Ajuda em 1780. “Riscador” designado para acompanhar Alexandre Rodrigues Ferreira na Viagem Filosófica ao lado de Joaquim José Codina. Regressou a Lisboa em 1793, recebendo pensão vitalícia da coroa portuguesa.

Em 1795 foi encarregado pelo Ministro de Estado, Rodrigo de Souza Coutinho, para organizar uma Carta Geral do Brasil. Por esse serviço, foi promovido a segundo-tenente da Armada Real em 1798. Participou das Guerras Peninsulares e das Guerras Liberais. Faleceu em 18 de novembro de 1847 com a patente de tenente-coronel.

Fonte: FARIA, Miguel Figueira de. A Imagem Útil. Lisboa: Universidade Autônoma Editora, 2001.


Joaquim José Codina (?-1791)

Nomeado em 1783 “riscador” da Viagem Filosófica ao lado de José Joaquim Freire.


Agostinho Joaquim do Cabo (?-1789)

Jardineiro botânico membro da Viagem Filosófica, morreu de febre em Vila Bela, durante a expedição de Alexandre Rodrigues.


Antônio José Landi (1713-1791)

Arquiteto, realizou inúmeros projetos na Itália, Portugal e Brasil. Projetou numerosos prédios públicos e igrejas em Belém, a maioria deles construídos, incluindo o Palácio dos Governadores.
Durante a estada de Alexandre Rodrigues Ferreira em Belém, ofereceu-lhe dois álbuns e diversos desenhos avulsos de projetos, incluindo diversos não realizados, como o prédio da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão.


Alfredo do Vale Cabral (1851-1894)

Historiador e biobibliógrafo. Trabalhou na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, onde, em 1876, realizou trabalho de mapeamento dos registros manuscritos e iconográficos produzidos pela Expedição Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira.

Bibliografia - Alexandre Rodrigues Ferreira

AREIA, M. L. Rodrigues; MIRANDA, M. A.; HARTMANN, T. Memória da Amazónia. Alexandre Rodrigues Ferreira e a Viagem Philosophica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuyabá. 1783-1792. Coimbra: Museu e Laboratório Antropológico da Universidade, 1991.

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