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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Nova diretriz recomenda meta mais rígida de colesterol; veja o que muda - Ludimila Honorato

 Saúde

Nova diretriz recomenda meta mais rígida de colesterol; veja o que muda
Ludimila Honorato
São Paulo, 23/09/2025

Colesterol alto pode levar à formação de placas de gordura na corrente sanguínea e aumenta risco de doença cardiovascular

Depois de classificar a pressão arterial 12 por 8 como pré-hipertensão, a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) trouxe mudanças na forma de acompanhar os níveis de colesterol. As metas foram intensificadas, com valores para pessoas com baixo risco cardiovascular e reconhecimento de uma nova categoria de risco.

O que aconteceu

Nova diretriz redefiniu meta para o LDL, conhecido como "colesterol ruim". Para pessoas com baixo risco cardiovascular, a meta é ficar abaixo de 115 mg/dL. Acima desse valor, a recomendação é adotar hábitos saudáveis de forma sustentada, como uma dieta equilibrada e exercício físico regular. Se o nível estiver acima de 145 mg/dL, deve-se considerar tratamento medicamentoso.

SBC reconhece categoria de risco cardiovascular extremo. Quem tem risco extremamente elevado, a meta é ficar com o LDL abaixo de 40 mg/dL. O risco extremo é definido como histórico de múltiplos eventos cardiovasculares (como AVC e infarto) ou um evento cardiovascular combinado com pelo menos duas condições de alto risco (como diabetes, tabagismo e doença renal crônica).

As metas recomendadas de acordo com a nova diretriz são:

Baixo risco: menor que 115 mg/dL
Risco intermediário: menor que 100 mg/dL
Alto risco: menor que 70 mg/dL
Muito alto risco: menor que 50 mg/dL
Risco extremo: menor que 40 mg/dL

Diretriz inclui novo marcador de risco. A SBC recomenda que todos os adultos façam, ao menos uma vez na vida, a dosagem de lipoproteína(a) —ou Lp(a)— para identificar risco residual elevado. Essa partícula semelhante à LDL tem efeitos pró-inflamatórios e seu nível não é influenciado por dieta, idade, sexo, estado de jejum ou estilo de vida, ou seja, é majoritariamente definida pela genética. Assim, é um marcador importante para o risco de doenças cardiovasculares.

Outros "colesteróis ruins" estão na mira. A diretriz estabelece metas para o colesterol não-HDL, que ficam 30 mg/dL acima da meta para o LDL.

Baixo risco: menor que 145 mg/dL
Risco intermediário: menor que 130 mg/dL
Alto risco: menor que 100 mg/dL
Muito alto risco: menor que 80 mg/dL
Risco extremo: menor que 70 mg/dL

Há uma nova avaliação de risco cardiovascular. A sociedade médica recomenda o escore PREVENT para estratificar o risco de eventos cardiovasculares em adultos sem doença prévia, com idade entre 30 e 79 anos. A avaliação é mais abrangente por incluir medidas como IMC e função renal.

Terapia combinada passa a ser recomendada em casos específicos. A medida é indicada como primeira linha de tratamento, de forma precoce, para pessoas com risco alto, muito alto ou extremo. Trata-se do uso de uma estatina (que reduz o colesterol) com outro medicamento.

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2025/09/23/nova-diretriz-meta-colesterol.htm?cmpid=copiaecola

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