Primeiro número e apresentação do Correio Braziliense, o primeiro jornal brasileiro independente.
Um propósito, um dever, uma missão: a de informar, a de formar, a de esclarecer, a de elevar...
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
Primeiro número e apresentação do Correio Braziliense, o primeiro jornal brasileiro independente.
Um propósito, um dever, uma missão: a de informar, a de formar, a de esclarecer, a de elevar...
Uma boa notícia para os historiadores; a má notícia é que são milhões de documentos, e vai demorar algum tempo até que se consiga extrair alguma grande novidade...
Ce matin du 2 mars 2020, Rome a la tête ailleurs. Au cœur des plaines du nord de l’Italie, l’épidémie de Covid-19, apparue au grand jour dix jours plus tôt, a déjà échappé à tout contrôle, semant dans le pays une terreur que l’Europe entière observe avec une stupeur incrédule.
Malgré ce contexte dramatique, les abords du Vatican, désertés en un clin d’œil par les touristes, sont en proie à une effervescence d’une tout autre nature. La cause en est un événement d’une portée considérable dans le petit monde des chercheurs en histoire contemporaine : l’ouverture au public des archives relatives au pontificat de Pie XII.
Désigné comme pape le 2 mars 1939, au terme du conclave le plus court de l’histoire, Eugenio Pacelli a traversé en près de vingt ans (il meurt le 9 octobre 1958) la seconde guerre mondiale, puis les débuts de la guerre froide, la création de l’Etat d’Israël et le mouvement planétaire de la décolonisation. Son pontificat correspond à une période charnière du XXe siècle, et l’ampleur des fonds mis à la disposition des historiens est proprement vertigineuse : au total, plus de deux millions de documents, préparés par un long travail d’inventaire et de classification, commencé en 2006.
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