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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Democracia e Politica Externa: consideracoes sobre o caso brasileiro (diplomacia partidaria do PT) - Paulo Roberto de Almeida

O mais recente trabalho publicado, um capítulo num livro compilado a partir de apresentações num simpósio acadêmico, focalizando a questão das relações entre democracia e política externa, que eu enfoquei (em 2015) pelo mau exemplo de não correspondência, justamente, entre a democracia (de baixa qualidade) brasileira, de um lado, e a diplomacia partidária dos companheiros, finalmente afastados da condução de nossas relações exteriores:

2892. Democracia e Política Externa: considerações sobre o caso brasileiro”, Hartford, 17 julho 2015; Anápolis, 11 novembro 2015, 17 p. Texto suporte para participação em mesa redonda sobre o tema no IV Simpósio Internacional de Ciências Sociais intitulado: Ciências Sociais e Democracia Hoje: controvérsias, paradoxos e alternativas (dias 11, 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia). Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/11/democracia-e-politica-externa.html); Revisão em Brasília, em 19/12/2015, 22 p.; revisão do livro editado em 30/06/2016. Texto publicado in: Pedro Célio Borges et al. (Org.), Democracia e ciências sociais : memória, políticas e desigualdades (Goiânia: Editora UFG, 2016, 283 p.; ISBN 978-85-495-0035-9; pp. 93-116). 
Disponível na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/26619963/Democracia_e_Politica_Externa_consideracoes_sobre_o_caso_brasileiro_2015_). 

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Fracasso da Politica Externa do PT, da diplomacia Sul-Sul - Reinaldo Goncalves

Acabo de receber o seguinte trabalho, com o qual concordei, depois de ler.
Mas eu sempre disse isso, sem a elaboração econômica do autor, apenas com base em minhas percepções de política externa, de conhecimento das relações econômicas internacionais e em simples bom-senso.
Não poderia fazer sucesso uma política externa enviesada unicamente para "parceiros estratégicos" no Sul, uma política comercial inibida pelo favorecimento de acordos no mesmo âmbito, uma diplomacia manietada pelas esquisitices companheiras. Só podia redundar em fracasso, como agora comprova Reinaldo Gonçalves, com base em uma análise cuidados dos fluxos comerciais bilaterais em direção desses parceiros, comprovando que eles só fizeram o Brasil recuar e a política externa fracassar.
Paulo Roberto de Almeida

Cooperação Sul-Sul, Mercosul e Relações Comerciais Bilaterais do Brasil: Fracasso da Política Externa do PT
Reinaldo Gonçalves
Texto para Discussão
Instituto de Economia – UFRJ, 15/6/2016


Resumo:
A Cooperação Sul-Sul era a prioridade número UM da política externa dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil em 2003-15. Esse artigo discute a hipótese de fracasso dessa política externa. A análise foca no comércio bilateral de bens e o indicador de integração comercial é o Índice de Intensidade do Comércio Bilateral em 1995-2014. A evidência empírica é conclusiva e confirma a hipótese. O fracasso é particularmente evidente e significativo no caso do Mercosul. Dentre os principais determinantes do fracasso destacam-se as transformações fragilizantes sofridas pela economia brasileira no período, os erros de avaliação dos formuladores da política externa petista e o déficit de governança no Palácio do Planalto e no Ministério das Relações Exteriores.


Não vou transcrever todo o estudo, mas vale destacar estas conclusões: 

Comparativamente ao governo FHC, o governo Lula mostra uma maior integração comercial com todas as regiões do mundo. No governo Dilma há, de modo geral, recuo dos indicadores de todas as regiões, inclusive, em relação ao governo FHC. O retrocesso é mais forte no caso dos países da América do Sul, que eram prioridade da política externo dos governos do PT.
O fracasso da estratégia de Cooperação Sul-Sul é evidente, particularmente no que se refere às relações comerciais com os países-membros do Mercosul, IBAS e BRICS. A intensidade do comércio bilateral do Brasil com todos os países-membros fundadores do Mercosul cai significativamente durante os governos Lula e Dilma. O fracasso do Mercosul é, portanto, uma marca da política externa dos governos do PT.

(...)
A evidência é conclusiva: no que se refere à Cooperação Sul-Sul os ganhos significativos de integração comercial limitam-se à Bolívia, Índia e Nigéria. Esses países responderam por 8,8% do total da corrente de comércio do Brasil com os 17 países do painel. Entretanto, os avanços mais significativos ocorrem no caso dos países (Estados Unidos, Alemanha e Japão) que não eram prioridades da política externa dos governos do PT. Ou seja, resultado oposto ao pretendido pela política governamental.
Vale destacar que os processos de recuo da integração comercial com os países da América do Sul, do BRICS e do conjunto de países em desenvolvimento são observados já no primeiro mandato do governo Lula. Portanto, se levarmos em conta todo o período dos governos do PT (a partir de 2003) os indicadores apontam para tendências de recuo da integração comercial com os países da América do Sul, do BRICS e do conjunto de países em desenvolvimento.

A comparação das tendências de integração comercial com os principais parceiros mostra resultados diametralmente opostos aos pretendidos pela política externa do PT. Por um lado, não há tendência de intensificação do comércio bilateral com a China e há tendência de queda significativa da integração comercial com a Argentina. Por outro, há incremento significativo da intensificação das relações comerciais com a Alemanha e, principalmente, com os Estados Unidos.
Os principais determinantes do fracasso da política externa dos governos do PT são: transformações globais; declínio sistêmico; falhas de modelo; déficit de poder; divergências de estratégias; e falhas de governo. As transformações globais envolvem, no contexto da globalização econômica, a perda de competitividade da indústria de transformação brasileira que implica perdas de mercados em países em desenvolvimento, com destaque para os mercados latino-americanos. O declínio sistêmico da inserção internacional do Brasil decorre da tendência de deterioração estrutural do padrão de inserção internacional do Brasil ao longo de todo o período 1995-2014. As falhas de modelo referem-se às transformações estruturais fragilizantes que são próprias ao Modelo Liberal Periférico adotado no país desde meados dos anos 1990.

(...)
Por fim, como determinante do fracasso da política externa brasileira, cabe destacar as falhas de governo. Se, de um lado, é verdade que a Presidência da República no governo Dilma é sinônimo de incompetência, também é verdadeiro que, durante o governo Lula, há grande dispersão e desperdício de escassos recursos alocados para a política externa. Recursos diplomáticos, financeiros, organizacionais etc. que foram dispersados em um número extraordinário de eventos da diplomacia presidencial. Recursos escassos de poder foram desperdiçados em centenas de iniciativas que se destacam por voluntarismo político. A política externa do governo Lula é marcada por “muita alegoria e pouco enredo”.
A insuficiência de resultados sugere que a instrumentalização de atores estatais pela Presidência da República – focada na diplomacia presidencial do governo Lula – tenha aumentado o déficit de governança no âmbito da política externa brasileira.  (...) Vale notar, ainda, o redirecionamento do Ministério das Relações Exteriores para a diplomacia presidencial. Isso indica, claramente, que o MRE é um órgão de governo e, não, segundo a narrativa corporativa, um órgão de Estado.

Ultima frase das conclusões: 

A política externa dos governos do PT teve como prioridades as relações comerciais no âmbito da Cooperação Sul-Sul, a integração comercial com os países sul-americanos e, particularmente, com os países-membros do Mercosul. O resultado é o fracasso. Fracasso evidente e significativo.

PRAComo escrevi a meu amigo Maurício David, quem me enviou esse trabalho, e ao próprio autor:
"Uau, será que vou, por uma vez, concordar com o Reinaldo Gonçalves?
    Na verdade, eu sempre concordei com as suas deduções empíricas mediante o uso adequado e correto das séries estatísticas.
    O que eu sempre discordei era, ou é ainda, a sua visão de uma política estatizante, dirigista, anti-mercado, uma vez que ele sempre se situou entre os românticos à esquerda do PT, pretendendo sempre dobrar o mercado, punir os capitalistas, e estabelecer a felicidade eterna da cornucópia estatal jorrando leite e mel para os desfavorecidos.
    Sou, sempre fui, um capitalista, ou melhor, um adepto das economias de mercado, mesmo quando era um marxista convencido, ou seja, no sentido puramente Manifesto Comunista: a burguesia revolucionou o mundo, e o capitalismo civiliza reinos bárbaros, e isso é uma tarefa civilizatória largamente inconclusa, pois mais da metade do mundo vive ainda em regimes pré-capitalistas ou semi-capitalistas, como o Brasil.
    Os companheiros se enganaram de mundo, mas por um pequeno lado, o da sensatez econômica, resolveram não fazer uma política à la Salvador Allende, e preferiram algo mais à la Felipe Gonzalez, o que foi bom para o país, até que Madame Pasadena resolveu retroceder para a barbárie do keynesianismo de botequim, ou seja, um cepalianismo mal digerido e mal aplicado, da era Prebisch quero dizer. Até a Cepal evoluiu um pouco, pois como dizia Mário de Andrade, "o progresso também é uma fatalidade."

Por fim, Reinaldo Gonçalves cita apenas dois trabalhos meus em sua bibliografia:
ALMEIDA, Paulo Roberto. A diplomacia da era Lula: balanço e avaliação. Política Externa, 20 (3), p. 95-114, 2012.
ALMEIDA, Paulo Roberto. Never before seen in Brazil: Luís Inácio Lula da Silva´s grand diplomacy. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (2), p. 160-177, 2010.


Se procurasse mais, encontraria muitos outros artigos críticos, praticamente desde o início da era companheira, contra a política externa aloprada dos lulopetistas, razão de meu ostracismo durante TODA a era do Nunca Antes.
Recomendaria, particularmente, estes outros trabalhos:

- “O Mercosul aos 25 anos: minibiografia não autorizada”, Mundorama (IRel-UnB; n. 103; 27/03/2016; ISSN: 2175-2052; link: http://www.mundorama.net/2016/03/27/o-mercosul-aos-25-anos-minibiografia-nao-autorizada-por-paulo-roberto-de-almeida/). 

- Nunca Antes na Diplomacia...: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2015, 289 p.; ISBN: 978-85-8192-429-8; edição eletrônica; link: http://www.editoraappris.com.br/produto/e-book-nunca-antes-na-diplomacia-a-politica-externa-brasileira-em-tempos-nao-convencionais).  

- Contra as parcerias estratégicas: um relatório de minoria”,  Monções, Revista do Curso de Relações Internacionais da UFGD (vol. 4, n. 7, jan.-jun. 2015, pp. 113-129; ISSN: 2316-8323; link para o artigo: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/4134/2265).

- “A diplomacia presidencial brasileira em perspectiva histórica”, In: João Paulo Peixoto (org.), Presidencialismo no Brasil: história, organização e funcionamento (Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2015. 304 p.; ISBN: 978-85-7018-674-4; p. 163-213).  

- Da diplomacia dos antigos comparada à dos modernos”, Mundorama (20/05/2015; link: http://mundorama.net/2015/05/20/da-diplomacia-dos-antigos-comparada-a-dos-modernos-por-paulo-roberto-de-almeida/).

-   “A política externa companheira e a diplomacia partidária: um contraponto aos gramscianos da academia”,  Mundorama (4/10/2014; link: http://mundorama.net/2014/10/04/a-politica-externa-companheira-e-a-diplomacia-partidaria-um-contraponto-aos-gramscianos-da-academia-por-paulo-roberto-de-almeida/).

-   A política externa das relações Sul-Sul: um novo determinismo geográfico?” Texto guia para palestra de encerramento na Semana RI de Florianópolis, em 5/10/2012. Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2425RelacoesSulSul.pdf).



quinta-feira, 9 de junho de 2016

Sobre as relacoes internacionais e a politica externa do Brasil - Ricardo Gomes (revista Voto)

Por que há esperança

Ricardo Gomes, advogado

Revista Voto, 08/06/2016 - 16h12

http://www.revistavoto.com.br/site/colunistas_detalhe.php?id=801&t=Por_que_ha_esperanca 

O governo de Michel Temer, ainda provisório e antes de completar um mês de duração, já perdeu dois ministros por estarem envolvidos, direta ou indiretamente, com a Operação Lava Jato. Revelou uma expectativa de déficit de cerca de R$ 170 bilhões, e anunciou queda no PIB do primeiro trimestre. É um governo cheio de más notícias nos campos da economia e do controle da corrupção, que tomadas isoladamente sugeririam previsões pessimistas e desesperançadas – especialmente porque a economia e a corrupção foram aspectos cruciais da crise que resultou no afastamento de Dilma Rousseff, cuja confirmação pelo Senado é provável, embora ainda incerta.

Por que, então, não estão as ruas novamente cheias, e há um certo ar de esperança entre os brasileiros, refletida na retomada (ainda que contida) da confiança de investidores? Para entender o otimismo com o governo Temer é preciso compreender melhor o governo petista, e dirigir um olhar a dois aspectos que não estão na superfície das análises políticas. É preciso examinar a orientação geopolítica esposada pela diplomacia brasileira sob o PT e a concepção da própria sociedade que foi implementada nas últimas quatro administrações.

Assim como viveu crises ética e econômica, o Brasil viveu uma crise diplomática, que não veio à tona, mas que contribuiu para a insatisfação geral que reduziu a aprovação de Dilma a pó, e uma crise social, que agora se mostra na forma de isolados radicalismos. Essas são as chaves para compreender a diferença Dilma-Temer.

Isolamento comercial
Desde o governo Lula, a orientação geopolítica brasileira tendeu a apoiar e alinhar-se com o chamado bloco bolivariano, notadamente manejado pela antiga ditadura cubana e pela adolescente ditadura venezuelana. A ânsia por liderar um bloco formado por parceiros puramente ideológicos acabou por excluir o Brasil de todas as novas rotas comerciais que nasceram na última década e meia.

Historicamente um país fechado ao comércio internacional, em 2015 o Brasil não teve participação superior a 1% das exportações globais – mesmo sendo a sétima economia do planeta. Em 2011, tínhamos 1,4%, índice que já era baixo. Dos 150 países avaliados pelo Banco Mundial, ocupamos a 144ª posição em participação do comércio exterior no PIB. Esse isolamento comercial não é novidade, mas os esforços do Itamaraty centrados em alianças com países absolutamente periféricos do ponto de vista econômico é. O resultado foi o agravamento deste distanciamento brasileiro do comércio internacional.

Apesar do isolamento comercial, o que causou maior impacto sobre o desastre de Dilma foi o temor à natureza antidemocrática do regimes que ela apoiou – todos reunidos no Foro de São Paulo, organização nascida em um aperto de mãos entre Lula e Fidel Castro que reuniu a esquerda latino-americana. Nas manifestações que pautaram o processo de impeachment não faltaram cartazes com dizeres como "o Brasil não é a Venezuela" e "Fora Foro de São Paulo".

Esse é um fenômeno notável. As relações internacionais, que ocupam parte importante dos debates presidenciais nos Estados Unidos (vejam-se as críticas a Donald Trump por sua infame ideia de murar a fronteira com o México) nunca adquiriram relevância nas campanhas eleitorais brasileiras. Ao tratar a diplomacia brasileira – até então com reputação sólida e reconhecimento internacional – como um departamento do PT, Dilma trouxe o tema à tona. Custaram-lhe caro os bilhões de reais do BNDES que foram destinados a obras – geralmente das empreiteiras amigas – nos países do bloco esquerdista que se instalou na América Latina. A diplomacia brasileira, que deveria ser órgão do Estado, foi subordinada ao projeto continental do PT.

Além das relações internacionais subordinadas ideologicamente ao partido, outro aspecto que resultou na rejeição do povo ao governo recém-reeleito foi a estratégia de divisão social. Talvez apenas agora, quando saem às ruas minorias claramente organizadas pela esquerda brasileira para iniciar uma oposição ao governo Temer, é que tenhamos a clareza sobre a profundidade da transformação social iniciada pelo PT. Essa divisão social é deliberada e tem objetivos bastante claros, como Stephen Hicks mostra magistralmente em seu livro Explicando o pós-modernismo.

Desde a queda do muro de Berlim, a esquerda ocidental, em crise com o retumbante fracasso do socialismo, reestruturou completamente sua estratégia de combate ao que chama de capitalismo, reformulando a teoria da revolução marxista. Marx explicava a sociedade a partir das relações econômicas – era o sistema econômico que sustentava a "cultura burguesa", isto é, a religião, a estética, as artes, a moral, a ciência, tudo decorria do modo de produção capitalista. A luta de classes, portanto, contrapunha patrão e empregado, agentes econômicos, e a vitória proletária resultaria no nascimento de uma nova sociedade.

Divisões sociais
Com a queda da União Soviética, ficou escancarada a incapacidade do modelo socialista de produzir riquezas – e, evidentemente, distribui-las. O Oeste, no entanto, gerava as sociedades mais prósperas do mundo. Não havia mais espaço para defender uma revolta dos trabalhadores nos países capitalistas. A new left americana, inspirada em Antonio Gramsci, preservou a estrutura da luta de classes, mas substituiu os agentes. Compreendendo que, na verdade, a estrutura econômica é resultado – e não origem – da estrutura cultural, a esquerda moderna partiu para um novo tipo de luta de classes: a divisão social.

O PT abusou dessa compreensão de mundo para fomentar, inclusive com dinheiro público, organizações e políticas públicas que distanciassem negros e brancos, homens e mulheres, homossexuais e heterossexuais, ateus e religiosos e assim sucessivamente. A esquerda moderna, antes mesmo de ser contra o capitalismo, é contra a cultura ocidental – e acredita que a melhor forma de tomar o poder é produzir microrrevoluções em cada campo da sociedade.

Há uma série de símbolos produzidos pelo governo federal sob Lula e Dilma que traduzem essas fissuras que o PT buscou produzir e ampliar na sociedade. No mais das vezes, parecem batizadas pelo próprio George Orwell. A Secretaria da Promoção da Igualdade Racial é um órgão nitidamente destinado a produzir legislações que estabeleçam distinções raciais. A Secretaria de Políticas para as Mulheres é outro exemplo – "mulhericídio" virou um tipo de crime. Sob o argumento de ter políticas específicas para grupos específicos, o que se pretendeu foi contrapor partes da sociedade, gerando tensão e conflito. Não é, portanto, coincidência que a parada gay de São Paulo tenha se transformado, nesta última edição, em uma passeata anti-Temer, e que grupos feministas tenha marchado no centro de Porto Alegre/RS com cartazes dizendo "ser Mulher sem Temer". Essas são apenas expressões da profunda relação que o pensamento esquerdista brasileiro criou com quaisquer grupos que possam desafiar o status quo social.

O radicalismo, as denúncias de "crime de ódio" e a incapacidade de estabelecer um diálogo frutífero e respeitoso são consequências de anos de aparelhamento de movimentos sociais pelo PT e seus aliados ainda mais radicais. Não por acaso, essas três características são absolutamente incompatíveis com a democracia – que exige exatamente ponderação, compreensão e diálogo. O grande paradoxo do movimento de defesa de Dilma – e de ataque a Temer – é que grupos com conduta claramente antidemocrática usam justamente a defesa da democracia como principal argumento.

Ao fim e ao cabo, há numerosos focos de manifestações contra Temer e a favor de Dilma, mas todos com número diminuto de pessoas. Todos, também, convocados e organizados a partir de grupos que foram semeados, adubados e regados com verbas públicas e políticas que lhes eram favoráveis. O que se vê nas ruas, portanto, não é a expressão autêntica da vontade da maioria, mas sim a colheita de pauta social deliberadamente pensada para produzir divisão.

Sinais do rompimento
Há, sim, uma divisão. Ela não é, todavia, entre defensores de Temer e defensores de Dilma por um motivo muito claro: Temer não tem seguidores. Ninguém, salvo alguns atores políticos muito próximos ao PMDB, enxerga em Michel Temer um salvador da pátria, o caminho para as transformações que foram pedidas nas ruas durante 2015.

Há esperança de que seu governo caminhe em direção ao equilíbrio fiscal, mas também há certeza de que não haverá profundas reformas estruturais no Estado brasileiro. O PMDB apoiou o PT durante todo o seu governo, e não apresentou um modelo diferente de gestão do orçamento. Por que, então, ter esperança e otimismo?

No campo econômico as mudanças demorarão a ser sentidas, e, no combate à corrupção, ainda mais. Não há solução de curto prazo para esse verdadeiro vício do sistema político brasileiro. Quanto às alianças com ditaduras e quanto à tentativa de divisão social, no entanto, há sinais de um claro rompimento com a era petista. E é aí que está a esperança dos brasileiros. A esperança no governo Temer não reside naquilo que ele é, mas naquilo que ele não é.

Ricardo Gomes, advogado, membro da Mont Pèlerin Society, fundada pelo vencedor do Nobel de Economia Friedrich Hayek.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Partidos politicos e politica externa brasileira na era da globalizacao - Paulo Roberto de Almeida (2016)

Um paper recém terminado, que pode interessar aos curiosos, ou estudiosos...


2993. “Partidos políticos e política externa brasileira na era da globalização”, Brasília, 8 junho 2016, 16 p. Texto-guia para palestra no curso de pós-graduação em Relações Internacionais da UERJ, a ser proferida em 16/06/2016. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/7b1096f364) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/303851189_Partidos_politicos_e_politica_externa_brasileira_na_era_da_globalizacao?ev=prf_pub).

Politica externa e politica economica no Brasil pos-PT - Paulo Roberto de Almeida

Política externa e política econômica no Brasil pós-PT, por Paulo Roberto de Almeida

A nova política externa do governo Temer
No momento em que escrevo (final de maio de 2016), não foram definidas ainda, com maior grau de detalhe, as principais características da política externa do governo Temer. Na verdade, não se sabe se serão efetivamente: (a) escolhas específicas do próprio presidente, que parece apreciar a política externa e o próprio Itamaraty, mas não se tem pronunciado muito a esse respeito; (b) escolhas do seu governo, que não parece conformar um conjunto harmonioso, ao contrário; ou, (c) se corresponderão a ideias próprias do novo chanceler, o senador por São Paulo José Serra, duas vezes candidato derrotado à presidência da República (em 2002 contra Lula, em 2010 contra Dilma, que agora foi objeto de impeachment, por crimes fiscais). Essas definições emergirão gradualmente nas próximas semanas e meses, embora algumas já tenham sido oferecidas pelo novo titular, em seu pronunciamento inaugural no dia 18 de maio, ao receber o cargo do chanceler anterior.
O Senador José Serra afirmou então que o seu “Delineamento da Nova Política Externa Brasileira”, organizado em torno de dez diretivas, tinha sido lido, revisto e aprovado pelo presidente Temer, o que já configura uma postura oficial do governo. Quais são essas diretivas? Resumidamente, elas se referem aos seguintes pontos:
  1. A política externa será regida pelos valores do Estado e da nação, não do governo e jamais de um partido.
  2. O Brasil se empenhará na defesa da democracia, das liberdades e dos direitos humanos em qualquer país, em qualquer regime político.
  3. O Brasil assumirá plenas responsabilidades em matéria ambiental e no que se refere a uma matriz energética renovável.
  4. Ação multilateral construtiva em favor de soluções pacíficas e negociadas para os conflitos internacionais e busca de uma adequação das estruturas das organizações internacionais às novas realidades e desafios internacionais.
  5. No comércio internacional, complementação das negociações multilaterais, hoje estancadas, por um ativo bilateralismo.
  6. Abertura de negociações imediatas para abrir mercados para as exportações e criar empregos no país, utilizando pragmaticamente a vantagem do acesso ao grande mercado interno como instrumento de obtenção de concessões negociadas na base da reciprocidade equilibrada.
  7. Reafirmação da parceria com a Argentina, para renovar o Mercosul, resolvendo seus problemas de livre comércio, e engajamento reforçado com parceiros da região, como os membros da Aliança do Pacífico.
  8. Ampliação do intercâmbio comercial com parceiros tradicionais, troca de concessões entre o Mercosul e a União Europeia, e exame de facilitação do comércio com os Estados Unidos.
  9. Prioridade para parceiros asiáticos, como China e Índia; com a África, a cooperação será pragmática, assim como com países árabes.
  10. Ênfase na redução do custo Brasil, para aumentar competitividade e produtividade da produção brasileira e para atrair investimentos estrangeiros.
Uma outra diretriz foi apresentada, no sentido de se realizar a coordenação com órgãos de proteção das fronteiras (Justiça, Defesa, Fazenda-Receita Federal) para combater o crime organizado, em cooperação com os países vizinhos. O ministro se comprometeu igualmente a resolver os difíceis problemas orçamentários do Itamaraty, tanto no apoio ao pessoal do serviço exterior servindo em postos da rede mundial, quanto para regularizar o pagamento devido a organismos internacionais. Tratou-se, como evidenciado, de uma plataforma concisa, mas focado em objetivos concretos no terreno econômico e comercial.
O argumento inicial quanto aos valores e princípios da diplomacia brasileira, como sendo os da nação, nunca de um partido, é uma crítica direta à diplomacia partidária do anterior governo do Partido dos Trabalhadores, e pode ser visto como um alerta aos antigos aliados do PT no plano regional e internacional, no sentido em que o Brasil não mais favorecerá e privilegiará relações políticas especiais com os chamados países bolivarianos (ou seja, os membros da Alba, a Aliança Bolivariana dos Povos da América, criada pelo falecido líder da Venezuela Hugo Chávez, em aliança com os dirigentes comunistas de Cuba, e progressivamente incorporando outros países, como Bolívia, Equador, Nicarágua, El Salvador). Trata-se de uma importante mudança, tanto no plano estritamente regional, ou seja, das relações bilaterais do Brasil com esses países, mas também bastante significativa do ponto de vista das posturas políticas assumidas pela diplomacia brasileira no contexto mais vasto da política internacional.
Foram justamente estes países que emitiram fortes críticas ao processo de impeachment no Brasil, que redundou no afastamento da presidente eleita em 2014 (sendo que dois, Venezuela e El Salvador, chegaram a chamar seus embaixadores), o que motivou o primeiro gesto público da nova diplomacia brasileira, que divulgou notas bastante contundentes de crítica às “mentiras” assacadas por esses governos contra um processo estritamente constitucional e respeitador dos princípios democráticos do país. No entanto, críticas continuaram a ser veiculadas na imprensa internacional e por iniciativa de alguns partidos políticos de esquerda ou progressistas, geralmente a partir de impulsos emitidos pela própria equipe derrocada no processo de impeachment, usando canais partidários e outras vias passando por movimentos identificados com o espectro político da esquerda. O Itamaraty se viu obrigado a expedir circulares a todos os postos no exterior expressando a necessidade de se responder a cada vez que o novo governo fosse acusado de ilegítimo ou de que o processo teria sido um “golpe”, como se esforçam de defender essa tese os personagens afastados do poder.
A primeira articulação diplomática do novo chanceler foi, como seria de se esperar, com a Argentina, o mais importante vizinho do Brasil no Cone Sul, e membro do Mercosul, justamente uma das questões mais relevantes na agenda de política econômica externa do Brasil. O Senador Serra, quando candidato à presidência, em 2002 e em 2010, ficou conhecido por veicular críticas ao bloco comercial em sua modalidade de união aduaneira, expressando a ideia de que caberia, talvez, fazer o acordo de integração retornar a um formato de zona de livre comércio. Não se sabe exatamente o que foi tratado nessa visita do chanceler a Buenos Aires, realizada em 23 de maio, mas a imprensa argentina refletiu algumas das dificuldades surgidas nessa primeira discussão sobre o futuro do Mercosul. Segundo a agência Telam, a titular da diplomacia argentina, Susana Malcorra, teria pedido prudência ao colega brasileiro, porque levar o Mercosul a um simples acordo de livre comércio poderia ser prejudicial nas negociações em curso com a União Europeia para a liberalização do intercâmbio entre os dois blocos (ver: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/05/mercosul-de-uniao-aduaneira-zona-de.html).
Confirmando a retomada de relações mais relevantes com países desenvolvidos, o chanceler Serra pretende dirigir-se aos membros da OCDE, em visita próxima a Paris, o que não o impediu de fazer uma escala em Cabo Verde, para também reafirmar o compromisso do Brasil com a cooperação técnica dirigida a países africanos lusófonos. No governo anterior, o ministro da Fazenda Joaquim Levy havia assinado um acordo-quadro de cooperação entre o Brasil e a organização do Palais de la Muette com o objetivo de intensificar as interfaces do país com o chamado “clube dos ricos”, mas esse processo parece ter ficado relativamente interrompido com a saída do ministro do governo, em dezembro de 2015, e o agravamento da crise política desde então. Vários outros temas continuam na pauta do governo atual, entre eles diversos deixados pelo governo anterior, como por exemplo os foros de coordenação com os chamados “parceiros estratégicos”, no IBAS (com Índia e África do Sul) e no BRICS (juntando estes à China e à Rússia), no âmbito do qual já foi constituído um banco de fomento a projetos em países em desenvolvimento e um acordo de reservas contingentes para eventual suporte financeiro, em caso de crises de balanço de pagamentos.

As grandes questões da política econômica e seus principais desafios
A agenda econômica é a mais dramática a ser enfrentada pelo novo governo, depois de um mergulho do Brasil no abismo da recessão econômica, das contas públicas em profundo déficit, com inflação em alta e da perda da confiança dos empresários na capacidade de tomada de decisões quando do governo anterior, como relatei em pequeno texto sobre a Grande Destruição do lulopetismo: “The Great Destruction in Brazil: How to Downgrade an Entire Country in Less Than Four Years” (Mundorama, n. 102, 1/02/2016, link: http://www.mundorama.net/2016/02/01/the-great-destruction-in-brazil-how-to-downgrade-an-entire-country-in-less-than-four-years-by-paulo-roberto-de-almeida/).
A primeira tarefa foi a identificação precisa do tamanho dos desafios a serem enfrentados este ano e nos próximos, a começar pelo déficit orçamentário, estimado pelo novo ministro da Fazenda, ex-presidente do Banco Central nos governos Lula Henrique Meirelles, em R$ 170 bilhões, praticamente 2,6 % do PIB: esta foi a meta fiscal fixada para o déficit orçamentário em 2016. A primeira medida anunciada foi o envio de uma emenda constitucional, ainda não informada, sobre a limitação dos gastos públicos em função do comportamento da inflação, o que pode, eventualmente, não revelar-se a melhor fórmula (uma vez que governos futuros podem ser tentados em tolerar uma inflação mais elevada para permitir gastos mais altos). Na frente externa, em compensação, não existe um perigo iminente, uma vez que, além das reservas em divisas relativamente elevadas (estimadas em quase US$ 380 bilhões), a balança comercial tem permitido a provisão de saldos positivos, por força tanto da desvalorização do real, quanto da diminuição dramática das importações. Essa pequena melhora pode não impedir uma nova desvalorização do real, para R$ 3,60 por dólar, aproximadamente, se os juros americanos voltarem a subir nos próximos meses por decisão do Federal Reserve.
As duas maiores rubricas de despesas do governo são os juros da dívida pública e as transferências a título dos mecanismos previdenciários (pensões e aposentadorias). Os juros podem diminuir um pouco, mas dificilmente caminharão para um patamar mais confortável, em vista das necessidades constantes de financiamento do setor estatal (cronicamente deficitário). As regras de aposentadoria precisam ser alteradas, mas o processo será lento e seus efeitos mais lentos ainda. Daí a possibilidade de o governo voltar a propor aumento dos impostos existentes, ou até a recriação da famigerada CPMF, um imposto sobre transações financeiras, que grava cumulativamente todo o processo produtivo. Ambas medidas requerem emendas constitucionais, o que representa o apoio de 3/5 do Congresso, o que é ainda mais exigente do que a própria confirmação do impeachment no Senado, que requer 2/3 dos votos dos senadores.
Outras mudanças – como a desvinculação da previdência oficial do salario mínimo – podem ser igualmente difíceis, razão pela qual não se espera uma retomada do crescimento econômico antes de vários anos (a renda per capita, em 2021, tal como estimada pelo FMI, será a mesma de uma década atrás). Para tentar paliar a vários desses desafios, as autoridades econômicas estão buscando recursos onde eles podem existir: o BNDES terá de devolver R$ 100 bilhões ao Tesouro, uma pequena parte das transferências efetuadas pelo governo derrocado ao arrepio das boas normas contábeis da administração público. Em outra iniciativa, o novo governo resolver liquidar o Fundo Soberano do Brasil, uma figura que nunca deveria ter existindo, uma vez que o Brasil não reunia, justamente, nenhum dos requerimentos para possuir um, quais seja, um excedente fiscal e saldos estruturais nas transações correntes; em todo caso, dos R$ 14 bilhões repassados pelo governo ao Fundo, e aplicados em ações da Petrobras e do Banco do Brasil, apenas R$ 2,2 bilhões puderam ser apurados.

A batalha dos próximos meses: diplomacia e economia
Poucos protagonistas do jogo político atual no Brasil acreditam que seja possível uma reversão do processo de impeachment, inclusive porque as investigações e os julgamentos derivados da Operação Lava Jato continuarão a produzir perdas nas hostes das antigas forças que controlavam o executivo ou influenciavam suas políticas. Para todos os efeitos, o PT e os partidos a ele associados, tendem a se concentrar numa oposição tão negativa quanto inócua. Os grandes desafios para o governo até 2018 são portanto representados pela recomposição das bases do crescimento sustentado e a reinserção do Brasil na economia mundial, da qual ele tinha sido afastado por práticas econômicas introvertidas e protecionistas.
A atuação do Itamaraty nesse quadro se afigura essencial, não apenas em termos de negociações de novos acordos comerciais – o que se afigura difícil, embora alguns avanços possam ser feitos na própria região, notadamente em direção da Aliança do Pacífico – mas também porque o novo chanceler, economista de formação, sabe que essa inserção passa pela reforma de muitas políticas internas vinculadas a ganhos de produtividade e de reconquista da competitividade externa. A vinculação da Agência de Promoção de Exportações-Apex e da Câmara de Comércio Exterior-Camex ao Itamaraty (ainda que esta última formalmente subordinada à Presidência da República) são bons indicativos nesse sentido, mas muitas das novas tarefas também passam pelo ministério da Fazenda, na diminuição do chamado “custo Brasil”, que tem na horrorosa estrutura tributária o centro dos maiores problemas.
Se as áreas econômica e diplomática lograrem trabalhar em perfeita coordenação de intenções e de mecanismos nos próximos dois anos, o Brasil poderá estar alterando significativamente sua postura internacional, tal como observada nos últimos treze anos, quando a diplomacia partidária do PT subordinou a política externa a preferências ideológicas claramente perceptíveis, e praticou uma enviesada diplomacia Sul-Sul que não produziu quase nada como resultados efetivos. O Brasil abandonará o universo restrito desses alinhamentos políticos a regimes de esquerda na América Latina para retomar sua antiga vocação universalista e pragmática, com foco principal em metas e objetivos econômicos e comerciais. Grande parte desse esforço será conduzido no próprio Cone Sul, agora reconfigurado também pela mudança de orientação política na Argentina, com a qual o Brasil precisará se coordenar para impulsionar um novo cenário geopolítico em escala continental e até mundial.
A situação da América Latina até aqui estava mais ou menos fragmentada entre forças globalizadores – como as dos países da Aliança do Pacífico – e um grupo de países identificados com o chamado bolivarianos, sendo que no meio desses polos opostos se situavam alguns reticentes, como poderiam ser o próprio Brasil e a Argentina (situação descrita em meu artigo: “A América Latina na geopolítica mundial: perspectivas históricas e situação contemporânea do Cone Sul”, Revista Eletrônica de Direito Internacional, CEDIN; link: http://www.cedin.com.br/publicacoes/revista-eletronica/#Volume_17). Ainda é cedo para prefigurar os cenários emergentes, mas eles são alvissareiros e prometem ser duradouros.
Paulo Roberto de Almeida, Diplomata de Carreira e professor do UNICEUB (www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
Como citar este artigo: Editoria Mundorama. "Política externa e política econômica no Brasil pós-PT, por Paulo Roberto de Almeida". Mundorama - Revista de Divulgação Científica em Relações Internacionais, [acessado em 07/06/2016]. Disponível em: <http://www.mundorama.net/2016/06/07/politica-externa-e-politica-economica-no-brasil-pos-pt-por-paulo-roberto-de-almeida/>.

domingo, 5 de junho de 2016

A politica externa brasileira na era lulopetista: uma selecao de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida (2002-2016)

Apenas transcrevendo uma lista atualizada, mas seletiva, de trabalhos meus produzidos na era lulopetista sobre a política externa brasileira (mais propriamente partidária) e a diplomacia praticada pelo partido hegemônico.
Meus trabalhos possuem caráter geralmente acadêmico, mas não posso recusar certa orientação opinativa (e portanto subjetiva, mas bem informada, pela minha condição de diplomata) sobre esses tempos não convencionais nas relações exteriores do Brasil, um período no qual a diplomacia brasileira esteve associada ao Foro de São Paulo (uma organização controlada pelos comunistas cubanos) e aos chamados bolivarianos.
Agora que isso passou, posso ser mais crítico, e incisivo, sobre esses anos de chumbo da diplomacia brasileira.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5 de junho de 2016; revisão e atualização: 22/06/2016.




Paulo Roberto de Almeida, 2002-2016

Paulo Roberto de Almeida
Ordem cronológica inversa: 2016 a 2002
(Atualizado até 22 de junho de 2016)

2999. “Auge e declínio do lulopetismo diplomático: um depoimento pessoal”, Brasília, 22 junho 2016, 18 p. Artigo elaborado para a seção “Contribuição Especial” da Mural Internacional, revista eletrônica semestral do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ; site: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/muralinternacional/index; e-ISSN: 2177-7314 (2010); ISSN: 2446-6182 (2015); Qualis: B2).

2993. “Partidos políticos e política externa brasileira na era da globalização”, Brasília, 8 junho 2016, 16 p. Texto-guia para palestra no curso de pós-graduação em Relações Internacionais da UERJ, proferida em 16/06/2016, como complemento ao artigo redigido, de forma integral, como trabalho n. 327 (“A Política da Política Externa: os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil, 1930-1990” (1993), in: José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), IV volume: Prioridades, Atores e Políticas. São Paulo: Annablume/Nupri/USP, 2000, pp 381-447; disponível em Academia.edu (link: http://www.academia.edu/26037730/Os_Partidos_Politicos_nas_Relacoes_Internacionais_do_Brasil_1930-1990_1993_), e de forma resumida, como trabalho n. 332 (“Os Partidos Políticos nas Relações Internacionais do Brasil, 1930-1990”, Brasília: 29 março 1993, 57 pp. Versão resumida do trabalho nº 327, publicado na revista Contexto Internacional (Rio de Janeiro: vol. 14, nº 2, julho/dezembro de 1992, pp. 161-208; disponível na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/26037730/Os_Partidos_Politicos_nas_Relacoes_Internacionais_do_Brasil_1930-1990_1993_). Disponível no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/partidos-politicos-e-politica-externa.html), na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/7b1096f364) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/303851189_Partidos_politicos_e_politica_externa_brasileira_na_era_da_globalizacao?ev=prf_pub).

2991. “Uma seleção de trabalhos sobre a política externa brasileira na era Lula: Paulo Roberto de Almeida, 2002-2016”, Brasília, 6 junho 2016, 13 p. Listagem seletiva, na ordem cronológica inversa, dos trabalhos mais importantes, inéditos e publicados, produzidos no período em apreço em temas da diplomacia e do sistema político brasileiro. Disponível no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/a-politica-externa-brasileira-na-era.html) e na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/25901782/Trabalhos_PRA_sobre_a_politica_externa_brasileira_na_era_Lula_2002-2016_); atualizada em 22/06/2016, novamente no blog.

2985. “Política externa e política econômica no Brasil pós-PT”, Brasília, 29 maio 2016, 6 p. Comentários tópicos em um artigo para Mundorama (7/06/2016; link: http://www.mundorama.net/2016/06/07/politica-externa-e-politica-economica-no-brasil-pos-pt-por-paulo-roberto-de-almeida/). Divulgado no blog Diplomatizzando em 8/06/2 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/politica-externa-e-politica-economica.html). Relação de Publicados n. 1229.

2983. “O renascimento da política externa”, Brasília, 25 maio 2016, 14 p. Artigo em publicação na revista Interesse Nacional (ano 8, n. 34, abril-junho de 2016, p. xx-xx).

2982. “Do lulopetismo diplomático a uma política externa profissional”, Brasília, 22 maio 2016, 7 p. Mundorama (23/05/2016, link: http://www.mundorama.net/2016/05/23/do-lulopetismo-diplomatico-a-uma-politica-externa-profissional-por-paulo-roberto-de-almeida/); reproduzido no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/05/do-lulopetismo-diplomatico-uma-politica.html); disponível na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/25639710/Do_lulopetismo_diplomatico_a_uma_politica_externa_profissional). Relação de Publicados n. 1224.

2977. “O Itamaraty e a diplomacia profissional brasileira em tempos não convencionais”, Brasília, 15 maio 2016, 10 p. Entrevista concedida ao blog Jornal Arcadas, sobre aspectos da carreira e do funcionamento do Itamaraty na fase recente. Publicado, sob o título de “Entrevista: a crise e o anarco-diplomata”, no blog Jornal Arcadas (15/05/2016; link: http://www.jornalarcadas.com.br/acriseeoanarcodiplomata/); reproduzido no Diplomatizando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/05/um-anarco-diplomata-fala-sobre.html). Relação de Publicados n. 1220.

2969. “Epitáfio do lulopetismo diplomático”, Brasília, 2 maio 2016, 3 p. O Estado de S. Paulo (17/05/2016; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,epitafio-do-lulopetismo-diplomatico,10000051687), reproduzido no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/05/epitafio-do-lulopetismo-diplomatico.html). Relação de Publicados n. 1221.

2947. “O Mercosul aos 25 anos: minibiografia não autorizada”, Brasília, 24 março 2016, 8 p. Revisão do trabalho 2258, “O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações”, capítulo histórico do livro: Elisa de Sousa Ribeiro (coord.), Direito do Mercosul. Curitiba: Editora Appris, 2013; cap. 3, p. 71-92. Publicado em Boletim Mundorama - Revista de Divulgação Científica em Relações Internacionais (IRel-UnB; n. 103; 27/03/2016; ISSN: 2175-2052; link: http://www.mundorama.net/2016/03/27/o-mercosul-aos-25-anos-minibiografia-nao-autorizada-por-paulo-roberto-de-almeida/ ). Postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/03/o-mercosul-faz-25-anos-uma-biografia.html); disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1116984871698295). Relação de Publicados n. 1216.

2918. “Política Internacional”, Brasília, 15 janeiro 2015, vídeo gravado de 2 horas. (link: https://plus.google.com/events/cei86brqh3ug6bco1pj7q7hbrt4). Intervenções moderadas pelo Professor Cezar Roedel, professor de Relações Internacionais da Faculdade da Serra Gaúcha, em companhia do sociólogo Roque Callage, sobre os mais diferentes temas de política externa do Brasil, de relações internacionais e de economia mundial. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://www.diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/01/hangout-sobre-politica-internacional_15.html) e disseminado no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1069652256431557).

1207. Nunca Antes na Diplomacia...: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2015, 289 p.; ISBN: 978-85-8192-429-8; edição eletrônica; link: http://www.editoraappris.com.br/produto/e-book-nunca-antes-na-diplomacia-a-politica-externa-brasileira-em-tempos-nao-convencionais). Relação de Originais n. 2596.

2892. “Democracia e Política Externa: considerações sobre o caso brasileiro”, Hartford, 17 julho; Anápolis, 11 novembro 2015, 17 p. Texto suporte para participação em mesa redonda sobre o tema no IV Simpósio Internacional de Ciências Sociais intitulado: Ciências Sociais e Democracia Hoje: controvérsias, paradoxos e alternativas (dias 11, 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia); Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/11/democracia-e-politica-externa.html); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/956b56c726#sthash.IRmiaAzh.dpuf).

2836. “Uma seleção de trabalhos sobre política externa e diplomacia brasileira”, Hartford, 28 junho 2015, 14 p. Listagem dos trabalhos especificamente voltados para a diplomacia e a política externa brasileira elaborados entre 2002 e 2015, enfeixados sob o signo da resistência intelectual à diplomacia companheira. Divulgada no blog Diplomatizzando (29/06/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/06/diplomacia-companheira-treze-anos-de.html) e disseminada no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/964191793644271).

2834. “Relações Brasil-EUA: um recorrente reinício?”, Hartford, 17 junho 2015, 21 p. Texto encomendado pela Revista Sapientia, por ocasião da visita da presidente aos EUA, no final do mês. Seleção das duas últimas partes, sob o título de “Relações Brasil-EUA no início do século 21: desencontros”, 9 p.; Mundorama (28/06/2015; link: http://mundorama.net/2015/06/28/relacoes-brasil-eua-no-inicio-do-seculo-21-desencontros-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1180.

2832. “Contra as parcerias estratégicas: um relatório de minoria”, Anápolis, 10 junho 2015, 17 p. Considerações (negativas) sobre as parcerias estratégicas, tanto no plano puramente conceitual, quando apoiadas na experiência brasileira dos anos lulo-petistas. Revista Monções: Revista do Curso de Relações Internacionais da UFGD (vol. 4, n. 7, jan.-jun. 2015, pp. 113-129; ISSN: 2316-8323; dossiê sobre “As parcerias estratégicas na política externa brasileira contemporânea: um balanço necessário”; link da revista: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/issue/view/163/showToc; link para o artigo: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/4134/2265); divulgado em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/15582734/2832_Contra_as_parcerias_estrategicas_um_relatorio_de_minoria_2015_). Relação de publicados n. 1192.

2831. “A diplomacia presidencial brasileira em perspectiva histórica”, Anápolis, 8 junho 2015, 41 p. Retomada do trabalho n. 2471 (2013), com revisão completa e ampliação de atualização, para publicação sob a coordenação de João Paulo Peixoto, pela Editora do Senado. In: João Paulo Peixoto (org.), Presidencialismo no Brasil: história, organização e funcionamento (Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2015. 304 p.; ISBN: 978-85-7018-674-4; p. 163-213). Relação de Publicados n. 1204.

2822. “Da diplomacia dos antigos comparada à dos modernos”, Hartford, 4-7 maio 2015, 12 p. Artigo comparando a diplomacia dos antigos, ou seja, pré-2003, com a dos modernos, ou seja, dos companheiros, tomando como modelo o texto de Benjamin Constant, “De la liberté des anciens comparée à celle des modernes”. Mundorama (20/05/2015; link: http://mundorama.net/2015/05/20/da-diplomacia-dos-antigos-comparada-a-dos-modernos-por-paulo-roberto-de-almeida/); blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/05/da-diplomacia-dos-antigos-comparada-dos.html). Relação de Publicados n. 1178.

2821. “Alca e acordos de liberalização comercial em nível hemisférico: seleção de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida”, Hartford, 30 abril 2015, 5 p. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/04/alca-ftaa-e-integracao-hemisferica.html).

2817. O Panorama visto em Mundorama: Ensaios Irreverentes e Não Autorizados (Hartford: Edição do Autor, 2015), Hartford, 21 abril 2015, 294 p. Compilação de artigos selecionados publicados em Mundorama. Revisto e ampliado em 7/05/2015, 308 p. Disponível: Academia.edu (link: https://www.academia.edu/12038814/29_O_Panorama_Visto_em_Mundorama_2015_) blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/05/livro-o-panorama-visto-em-mundorama.html). Relação de Publicados n. 1174.

2813. Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford: Edição do Autor, 2015). Hartford, 16 abril 2015, 380 p. Livro montado a partir de uma seleção de minhas colaborações ao Meridiano 47, desde 2001. Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/11981135/28_Paralelos_com_o_Meridiano_47_ensaios_2015_); divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/04/livro-paralelos-com-o-meridiano-47.html). Relação de Publicados n. 1173.

2739. “Fim das utopias na Casa de Rio Branco?”, St. Petersburg-Clearwater, FL, 29 dezembro 2014, 3 p. Considerações sobre o clima reinante no Itamaraty e na própria política externa, em torno das expectativas que se revelaram frustradas ao cabo de doze anos de experimentos supostamente inovadores. Divulgado no Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/12/fim-das-utopias-na-casa-de-rio-branco.html); reproduzido em Mundorama (n. 88, dezembro de 2014; ISSN: 2175-2052; link para o boletim: http://mundorama.net/2014/12/31/boletim-mundorama-no-88-dezembro2014/; link para o artigo: http://mundorama.net/2014/12/30/fim-das-utopias-na-casa-de-rio-branco-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1158.

2690. “De volta a uma diplomacia normal, para o Brasil?”, Hartford, 11 outubro 2014, 3 p. Nota sobre a “normalização” da diplomacia, com convergência possível entre as novas orientações presidenciais e o corpo profissional, consciente do que que deveria ser a política externa do Brasil. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (15/10/2014; link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,retorno-a-uma-diplomacia-normal-imp-,1577038); e no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/retorno-uma-diplomacia-normal-paulo.html) e divulgado no Facebook. Relação de Publicados n. 1145.

2684. “A política externa companheira e a diplomacia partidária: um contraponto aos gramscianos da academia”, Hartford, 4 outubro 2014, 9 p. Reelaboração das primeiras duas partes do trabalho 2683. Publicado em Mundorama (4/10/2014; ISSN: 2175-2052; link: http://mundorama.net/2014/10/04/a-politica-externa-companheira-e-a-diplomacia-partidaria-um-contraponto-aos-gramscianos-da-academia-por-paulo-roberto-de-almeida/ ). Relação de Publicados n. 1144.



2612. Rumos adequados à política externa brasileira na próxima década”, Portland, Maine, 31 Maio 2014, 7 p. Texto preparado a convite do 19° Encontro Nacional de Estudantes de Relações Internacionais (ENERI, 4-7 de junho de 2014, Balneário Camboriú, SC, organizado pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Postado no Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/06/quais-os-rumos-para-politica-externa.html). Publicado nas colunas de Dom Total (12/06/2014; link: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=4276). Revisto inteiramente em Hartford (19/06/2014), com novo título – “Política externa brasileira, presente e futura: o que andou errado, o que se deveria corrigir?”; blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/rumos-adequados-politica-externa.html).

2596. Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais, Hartford, 30 março 2104, 312 p. Livro para publicação pela Editora Appris; textos no blog Diplomatizzando: sumário, prefácio, introdução (links: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/05/nunca-antes-na-diplomacia-politica.html; http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/05/nunca-antes-na-diplomacia-prefacio-do.html e http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/05/nunca-antes-na-diplomacia-apresentacao.html; http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/06/nunca-antes-na-diplomacia-deve-ser.html). Publicado no livro Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, p. 289; ISBN: 978-85-8192-429-8). Relação de Publicados n. 1133.

2593. “Diplomatas e os desafios do presente: ações e omissões”, Hartford, 23 março 2014, 3 p. Dilemas morais entre o que acontece em alguns países e o que se passa no trabalho diplomático, sob influência de partidos orientados para apoiar violadores de direitos humanos e de liberdades fundamentais. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/03/diplomatas-e-os-desafios-do-presente.html).

2425. A política externa das relações Sul-Sul: um novo determinismo geográfico?”, Brasília, 21 setembro 2012, 15 p. Texto guia para palestra de encerramento na Semana RI de Florianópolis, em 5/10/2012. Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2425RelacoesSulSul.pdf). Informado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/10/trabalhos-pra-relacoes-sul-sul-e.html). Adaptado para a Revista Espaço da Sophia (vol. 6, n. 47, janeiro-junho 2013, p. 163-188; ISSN versão online: 1981-318X). Revisto integralmente para ser incorporado ao livro: Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, p. 289; ISBN: 978-85-8192-429-8. Relação de Originais n. 2596. Relação de Publicados n. 1133). Relação de Publicados n. 1088.

2403. “Uma diplomacia exótica: a política externa do governo Lula e seus efeitos institucionais”, Brasília, 27 junho 2012, 35 p. Paper preparado para o 8º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP, Gramado, 01 a 04 de agosto de 2012; Área Temática 10: Relações Internacionais). Não apresentado; inédito. Revisto integralmente para ser incorporado ao livro: Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, p. 289; ISBN: 978-85-8192-429-8). Relação de Originais n. 2596. Relação de Publicados n. 1133.

2395. “Reflexões ao léu: A Pequena Estratégia do Brasil”, Paris, 18 Maio 2012, 5 p. Considerações sobre as orientações de política externa tomadas durante os oito anos do governo Lula, com remissão às reflexões anteriores; postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.fr/2012/05/reflexoes-ao-leu-7-pequena-estrategia.html).

2392. “O futuro do Mercosul em debate: um contraponto necessário”, Paris, 14 Maio 2012, 26 p. Comentários tópicos a artigo do Alto Representante do Mercosul, Samuel Pinheiro Guimarães, “O Futuro do Mercosul”, publicado no número inaugural da revista Austral, Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais (Porto Alegre, UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da UFRGS, vol. 1, n. 1, jan.-jun. 2012, p. 13-22; link: http://seer.ufrgs.br/austral/article/view/27989/16627). Divulgado no blog Diplomatizzando (em várias postagens, resumidas neste post: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/05/o-futuro-do-mercosul-em-debate.html).


2369. “Processos decisórios no âmbito da política externa do Brasil: Ensaio tentativo a partir de algumas reflexões pessoais”, Paris, 19 Fevereiro 2012, 18 p. Texto elaborado para servir de base conceitual a exposição no Ministério da Defesa francês, sob o título de: “Le processus de prise de décision dans la diplomatie brésilienne” em 21/02/2012, Publicado na revista Espaço da Sophia (2/2012); Revista Porto, publicação do Programa de Pós-Graduação em História da UFRN. Incorporado ao livro: Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, p. 289; ISBN: 978-85-8192-429-8).

2344. “A diplomacia da era Lula: balanço e avaliação”, Brasília, 6 dezembro 2011, 27 p. Publicado na revista Política Externa (vol. 20, n. 3, Dez./Jan./Fev. 2011-2012, p. 95-114; disponível no link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2344DiplomEraLulaBalRevPolitcaExterna.pdf). Relação de Publicados n. 1062.

2337. “A política externa brasileira para o Haiti e a Minustah”, Brasília, 3 novembro 2011, 5 p. Respostas a questões colocadas por pesquisador da Universidade de Palermo, Argentina. Divulgado no Blog Diplomatizzando (2/07/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/07/o-brasil-no-haiti-uma-visao-pessoal-pra.html).

2332. “A questão da liderança regional do Brasil: um posicionamento analítico-diplomático”, Brasília, 22 outubro 2011, 28 p. Ensaio sobre o problema da liderança sul-americana do Brasil, com base em entrevista acadêmica concedida em 19/09/2011. Divulgado integralmente, sem identificação do aluno, no Blog Diplomatizzando (5/06/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/a-questao-da-lideranca-regional-do.html).

2280. Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização, Brasília, 2 junho 2011, 440 p. Livro completo, remetido ao Grupo Editorial Nacional (GEN). Publicado em 20/10/2011: Rio de Janeiro: LTC, 2012, 330 p.; ISBN 978-85-216-2001-3; link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/RelaIntPExt2011.html. Relação de Publicados n. 1059.

2259. “Continuidade e Mudança na Política Externa Brasileira”, Brasília, 31 março 2011, 6 p. Texto de palestra na Universidade Tuiuti, do Paraná, para a abertura do curso de pós-graduação em relações internacionais, em 1o. de Abril de 2011. Blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/04/continuidade-e-mudanca-na-politica.html). Mundorama (1/04/2011; link: http://mundorama.net/2011/04/01/continuidade-e-mudanca-na-politica-externa-brasileira-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1024.

2254. “As grandes etapas da diplomacia brasileira”, Brasília, 11 Março 2011, 4 p.  Contribuição ao suplemento Pensar Brasil” do “Estado de Minas”, sobre diplomacia brasileira. “Trajetória Coerente”, suplemento Pensar Brasil”, caderno especial “De Igual para Igual”, do jornal “Estado de Minas” (Belo Horizonte, Sábado, 9 de abril de 2011, p. 17-19). Blog Diplomatizzando (05/06/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/06/grandes-etapas-da-diplomacia-brasileira.html). Relação de Publicados n. 2254.

2226. “A diplomacia brasileira numa nova conjuntura política”, Brasília, 26 novembro 2010, 4 p. Artigo para sobre a possível diplomacia do governo que toma posse em 1 de janeiro de 2011. Publicado em Mundorama (29.12.2010; link: http://mundorama.net/2010/12/29/a-diplomacia-brasileira-numa-nova-conjuntura-politica-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1012.

2207. “Never Seen Before in Brazil: Lula’s grand diplomacy”, Shanghai, 18 outubro 2010, 20 p. Revisão redutora do trabalho n. 2172, para RBPI; enviado a Antonio Carlos Lessa, editor RBPI, sob o título: “Never Before Seen in Brazil: Lula’s grand diplomacy”; revisto em 8.12.2010. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 53, n. 2, 2010, p. 160-177; ISSN: 0034-7329; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292010000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en; arquivo em pdf: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v53n2/09.pdf). Relação de Publicados n 1013.

2189. “Balanço do governo Lula: evolução do setor externo”, Shanghai, 25 setembro 2010, 6 p. Continuidade do exercício, enfocando comércio e integração mundial. Publicado no portal de Economia do iG em 08.11.2010 (link: http://economia.ig.com.br/balanco+do+governo+lula+evolucao+do+setor+externo/a1237822002319.html). Relação de Publicados n. 1006.

2184. “La diplomatie de Lula (2003-2010): une analyse des résultats”, Shanghai, 18 setembro 2010, 14 p. Colaboração a livro organizado por Denis Rolland sobre o governo Lula. Publicado In: Denis Rolland, Antonio Carlos Lessa (coords.), Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de La Puissance; Brazil’s International Relations: Paths to Power (Paris: L’Harmattan, 2010, 2 vols; vol. I: Représentations Globales – Global Representations, p. 249-259; ISBN: 978-2-296-13543-7). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/relations-internationales-du-bresil.html). Relação de Publicados n. 998.

2183. “O legado de Lula em política externa: corrigir as amizades bizarras”, Shanghai, 16 setembro 2010, 2 p. Colaboração a matéria especial de órgão da imprensa. Postado no Blog Diplomatizzando (23/04/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/04/politica-externa-brasileira-antecipando.html).

2176. “Entrevista sobre a Política Externa do Brasil”, Shanghai, 1 setembro 2010, 6 p. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/08/esses-jornalistas-curiosos-politica.html).

2171. “A Política Externa e as Eleições Presidenciais no Brasil em 2010”, Shanghai, 12 agosto 2010, 6 p. Texto de comentários para serem lidos por ocasião de um debate sobre o tema na UnB. Postado no Blog Diplomatizzando em 30.10.2010 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/politica-externa-do-brasil-e-as.html).

2168. “Pensamento e ação da diplomacia de Lula: uma visão crítica”, Shanghai, 12.07; São Paulo, 25.07; Dubai, 27.07; Shanghai, 28.07.2010, 18 p. Reelaboração ampliada do trabalho 2068. Publicado na revista Política Externa (vol. 19, n. 2, set.-out.-nov. 2010, p. 27-40; ISSN: 1518-6660). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/09/pensamento-e-acao-da-diplomacia-de-lula.html). Relação de Publicados n. 991.

2134. “Política exterior do Brasil: potência regional ou ator global?”, Shanghai, 14 abril 2010, 7 p. Colaboración a dossier especial de Vanguardia (Barcelona; www.vanguardiadossier.com) sobre Brasil, a convite. Publicado, sob o título de “Política exterior: potencia regional o actor global”, em “Brasil Emerge”, Vanguardia Dossier (Barcelona: La Vanguardia, número 36, Julio-Septiembre, año 2010, p. 68-72; ISSN: 1579-3370; link: http://www.vanguardiadossier.com/20100629/53954899401.html). Diplomatizzando (28.06.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/06/brasil-potencia-regional-o-ator-global.html). Relação de Publicados n. 978.

2060. “Brasil y su Política Exterior: una intervista periodistica”, Brasilia, 12 novembro 2009, 2 p. Respostas a questões da jornalista de La Nación, Chile - Sección Internacional. Postado no blog Diplomatizzando (03.03.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/03/1740-politica-exterior-de-brasil.html#links).

2043. “Entretien sur le président Lula”, Brasília, 9 setembro 2009, 8 p. Respostas a questionário colocado pelo jornalista luso-francês Vincent Paes, para a revista de negócios francesa Décideurs (http://www.magazine-decideurs.com/magazine/). Versão completa colocada no Blog Textos PRA (17.09.2009; link: http://textospra.blogspot.com/2009/09/518-entrevista-revistda-francesa-sobre.html). Versão resumida produzida pelo jornalista, publicada na revista Décideurs, reproduzida no Blog Diplomatizzando (17.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1380-entretien-sur-le-bresil-pour-la.html). Entrevista publicada sob o título “Lula: orateur par excellence”, Décideurs: Stratégie Finance Droit (Paris: n. 109, octobre 2009, p. 13; ISSN: 1764-6774). Relação de Publicados n. 930.

2010. “Diplomacia Sul-Sul do Governo Lula: um questionário de pesquisa”, Brasília, 29 maio 2009, 4 p. Respostas a questionário colocado por pesquisadora francesa. Postado no blog Diplomatizzando (11.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/diplomacia-sul-sul-do-governo-lula-mais.html).

2005. “Sucessos e fracassos da diplomacia brasileira: uma visão histórica”, Brasília, 17 maio 2009, 4 p. Digressões históricas sobre conquistas e frustrações da diplomacia brasileira ao longo de dois séculos. Publicado na Meridiano 47, Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: IBRI; ISSN: 1518-1219; n. 113, Dezembro/2009, p. 3-5; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicaono113–dezembro2009/Merid47113sep01.pdf?attredirects=0). Relação de Publicados n. 944.

2003. “Diplomacia brasileira: consensos e dissensos”, Brasília, 7 maio 2009, 3 p. Artigo elaborado a partir do trabalho 1603 (Uma nova ‘arquitetura’ diplomática? Interpretações divergentes sobre a política externa do Governo Lula (2003-2006) em sua versão resumida (“Fim de consenso na diplomacia?” (Brasília, 22 outubro 2006, 2 p.) sobre a recepção pública da política externa do governo Lula. Publicado originalmente em Via Política (1.06.2009; link não disponível); publicado no blog Diplomatizzando (5/06/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/diplomacia-brasileira-consensos-e.html).

1929. “Bases conceituais de uma política externa nacional: uma contribuição para a definição de uma agenda diplomática condizente com o princípio do interesse nacional”, Brasília, 27 setembro 2008, 21 p. In: Estevão C. de Rezende Martins e Miriam G. Saraiva (orgs.) Brasil - União Europeia - América do Sul: Anos 2010-2020 (Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2009, p. 267; ISBN: 978-85-7504-138-3; p. 228-243). Postado no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1929BasesConceitPExtNacBook.pdf). Relação de Publicados nº 907.

1902. “Brazil in the world context, at the first decade of the 21th century: regional leadership and strategies for its integration into the world economy”, Rio de Janeiro, 26 junho 2008, 22 p. Essay for the volume edited by Joám Evans Pim (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, 251 p.; ISBN: 978-0-9563478-0-0; p. 11-26). Relação de Publicados n. 935.

1811. “The Foreign Policy of Brazil under Lula: Regional and global diplomatic strategies”, Brasília, 30 setembro 2007, 25 p. Published as “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”, chap. 9, In Werner Baer and Joseph Love (eds.), Brazil under Lula (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1811BrForPolicyPalgrave2009.pdf). Publicados n. 811.

1733. “A diplomacia do governo Lula em seu primeiro mandato (2003-2006): um balanço e algumas perspectivas”, Brasília, 6 março 2007, 15 p. Ensaio preparado a partir dos trabalhos 1637 e 1699, para número especial da Carta Internacional, do NUPRI/USP, programado para março de 2007 e dedicado ao tema “A Política Externa Brasileira no primeiro mandato Lula”; Publicado na Carta Internacional (São Paulo: Nupri-USP, vol. 2, n. 1, janeiro-março 2007, p. 3-10; ISSN: 1413-0904; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1733DiplomLula1roMandCartaInter2007.pdf).

1699. “A diplomacia do governo Lula: balanço e perspectivas”, Brasília, 11 dezembro 2006, 14 p. Ensaio, adensado a partir do trabalho 1637, para ser publicado na revista do Instituto Liberal, “Banco de Idéias”, como dossiê especial. Feita nova versão em 3.02.2007, reduzida a 12.500 caracteres, com espaço (5 p.); encaminhada a Arthur Diniz e a Adriano Timossi, do boletim da Escola Superior Diplomática. Publicado: Banco de Idéias (Rio de Janeiro: Instituto Liberal; ano X, n. 38, mar-abr-mai 2007, p. 7-15; disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1699DiplomGovLulaBalanPersp.pdf  ). Versão completa jamais publicada. Relação de Publicados n. 754.

1603. “Uma nova ‘arquitetura’ diplomática?: Interpretações divergentes sobre a política externa do Governo Lula (2003-2006)”, Brasília, 19 maio 2006, 24 p. Artigo de revisão bibliográfica sobre a diplomacia do governo Lula. In: Wagner Menezes (org.), Estudos de Direito Internacional (Curitiba : Juruá, 2006; anais do 4º Congresso Brasileiro de Direito Internacional v.8, ISBN: 853621362-0; p. 196-213). Disponível no site pessoal, link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1603arquitetdiplom.pdf). Relação de Publicados n. 705.

1559. “Interpretações sobre a diplomacia do Governo Lula; uma classificação tentativa com base na literatura disponível”, Brasília, 12 março 2006, 17 p. Levantamento da bibliografia e sua divisão em quatro categorias de “produtores”: vozes autorizadas, simpatizantes benevolentes, acadêmicos neutros e opositores declarados, para aula no Instituto Rio Branco. Apresentação colocada no blog Cousas Diplomáticas nº 270 (link: http://diplomaticas.blogspot.com/2006/03/270-interpretaes-da-diplomacia-do.html#links) e bibliografia completa, sob nº 273 (link: http://diplomaticas.blogspot.com/2006/03/273-uma-bibliografia-preliminar-sobre.html#links).

1426. “Entrevista sobre Política Externa no Governo Lula”, Brasília, 7 mai. 2005, 4 p. Resposta a questionário encaminhado por aluno de curso de Direito no RS, contendo quatro questões sobre OMC, FMI, política externa do atual governo e sua comparação com a do anterior. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/06/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/politica-externa-de-lula-um-texto-de.html).

1424. “Políticas de Integração Regional no Governo Lula”, Brasília, 6 mai. 2005, 32 p. Colaboração a número especial da revista Política Internacional (Lisboa, Portugal: n. 29, II série, dez. 2005, p. 33-60), “O Brasil de Lula: retrospectiva 2003-2005, perspectiva 2006”, organizada por Clóvis Brigagão e Silvério Zebral. Publicada na Revista do Programa de Mestrado em Direito do UniCEUB (Brasília, v. 2, n. 1, p. 20-54, janeiro/junho 2005; link: http://www.mestrado.uniceub.br/revistamestrado/pdf/Artigo%20Prof%20Paulo%20Roberto%20Almeida.pdf). Relação de Publicados n. 567 e 608.

1383. “A política internacional do PT e a diplomacia do governo Lula”, Brasília, 31 janeiro 2005, 23 p. Nova contribuição ao livro Sessenta Anos de Política Externa Brasileira, nova edição em 2006. Encaminhado ao editor José Augusto Guilhon de Albuquerque através de Flávio Antonio Azevedo (fagaps@yahoo.com). Publicado in Guilhon de Albuquerque, José Augusto; Seitenfus, Ricardo; Nabuco de Castro, Sergio Henrique (orgs.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990) (2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, p. 537-559; ISBN: 85-7387-909-2;  v. I: Crescimento, Modernização e Política Externa). Relação de Publicados n. 647.

1260. “Uma política externa engajada: a diplomacia do governo Lula”, Brasília, 19 maio 2004, 24 p. Comparação ampliada e análise crítica das diplomacias do governo FHC e do governo Lula, com cronologia de viagens e visitas. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: IBRI, a. 47, n. 1, 2004, ISSN: 0034-7329; p. 162-184); disponível: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v47n1/v47n1a08.pdf; link no site: www.pralmeida.org/05DocsPRA/1260PExtLula.pdf. Relação de Publicados n. 501.

1227. “Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva”, Brasília 14 março 2004, 5 p. Reestruturação e ampliação do trabalho n. 1213, fazendo uma comparação preliminar das diplomacias respectivas dos dois presidentes em várias temas multilaterais e regionais. Publicado no Meridiano 47 (n. 42-43, jan/fev. 2004, p. 11-14; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_42_43.pdf). Em outro formato: revista Achegas. Rio de Janeiro: nº 17, 12 de maio de 2004; ISSN 1677-8855; link: http://www.achegas.net/numero/dezessete/paulo_r_a_17.htm.

1194. “La politique internationale du Parti des Travailleurs: de la fondation du parti à la diplomatie du gouvernement Lula”, Brasilia, 26 janeiro 2004, 23 p. Artigo preparado para o livro Denis Rolland et Joëlle Chassin (orgs.), Pour Comprendre le Brésil de Lula (Paris: L’Harmattan, 2004, 320 p.; ISBN: 2-7475-6749-4; p. 221-238); disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/73BresilLula.html). Relação de Publicados n. 473 e 489.

1010. “A política internacional do Partido dos Trabalhadores: da fundação do partido à diplomacia do governo Lula”, Washington 19 fevereiro 2003, 27 p. Análise das posições de política externa do Partido dos Trabalhadores e do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, desde a fundação do partido e as eleições de 1989, até o pleito vitorioso de 2002, com destaque para os temas básicos e a evolução em direção de uma postura mais próxima da forma tradicional de atuação da diplomacia. Publicado na revista Sociologia e Política (Curitiba: UFPR; ISSN: 0104-4478; n. 20 jun. 2003, p. 87-102; Dossiê Relações Internacionais, Rafael A. D. Villa (org); link: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100008; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100008&lng=en&nrm=iso). Relação de Publicados n. 435.

1066. “A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush: A economia política do relacionamento bilateral”, Washington, 23 junho 2003, 26 p. Publicado como capitulo 9 (Parte IV: A Inserção Internacional do Brasil) no livro de Fabio Giambiagi, José Guilherme Reis e André Urani (orgs.), Reformas no Brasil: Balanço e Agenda (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004; ISBN: 85-2091-609-0, p. 203-228). Relação de Publicados n.468.

928. “Eleições presidenciais no Brasil em 2002”, Washington, 23 julho 2002, 4 p. Dossiê preparado para divulgação no website pessoal de material relativo às relações internacionais e política externa do Brasil na campanha presidencial de 2002, constando de programas oficiais dos candidatos, análises desses programas e outros textos pertinentes. Em processo de complementação.

926. “As relações internacionais nas eleições presidenciais de 1994 a 2002”, Washington, 19 julho 2002, 38 p. Reformulado e ampliado sob o título “A política externa nas campanhas presidenciais, de 1989 a 2002”, 21 ago. 2002, 43 p. Primeira versão como seção destacada do capítulo 6 (“A Política da Política Externa”), segunda versão, sob o título “A política externa nas campanhas presidenciais, de 1989 a 2002, e a diplomacia do governo Lula”, como capítulo independente, 7, do livro: Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004). Revisto em abril de 2003 sob n. 1029.

Começo da lista 2002-2016.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 6 de junho de 2016
Revisão, atualização: 22/06/2016.