O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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terça-feira, 5 de março de 2019

Razões e desrazoes para a exoneração do IPRI - Paulo Roberto de Almeida

Não deveria haver, pelo menos no plano racional, razão para minha exoneração do cargo de diretor do IPRI com base na minha postagem de três textos conjuntos, a menos de ciúme de um dos três, mas eliminando dois.

O texto que elaborei para iniciar um debate tinha esta apresentação: 

A política externa brasileira em debate: 
Ricupero, FHC e Araujo

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: textos para debate; finalidade: discutir as orientações da diplomacia]


Sumário
1) Introdução: Paulo Roberto de Almeida, 4 de março de 2019                     1
2) Rubens Ricupero, 25 de fevereiro de 2019                                                 2
3) Fernando Henrique Cardoso, 3 de março de 2019                                      13
4) Ernesto Araujo, 3 de março de 2019                                                          15


Postei o texto na plataforma Academia.edu (https://www.academia.edu/s/70710c9869/a-politica-externa-brasileira-em-debate-ricupero-fhc-e-araujo) e fiz este convite ao debate: 

"Começou, finalmente, o debate, sem aquelas acusações debiloides dos lulopetistas, sem os argumentos ridículos do ex-chanceler da "ativa e da altiva". Um ex-ministro, Rubens Ricupero, um ex-chanceler e ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, e o atual chanceler do governo Bolsonaro debatem sobre a política externa atual. Os três textos são oferecidos para comentários e observações pertinentes."

Não vejo razão, portanto, para um gesto tão drástico quanto a exoneração para esse simples confronto entre os textos de três ministros de Estado.

Mas encontro outro motivo, talvez mais relevante, que é minha condenação do sectarismo e do fundamentalismo de um dos três descendentes da estirpe presidencial, aquele que condenou a soltura do ex-presidente encarcerado para participar do velório e cremação do neto.
Minha frase está bem evidente neste tweet do dia 2 de março:

Paulo R. de Almeida (@PauloAlmeida53)
Fundamentalistas de esquerda e de direita não só se parecem, como são exatamente iguais. noticias.uol.com.br/ultimas-notici…

E o motivo da minha postagem está aqui:

Para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, o debate acerca da possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixar a prisão em Curitiba para acompanhar o sepultamento de um parente só coloca o petista "em voga posando de coitado". 
Lula perdeu nesta sexta o neto Arthur, de sete anos, vítima de uma meningite. O comentário foi feito no Twitter, em resposta do deputado a um usuário que publicou uma enquete a seus seguidores para opinarem sobre o tema. 
"Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum", escreveu Eduardo. 
"Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro? Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio posando de coitado."


Devem existir várias outras razões, até algumas inconfessáveis, mas isso será esclarecido no seu devido tempo...
Paulo Roberto de Almeida

segunda-feira, 4 de março de 2019

Buscando as razoes da exoneracao do IPRI - Paulo Roberto de Almeida

Nunca existe uma única causa para certas decisões.
Segundo o próprio MRE, já estava em curso um processo de substituição de "velhas" chefias por novas, supostamente mais alinhadas com o Zeitgeist (como gostaria de repetir, em alemão, latim, grego e tupi-guarani, o nosso preclaro chanceler). Isso é certo, e eu já tinha até feito um relatório completo de minhas atividades no IPRI, pois tinha quase certeza de que seria "demitido", ou substituído, logo no início do novo governo. 

Esse relatório e o programa para 2019 (agora provavelmente sem seguimento) estão aqui:
https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/03/relatorio-de-atividades-do-diretor-do.html

Demorou um pouco, porque eles estavam exonerando os "velhos" diplomatas e os substituindo por jovens ministros de segunda classe, naquele estilo que os militares designam as situações de coronéis dando ordens a generais...
O IPRI não era suficientemente importante para merecer uma atenção imediata, pois todo o frenesi estava concentrado na própria Secretaria de Estado, onde se processou uma Revolução Cultural, não ao estilo da chinesa, mas uma Revolution von Oben, ao estilo autoritário, prussiano. O IPRI ficaria para uma segunda etapa, mas que veio antes do previsto, por algumas causas não de todo secretas.

Recolho, do Twitter do sofista da Virgínia, esta postagem, que remete a mensagens do próprio chanceler, que eu desconhecia: 



O que eu tenho a dizer sobre isto?

1) Nunca tive nenhuma dúvida de que a decisão viria inteiramente do chanceler, por uma razão muito simples: todos lhe são submissos, e não ousam contrariar ordens, desejos, ideias, impulsos do chanceler escolhido pelo próprio Olavo e depois respaldado pelos filhos Bolsonaro – é evidente que o presidente não tinha a menor ideia de quem era, o que pensava, o que tinha feito o chanceler –, numa estratégia friamente calculada (como diria o Chapolim Colorado) para conquistar essa ministrança, sendo que o chanceler JAMAIS se tinha manifestado contra o lulopetismo durante toda vigência do lulopetismo diplomático, mas chegou até a defender aquela administração, inclusive a "luta armada pela democracia" de Madame Pasadena. Um dia eu vou contar como foi feito esse processo de mistificação para chegar ao posto.

2) Eu até gostaria de escrever alguma coisa a respeito da "nova política externa", mas não tenho a menor ideia do que seja essa coisa. Nunca houve uma exposição clara de quais sejam as grandes ideias da política externa, a estratégia diplomática, as prioridades regionais, e isso pode ser confirmado por qualquer observador isento da PExtBr: não se sabe do que ela consiste, além e acima de slogans em várias línguas que denotam uma grande confusão mental e nenhuma lista de ações coerentes. Estamos aguardando a tal "nova política externa", ansiosamente, se ouso mentir. Se e quando ela for explicitada terei prazer, ou desprazer, em me manifestar sobre ela. Até lá ficamos no escuro. Farei exatamente o que sempre fiz desde 1977: examino, reflito, escrevo, comento, sem qualquer preconceito. O que temos até aqui são invectivas contra o globalismo, o climatismo, as migrações, o marxismo cultural, a ideologia do gênero e outras bobagens, inclusive chamamentos a um "revival" religioso que não encontra espaço na agenda diplomática de um Estado laico. Estamos esperando, portanto...

3) Creio saber o que ele não tolera mais, ao dizer que eu passei dos limites. Creio que se refere a esta postagem que fiz sobre um comentário debilóide do Olavo de Carvalho que não faz absolutamente nenhum sentido do ponto de vista do comércio internacional. Eu tenho certa alergia à burrice, o que me leva a reagir quando leio ou ouço absurdos desse tamanho. Confiram esta postagem que fiz dois ou três dias atrás:  


Olavices debiloides:
Certas coisas precisam ser relidas para constatar que, efetivamente, estamos em face de uma demonstração explícita de debilidade mental:
"Por que o período de nosso maior comércio com a China foi também o de maior decadência social, econômica, política e moral do Brasil?
Pura coincidência?
Qual país a China enriqueceu, general Mourão?"
Olavo de Carvalho
Como a China continua a ser, a despeito do que possa pensar o sofista da Virgínia, nosso maior parceiro comercial, esse gênio da economia e do comércio imoral está afirmando, implicitamente, que o governo Bolsonaro continua empurrando o Brasil para a “decadência social, econômica, política e moral”.
É essa inteligência suprema que orienta a política externa do presente governo?

Enfim, devem existir outras razões para a minha exoneração, e não creio que tenham sido críticas inexistentes a uma política externa que não existe, e sim eu ter atacado o ídolo destrambelhado que fez do diplomata sem grande distinção na carreira um chanceler acidental. O fato de eu ter ofendido o "Professor", foi demais para o chanceler. Ele não suportou minha ironia corrosiva contra a suprema ignorância demonstrada pelo sofista da Virgínia em matéria de comércio internacional. 

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4 de março de 2019

Nota sobre minha exoneracao como diretor do IPRI - Paulo Roberto de Almeida


Nota sobre minha exoneração como diretor do IPRI

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: esclarecimento público; finalidade: informação preliminar] 

Durante os treze anos e meio do regime lulopetista, do início de 2003 até o impeachment de meados de 2016, permaneci à margem de qualquer cargo na Secretaria de Estado, por motivos que podem ser facilmente detectáveis por todos aqueles que acompanham meus escritos e minha atividade intelectual: nunca escondi minha postura em face de uma diplomacia que eu considerava, em termos objetivos, inadequada aos interesses do Brasil. Reflexos dessa grande travessia do deserto, um ostracismo até irregular no plano administrativo, apareceram em meu livro de 2014: Nunca antes na diplomacia...: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Appris).
Resgatado de um exílio totalmente involuntário, que durou o dobro de meu exílio voluntário durante o regime militar, assumi, em agosto de 2016, o cargo de diretor do IPRI, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, e tudo o que fiz nestes dois anos e meio pode ser visto em meu blog Diplomatizzando (relatório e programa de trabalho: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/03/relatorio-de-atividades-do-diretor-do.html). Aparentemente, esse mesmo blog, que me serviu como quilombo de resistência intelectual durante os anos do lulopetismo diplomático, abriu a justificativa, agora, para minha exoneração, pelo fato de ter postado artigos críticos à política externa atual – do ex-ministro Rubens Ricupero, e ex-chanceler e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – juntamente com um artigo do próprio chanceler atual, e convidando a um debate sobre a diplomacia corrente. Adicionalmente, meu blog trouxe críticas a uma personalidade bizarra do momento político brasileiro, totalmente inepta em matéria de relações internacionais, mas ao que parece grande eleitor nas circunstâncias atuais.
Voltarei a fazer da Biblioteca do Itamaraty o meu escritório de trabalho, como foi o caso durante os longos anos de ostracismo sob o lulopetismo. Aproveito para anunciar meu próximo livro: Contra a Corrente: ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil, 2014-2018 (Appris). A vida continua...

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4 de março de 2019



Relatorio de Atividades do Diretor do IPRI entre 08/2016 e 12/2018

Reproduzo, novamente, postagem efetuada neste blog em 31 de janeiro último, na qual eu informava sobre todas as minhas atividades enquanto exerci o cargo de Diretor do IPRI, de 3 de agosto de 2016 até o último dia de 2018, ao término do governo Temer, e na véspera do governo Bolsonaro.
Nessa postagem eu compilava uma a uma todas as minhas atividades levadas a cabo no IPRI ou fora dele, uma vez que recebo, como é natural, muitos convites feitos por entidades congêneres ou instituições acadêmicas, em relação aos quais nem sempre é possível distinguir entre o que é convite feito ao Diretor do IPRI ou ao professor Paulo Roberto de Almeida. Alguns desses convites feitos a título pessoal são por vezes recusados, por impossibilidade física de aceitar todos, mas aqueles aceitos, e cumpridos, são registrados nesse relatório.
Não tenho certeza de que o programa anunciado para 2019 será cumprido, pois isto depende de aprovação pelo Conselho Superior da Funag, ainda não reunido.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4 de março de 2019

Relatório de atividades no IPRI (2016-2018) e programa para 2019

Brasília, 31 de janeiro de 2019

No início de 2018, sempre visando à transparência de minhas atividades como diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) da Fundação Alexandre de Gusmão, publiquei meu relatório do ano anterior, assim divulgado: 


3258. “Relatório de Atividades no ano de 2017 do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), Funag/MRE”, Brasília, 30 março 2018, 11 p. Relação completa das atividades desenvolvidas no âmbito do IPRI durante o ano de 2017; divulgado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/03/relatorio-das-atividades-no-ipri-em.html). 

Ao final do ano passado, já antecipando que estávamos não apenas no final de um governo, mas também no final de um regime, e no começo de outro, e possivelmente minha saída da direção do IPRI, fiz um relatório completo de minhas atividades à frente do IPRI, desde que assumi sua direção em agosto de 2016. Aqui segue: 


3383. “Relatório de Atividades como Diretor do IPRI de 2016 a 2018”, Brasília, 24 dezembro 2018, 27 p. Organizado segundo o modelo próprio, usando dados do modelo adotado no IPRI, eliminando alguns eventos, incluindo outros. Total de eventos: 2016=38; 2017=74; 2018=102; total=214. Disponibilizado na plataforma Research Gate (DOI: 10.13140/RG.2.2.11298.89288; link: https://www.researchgate.net/publication/329905640_Relatorio_de_Atividades_Gestao_do_diretor_do_IPRI_Paulo_Roberto_de_Almeida) e em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/e66d6c1639/relatorio-do-ipri-diretor-paulo-roberto-de-almeida-2016-2018); anunciado no blog Diplomatizzando (25/12/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/ipri-meu-relatorio-de-atividades-2016.html).

Agora, em 2019, eu me proponho fazer, com meus auxiliares – Conselheiro Marco Túlio Cabral, coordenador de estudos e pesquisas, o ministro Antonio de Moraes Mesplé, e o gestor público e historiador Rogério de Souza Farias, ademais de outros colaboradores – o programa seguinte, se para tanto me ajudarem o engenho pessoal e a arte desses colaboradores, como diria Camões.


Programa de Trabalho do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
Ano de 2019 – por categoria de eventos

Paulo Roberto de Almeida
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag
 (versão: 31/01/2019)

            Em 2018, o IPRI excedeu todo o seu programa de trabalho fixado para o ano, deixando de realizar alguns poucos eventos, seja devido a restrições orçamentárias, introduzidas no meio do percurso, seja pela substituição de alguns dos eventos programados por novos, alternativos ou adicionais, que foram propostos ao longo do ano. Ademais das atividades correntes, regulares, mais de 100 eventos com participação de audiência foram realizados, ou seja, praticamente mais de um por semana, alguns fora de Brasília, em cooperação com entidades congêneres.
            Para 2019, se prevê um programa de trabalho mais moderado, e função das mudanças aguardadas nas grandes orientações do Ministério e da indefinição quanto aos recursos disponíveis. O corpo de funcionários do IPRI demonstrou notável desempenho em todas as atividades, cabendo ainda registrar o apoio da Funag, em termos logísticos e financeiros em cada uma dessas atividades, uma vez que o IPRI não dispões de recursos próprios ou autonomia.
            As sugestões abaixo representam uma lista maximalista, que poderá ser alterada em função das possibilidades concretas, bem como da agenda de trabalho da Funag e/ou do MRE.

(A) Percursos Diplomáticos
         Trata-se de iniciativa conjunta do IPRI e do Instituto Rio Branco, com cujo diretor serão ainda definidas a ordem e a inclusão ou exclusão de alguns dos nomes abaixo:
1) Luiz Felipe de Seixas Corrêa 2) Marcílio Marques Moreira; 3) José Botafogo Gonçalves; 4) Gilberto Saboia; 5) João Clemente Baena Soares; 6) Ruy Nogueira; 7) André Amado; 8) Álvaro Costa Franco; 9) José Antonio Macedo Soares; 10) Sérgio Paulo Rouanet; 11) Synesio Sampaio Goes; 12) Paulo Tarso Flecha de Lima; 13) Sérgio Amaral; 14) Vera Barrouin Crivano Machado; 15) Fernando Reis;

(B) Diálogos Internacionais
            Lista completa a ser determinada oportunamente, mas alguns nomes podem ser adiantados:
1) José Truda Palazzo Jr., Secretário da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente: Acordos internacionais e biodiversidade brasileira; 2) Claudio Shikida, professor na UFPelotas: As constituições e o desempenho econômico; 3) Armínio Fraga, economista: O Brasil na economia global; 4) Marcos Troyjo, Secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais: Negociações comerciais; 5) Gustavo Franco, economista: Cenários monetários no mundo, o dólar, o euro, o yuan e as reservas internacionais; 6) Mansueto Almeida: O Tesouro do Brasil e o endividamento externo do Brasil; 7) Rubem Ferreira Novaes, presidente do Banco do Brasil: O BB e sua atuação externa; 8) Marcos Cintra, secretário da Receita Federal: Reforma do sistema tributário brasileiro e a integração regional; 9) Mario Vilalva, diretor da Apex: Promoção comercial; 10) Carlos von Doellinger, presidente do Ipea: Estudos de economia internacional; 11)  Pedro Luiz Rodrigues: Secretário de Assuntos Internacionais do GDF; 12) Antonio Augusto Cançado Trindade: Direitos Humanos em Perspectiva Internacional;13) Roberto Ellery, A Crise Fiscal Brasileira em Perspectiva Internacional; 14) José Alfredo Graça Lima: Reforma da OMC; 15) Carlos Malamud (Elcano, Madri): Integração na América Latina (1/04);

 (C) Seminários
         Propostas sumárias de possíveis seminários, a serem definidos em detalhe, com participantes e entidades colaboradoras em versão ulterior deste documento:

1) América do Sul: integração física; novas iniciativas de caráter econômico-comercial;
2) Segurança e Defesa: em cooperação com Institut Egmont e Université de Louvain-La-Neuve;
3) Relações Brasil-Argentina e posição no mundo: em cooperação com o CARI (Buenos Aires);
4) Relações Brasil-França e posição no mundo: em cooperação com IRIS ou Sciences Po;
5) Relações Brasil-China e posição no mundo: em cooperação com Chongyang Institute;
6) Cooperação Brasil-China-América Latina: em cooperação com CICIR e outras entidades;
7) Segurança estratégica internacional: em cooperação com IISS, do Reino Unido;
8) Seminário sobre Atlântico Sul: (a definir; cooperação com Min. da Defesa)
9) Historiografia brasileira das relações internacionais: CHDD-IPRI (revisão dos papers)

 (D) Mesas Redondas
         Destinadas a debater questões de interesse da diplomacia e da política externa brasileira:
1) A diplomacia brasileira vista pelo jornalismo especializado (brasileiros e estrangeiros)
2) San Tiago Dantas: pensamento e ação e seu legado para a diplomacia contemporânea
3) Fernão de Magalhães: 500 anos da primeira circunavegação; cooperação Portugal-Espanha;
4) Negociações de Paz de Paris; Liga das Nações; participação do Brasil;

(E) Publicações
         Ademais das publicações regulares (Cadernos de Política Exterior), algumas sugestões: 
1) Escola Superior de Guerra: participação de diplomatas (seleção, compilação; introdução)
2) Informações ao Presidente da República (começando por Índices completos; seleção; edição)
3) Obras do Barão do Rio Branco, edição compacta (organizador: Manoel Gomes Pereira)
4) Participação na nova coleção do Bicentenário da Funag (títulos a serem definidos)
5) Assessoria na edição de textos (com pesquisa e bibliografia) de interesse da SERE
6) Continuidade dos “Clássicos do IPRI”: novos títulos em processamento (Editora da UnB?)
7) Colaboração com entidades congêneres, brasileiras e estrangeiras, em projetos editoriais
8) Homenagem a José Guilherme Merquior: ensaios, Paulo Roberto de Almeida (org.)
9) Nova edição, ampliada da obra O Itamaraty na Cultura Brasileira, Alberto da Costa e Silva
10) Processualística dos atos internacionais no Brasil, José Vicente da Silva Lessa
11) Historiografia brasileira de relações internacionais; coords: Gelson Fonseca; Paulo R. Almeida
12) Ensaios e artigos sobre relações internacionais e política externa, Ronaldo Mota Sardenberg
13) Prata da Casa: os livros dos diplomatas, Paulo Roberto de Almeida
14) Alexandre de Gusmão: Biografia, Synesio Sampaio Goes
15) Essays on Brazilian Diplomatic History, Stanley Hilton
16) Arquitetura  Diplomática: os palácios do Itamaraty, Heitor Granafei
17) Coleção Memória institucional do Ministério das Relações Exteriores (MRE), IPRI/DCD

(F) Plataforma Digital
         Atividades e produtos a serem desenvolvidos em formato digital, com a definição de séries documentais a serem disponibilizadas, ou plataformas abertas a atualização contínua:

1) Relatórios digitalizados dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores, em cooperação com o CHDD e a Biblioteca Azeredo da Silveira;
2) Painel de postos e remoções do corpo diplomático brasileiro, desde o século XIX
3) Estatísticas: atualização digital semestral;
4) Cadastro de entidades vinculadas a RI, nacionais e estrangeiras
5) Banco de Teses e Dissertações: atualização, ampliação
6) Repertório de Política Exterior
7) outros produtos a serem definidos

(G) IPRI Itinerante
         Trata-se de iniciativa a ser empreendida em cooperação com os cursos de graduação e de pós-graduação em RI, e centro de estudos afins, situados em Brasília e em seu entorno geográfico imediato, que pretende oferecer a colaboração do IPRI-Funag, e de diplomatas da SERE, sob a forma de participação em eventos a serem empreendidos por essas entidades, após coordenação e entendimento com seus coordenadores e responsáveis. A intenção é a de estreitar os laços entre o IPRI-Funag e o próprio Itamaraty, de um lado, e os programas de estudos em RI e temas afins com essas entidades próximas à capital federal.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 31/01/2019