Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Supremos Marajas da Injustica - Marco Antonio Villa
Afasta de mim esse calice (mas passe a bolsinha para ca): pecadores, arrependei-vos...
Paulo Roberto de Almeida
Corte de gastos? No kidding! Encenacao, bruxarias, simulacoes, faz de contas...
Mais abaixo, o resultado, pífio, da reunião, com corte nenhum, ou quase nada.
A realidade vai se encarregar de punir os que teimam em contrariar certas simples regras matemáticas relativas aos dados brutos (e crueis) da economia...
Paulo Roberto de Almeida
O corte minguante
Déficit de clareza
Republica dos companheiros: o pais da pizza a 30 dolares (ou 66 reais): deu no NYTimes...
Se a escolha, então, for McDonalds, ou Burguer King, dá para seis pessoas, facilmente, e ainda sobra para sobremesa.
Que o Brasil tenha ficado caro, isso não é surpresa para ninguém, sobretudo para a classe média (não a do governo, mas a média média) que já viajou para Miami ou Orlando, ou então para Paris: na capital francesa, esse valor cobre o almoço de duas pessoas, com entrada, prato principal, sobremesa e um copo de vinho, nos restaurantes populares do Quartier Latin. Todo mundo sabe disso, por isso mesmo que a classe média trocou Ciudad del Este por Miami ou Paris, para fazer suas compras.
De quem é a culpa?
Bem, os companheiros são parcialmente culpados, por terem preservado um sistema protegido, introvertido, garantindo o super lucro dos grandes capitalistas, mais exatamente dos rentistas (que eles encarnam, hoje, perfeitamente bem). Sobretudo por terem preservado um Estado avassalador, dirigista, controlador, que se apossa de dois quintos da riqueza nacional, devolvendo muito pouco em termos de serviços de qualidade para pobres e menos pobres. As distorções acumulados ao longo de doze anos de rentismo companheiro, a falta de infraestrutura, a ausência de acordos comerciais, o próprio estatismo desenfreado e o protecionismo exacerbado que eles promovem são responsáveis pelo fato de o Brasil ser hoje um dos países mais caros do mundo.
Como é que um empresário pode colocar um produto competitivo no mercado (doméstico ou externo, não importa) se ele tem de "deixar" 35 a 40% do faturamento para o ogro famélico em que se converteu o Estado brasileiro? Ele também tem de "deixar" uma outra parte para outras partes, se vocês me entendem...
Parece que a nossa classe média vai ter de decapitar algumas rainhas para acabar com os nossos aristocratas operários...
Paulo Roberto de Almeida
PS: Cliquem no link para o "Sample of Sales Taxes for Products in Brazil", abaixo, para ver quanto vocês pagam de imposto sobre cada um dos produtos típicos de um "manifesteiro", ou protestário. Mesmo reclamando do governo, vocês pagam entre 35% e 60% do preço do produto como tributo a esse governo perdulário e famélico; link: http://www.nytimes.com/interactive/2013/07/23/world/americas/samples-of-sales-taxes-on-products-in-brazil.html?ref=americas&_r=0
Prices Fuel Outrage in Brazil, Home of the $30 Cheese Pizza
By SIMON ROMERO
The New York Times, July 22, 2013
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With Modesty, Pope Francis Begins a Week in Brazil (July 23, 2013)
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A version of this article appeared in print on July 23, 2013, on page A1 of the New York edition with the headline: Prices Fuel Outrage in Brazil, Home of the $30 Cheese Pizza
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Samples of Sales Taxes on Products in Brazil
Atencao Imperio: bolivarianos prontos para a guerra...
A noite dos longos punhais dos companheiros: "liquidando" os amigos-inimigos...
Mas eles estão longe de serem eliminados de fato: vão continuar, sobretudo o quadrilheiro em questão, a comandar alguns dos destinos da sigla, e da tribo, com base nos seus instrumentos de poder tradicionais: dinheiro, espionagem, chantagem, dinheiro, complôs, dinheiro, ameaças, dinheiro, manipulações, dinheiro, y otras cositas más. Enfim, nada que já não se conheça no covil dos companheiros, que, como no antigo NASPD, tem suas alas teóricas, as "práticas", as subterrâneas, as sorridentes, as "georgianas", e várias outras mais.
Quem conhece História, e quem conhece a história dos companheiros, sabe que é daí para mais baixo, e para todos os lados, já que se trata de uma empresa hoje praticamente multinacional, atuando com base na disciplina e na omertà. Aos soldados e aos fratelli, tudo, aos traidores apenas o destino tradicional. Mas aqui não tem traidores, apenas membros que se deixaram sinalizar, por puro acidentes de percurso, acidentes de trabalho, e pouco profissionalismo dos aliados. A estrutura permanece intacta, e o guia genial dos povos conta com todos para voltar a ser o que sempre foi, o capo di tutti i capi...
Paulo Roberto de Almeida
Dirigente alega “renovação natural” do PT sobre saída de Dirceu e Genoino
Por Redação - do Rio de Janeiro e Brasília
segunda-feira, 22 de julho de 2013
De avioes e de sapatos: a Historia costuma dar voltas, e pegar as pessoas por tras...
Durante anos, fomos servidos, de maneira perfeitamente desonesta, e até canalha, com a tal história dos sapatos.
Acho que o avião vistoriado é uma afronta bem maior à altiva, ativa e soberana...
A foto do dia: Francisco, seu laptop, seu tablete, seu smart phone...
Yes, that’s a photo of the pope carrying his own bag (onto his specially chartered plane)
Alerta, alerta: catastrofe economica chegando: FED deixa de calibrar o chope da festa...
Pois é, por esse critério, o Federal Reserve errou tremendamente a mão: serviu chope à vontade para o pessoal, aumentou o som, distribuiu umas bolinhas, e só desligou tudo quando estava todo mundo por terra, arrasado...
Também andou promovendo festas fora de hora, em dias errados, errando no compasso, atravessando o refrão, perturbando a marcha das passistas, um desastre.
Pelas regras do economista John Taylor, uma delas chamada precisamente de Taylor Rule, o Fed deveria ter aumentado os juros nas fases de inflação alta, e cortado quando a inflação estava baixa. Parece que ele errou a mão, de forma vergonhosa.
Vai dar água no chope, mais uma vez...
Paulo Roberto de Almeida
Are You Ready for This Coming Disaster?
By Evaldo Albuquerque, Editor of Retirement Strategist
Dear Paulo Roberto,
Last month, everyone thought the punch bowl was going to be taken away. On June 19, Federal Reserve Chairman Ben Bernanke said he planned to reduce the size of the Fed’s money-printing program (Quantitative Easing) later this year. But last week, Bernanke backpedaled by pouring a couple bottles of liquor into the punch bowl to keep the party going. On Wednesday, he suggested that the economy may actually be weaker than he initially thought. For that reason, cutting the size of QE is not a done deal. Heck, Bernanke could still increase the size of the Fed’s money-printing program. He made it clear that all options remain on the table. The stock market loved it. But, here’s the bad news…
This party will not end well. Bernanke’s easy-money policy will end up creating another bubble, followed by a crash.
This doesn’t surprise me. The Fed has always had a bias toward easy monetary policy. It tends to keep interest rates too low for way too long, therefore mastering the art of creating booms and busts.
We’ve Seen This Movie Before …
When Alan Greenspan was the Fed chairman in 2001, he kept interest rates below 3% for about four years after the tech bubble burst. Starting in July 2003, he kept the rate at 1% for a full year.
Greenspan’s actions led to a boom in the economy and financial markets between 2003 and 2007. But, by keeping interest rates below the rate of inflation for a long time, Greenspan planted the seeds of the next bubble. His easy-money policy helped create the housing and credit bubbles.
Bubble Creation 101: Keep Interest Rates Below the Inflation Rate
Bernanke is now repeating Greenspan’s mistakes, but on a much larger scale. He’s not only keeping interest rates at 0%, but also printing trillions of dollars.
Bernanke is planting the seeds of the next bubble in a very big way.
With interest rates below the inflation rate, investors feel they have no alternative but to invest in stocks. After all, if they keep money in the bank, inflation will eat away their purchasing power.
That’s why keeping rates below inflation is a surefire way to create speculative bubbles.
Exiting in Baby Steps
It’s clear that interest rates will remain at low levels for a very, very long time. The Fed will remove the stimulus in baby steps because it has no other choice. Any significant moves would send world markets into a tailspin.
First, the Fed will reduce the size of QE. For example, it may print $65 billion a month, instead of the current $85 billion a month. It will likely take at least 12 months before the Fed stops printing money all together – maybe even longer.
And when the money printing finally stops, the Fed will still keep interest rates at zero for a while, just to make sure the economy can stand on its own feet.
Only then – and if everything goes well – will the Fed slowly begin to hike rates.
How Will This Party End?
Well, most bubbles burst when the Fed starts to move rates above the inflation rate. As you can see in the chart above, that’s what happened in 2006.
But, the Fed will only do that when inflation starts to get out of control. We’re not there, yet. For now, stay invested and make sure you use a trailing stop-loss for all of your positions. Your best strategy is to keep dancing until the music stops. Just make sure you’re dancing close to the exit door. Because when the music stops, only those who are prepared to move out of the market quickly will be able to escape the bloodbath. Regards, Evaldo Albuquerque Editor, Retirement Strategist |
Pronto!: o Portunhol NAO e' mais a lingua oficial do Mercosul...
Não compreendo como isso foi acontecer, ou melhor compreendo...
Vocês também compreendem: melhor assim, não é mesmo?
Lombardi disse que o encontro entre Dilma e Francisco teve intérprete.
(das notícias online sobre o mais esperado encontro da cristandade, aquele que pode salvar o Brasil da decadência argentina; mas com tradução demora um pouco mais...)