O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Supremos Marajas da Injustica - Marco Antonio Villa

MARCO ANTONIO VILLA
O Globo, 23/07/2013

No já histórico junho de 2013, as ruas foram ocupadas pelos cidadãos. Foi um grito contra tudo que está aí. Contra os corruptos, contra os gastos abusivos da Copa do Mundo, contra a impunidade, contra a péssima gestão dos serviços públicos, contra a violência, contra os partidos políticos.

Dois poderes acabaram concentrando a indignação popular: o Executivo e o Legislativo. Contudo, o Judiciário deve ser acrescido às vinhas da ira.
Neste mesmo espaço, em 13 de dezembro de 2011, escrevi um artigo (“Triste Judiciário“) tratando do Superior Tribunal de Justiça, o autointitulado tribunal da cidadania.
Um ano e meio depois resolvi consultar o site do tribunal para ver se tinha ocorrido alguma modificação nas mazelas que apontei. Para minha surpresa, tudo continua absolutamente igual ou, em alguns casos, pior.
Busquei inicialmente o número de cargos. Vi uma boa notícia. Eram 2.741 em 2012 e em 2013 tinha diminuído para…. 2.740. Um funcionário a menos pode não ser nada, mas já é um avanço para os padrões brasileiros. Porém, ao consultar as funções de confiança, observei que nos mesmos anos tinham saltado de 1.448 para 1.517.
Fui pesquisar a folha dos funcionários terceirizados. São 98 páginas. Mais de 1.550 funcionários! E tem de tudo um pouco. São 33 garçons e 56 copeiras. Afinal, suas excelências têm um trabalho desgastante e precisam repor as energias. No STJ ninguém gosta de escadas. É a mais pura verdade. São 34 ascensoristas: haja elevadores! Só de vigilantes ─ terceirizados, registre-se ─ são 264. Por ironia, a empresa contratada chama-se Esparta. E se somarmos os terceirizados mais os efetivos, teremos muito mais dos que os 300 espartanos que acompanharam Leônidas até as Termópilas, longe, evidentemente, de comparar suas excelências com o heroísmo dos lacedemônios.
Resolvi consultar a folha de pagamentos de junho. Fiquei só na letra A. Não por preguiça. É que preciso trabalhar para pagar os impostos que sustentam os salários das suas excelências.
Será que o tribunal foi isento da aplicação do teto constitucional? Dos cinco ministros que abrem a lista, todos recebem salários acima do que é permitido legalmente.
Vamos aos números: Antonio Carlos Ferreira recebeu R$ 59.006,92; Antonio Herman de Vasconcelos e Benjamin, R$ 36.251,77; Ari Pargendler, R$ 39.251,77; Arnaldo Esteves Lima, R$ 39.183,96; e Assusete Dumont Reis Magalhães, R$ 39.183,96. Da lista completa dos ministros, a bem da verdade, o recordista em junho é José de Castro Meira com o módico salário de R$ 63.520,10. Os ministros aposentados também recebem acima do teto. Paulo Medina, que foi aposentado em meio a acusações gravíssimas, recebeu R$ 29.472,49.
O STJ revogou o artigo 5º da Constituição? Ou alterou a redação para: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, exceto os ministros do STJ”?
O tribunal é pródigo, com o nosso dinheiro, claro. Através do que chama de aviso de desfazimento, faz doações. Só em 2013 foram doados dezenas de veículos supostamente em estado “antieconômico.” Assim como refrigeradores, mobiliário, televisores e material de informática. É o STJ da felicidade. Também, numerário não falta. Para 2013 o orçamento é de 1 bilhão de reais. E estamos falando apenas de um tribunal. Só para pagamento de pessoal e de encargos sociais estão alocados 700 milhões. Sempre pródiga, a direção do STJ reservou para a contribuição patronal da seguridade social dos seus servidores a módica quantia de 100 milhões (mais que necessário, pois há servidores inativos recebendo R$ 28.000,00, e pensionistas com R$ 35.000,00).
O tribunal tem 166 veículos (dos quais 20 são ônibus). Por que tantos veículos? São necessários para o trabalho dos ministros? Os gastos nababescos são uma triste característica do STJ. Só de auxílio-alimentação serão destinados R$ 24.360.000,00; para assistência médica aos ministros e servidores foram previstos R$ 75.797.360,00; e à assistência pré-escolar foram alocados R$ 4.604.688,00. À simples implantação de um sistema de informação jurisdicional foi destinada a fabulosa quantia de R$ 22.054.920,00. E, suprema ironia, para comunicação e divulgação institucional, o STJ vai destinar este ano R$ 14.540.000,00.
A máquina do tribunal tem de funcionar. E comprar. Em um edital (e só consultei os meses de junho e julho) foram adquiridos 1.224 copos. Noutro, por R$ 11.489,00, foi contratada uma empresa de eventos musicais. Estranhamente foram adquiridos 180 blocos para receituário médico, 50 blocos para ficha odontológica e 60 pacotes ─ cada um com 100 unidades ─ de papel grau cirúrgico (é um tribunal ou um hospital?).
É difícil entender a aquisição de 115 luminárias de uma só vez, a menos que o prédio do tribunal estivesse às escuras. Pensando na limpeza dos veículos foram adquiridas em julho 70 latas de cera para polimento. Tapetes personalizados (o que é um tapete personalizado?) custaram R$ 10.715,00 e de uma vez compraram 31 estiletes.
Não entendi, sinceramente, a razão de adquirir 3.360 frascos de 1.000 ml cada de álcool. E o cronômetro digital a R$ 1.690,00? Mas, como ninguém é de ferro, foi contratada para prestar serviço ao STJ a International Stress Manegement Association.

Mas, leitor, fique tranquilo. O STJ tem “gestão estratégica”. De acordo com o site, o tribunal “concentra esforços na otimização dos processos de trabalho e na gestão da qualidade, como práticas voltadas à melhoria da performance institucional e consequentemente satisfação da sociedade”. Satisfação da sociedade? Estão de brincadeira.

Afasta de mim esse calice (mas passe a bolsinha para ca): pecadores, arrependei-vos...

Nada como brincar que a realidade é outra. Infelizmente não é...
Paulo Roberto de Almeida

CELSO ARNALDO ARAÚJO
Blog Augusto Nunes, 23/07/2013

O Papa Francisco ouvirá a confissão de três brasileiros no dia 26, sexta-feira, numa feira vocacional a ser realizada na Quinta da Boa Vista.
Ainda não se conhecem os nomes dos penitentes que terão o privilégio desse sacramento diante de Sua Santidade. Mas imagine o amigo se, por hipótese remotíssima, os escolhidos fossem, por exemplo, Lula, Henrique Alves e Renan Calheiros. Pode escolher outra trinca do mesmo quilate. Milagres têm como finalidade conduzir os seres humanos a Deus de modo extraordinário. Nesse caso, imagine também um modo extraordinário de milagre – esses três seres humanos ordinários decidem falar apenas a verdade, nada mais do que a verdade, no confessionário papal, durante três minutos cada um. E confessando unicamente seus pecados mais sórdidos durante os anos na política, deixando de lado os veniais, já que os três são predominantemente venais.
Depois de ouvir os três pecadores seriais, o Papa Francisco, ainda em estado de choque, talvez perdesse sua fé inabalável nos homens – e se juntasse, na renúncia, a Bento 16. Mais pragmático, talvez se convencesse de que, no Brasil, os sete pecados capitais são, na verdade, os sete pecados da capital. E de que só Deus não sendo brasileiro seria possível que esse trio ascendesse aos píncaros do poder dos homens num país essencialmente católico. Deus então estaria livre para ser argentino — não fossem os Kirchners.
Mas basta de especulações. Inteiramente absurdas ambas as hipóteses: que Lula, Alves e Renan sejam penitentes; e que um dia falem a verdade, mesmo diante de um Papa. Como poderia nos ensinar o próprio Francisco — numa lição mais antológica do que aquela que deu a Dilma nesta segunda-feira, contrapondo seu discurso lindamente franciscano à autolouvação tacanha do cristianismo do governo lulopetista –, para se fazer uma boa confissão são necessárias cinco condições:
1) Um bom e honesto exame de consciência diante de Deus
2) Arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo
3) Firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter
4) Confissão objetiva e clara a um sacerdote
5) Cumprir a penitência que o padre nos indicar.
Cada uma das cinco condições suficiente para fazer esses três, e a imensa maioria de um governo que finge penitência ao Papa tentando pegar carona em sua fenomenal e justa popularidade, passar longe de um confessionário.

A eles restará a Justiça dos homens.

Corte de gastos? No kidding! Encenacao, bruxarias, simulacoes, faz de contas...

Primeiro a matéria (editorial) do dia anterios ao anunciado processo decisório de corte de gastos. Já não se acreditava muito nas promessas do governo.
Mais abaixo, o resultado, pífio, da reunião, com corte nenhum, ou quase nada.
A realidade vai se encarregar de punir os que teimam em contrariar certas simples regras matemáticas relativas aos dados brutos (e crueis) da economia...
Paulo Roberto de Almeida

O corte minguante

Editorial O Estado de S.Paulo, 22 de julho de 2013 
As contas públicas vão mal e os apuros do governo ficarão evidentes, mais uma vez, quando o Executivo mandar ao Congresso, hoje, o relatório de execução orçamentária do terceiro trimestre. O documento conterá as novas projeções oficiais de crescimento econômico, da arrecadação e dos gastos e, naturalmente, do superávit primário, isto é, da economia planejada para o pagamento dos juros da dívida pública.
Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi ao Palácio do Planalto para examinar com a presidente Dilma Rousseff as possibilidades de corte do gasto federal. Diante da arrecadação minguante, só um ajuste rigoroso poderia evitar um resultado fiscal muito inferior àquele prometido até o mês passado. Mas as promessas de cortes também minguaram nas últimas semanas, enquanto se intensificavam em Brasília as discussões sobre a contenção de gastos aceitável numa crise como a deste ano.
O governo prometeu inicialmente um superávit primário equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2013. Isso deveria corresponder a cerca de R$ 155 bilhões. As autoridades anunciaram depois a intenção de abater até R$ 45 bilhões da meta.
Esse valor foi em pouco tempo elevado a R$ 65,2 bilhões. A redução, nesse caso, equivaleria à soma das desonerações tributárias previstas para o ano e dos valores aplicados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Isso reduziria o resultado primário a 2,3% do PIB.
Essa porcentagem foi reafirmada como resposta às manifestações de rua, num esforço do governo para mostrar compromisso com a austeridade. A presidente Dilma Rousseff chegou a propor aos governadores um pacto de responsabilidade fiscal, como se o governo da União estivesse em condições de dar o exemplo e de cobrar o envolvimento de todos num espetáculo de seriedade. Essa atitude foi também uma tentativa de compensar o desgaste provocado por declarações do secretário do Tesouro, Arno Augustin, sobre novos padrões de política orçamentária.
A nova orientação, segundo ele, seria ajustar a execução fiscal ao ciclo econômico, com mais economia nos períodos de bonança e mais gastos nas fases de vacas magras. Como a tradição, no setor público, tem sido muito mais de gasto que de economia, essas declarações foram interpretadas como um anúncio de relaxamento geral da política. O pacto de responsabilidade proposto pela presidente deveria ser uma reafirmação dos compromissos de austeridade - de fato, jamais cumpridos pelo governo há muitos anos.
Para cumprir a meta fiscal, mesmo com o desconto de R$ 65,2 bilhões, o governo deveria, segundo as avaliações correntes, cortar alguns gastos. Começaram a circular números possíveis, com base em declarações tanto públicas quanto reservadas de autoridades federais.
Falou-se inicialmente num corte de cerca de R$ 20 bilhões. Seria mais realista interpretar essa promessa como anúncio de um contingenciamento, isto é, de uma contenção de gasto sujeita à evolução da receita do governo. Se a arrecadação fosse mais satisfatória do que se havia previsto, o dinheiro seria liberado.
Nunca se levou muito a sério essa promessa de austeridade. Afinal, o governo já estava providenciando a antecipação de dividendos de bancos e empresas sob controle da União. Além disso, já se previa o ingresso de R$ 15 bilhões como bônus de uma licitação de área do pré-sal. O corte de gasto acabaria sendo em boa parte uma encenação de austeridade.
Mas a história continuou. Em pouco tempo o corte estimado foi reduzido a R$ 15 bilhões e, logo em seguida, a algo abaixo desse valor. A conversa mudou de novo nos últimos dias. Diante da evidente fraqueza da economia, até no mercado financeiro analistas começaram a admitir a ideia de se chegar ao fim do ano sem nenhum corte de gasto. Para o governo, será um alívio abandonar o assunto neste ano. Mas a economia pouco ganhará com isso, por causa da baixa qualidade da gastança federal.
E no próximo ano? Em 2014 haverá eleição. Mais prático será deixar o assunto para depois.
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Déficit de clareza

CELSO MING 
O Estado de S.Paulo, 23 de julho de 2013
Em entrevista ao Estadão deste domingo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, advertiu que a política fiscal (receitas e despesas do governo) "não é clara".
As decisões de ontem anunciadas pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostram um esforço destinado a aumentar a transparência das contas públicas.
No entanto, o desempenho da política fiscal continua despertando dúvidas, mesmo depois de anunciada e reafirmada a resposta da presidente Dilma às manifestações, constituída de cinco pactos, o primeiro deles o compromisso com um pacto de responsabilidade fiscal.
O governo Dilma comprometera-se em lei, a observar neste ano um superávit primário (sobra de arrecadação para pagamento da dívida) de 3,1% do PIB ou de R$ 155,9 bilhões, com redução prevista de R$ 65, 2 bilhões. Como os resultados apontavam grande distância de objetivo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comprometeu-se, em junho, a cumprir meta de superávit primário equivalente a 2,3% do PIB.
Ontem, esse número foi formalmente mantido, mas pressupõe o crescimento econômico (PIB) para este ano de 3,0%, projeção irrealista diante do fraco desempenho da economia.
Essa variável é crucial. Um PIB mais raquítico implica arrecadação mais baixa. Assim, até mesmo os números revistos e atualizados não são integralmente confiáveis. O ministro Mantega alega que não pode rever para baixo as projeções do PIB "como se muda de roupa". No entanto, ele mesmo já não vinha sustentando essa projeção, admitindo que, em 2013, a economia apenas crescerá mais do que os 0,9% do ano passado.
Mas, se é assim, a revisão das contas públicas ontem divulgada continua apresentando déficit de clareza.
A arrecadação da União obtida em junho, ontem divulgada pela Receita Federal, foi decepcionante. Uma vez descontada a inflação do período, a evolução da receita do mês sobre junho do ano passado foi negativa (-0,99%) e em relação a maio, também (-2,73%). No primeiro semestre, a evolução foi positiva, mas pouco expressiva (+0,49%). Veja o Confira.
Diante da forte reação da opinião pública aos métodos heterodoxos aplicados sobre o resultado fiscal do ano passado, quando o secretário do Tesouro, Arno Augustin, submeteu os cálculos a critérios espúrios, o governo não parece disposto a repetir as mesmas arbitrariedades contábeis.
No entanto, já se sabe que boa parte dos resultados deste ano só será obtida com receitas atípicas e de qualidade discutível. Será constituída tanto de bônus de assinatura previstos com leilões de concessão agendados para este segundo semestre quanto de dividendos pagos por estatais à custa de injeções do Tesouro que, por sua vez, implicam aumento da dívida pública. Além disso, cortes de despesa de apenas R$ 10 bilhões parecem insuficientes para a obtenção do objetivo desejado. Enfim, a robustez das contas públicas apontada pela presidente Dilma - mas não confirmada pelo Banco Central - não apresenta a necessária firmeza.
Em vez de tentar resgatar a credibilidade para sua política, o governo está mais focado em ganhar tempo com o objetivo aparente de salvar a candidatura da presidente Dilma a um segundo mandato.

Republica dos companheiros: o pais da pizza a 30 dolares (ou 66 reais): deu no NYTimes...

Bem, aqui nos EUA, onde estou, com esse dinheiro, dá para comer duas pizzas e mais dois chopps, como diriam os paulistas, ou então, dá até para fazer um almoço para três, num restaurante popular, tipo Panera Bread.
Se a escolha, então, for McDonalds, ou Burguer King, dá para seis pessoas, facilmente, e ainda sobra para sobremesa.
Que o Brasil tenha ficado caro, isso não é surpresa para ninguém, sobretudo para a classe média (não a do governo, mas a média média) que já viajou para Miami ou Orlando, ou então para Paris: na capital francesa, esse valor cobre o almoço de duas pessoas, com entrada, prato principal, sobremesa e um copo de vinho, nos restaurantes populares do Quartier Latin. Todo mundo sabe disso, por isso mesmo que a classe média trocou Ciudad del Este por Miami ou Paris, para fazer suas compras.
De quem é a culpa?
Bem, os companheiros são parcialmente culpados, por terem preservado um sistema protegido, introvertido, garantindo o super lucro dos grandes capitalistas, mais exatamente dos rentistas (que eles encarnam, hoje, perfeitamente bem). Sobretudo por terem preservado um Estado avassalador, dirigista, controlador, que se apossa de dois quintos da riqueza nacional, devolvendo muito pouco em termos de serviços de qualidade para pobres e menos pobres. As distorções acumulados ao longo de doze anos de rentismo companheiro, a falta de infraestrutura, a ausência de acordos comerciais, o próprio estatismo desenfreado e o protecionismo exacerbado que eles promovem são responsáveis pelo fato de o Brasil ser hoje um dos países mais caros do mundo.
Como é que um empresário pode colocar um produto competitivo no mercado (doméstico ou externo, não importa) se ele tem de "deixar" 35 a 40% do faturamento para o ogro famélico em que se converteu o Estado brasileiro? Ele também tem de "deixar" uma outra parte para outras partes, se vocês me entendem...
Parece que a nossa classe média vai ter de decapitar algumas rainhas para acabar com os nossos aristocratas operários...
Paulo Roberto de Almeida
PS: Cliquem no link para o "Sample of Sales Taxes for Products in Brazil", abaixo, para ver quanto vocês pagam de imposto sobre cada um dos produtos típicos de um "manifesteiro", ou protestário. Mesmo reclamando do governo, vocês pagam entre 35% e 60% do preço do produto como tributo a esse governo perdulário e famélico; link: http://www.nytimes.com/interactive/2013/07/23/world/americas/samples-of-sales-taxes-on-products-in-brazil.html?ref=americas&_r=0

Prices Fuel Outrage in Brazil, Home of the $30 Cheese Pizza

Brazil's Seeds of Protest: Brazilians express their grievances with the lack of resources invested in education and health care.



SÃO PAULO, Brazil — Shoppers here with a notion of what items cost abroad need to brace themselves when buying a Samsung Galaxy S4 phone: the same model that costs $615 in the United States is nearly double that in Brazil. An even bigger shock awaits parents needing a crib: the cheapest one at Tok & Stok costs over $440, more than six times the price of a similarly made item at Ikea in the United States.
Multimedia
For Brazilians seething with resentment over wasteful spending by the country’s political elite, the high prices they must pay for just about everything — a large cheese pizza can cost almost $30 — only fuel their ire.
“People get angry because we know there are ways to get things cheaper; we see it elsewhere, so we know there must be something wrong here,” said Luana Medeiros, 28, who works in the Education Ministry.
Brazil’s street protests grew out of a popular campaign against bus fare increases. Residents of São Paulo and Rio de Janeiro spend a much larger share of their salaries to ride the bus than residents of New York or Paris. Yet the price of transportation is just one example of the struggles that many Brazilians face in making ends meet, economists say.
Renting an apartment in coveted areas of Rio has become more expensive than in Oslo, the capital of oil-rich Norway. Before the protests, soaring prices for basic foods like tomatoes prompted parodies of President Dilma Rousseff and her economic advisers.
Inflation stands at about 6.4 percent, with many in the middle class complaining that they are bearing the brunt of price increases. Limiting the authorities’ maneuvering room, the popular indignation is festering at a time when huge stimulus projects are failing to lift the economy from a slowdown, raising the specter of stagflation in Latin America’s largest economy.
“Brazil is on the verge of recession now that the commodities boom is over,” said Luciano Sobral, an economist and a partner in a São Paulo asset management firm who maintains an irreverent economics blog under the name the Drunkeynesian. “This is making it impossible to ignore the high prices which plague Brazilians, especially those who cannot easily afford to travel abroad for buying sprees where things are cheaper.”
Brazil’s sky-high costs can be attributed to an array of factors, including transportation bottlenecks that make it expensive to get products to consumers, protectionist policies that shield Brazilian manufacturers from competition and a legacy of consumers somewhat inured to relatively high inflation, which remains far below the 2,477 percent reached in 1993, before a drastic restructuring of the economy.
But economists say much of the blame for the stunningly high prices can be placed on a dysfunctional tax system that prioritizes consumption taxes, which are relatively easy to collect, over income taxes.
Alexandre Versignassi, a writer who specializes in deciphering Brazil’s tax code, said companies were grappling with 88 federal, state and municipal taxes, a number of which are charged directly to consumers. Keeping accountants on their toes, the Brazilian authorities issue an estimated 46 new tax rules every day, he said.
Making matters worse for many poor and middle-class Brazilians, loopholes enable the rich to avoid taxation on much of their income; wealthy investors, for instance, can avoid taxes on dividend income, and partners in private companies are taxed at a much lower rate than many regular employees.
The result is that many products made in Brazil, like automobiles, cost much more here than in the far-flung countries that import them. One example is the Gol, a subcompact car produced by Volkswagen at a factory in the São Paulo metropolitan area. A four-door Gol with air-conditioning sells for about $16,100 here, including taxes. In Mexico, the equivalent model, made in Brazil but sold to Mexicans as the Nuevo Gol, costs thousands of dollars less.
The ability of many Brazilians to afford such cars reflects positive economic changes over the past decade, like the rise of millions of people from grinding poverty and a decline in unemployment, which is now at historically low levels. Salaries climbed during that time, with per-capita income now about $11,630, as measured by the World Bank, compared with $6,990 in neighboring Colombia. But Brazil finds itself far below developed nations like Canada, where the per-capita income is $50,970.
As a result, a resident of São Paulo, Brazil’s financial capital, has to work an average of 106 hours to buy an iPhone, while someone in Brussels labors 54 hours to buy the same product, according to a global study of wages by the investment bank UBS. To buy a Big Mac, a resident here has to work 39 minutes, compared with 11 minutes for a resident of Chicago.
Stroll into any international airport in Brazil, and such imbalances are vividly on display, with thousands of residents packing into flights each day for shopping trips to countries where goods are substantially cheaper.
Even though the Brazilian currency, the real, has weakened against the dollar this year (it currently stands at about 2.20 to the dollar), Brazilians spent $2.2 billion abroad in May, the highest amount on record for the month since the central bank began tracking such data in 1969.
Eyeing this market, some travel agents have begun tailoring trips to Miami for clients eager to buy baby products like digital monitors, strollers, pacifiers, even Pampers wipes, which in Brazil cost almost three times as much as in the United States.
Seeking to prevent such shopping binges from getting out of control, the federal police screen travelers upon arrival, picking out people whose luggage appears to bulge with too many items. If it can be proved that Brazilians spent over a certain limit abroad, they are immediately forced to pay taxes on their purchases.
Such screening catches foreigners, too. In May, the police at São Paulo’s international airport arrested two American Airlines flight attendants, both American citizens, on smuggling charges after they were found going through customs carrying a total of 14 smartphones, 4 tablet computers, 3 luxury watches and several video games. The smartphones were hidden in their underwear, the police said, and were intended to be sold on the black market.
Before the protests began, Brazil’s government had begun trying to combat price increases. The central bank raised interest rates after an uproar over food prices this year contributed to inflation fears. The authorities removed some taxes on some products, like cars. Even so, inflation remains high while the economy remains sluggish, leaving many Brazilians fuming about the high taxes embedded in the price of products they buy.
A new federal law requiring retailers to detail on receipts how much tax customers are being charged has fed some of this anger. Fernando Bergamini, 38, a graphic designer, was stunned after spending $92 one recent day on groceries like tomatoes, beans and bananas, only to glance at his receipt and discover that $25 of that was in taxes.
“It is shocking given the services we receive for giving the government our money,” Mr. Bergamini said. “Seeing it like this on a piece of paper makes me feel indignant.”

Lucy Jordan contributed reporting from Brasília, Taylor Barnes from Rio de Janeiro, and Paula Ramon from São Paulo.

Atencao Imperio: bolivarianos prontos para a guerra...

Bolivarianos treinando para enfrentar algum poderoso inimigo imperial: 




A noite dos longos punhais dos companheiros: "liquidando" os amigos-inimigos...

A comparação não é fiel históricamente: na noite dos longos punhais, Hitler eliminou, de fato, da maneira mais definitiva possível, seus antigos aliados, e companheiros, do partido nazista, a começar por Ernest Rohm e outros altos quadros das SA. No caso dos companheiros -- provavelmente a pedido do guia genial dos povos, que se preocupa, com razão, com o itinerário eleitoral futuro da sua tribo particular -- eles apenas "eliminaram" simbolicamente alguns companheiros comprometidos com as patifarias conhecidas como Mensalão, a começar pelo Stalin Sem Gulag, vulgo chefe da quadrilha. Apenas pro-forma.
Mas eles estão longe de serem eliminados de fato: vão continuar, sobretudo o quadrilheiro em questão, a comandar alguns dos destinos da sigla, e da tribo, com base nos seus instrumentos de poder tradicionais: dinheiro, espionagem, chantagem, dinheiro, complôs, dinheiro, ameaças, dinheiro, manipulações, dinheiro, y otras cositas más. Enfim, nada que já não se conheça no covil dos companheiros, que, como no antigo NASPD, tem suas alas teóricas, as "práticas", as subterrâneas, as sorridentes, as "georgianas", e várias outras mais.
Quem conhece História, e quem conhece a história dos companheiros, sabe que é daí para mais baixo, e para todos os lados, já que se trata de uma empresa hoje praticamente multinacional, atuando com base na disciplina e na omertà. Aos soldados e aos fratelli, tudo, aos traidores apenas o destino tradicional. Mas aqui não tem traidores, apenas membros que se deixaram sinalizar, por puro acidentes de percurso, acidentes de trabalho, e pouco profissionalismo dos aliados. A estrutura permanece intacta, e o guia genial dos povos conta com todos para voltar a ser o que sempre foi, o capo di tutti i capi...
Paulo Roberto de Almeida

Dirigente alega “renovação natural” do PT sobre saída de Dirceu e Genoino

Correio do Brasil, 22/7/2013 16:01
Por Redação - do Rio de Janeiro e Brasília

José Genoino é alvo de ataques da mídia conservadora
José Genoino disse que nunca havia pedido para ser dirigente do PT
Agora é definitivo. José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha, três petistas históricos, com passagens no Parlamento e no Executivo, não integram a chapa da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), para o ano que vem. Notícias sobre o afastamento do ex-ministro-chefe da Casa Civil durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos deputados federais, todos envolvidos na Ação Penal 470 do Supremo Tribunal Federal (STF), começaram a ser divulgadas em sites e blogs na internet, mas somente nesta segunda-feira foram confirmadas por um integrante da direção partidária. Segundo o petista Alberto Cantalice, do Rio de Janeiro, “trata-se de uma renovação natural do partido” a exclusão de três dos fundadores da legenda.
– Outros companheiros da ‘velha-guarda’ também deixaram de pertencer à direção do partido, que se renova agora com metade homens, metade mulheres, com 20% de negros e 20% de origem indígena. Nessa nova configuração, embora a espinha dorsal da legenda esteja preservada, haverá uma mudança muito grande. E não creio que este fato repercutirá de forma negativa na legenda – afirmou Cantalice.
As reações de militantes do partido, no entanto, não espelham exatamente o que afirmou o dirigente petista. Um artigo do jornalista Breno Altman, na sexta-feira, serviu como diapasão para o nível das críticas à agremiação partidária. Altman classificou o afastamento dos líderes petistas de “uma decisão vergonhosa”.
“Se o PT considera que o julgamento foi de exceção, a revelia das provas e das normas constituicionais, por que a principal corrente partidária afasta dirigentes históricos da chapa para as próximas eleições internas?”, questionou.
Nem Genoino ou José Dirceu foram encontrados, de imediato, para entrevistas ao Correio do Brasil, mas no gabinete do deputado João Paulo Cunha, um de seus assessores disse, em condição de anonimato, que o parlamentar, mesmo fora do Diretório Nacional, seguirá na área de influência das decisões partidárias.
– Não há porque o deputado, que é um dos fundadores do PT, deixar de ser ouvido nas instâncias de decisão, pois sempre terá muito a contribuir. Em relação ao processo a que responde no STF, acreditamos que os embargos trarão uma nova luz sobre a matéria, mas isso independe de ele seguir, ou não, como integrante do Diretório – afirmou.
É fato, porém, que a decisão não passou facilmente pela direção da legenda, pois assessores próximos a Dirceu classificou, na sexta-feira, o ato de afastar três de seus fundadores como “uma patetada”. Na avaliação de um deles, “houve uma precipitação sobre os rumos do julgamento, a partir da pressão das ruas”. Erros graves no relatório da AP 470 se consolidam como uma “alternativa viável” à liberdade de Dirceu e Genoino, acrescentou a fonte.
– Está cada vez mais evidente, tanto para o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto para os brasileiros, que o relator da Ação, ministro Joaquim Barbosa, cometeu erros graves que, corrigidos pela nova configuração do Plenário da Corte Suprema, mudam diametralmente as penas prolatadas na sentença – afirmou.
Ano passado, logo após a série de condenações, o partido chegou a manifestar apoio públicos aos réus. Diante da decisão do diretório, de afastá-lo da direção do partido, Genoino optou por não polemizar e aceitou a medida.
– Eu não tenho preocupação em sair da chapa, mesmo porque não queria estar na direção desde que deixei a presidência do PT. Nunca reivindiquei nada e acho isso absolutamente normal – disse Genoino a jornalistas, na última sexta-feira, antes de ter confirmada sua exclusão do novo diretório.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

De avioes e de sapatos: a Historia costuma dar voltas, e pegar as pessoas por tras...

Opa, não era bem isso que eu quis dizer, mas também serve.
Durante anos, fomos servidos, de maneira perfeitamente desonesta, e até canalha, com a tal história dos sapatos.
Acho que o avião vistoriado é uma afronta bem maior à altiva, ativa e soberana...

EM VÁRIAS LÍNGUAS
Diário do Poder, 22 de julho de 2013 às 17:15
Nem quando foi chanceler do Itamaraty, Amorim foi notícia em tantos países
Nem quando foi chanceler do Itamaraty, Amorim foi notícia em tantos países
A revista feita pela polícia boliviana no avião do ministro da Defesa, Celso Amorim, virou notícia internacional depois que foi divulgada no Diário do Poder. Jornais, sites e revistas de todo o mundo questionaram os motivos da demora da Defesa de assumir o que houve nas terras do cocalero Evo Morales e das reais intenções da polícia ao violar a soberania brasileira.
A explicação não oficial, portanto a mais provável, era de que as autoridades estavam à procura do senador Roger Pinto, asilado na embaixada brasileira em La Paz. O que é, no mínimo, curioso é a veemência do ministro ao afirmar, reiterar e relembrar que a “vistoria” foi feita antes do pedido de asilo político pelo senador boliviano. Se for assim, é pior ainda, pois não restam razões para tamanha afronta.
A história veiculada em primeira mão pelo Diário do Poder repercutiu em Portugal, Espanha, França, Suíça, México, Venezuela, Colômbia, Peru, Paraguai, Chile, Argentina, Nicarágua, Guatemala, Cuba, Porto Rico, China e é claro, Bolívia.
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O presidente muy amigo
Adriano Ceolin
Revista Veja, 20/07/2013

Evo Morales, presidente da Bolívia, foi submetido no início do mês a um constrangimento. Em viagem oficial à Europa, seu avião foi impedido de sobrevoar o espaço aéreo da França, Itália, Espanha e Portugal. A Áustria autorizou o pouso e o reabastecimento do avião de Evo. Em terra, sem nenhuma autorização, policiais locais revistaram a aeronave em busca de um suposto passageiro clandestino - Edward Snowden, o ex-agente de inteligência que denunciou a existência de uma rede mundial de espionagem de comunicações montada pelo governo dos Estados Unidos. A ação das autoridades europeias, considerada arbitrária e desrespeitosa, foi repudiada pelos países do Mercosul. Na última reunião da entidade, a presidente Dilma Rousseff se solidarizou com o colega boliviano, disse que a vida dele correu riscos e lembrou que o caso desrespeitava a Convenção de Viena. Foi aplaudida por todos os presentes, incluindo o próprio Evo Morales. O que a presidente não sabia é que, meses antes, o governo do companheiro Evo patrocinara uma agressão similar ao Brasil que teve como vítima o ministro da Defesa, Celso Amorim.

O enredo, revelado pelo site Diário do Poder, foi praticamente o mesmo. O ministro voltava de uma viagem oficial à Bolívia em outubro de 2011. Antes da decolagem, policiais armados invadiram o avião, revistaram todos os compartimentos e se foram. Embora nunca tenham explicado oficialmente o motivo da ação, as autoridades bolivianas suspeitavam que a aeronave estivesse transportando clandestinamente o senador Roger Pinto, que está refugiado na embaixada brasileira em La Paz. O parlamentar tenta deixar a Bolívia desde que denunciou o envolvimento de importantes políticos do país com o narcotráfico. Em 2012, ele pediu e obteve asilo no Brasil. No entanto, o governo boliviano ameaça prendê-lo caso ele deixe a representação diplomática brasileira. Sem um salvo-conduto, o senador só poderia sair da Bolívia de forma clandestina. Ao revistar o avião do ministro Amorim, os bolivianos suspeitaram que o governo brasileiro estivesse sendo cúmplice de uma operação ilegal. Quase dois anos depois do incidente, só na semana passada o presidente Evo Morales pediu desculpas publicamente. Garantiu que nada sabia sobre mais esse vexame imposto pelos bolivarianos à diplomacia brasileira.

A foto do dia: Francisco, seu laptop, seu tablete, seu smart phone...

E sem confiar em jesuítas...


Yes, that’s a photo of the pope carrying his own bag (onto his specially chartered plane)


Pope Francis carries his bag up the stairs of the plane at Fiumicino airport, Rome. (EPA/TELENEWS)
Pope Francis carries his bag up the stairs of the plane at Fiumicino airport, Rome. (EPA/TELENEWS)
When Pope Francis embarked Monday morning for Brazil, where he will take an official week-long tour, he raised eyebrows around the world by carrying his own bagup the stairs to his flight out of Rome.

Alerta, alerta: catastrofe economica chegando: FED deixa de calibrar o chope da festa...

Segundo uma velha piada entre economistas da área, o banqueiro central é aquele sujeito que chega no meio da festa, quando o pessoal está embalado, no máximo da energia, soltando a franga, como se diz no Brasil, e aí corta o chope, desliga a música, apaga as luzes e manda o pessoal para casa...
Pois é, por esse critério, o Federal Reserve errou tremendamente a mão: serviu chope à vontade para o pessoal, aumentou o som, distribuiu umas bolinhas, e só desligou tudo quando estava todo mundo por terra, arrasado...
Também andou promovendo festas fora de hora, em dias errados, errando no compasso, atravessando o refrão, perturbando a marcha das passistas, um desastre.
Pelas regras do economista John Taylor, uma delas chamada precisamente de Taylor Rule, o Fed deveria ter aumentado os juros nas fases de inflação alta, e cortado quando a inflação estava baixa. Parece que ele errou a mão, de forma vergonhosa.
Vai dar água no chope, mais uma vez...
Paulo Roberto de Almeida


Are You Ready for This Coming Disaster?
By Evaldo Albuquerque, Editor of Retirement Strategist

Dear Paulo Roberto,
Last month, everyone thought the punch bowl was going to be taken away.

On June 19, Federal Reserve Chairman Ben Bernanke said he planned to reduce the size of the Fed’s money-printing program (Quantitative Easing) later this year.

But last week, Bernanke backpedaled by pouring a couple bottles of liquor into the punch bowl to keep the party going.

On Wednesday, he suggested that the economy may actually be weaker than he initially thought. For that reason, cutting the size of QE is not a done deal. Heck, Bernanke could still increase the size of the Fed’s money-printing program. He made it clear that all options remain on the table.

The stock market loved it.

But, here’s the bad news… 

This party will not end well. Bernanke’s easy-money policy will end up creating another bubble, followed by a crash.

This doesn’t surprise me. The Fed has always had a bias toward easy monetary policy. It tends to keep interest rates too low for way too long, therefore mastering the art of creating booms and busts.
We’ve Seen This Movie Before …
When Alan Greenspan was the Fed chairman in 2001, he kept interest rates below 3% for about four years after the tech bubble burst. Starting in July 2003, he kept the rate at 1% for a full year.

Greenspan’s actions led to a boom in the economy and financial markets between 2003 and 2007.

But, by keeping interest rates below the rate of inflation for a long time, Greenspan planted the seeds of the next bubble. His easy-money policy helped create the housing and credit bubbles.
Bubble Creation 101: Keep Interest Rates Below the Inflation Rate

Bernanke is now repeating Greenspan’s mistakes, but on a much larger scale. He’s not only keeping interest rates at 0%, but also printing trillions of dollars.
Bernanke is planting the seeds of the next bubble in a very big way.
With interest rates below the inflation rate, investors feel they have no alternative but to invest in stocks. After all, if they keep money in the bank, inflation will eat away their purchasing power.
That’s why keeping rates below inflation is a surefire way to create speculative bubbles.
Exiting in Baby Steps
It’s clear that interest rates will remain at low levels for a very, very long time. The Fed will remove the stimulus in baby steps because it has no other choice. Any significant moves would send world markets into a tailspin.
First, the Fed will reduce the size of QE. For example, it may print $65 billion a month, instead of the current $85 billion a month. It will likely take at least 12 months before the Fed stops printing money all together – maybe even longer.
And when the money printing finally stops, the Fed will still keep interest rates at zero for a while, just to make sure the economy can stand on its own feet.
Only then – and if everything goes well – will the Fed slowly begin to hike rates.
How Will This Party End?
Well, most bubbles burst when the Fed starts to move rates above the inflation rate. As you can see in the chart above, that’s what happened in 2006.

But, the Fed will only do that when inflation starts to get out of control. We’re not there, yet.

For now, stay invested and make sure you use a trailing stop-loss for all of your positions.
Your best strategy is to keep dancing until the music stops.

Just make sure you’re dancing close to the exit door. Because when the music stops, only those who are prepared to move out of the market quickly will be able to escape the bloodbath.

Regards,
Evaldo Albuquerque
Editor, Retirement Strategist

Pronto!: o Portunhol NAO e' mais a lingua oficial do Mercosul...

Estava tudo indo tão bem, com o Portunhol servindo de língua franca entre os brasileiros e os hermanos.
Não compreendo como isso foi acontecer, ou melhor compreendo...
Vocês também compreendem: melhor assim, não é mesmo?

Lombardi disse que o encontro entre Dilma e Francisco teve intérprete.

(das notícias online sobre o mais esperado encontro da cristandade, aquele que pode salvar o Brasil da decadência argentina; mas com tradução demora um pouco mais...)