Academia.edu: estatisticas de acesso aos trabalhos, 60 ultimos dias - Paulo Roberto de Almeida

A plataforma Academia.edu também me envia regularmente as minhas estatísticas de acesso.
Como das vezes anteriores, o meu livro de resenhas "Prata da Casa" foi o campeão de visitas e downloads, igualmente nos últimos 60 dias, como refletido nestas estatísticas.
Vamos ver quais foram os trabalhos (mas até os que receberam pelo menos cinco visitas ou mais, pois existem dezenas de outros menos populares...).
Paulo Roberto de Almeida

22) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (Edição de Autor, 2014)	172
107) A diplomacia brasileira perante o potencial e as pretensões belgas (2014)	124
054) As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização (2006)	104
29) O Panorama Visto em Mundorama (2015; 2a. edicao)	66
CV Paulo Roberto de Almeida - Lattes	48
19) Integração Regional: uma introdução (2013)	42
24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (2014)	38
Caso Lava Jato – Página do Ministério Público Federal	32
26) Volta ao Mundo em 25 Ensaios: Relações Internacionais e Economia Mundial (2014)	31
2892) Democracia e politica externa: consideracoes sobre o caso brasileiro	31
108) Brasil no Brics (2015)	28
16) O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (2010)	27
102) Oswaldo Aranha: na continuidade do estadismo de Rio Branco (2013)	25
039) Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX (2004)	25
005) Os Anos 80: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade (1997)	24
081) O império em ascensão (por um de seus espectadores): Oliveira Lima (2009)	22
Oliveira Lima, Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais	22
01) O Mercosul no contexto regional e internacional (1993)	21
11) The Drama of Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva (2014)	19
25) Rompendo Fronteiras: a academia pensa a diplomacia (2014)	19
094) A economia do Brasil nos tempos do Barão do Rio Branco (2012)	17
110) Padroes e tendencias das RI do Brasil (2013-2015)	17
1820) Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro	16
07) Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (2005)	15
2306) A economia política da velha Guerra Fria e a nova “guerra fria” econômica da atualidade: o que mudou, o que ficou? (2011)	14
106) The Politics of Economic Regime Change in Brazilian History (2014)	14
História e Economia	14
526) O legado do Barão: Rio Branco e a moderna diplomacia brasileira (1996)	13
23) Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (2014)	13
2723) Produção intelectual sobre relações internacionais e política externa do Brasil (1954-2-14)	13
17) Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização (2011)	12
101) Pensamento diplomático brasileiro: introdução metodológica às ideias e ações de alguns dos seus representantes (2013)	12
012) Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (1999)	12
001) O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes (1987)	11
100) Brazil-USA relations during the Fernando Henrique Cardoso governments (2013)	11
020) As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização (2001)	11
Bumeran Chavez: fraudes en Venezuela (2015)	11
2479) Brazilian Economic Historiography: an essay on bibliographical synthesis (2013-14)	10
28) Paralelos com o Meridiano 47: ensaios (2015)	10
2479) Brazilian Economic Historiography: an essay on bibliographical synthesis (2013)	9
016) A Política da Política Externa: os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil, 1930-1990 (2000)	9
060) A formação econômica brasileira a caminho da autonomia política: uma análise estrutural e conjuntural do período pré-independência (2007)	9
530) Brasil e OCDE: uma interacao necessaria - tese CAE (1996)	8
2469) Vision 2050: A New Political and Economic Map of the World (2013)	8
03) Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (1998)	7
095) Mercosul: a visão dos primeiros vinte anos e as perspectivas futuras (2013)	7
Lattes PRAlmeida - Bibliographic production	7
18) Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (2012)	6
050d) Selective Bibliography, Brazilian Studies in the United States, 1945-2003 (2005)	6
089) As relações Brasil-Estados Unidos durante os governos FHC (2011)	6
092) Brasil: reconocimiento de la independencia por Espana (2012)	6
544) International Organization and Industrial Change: global governance since 1850 (1996)	6
1832) Então e agora: atualidade de um visionário do século XVIII (o Abade Raynal e o Brasil) (2007)	6
Revista Brasileira de Política Internacional, Indice Geral, 1958-2011	6
2731) A America Latina no cenario internacional, a um seculo de distancia (2014)	6
08) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2001)	5
1227) Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva (2004)	5
105) Renato Mendonça: um pioneiro da história diplomática do Brasil (2013)	5
038) A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush: A economia política do relacionamento bilateral (2004)	5
050a) Introduction: Envisioning Brazil and Brazilianists (with Marshall Eakin) (2005)	5
063) Planejamento Econômico no Brasil: uma visão de longo prazo, 1934-2006 (2008)	5
091) Teoria das Relações Internacionais – Apresentação (2012)	5
098) Acordos extra-zona do Mercosul (2013)	5
104) L’historiographie économique brésilienne, de la fin du XIXème siècle au début du XXIème: une synthèse bibliographique (2013)	5

Numero de estatais: acha pouco as existentes? Vem ai mais uma, e das grandes... - Carlos Brickmann

COMPUTATUDO
Carlos Brickmann
Edição dos jornais de quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Quando as estatais não dão certo, a saída oficial é sempre a mesma: gastar ainda mais dinheiro para ampliar suas atividades. Tem suas vantagens: se já não funcionava com menos atividades, com mais é que não anda mesmo. E abre-se caminho para investir mais uns trocados. Não vai funcionar, claro; e investimento novo será necessário. A festa só termina quando acaba o nosso dinheiro.

A novidade é a Grande Empresa Estatal de Informática, Comunicação e Tecnologia, juntando DataPrev, Serpro e Telebras (a Telebras nega, mas a decisão final será tomada em nível superior, e à Telebras só caberá concordar ou concordar).

Não deixa de ser interessante: se a Apple nasceu numa garagem, se a Microsoft foi criada por dois estudantes, se o Google foi criado quase sem capital, imagine uma empresa que nasce com sete mil funcionários e perto de US$ 1,5 bilhão de capital! Só que não: se o Governo se mete, até dinheiro demais atrapalha.

Há alguns anos, quando tentaram criar na marra uma indústria brasileira de computadores (com investimento do Banco do Brasil), o sistema operacional Sisne não deslanchou, e o computador, descobriu-se pouco depois, era um Ferranti inglês, projetado para ajustar a mira de canhões de navios. Não era inteiramente importado, claro: em cima da marca Ferranti havia uma placa com o nome Cobra. E o Cobra reconhecia acentos e cedilha melhor que o Ferranti. Em resumo, nada deu certo, apesar do esforço do Governo e do investimento maciço.

Que nome terá a nova empresa? Computabras? Brascomputa? ComPutaTudo?

Lalau Tower
Uma empresa-gigante, uma campeã nacional, precisa de um prédio condigno para funcionar. Simples: fundos de pensão ligados ao setor contratam uma empreiteira habituada ao trato com investimentos públicos, recém-saída de um acordo de leniência, para construir um belo prédio.

A Gigante da Computação irá então alugá-lo por um período de pelo menos vinte anos, mobiliá-lo em concorrências públicas rigorosamente legais, contratar os serviços terceirizados de segurança, limpeza, alimentação, talvez - sejamos modernos! - computação. E, já instalada, poderá se dedicar à implantação de subsedes em todo o país. Exagero?