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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Reforma Administrativa cria duas classes de servidor sem estabilidade - Jussara Tomazelli (OESP; Editorial FSP)

Reforma cria duas classes de servidor sem estabilidade

Proposta que será levada hoje ao Congresso também define que só será estável o servidor de carreira de Estado, como os diplomatas
Jussara Soares Idiana Tomazelli / BRASÍLIA
O Estado de S. Paulo, 03/09/2020 

reforma administrativa que o governo promete entregar hoje ao Congresso prevê duas categorias de futuros servidores que poderão ser demitidos. Eles não terão estabilidade, que vai ficar restrita às carreiras de Estado.
Além de blindar servidores atuais do Executivo, o texto também não vai mexer nas regras para contratação, promoção e desligamento de servidores estaduais e municipais, nem dos funcionários federais que trabalham no Legislativo e Judiciário.
Os servidores de Estado são uma das três classes de carreiras que serão criadas na reforma do chamado RH do governo e a única com estabilidade, que será concedida após o funcionário cumprir duas etapas, fase probatória de dois anos (que será parte do concurso público) e estágio de um ano.
Outras duas classes não terão estabilidade: servidores com vínculo por tempo indeterminado e com vínculo por tempo determinado.
O governo ainda quer usar a reforma administrativa para mudar a Constituição e permitir que o presidente da República altere por decreto a estrutura do Poder Executivo e até declare extintos alguns órgãos e ministérios. A proposta foi antecipada pelo Estadão/Broadcast em outubro de 2019 e deve permanecer na versão final.
Atualmente, o presidente depende do aval do Legislativo para fazer esse tipo de mudança.
Se a medida for aprovada, ele poderá unilateralmente mexer em ministérios, fundações e autarquias do Executivo sem necessidade de consultar os parlamentares, desde que não haja aumento de despesa.
reforma administrativa ficou com alcance e potência menores após ajustes feitos a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Nos últimos dias, o presidente determinou que a reforma poupasse os funcionários públicos que já estão no cargo. Não interferir nos outros Poderes também foi uma condição para a reforma ser desengavetada.
Segundo apurou o Estadão, o texto é considerado pronto pela assessoria jurídica do Planalto, mas alterações de última hora ainda podem ocorrer por pressão da Economia, que queria uma proposta mais robusta.
A reforma elaborada pela Economia no ano passado não foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro. Diante do impasse entre as contas de Paulo Guedes e os cálculos políticos do presidente, o governo segurou o envio. Com a crise da pandemia do coronavírus, o discurso de Bolsonaro de que neste momento o servidor público não pode ser demonizado ou penalizado foi reforçado.
Agora, para dar uma resposta ao mercado diante da desconfiança sobre a sustentabilidade fiscal do País, Bolsonaro resolveu desengavetar o texto, mas pediu mudanças para poupar o servidor. Em relação aos servidores estaduais e municipais, o presidente quer que as regras sejam um "norte" e um "convite" para que governadores e prefeitos façam suas reformas.
Coube ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, responsável também pela subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ), harmonizar a determinação do presidente Bolsonaro com a proposta de Guedes para, finalmente, enviar ao Congresso.
No Planalto, a crítica é que a Economia quer fazer a reforma a todo custo.
Sem corte de salário. Em meio à discussão sobre o acionamento de gatilhos para conter despesas públicas, inclusive com o funcionalismo, um artigo inserido na noite de ontem blinda servidores de carreiras típicas de Estado de qualquer medida de redução de jornada e salário. A lista dessas carreiras ainda seria regulamentada por meio de uma lei complementar.
Hoje, ela inclui diplomatas, auditores da Receita Federal, entre outros servidores considerados a "elite" do funcionalismo.
A reforma ainda transforma cargos de direção e assessoramento, os chamados DAS, em cargos de liderança. A ideia é que eles sejam específicos para altas funções do governo federal, acabando com DAS para funções mais administrativas.
Outra mudança é a extensão da aposentadoria compulsória aos 75 anos para funcionários de estatais, hoje blindados da regra que já vale para os servidores da administração pública.
Hoje, somam 472 mil, o equivalente a 0,13% do total.
PILARES DA REFORMA
Princípios Ampliação dos princípios que regem a administração pública Além de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, devem ser incluídos imparcialidade, transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação e subsidiariedade e boa governança.
Distribuição Transferência para a iniciativa privada de serviços que não sejam absolutamente exclusivos ao Estado.
Abrangência A reforma administrativa proposta pelo governo não vai abranger os demais Poderes, o Legislativo e o Judiciário, e não vai afetar o servidores atuais. Não deve atingir também servidores estaduais e municipais.
Aposentadoria compulsória A única regra que deve ter aplicação imediata será a aposentadoria compulsória aos 75 anos para os servidores das estatais. O texto obriga que o funcionário perca o vínculo com a empresa a partir dessa idade.
Aplicação O novo regime só será aplicável após a aprovação de uma lei complementar â que vai definir, por exemplo, quais são as carreiras típicas de Estados, ou seja, aquelas que poderão ser desempenhadas apenas por funcionários públicos.
Transição Existirá uma transição entre a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição e da Lei Complementar. A ideia é não deixar sem respaldo os servidores que vierem a ingressar no funcionalismo durante esse período.
Divisão em grupos A proposta prevê uma divisão do funcionalismo público em pelo menos três grupos: os das carreiras de Estado, únicas que terão a garantia da estabilidade, os servidores com tempo de contratação indeterminado e sem estabilidade, e os que serão contratados por tempo determinado, ou seja, com prazo preestabelecido para deixar o funcionalismo público.
Contratos Ampliação das características dos contratos de gestão com organizações. A ideia é estabelecer metas para que as parcerias sejam firmadas e continuadas.
Compartilhamento Cooperação entre entes públicos e privados para compartilhamentos de estruturas físicas e utilização de recursos.
Atribuições do presidente Dá mais flexibilidade para o presidente da República governar por decreto. Um dos principais pontos do texto prevê mudanças no artigo 84 da Constituição, que trata das atribuições do presidente. A ideia é ampliar medidas que podem ser determinadas pelo Poder Executivo por meio de decreto, como extinguir ou criar órgãos, sem o aval do Congresso Nacional.
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Editorial da FSP, 4/09/2020

CAPA – Manchete principal: *”Reforma prevê funcionalismo menor, mas não atinge elite”*
EDITORIAL DA FOLHA - *”Um primeiro passo”*: Após quase um ano de adiamentos, finalmente o governo federal encaminhou ao Congresso sua proposta de reforma administrativa. A hesitação corporativista do presidente Jair Bolsonaro sempre será um risco, mas foi dado um passo concreto na essencial tarefa de modernizar o serviço público. O desafio é urgente, não só por conta do inchaço da máquina, que consome 13% do PIB com salários e aposentadorias no agregado dos Três Poderes, em todos os níveis de governo —algo muito acima da referência internacional. O dispêndio é elevado sobretudo no governo federal, que paga salários 67%, em média, acima do setor privado para funções equivalentes. O ponto chave da modernização é extrair do governo mais produtividade, cuja aceleração faz-se fundamental para o avanço civilizatório e o crescimento econômico. Como esperado, contudo, Bolsonaro fatiou a reforma e repetiu que ela não atingirá os atuais servidores. Arrisca assim jogar para as calendas qualquer mudança que enfrente as poderosas corporações. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) não lida com temas como remuneração inicial, redução no número de carreiras, formato da avaliação de desempenho e reestruturações de cargos, cuja regulamentação seria remetida para legislação complementar.
Mesmo assim, há avanços no texto, com princípios estabelecidos para a modernização. Uma das principais mudanças é a reformulação nos cargos públicos para os entrantes, que poderá abrir espaço para reduzir a amplitude da estabilidade. Nesse ponto, a proposta deveria ser bem mais abrangente no sentido de diminuir as inúmeras carreiras que poderão continuar mantendo esse benefício. Ele deveria permanecer, com critérios muito mais duros, apenas às carreiras típicas de Estado. Mas há espaço para alguns impactos a curto prazo. A reforma proíbe penduricalhos e acaba com a progressão de carreira apenas por tempo de serviço. Algumas dessas mudanças, em tese, podem valer para servidores atuais. Promoções automáticas adiante, por exemplo, não deveriam ser consideradas direito adquirido, por exemplo. Ao mirar mais o longo prazo, porém, a reforma não resolverá a situação crítica das contas públicas. Para isso, é urgente que o Executivo empenhe-se também na aprovação da chamada PEC Emergencial, que institui gatilhos previstos no teto de gastos do setor público, como redução temporária de jornada e salários de servidores, congelando ainda benefícios e promoções, quando as despesas ameaçarem estourar o Orçamento. Se a reforma administrativa tenta equacionar o futuro, é o curto prazo o que realmente ameaça o país.

The Devastating Reality of the Black Plague - Nicol Valentin

The Devastating Reality of the Black Plague



Medium, Mar 16 · 2020

Writer. Blogger. History lover who can’t stand boring facts. Ain’t nobody got time for that. Come visit at historyunfettered.com

It was October 1347 when twelve ships pulled into the Sicilian port of Messina. From the outside, everything seemed normal enough, but horror struck the people when they saw the sailors on board. Most of them were dead, the rest barely clinging to life. Black boils oozing with blood and puss covered their bodies and they writhed and groaned in agony. The people in Messina had heard rumors of this hideous black death, and here it was in all its horror on the cusp of their shores.
Immediately the ships were turned out to sea but it was too late. Death had been unleashed. The people of Sicily were soon infected. In no time the sickness struck Marseilles, Tunis, and Rome.
It reached Florence, Bordeaux, Paris, and London. The disease spared no one. Young, old, rich, poor, all were susceptible. Over the course of five years, the black death would kill more than 20 million people, leaving whole towns decimated in its wake. In the end, one-third of Europe's population was dead.

Death From the Stars?

Recognizing plague symptoms was a cinch. A patient would first break out in oozing boils which could reach the size of an apple.
These appeared on the neck, groin, and armpits. The next stage brought fever, chills, vomiting, diarrhea, aches, and pains. Death followed shortly after. Finding what caused the plague, however, wasn’t so easy.
Medieval astrologers believed the stars influenced many things on earth, including one's health. Doctors at the University of Paris who were familiar with ancient astrological texts soon came up with the reason for the plague.
It was a triple conjunction of Saturn, Jupiter, and Mars in the 40th degree of Aquarius, which had occurred on the 20th of March 1345. According to Aristotle, a conjunction of Saturn and Jupiter would cause a disastrous event for sure.
Albert the Great had predicted a conjunction of Jupiter and Mars would bring plague. All three planets together would certainly bring terrible devastation.

How about Bad Smells?

Maybe the planets were involved, but certainly, bad smells had to be the cradle from which the disease emerged. And if putrifying scents were the cause, wouldn’t the opposite be the cure?
Those who ascribed to this theory did what they could to mitigate all offensive odors. Bottles of perfume were attached to belts, jewels and accessories were crafted out of perfumed paste, and scented balls and sponges accompanied people when they ventured out.
Vinegar was used freely on the skin and in the air since bitter scents were thought to be a good defense. Those strange costumes of the plague doctors with black robes and long beaks were created for just this reason. Inside the beak would be herbs, spices, and essential oils for the doctor to inhale.

Death from the Hands of an Angry God

Another prevalent belief was that the plague was a form of divine retribution.
There was too much greed in the world, too much blasphemy, and worldliness. God was mad, and the only way to stop it was to appease him. Processions of flagellants who whipped themselves with metal-studded straps traveled from town to town as a form of penance.
Others decided the best thing to do was to purge the world of those that offended God. Heretics and Jews being the obvious choice.
“Christians massacred Jews in Germany and other parts of the world where Jews lived, and many thousands were burned everywhere, indiscriminately,” wrote Jean de Venette.
“Doctors need three qualifications: to be able to lie and not get caught; to pretend to be honest; and to cause death without guilt.” — Jean Froissart’s Chronicles (1380)

A Gamut of Cures

Some advice was sound, like eat fruits and vegetables as opposed to rotting meat.
Those who ascribed to the belief that foul smells were the cause lobbied for keeping streets clean of all human and animal waste. Both of these are certainly good ideas, plague or not.
Of course, bloodletting was a go-to health procedure for any sickness, as long as it was done under the correct star. Lancing the boil was another option.
So far, the remedies are pretty standard. However, fear and panic caused lots of creative preparations to emerge. How about placing a live hen on the swelling, followed by a glass of your own urine twice a day?
Those against drinking urine could take the roasted shells of a newly laid egg, leaves and petals of marigolds, a pot of good ale and some treacle warmed over the fire. As with the urine, this was taken twice a day.
Other strange remedies included rubbing onions or a chopped up snake on the boil; eating arsenic, mercury, or crushed minerals; applying a mixture of tree resins, flower roots, and human excrement to the open wounds.

Image for post
plague doctor (Wikipedia)

But what was it really, and how did it spread?

The prevailing thought is the black death was caused by Yersinia pestis or bubonic plague which is carried through rodents and other mammals.
It’s believed to have originated in China. Mongols controlled much of the territory at the time and had their eyes set on Caffa, a Genoese port on the Crimean Peninsula. During one of their many sieges on the city, the Mongols came down with the Black Death.
The Khan ordered the siege lifted, but unwilling to let his enemy go unscathed, ordered the bodies of his dead warriors be flung over the city walls. The plague spread rapidly, although a few sailors escaped. They returned to Europe, bring the disease with them.
It didn’t help that Europe had already suffered several setbacks prior to the onset of the black death. There was an earlier plague that affected livestock, crop failures, and several wars. Add to that the beginnings of the little ice age which caused colder and longer winters, and things were pretty much set up for disaster.

An Alternative Theory

Now, although most historians and scientists subscribe to the Yersinia pestis theory, there are a few dissenters.
Professor Samuel Cohen of the University of Glasgow believes the disease was anything but bubonic plague. For one thing, the plague causes rats to die so profusely they would litter the streets.
In all the writings from the period, no mention of dead rats has been found. Not only that, but the black death affected areas where temperatures were too low for fleas to reproduce.
Iceland had no rats at all, yet deaths occurred there as well. Cohen also points out survivors of the black death seemed to have developed an immunity,
something that cannot happen with bubonic plague. Authors Susan Scott and Christopher Duncan agree. They point out the pattern of spread for the black death doesn’t fit that of common rat and flea born diseases.
The plague of 1374 swept from Marseilles to Paris at the speed of four kilometers a day. It was so fast one writer declared “instantaneous death occurs when the aerial spirit escaping from the eyes of the sick man strikes the healthy person standing near and looking at the sick.”
In contrast, bubonic plague can only move at rat speed. The bubonic plague that broke out in India in 1907 took 6 months to move 300 feet.
An outbreak in South Africa in 1899 took a year to move 20 kilometers. Most importantly, the Black Death spread from person to person, while the bubonic plague does not.

How did it end?

The Black Death epidemic ran its course by 1352, but the after-effects went on for years.
The structure of society completely broke down in many places. Agriculture suffered due to the lack of workers, and famine ensued. Yet by the end of the 1300s, things were beginning to look up.
Peasants became more prosperous, women gained some rights as far as property ownership, and surprisingly people were living longer. However, it would take 200 years for the population to return to pre-plague numbers. Those who managed to live would have lost everyone.

Sources:


Revista Estudos Históricos (FGV-RJ) - Revolução de 1930

Revista Estudos Históricos
Vol. 33, n. 71, 2020
Revolução de 30
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/issue/view/4416

Sumário

Editorial

Marco Aurélio Vannucchi

Colaboração Especial

Elizabeth Cancelli

Marly Vianna

Andrei Koerner

Artigos

Antonio Lassance

Marcelo Sevaybricker Moreira, Ronaldo Teodoro dos Santos

Douglas Souza Angeli

Antonio Luigi Negro, Jonas Brito

Jaqueline Porto Zulini, Paolo Ricci

Eliana Evangelista Batista


Carolina Soares Sousa

OTAN e OPAQ precisam exigir investigação da Rússia esse ataque a arma química (CNN)

 

Otan: Rússia precisa colaborar em inquérito de envenenamento de Navalny


Reuters
4 de setembro de 2020 às 13:44
Líder opositor Alexei Navalny discursa em Moscou

Líder opositor Alexei Navalny discursa em Moscou

Foto: Shamil Zhumatov - 29.set.2019 / Reuters

Aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concordaram nesta sexta-feira (4) que a Rússia precisa cooperar totalmente com uma investigação imparcial sobre o envenenamento do líder opositor Alexei Navalny, a ser realizada pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), disse o chefe da aliança.

A Alemanha, onde Navalny está hospitalizado, disse que ele foi envenenado com o agente químico nervoso novichok.

Até agora, Moscou não iniciou uma investigação criminal e disse ainda não haver indícios de um crime.

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"Qualquer uso de armas químicas mostra um desrespeito total por vidas humanas, e é uma violação inaceitável das normas e regras internacionais", afirmou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em uma entrevista coletiva.

"Nossos aliados concordam que agora a Rússia tem perguntas sérias a responder. O governo russo precisa cooperar plenamente com a Organização para a Proibição de Armas Químicas em uma investigação internacional imparcial", disse ele ao comentar uma reunião com embaixadores da aliança.

Navalny é o oponente mais popular e proeminente do presidente russo, Vladimir Putin, e o anúncio alemão desta semana – de que ele foi envenenado com um agente nervoso – criou a possibilidade de mais sanções ocidentais contra Moscou.

Stoltenberg disse que os aliados da Otan pediram a Moscou uma divulgação completa de seu programa do novichok à Opaq.

"Aqueles responsáveis pelo ataque precisam ser responsabilizados e levados à Justiça. Uma vez após outra vimos líderes da oposição e críticos do regime russo serem atacados e suas vidas serem ameaçadas. Alguns até foram mortos", disse ele.

Descrevendo o caso Navalny como "um ataque contra direitos democráticos fundamentais" e também contra um indivíduo, Stoltenberg disse que os aliados da Otan continuarão a se consultar a respeito do incidente e "considerar as implicações".