Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
David Stockman, um economista liberal conhecido por ter renunciado ao cargo de diretor do orçamento do presidente Ronald Reagan, quando este, em lugar de prosseguir suas sólidas políticas de ajuste, começou a fazer keynesianismo militar, com seus enormes gastos de defesa (em especial a Strategic Defense Initiative, ou Star Wars), escreve aqui o que é, provavelmente, o maior BIG IF de toda a história contemporânea. Ele parte da hipótese de não envolvimento dos EUA na guerra europeia de 1914-1918 para chegar até os tempos atuais de Al Qaeda. passando pelas crises do entre-guerras e a própria Segunda Guerra.
Que a história seja imponderável isso sabemos todos. Que pequenas ações num setor provocam consequências em vários outros também sabemos.
Agora, afirmar que sem isso ou aquilo não teria acontecido aquilo outro e mais outra coisa já é um pouco de feitiçaria. Por exemplo: afirmar que sem essa intervenção, Alemanha e Itália teriam sido poupadas de experiências fascistas, e a Rússia do comunismo, é extremamente arriscado, uma vez que determinadas forças sociais existiam efetivamente, podem ter sido impulsionadas pela guerra, INDEPENDENTEMENTE da intervenção americana, e esses países poderiam ter passado por vários desses problemas, qualquer que fosse o resultado da guerra.
Ou seja, Stockman faz uma história mais virtual do que histórica.
Ficamos com Ranke e sua pretensão em examinar a história, wie es Eigentlich gewesen, como ela efetivamente se passou...
Paulo Roberto de Almeida
The first big wave of embracing a liberal international economic order — relatively free trade, rising international capital flows and rapidly growing global economic integration — resulted in something remarkable.
Between 1870 and 1914, there was a 45-year span of rising living standards, stable prices, massive capital investment and prolific technological progress. In terms of overall progress, these four plus decades have never been equaled — either before or since.
Then came the Great War. It involved a scale of total industrial mobilization and financial mayhem that was unlike any that had gone before. In the case of Great Britain, for example, its national debt increased 14-fold.
In addition, England’s price level doubled, its capital stock was depleted, most offshore investments were liquidated and universal wartime conscription left it with a massive overhang of human and financial liabilities.
Despite all that, England still stood out as the least devastated of the major European countries. In France, the price level inflated by 300%, its extensive Russian investments were confiscated by the Bolsheviks and its debts in New York and London catapulted to more than 100% of GDP.
Economic disaster after WWI
Among the defeated powers, currencies emerged nearly worthless. The German mark was only worth five cents on the pre-war dollar, while the country’s wartime debts — especially after the Carthaginian peace of Versailles which John Maynard Keynes skewered so brilliantly — soared to crushing, unrepayable heights.
In short, the wave of debt, currency inflation and financial disorder from the Great War was immense and unprecedented.
With all that in mind, one important question only rises in importance: Was the United States’ intervention in April 1917 warranted or not? And did it only end up prolonging the European slaughter?
Never mind that it resulted in a cockamamie peace, which gave rise to totalitarianism among the defeated powers. Even conventional historians like Niall Ferguson admit as much.
Had Woodrow Wilson not misled the United States on a messianic crusade, Europe’s Great War would have ended in mutual exhaustion in 1917. Both sides would have gone home battered and bankrupt — but would not have presented any danger to the rest of mankind.
What could have been
Indeed, absent President Wilson’s crusade, there would have been no allied victory, no punitive peace — and no war reparations. Nor would there have been a Leninist coup in Petrograd — or later on, the emergence of Stalin’s barbaric regime.
Likewise, there would have been no Hitler, no Nazi dystopia, noMunich, no Sudetenland and Danzig corridor crises, no need for a British war to save Poland, no final solution and Holocaust, no global war against Germany and Japan — and, finally, no incineration of 200,000 civilians at Hiroshima and Nagasaki.
Nor would all of these events have been followed by a Cold War with the Soviets or CIA-sponsored coups and assassinations in Iran, Guatemala, Indonesia, Brazil, Chile and the Congo, to name just a few.
There would have been no Dulles brothers, no domino theoryand no Vietnam slaughter, either. Nor would the United States have launched a War in Afghanistan’s mountain valleys to arouse the mujahideen from their slumber — and hence train the future al Qaeda.
Nor would there have been an American invasion of Arabia in 1991 to stop our erstwhile ally Hussein from looting the equally contemptible Emir of Kuwait’s ill-gotten oil plunder — or, alas, the horrific 9/11 blow-back a decade later.
Most surely, the axis-of-evil — that is, the Washington-based Cheney-Rumsfeld-neocon axis — would not have arisen, nor would it have foisted a near-$1 trillion warfare state budget on the 21st-century United States.
An artificial boom heard across the world
The real point of that Great War, in terms of the annals of U.S. economic history, is that it enabled the already-rising U.S. economy to boom for the better part of 15 years after the onset of the war.
In the first stage, the United States became the granary and arsenal to the European allies. This triggered an eruption of domestic investment and production that transformed the nation into a massive global creditor and powerhouse exporter, virtually overnight.
U.S. farm exports quadrupled and farm income surged from $3 billion to $9 billion. Land prices soared, country banks proliferated and the same was true of industry. For example, steel production rose from 30 million tons annually to nearly 50 million tons.
Altogether, in six short years from 1914 to 1920, $40 billion of U.S. GDP turned into $92 billion — a sizzling 15% annual rate of gain.
The depression that could have been avoided
Needless to say, these figures reflected an inflationary, war-swollen economy. After all, the United States had loaned the Allies massive amounts of money — all to purchase grain, pork, wool, steel, munitions and ships from the United States.
This transfer amounted to nearly 15% of GDP, or an equivalent of $2 trillion in today’s economy. It also represented a form of vendor finance that was destined to vanish at war’s end.
As it happened, the United States did experience a brief but deep recession in 1920. But it was not a thoroughgoing end-of-war one that would “de-tox” the economy.
The day of reckoning was merely postponed. It finally arrived in 1933 when the depression hit with full force. The U.S. economy was cratering — and Germany embarked on its disastrous “recovery” experience under Adolf Hitler.
These two events — along with so many of the above-listed offenses later on — could have been avoided if only the United States had shown the wisdom of staying out of World War I.
Atualmente, bem mais carne do que osso, obviamente, com as gordas tetas do Estado (isto é, o seu, o meu, o nosso dinheiro), alimentando suas bocas glutonas, e seus bolsos ávidos de reais, de dólares, de cargos, de prebendas, enfim, burgueses do capital alheio, como já disse um jornalista muito conhecido...
Abaixo, a lista dos órgãos companheiros que vão nos representar, caso passe o decreto bolivariano.
UMA MOSTRA DE QUEM SÃO OS MOVIMENTOS SOCIAIS QUE VÃO NOS "REPRESENTAR" NO SISTEMA ESTATAL DE PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO
Está rolando por aí uma tal Cartilha Plebiscito por um Novo Sistema Político. Trata-se de uma publicação da Plenária Nacional dos Movimentos Sociais editada pela CUT.
Muito interessante ver os signatários do documento para termos uma ideia do tipo de movimentos sociais que o governo quer que representem o povo nas instâncias participativas previstas no Decreto 8.243/14.
É incrível que o PT seja o único partido presente (ele também se acha movimento social). Mas mesmo que o PT não tivesse a cara de pau de assinar a lista, não importa: examinem a composição desses movimentos, procurem saber quem dirige cada um deles, em que partido militam e em quem votaram essas pessoas nas últimas quatro eleições presidenciais.
Perda de tempo, é claro. É tudo aparelho do PT (ou dos partidos marxistas-leninistas aliados). Alguns autointitulados movimentos sociais (como o MST) são, na verdade, organizações políticas marxistas-leninistas disfarçadas. E nenhum deles é, stricto sensu, movimento social: são organizações hierárquicas regidas por modos autocráticos. Seus dirigentes, via de regra, apoiam ditaduras como a cubana e a venezuelana.
São esses "movimentos sociais" que vão participar em nosso nome? Ei! Calma lá! Vamos perguntar aos redatores do decreto (aqueles que defendem ditaduras como a cubana e a venezuelana): afinal é participação ou representação?
Estão entendendo o embuste? Façam uma pesquisa na lista abaixo:
• Agenda Pública/SP • Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) • Assembleia Popular • Assembleia Popular/PB • Associação Brasileira de ONGs (ABONG) • Associação Brasileira dos Pesquisadores pela Justiça Social (ABRAPPS) • Central de Movimentos Populares (CMP) • Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) • Central Única dos Trabalhadores (CUT) • Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC) • Comissão Pastoral da Terra (CPT) • Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM) • Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (CONTEE) • Conselho Indigenista Missionário (CIMI) • Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) • Consulta Popular • Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) • Coordenação dos Movimentos Sociais Paraná (CMS/PR) • Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN) • Federação dos Sindicatos de Engenheiros (FISENGE) • Federação dos Trabalhadores Urbanitários do Estado de São Paulo/SP • Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) • Federação Única dos Petroleiros (FUP) • Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) • Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) • Frente de Lutas de Juiz de Fora • Frente Nacional dos Torcedores • Grito dos Excluídos • Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) • Jubileu Sul • Juventude Revolução • Levante Popular da Juventude • Marcha Mundial de Mulheres • Movimento Camponês Popular (MCP) • Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) • Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) • Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) • Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) • Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTC) • Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) • Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente a Mineração (MPMPL - Juiz de Fora/MG) • Movimento Popular Pró Moralização do Legislativo (MAM) • Movimento Reforma Já • Partido dos Trabalhadores (PT) • Pastoral da Juventude Rural (PJR) • Pastoral da Moradia • Pastoral do Imigrante • Pastoral Fé e Política • Pastoral Fé e Política de Jundiaí/SP • Pastoral Fé e Política de Salto/SP • Pastoral Fe e Política de Várzea Paulista/SP • Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma Política • Rede fale • Rede Nacional de Advogados Populares (RENAP) • Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP) • Sindicato dos Eletricitários (SINDIELETRO/MG) • Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo (SINERGIA) • Sindicato dos Engenheiros (SENGE/PR) • Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL) • Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (SISMUC) • Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (SINTAEMA) • Sindicato Unificado dos Petroleiros de SP • União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) • União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) • União Estadual dos Estudantes (UEE/MG) • União Nacional de Estudantes (UNE) • Via Campesina Brasil
O eterno dilema dos intelectuais em face das ditaduras: colaborar, resistir, se opor ativamente, abertamente, clandestinamente?
O autor deste blog já viveu em tempos sombrios, igualmente, alguns mais, outros, semprescescrevendo, na resistência às ditaduras, e publicando por todos os canais disponíveis...
Paulo Roberto de Almeida
Shedding Light on Nazi-Occupied Paris
David Ball’s Translation of ‘Diary of the Dark Years’
DIARY OF THE DARK YEARS, 1940-1944
Collaboration, Resistance, and Daily Life in Occupied Paris
By Jean Guéhenno
Translated and annotated by David Ball
Illustrated. 304 pages. Oxford University Press. $29.95.
If Jean Guéhenno had never existed, France would surely have had to invent him. A model writer and intellectual who neither collaborated nor accommodated the enemy, he refused to publish a single word as long as his country was under Nazi control. A leading essayist of the Popular Front, regularly skewered by the far right, he vowed, as of July 1940, to confine his thoughts and feelings to a private journal. It is a mystery why “Diary of the Dark Years, 1940-1944,” first published in 1947 and still a standard reference in France, is only now appearing in English in a fine translation by David Ball. Is there something about our own political climate that allows us finally to hear Guéhenno’s voice clearly?
The son of a poor shoemaker and a veteran of World War I, Guéhenno (pronounced gay-AY-no) rose against all odds to the pinnacle of academic respectability. He was 50 and a teacher when he started keeping his diary, and he brought to his reflections on the occupation qualities missing in the younger generation of Resistance intellectuals: midlife melancholy and a fierce skepticism that didn’t preclude taking sides. Guéhenno was a left-wing Gaullist of the first hour, one of the few French who heard Gen. Charles de Gaulle’s June 18, 1940, call to resistance on the BBC, and rejoiced in “a voice with some pride in it at last.” In October 1940, when the French newspaper L’Oeuvre asked people to understand Marshal Philippe Pétain’s pact of collaboration with Hitler, Guéhenno wrote: “I’m just too proud and stupid: I think I have already understood. And I think of myself as an old, untuned guitar.”
That untuned guitar had pretty good pitch. As the anti-Semitic persecutions, the deportations of Jews and the arrests and executions of Communists intensified, Guéhenno tended to conflate their suffering in nationalist rhetoric: “The Germans’ repressive methods are such that there is not one Frenchman who will not feel his debt to the Jews and the Communists, jailed and shot for us. They are the veritable sacrificial victims of the people.” But as early as May 15, 1941, he saw that the two victims were not the same, and he understood who was accountable: “Yesterday, in the name of the laws of France, 5,000 Jews were taken away to concentration camps,” he wrote. When a friend is deported, he confesses, “I do not feel free to write everything down here.” The summer of 1944 brings hope from the Allies, but with it comes the fear of failure and loss of life. On June 10, 1944, in the aftermath of D-Day, he takes out his old hiking maps from Normandy to follow the Allied advance: “After the anguish of servitude, now the anxiety of combat.”
Guéhenno notes with characteristic modesty that he was able to maintain his silence as a writer only because his tenure as a professor guaranteed him a living. He prepared students for the rigorous entrance exam to the École Normale Supérieure and taught in the vocational high schools. He writes beautifully about his students, the “hypercritical young intellectuals,” the future Resistance fighters, the snitches and collaborators. He marvels at their fate: A former Egyptologist becomes the head logger in a forest near Grenoble, France; another joins the armed resistance in the mountains; still another asks Guéhenno to broadcast on German controlled Radio Paris until “I set the poor boy straight without any further ado.”
His diary became an important outlet for rage and disbelief. By January 1942 it was clear to him that Germany was going to lose the war, but that certain failure would only escalate the occupiers’ brutality. Guéhenno took solace in his work on a biography of Jean-Jacques Rousseau: “Experiencing as I do the life of my hero day after day, I am sometimes as curious about the next day as he might have been himself.” Abrupt transitions in his writing mimic the tensions of everyday life — Rousseau in one paragraph, the arrest and execution of the ethnographer Boris Vildé and six other intellectuals at Mont Valérien in the next. Guéhenno, who distributed the clandestine literary journal Les Lettres Françaises and kept the compromising pages of his diary in his apartment, might well have met with a similar fate.
Another milestone in the diary comes in 1943 when his students are drafted into compulsory work service in Germany; many escape to Spain or join resistance groups. Nor was Guéhenno exempt from the repression. That same year he was demoted by the Vichy education minister to the rank of a beginning instructor, assigned to teach 17 hours of class a week rather than the usual six and faced with supervising hundreds of students. “Stammering with fatigue,” he wondered how he would have time to keep his diary going. But he cheered up whenever he contemplated how many of the authors in his curriculum were bona fide revolutionaries: “Voltaire, Rousseau, Diderot, Danton, Robespierre, Chénier, Hugo, Michelet ..., I have nothing to discuss but suspects.” He liked to end his class sessions by shouting “Et la liberté!”
Mr. Ball, who has succeeded in giving Guéhenno’s grand diction the emotional charge it has in the original French, has provided extensive notes, as well as a biographical dictionary, so that no reference is left obscure.
It is hard today to imagine a world in which the written word meant so much that one writer’s refusal to publish made him a national example of moral probity. Of course not every French writer of the Resistance agreed with Guéhenno’s position. His friend Jean Paulhan believed it was essential to keep literary institutions going, even if it meant dealing with Fascists while secretly pursuing Resistance activity.
But Guéhenno was clear. In November 1940, after only six months of occupation, he described life in occupied France as a prison sentence of indeterminate length. To keep hope alive, writers needed to turn inward and “paint on the walls” of their cells. He added, “whether our cell is full of light or not depends on us alone.” Four years later, he published an excerpt from his diaries with the underground Éditions de Minuit, using the title “In the Prison” and the pseudonym Cévennes. On Aug. 25, with church bells ringing, flags flying and the tanks of General Leclerc’s Second Armored Division rolled up to the doors of Notre-Dame, Jean Guéhenno was finally ready to end his literary exile: “Freedom — France is beginning again.”
Tempo é dinheiro. Vamos, então, fazer a experiência de pagar as nossas dívidas com o tempo.
Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.
O fígado faz muito mal à bebida.
O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.
Com as crianças é necessário ser psicólogo. Quando uma criança chora, é porque quer balas. Quando não chora, também.
O menino, voltando do colégio, perguntou à mãe:
-- Mamãe, por que é que pagam o ordenado à professora, se somos nós que fazemos os deveres?
O feio da eleição é se perder.
A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas, em geral, enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.
Com dinheiro à vista toda gente é benquista.
Se você tem dívida, não se preocupe, porque as preocupações não pagam as dívidas. Nesse caso, o melhor é deixar que o credor se preocupe por você.
Palavras cruzadas são a mais suave forma de loucura.
A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis.
O homem cumprimentou o outro, no café.
-- Creio que nós fomos apresentados na casa do Olavo.
-- Não me recordo.
-- Pois tenho certeza. Faz um mês, mais ou menos.
-- Como me reconheceu?
-- Pelo guarda-chuva.
-- Mas nessa época eu não tinha guarda-chuva...
-- Realmente, mas eu tinha...
O homem é um animal que pensa; a mulher, um animal que pensa o contrário. O homem é uma máquina que fala; a mulher é uma máquina que dá o que falar.
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.
O mal alheio pesa como um cabelo.
A solidez de um negócio se mede pelo seu lucro líquido.
Que faz o peixe, afinal?... Nada.
A sombra do branco é igual a do preto.
O texto acima foi extraído do livro "Máximas e Mínimas do Barão de Itararé", Editora Record - Rio de Janeiro, 1985, pág. 28 e seguintes, uma coletânea organizada por Afonso Félix de Sousa.
Trata-se de uma mútua afetividade, pode-se dizer.
Ou uma mão lava a outra, como se diz mais vulgarmente.
A gente lhe arruma uns trocados, e você nos dá uns trocados de volta, tudo bem?
Os amigos bilionários a gente nunca esquece, inclusive porque eles nunca esquecem da gente...
Estão sempre querendo ajudar...
Pois é, Dona Marisa...
Mata Pires, da OAS, vira bilionário graças às obras da Copa
Empreiteira do empresário foi a maior vencedora das licitações para as obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, diz Forbes
Além dos serviços que presta no setor petroquímico e de energia e das concessões que possui sobre estradas, a revista atribui o aumento da fortuna do novo bilionário às obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
A empreiteira foi uma das maiores vencedoras das licitações para obras dos eventos, que incluíram o consórcio para a construção das arenas Fonte Nova, em Salvador, e das Dunas, em Natal. Ambas foram construídas sem recursos públicos, mas a empreiteira ganha com a administração dos locais e a exploração das marcas.
Sua empresa inclusive foi lembrada nos protestos do ano passado contra os eventos, onde apareceram cartazes com os dizeres "o dinheiro para educação foi todo para a OAS".
Segundo a publicação, a porcentagem da empreiteira de que é dono é avaliada em 3,6 bilhões de dólares, e sua fortuna pessoal chega a 4,7 bilhões de dólares.
Família e conexões
Em 1976, César se uniu ao antigo colega da Odebrecht Durval Olivieri, onde trabalhou no início da carreira, para criar a Olivieri, Araújo e Suarez Engenheiros Associados – Araújo é o nome de solteira da mãe de César.
Na mesma época, Mata Pires conheceu o então governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães, que o apresentou à sua filha. César casou-se com Tereza Magalhães alguns anos depois. Há indícios de que a empreiteira tenha sido beneficiada pelo sogro durante seu tempo no governo baiano e no senado durante a ditadura.
A sigla inclusive gerou alguns trocadilhos, como “Obras Arranjadas pelo Sogro” e “Obrigado, Amigo Sogro”. Em entrevista à revista IstoÉ, em 1999, o político negou as acusações: “nada tenho com a OAS, a não ser o fato de que o presidente da empresa é casado com a minha filha", disse.
Ao morrer, em 2007, ACM deixou uma herança de 500 milhões de reais. A disputa entre Tereza e seus outros dois irmãos rachou a família até que, em maio do ano passado, ela e seu marido abriram mão dos direitos pelo dinheiro.
Hoje, 49% dos contratos da OAS são construções para o governo e incluem as obras do Minha Casa Minha Vida.
Mata Pires também é filho de um poderoso criador de gado da Bahia, mas sua fortuna veio mesmo foi de sua empreiteira. Seja com 1 bilhão ou com 4 bilhões de dólares, o bilionário agora faz parte, oficialmente, do grupo das pessoas mais ricas do mundo.
Nunca Antes na Diplomacia...: deve ser verdade...; capas e sumario. Acabo de receber da Editora Appris, as últimas provas do meu livro, como abaixo. Ainda faltam ficha catalográfica e ISBN, e finalização da capa, mas ...
É evidente, que num ambiente de tal forma impregnado por essa rica e vistosa personalidade, que comandou soberanamente aos destinos do país nesses tempos do “nunca antes”, a diplomacia não poderia ficar imune aos ...
Nunca Antes na Diplomacia...: a politica externa brasileira em tempos nao convencionais - livro de Paulo Roberto de Almeida (capa). Recebi a capa de meu próximo livro, que reproduzo abaixo. Agora tenho de corrigir as ...
Muitas de minhas opiniões – expostas de forma menos radicais, é verdade – coincidem com suas críticas a essa “diplomacia do nunca antes...”, um exemplo, entre vários outros, da vontade de protagonismo político dos ...
Eu já havia feito aqui um resumo de uma pequena nota na revista da BBC, History, a propósito deste livro que vai ser publicado pela Yale University Press, e que documenta a extensão da colaboração de Stalin com Hitler e o projeto nazista de dominação europeia (possivelmente mundial).
Vejam aqui: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/06/stalin-colaborou-ativamente-com-hitler.html
Reproduzo abaixo uma image da matéria.
Paulo Roberto de Almeida