terça-feira, 1 de abril de 2025

A Parceria: A História Secreta da Guerra na Ucrânia - Adam Entous (NYT)

Uma reportagem de 56 páginas, contando como se deu a guerra de agressão da Rússia na Ucrânia e o papel dos Estados Unidos na parceria com as FFAA da Ucrânia.

A Parceria: A História Secreta da Guerra na Ucrânia - Adam Entous (NYT)

56 Pages

2025, A Parceria: A História Secreta da Guerra na Ucrânia


A Parceria: A História Secreta da Guerra na Ucrânia Esta é a história não contada do papel oculto dos Estados Unidos nas operações militares ucranianas contra os exércitos invasores da Rússia. Por Adam Entous Adam Entous conduziu mais de 300 entrevistas ao longo de mais de um ano com autoridades governamentais, militares e de inteligência na Ucrânia, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Polônia, Bélgica, Letônia, Lituânia, Estônia e Turquia. The New York Times, 29 de março de 2025 https://www.nytimes.com/interactive/2025/03/29/world/europe/us-ukraine-military-war-wiesbaden.html


Arquivo em pdf disponível neste link: 

https://www.academia.edu/128570131/A_Parceria_A_Hist%C3%B3ria_Secreta_da_Guerra_na_Ucr%C3%A2nia_Adam_Entous_NYT_

Carmen Lícia Palazzo demonstra porque é inaceitável o retorno dos autoritários e antiglobalistas ao poder em 2026

Carmen Lícia Palazzo resume a essência de porque a cidadania democrática deve impedir a volta da tropa dos autoritários que já tentaram destroçar não só a democracia no país, como a própria vida de cidadãos durante a pandemia, e no respeito ao bem-estar da população em geral, visto o lamentável registro durante a desgovernança de um psicopata perverso, apoiador da ditadura militar e capaz de elogiar torturadores. (PRA)

Cabe ler com atenção:

Carmen Lícia Palazzo:

“Na época da votação do impeachment da Dilma chamou a atenção de todos que o Bolsonaro, quando votou, dedicou seu voto ao Ustra. A questão não é ter votado a favor do impeachment, muitos votaram e nada tinham de radicais. E aí a discussão já é outra. No entanto, ele inseriu algo que não tinha RELAÇÃO NENHUMA COM O VOTO e o fez como provocação, mostrando que apoiava a tortura. Naquele momento deveria ter ficado muito claro para qualquer pessoa que NENHUM CANDIDATO poderia ser pior do que ele.

Mais adiante, evidenciaram-se as relações de sua família com o que havia de mais baixo e criminoso no Rio de Janeiro. Ainda assim, os que insistiam que ele seria o representante da modernização da Economia e que ele, um político que sempre foi ridiculamente medíocre, além do seu péssimo caráter, continuava a obter apoio de pessoas que se diziam sérias.

O mais surpreendente é que o colocavam como representante da tradicional família cristã, coisa que só de maneira muito desonesta pode ser dita! Será, então, que é isso a tradicional família cristã brasileira? Não as que eu conheço, gente decente, honesta, que atua em trabalhos de caridade, etc. etc. Mas, surpreendentemente, a NARRATIVA "COLOU"!!! E o homem se elegeu.

Quando veio a pandemia, já eleito, suas atitudes, falas e tudo o que fazia junto com assessores igualmente ignóbeis era de caráter criminoso. Demitiu o Mandetta simplesmente porque ele lhe fazia sombra e poderia vir a ser um bom candidato a Presidente. Destruiu o Ministério na Saúde, não apenas colocando pessoas da pior espécie para tratar das vacinas, como também em outras questões. Entregou a um médico fundamentalista religioso que eu sei bem quem, é um cargo de confiança importante que quase acabou com o mínimo que o Brasil tem de proteção às meninas menores de idade, verdadeiras crianças, quando estupradas, no seu direito de fazer aborto. É gente que chegou a justificar, em diversas discussões, que uma garota de 10 anos de idade deveria levar adiante a gravidez! 

Relatar tudo que o Perverso fez, tudo o que ele disse sobre as pessoas que estavam com Covid não caberia neste post, mas todos, absolutamente todos os que estão me lendo, se colocarem a mão na consciência, sabem que NENHUM OUTRO PRESIDENTE (como sempre digo, talvez o também monstruoso Médici, mas eram tempos de ditadura, estou falando em presidente eleito com o voto popular) foi tão PERVERSO, não apenas incompetente, mas PERVERSO quanto o Bolsonaro.

Todos aqueles que atuaram nas manifestações a favor de um golpe sabiam, sim, sobre quem eles queriam colocar, à força, de novo no poder. Havia informação suficiente sobre todas as maldades, sobre todos os crimes do governo que eles apoiavam e que, INSISTO, estavam em um patamar de barbárie MUITO ACIMA de outras iniquidades cometidas por outros políticos.

Não há como passar pano. Não há como encher as redes sociais de firulas intelectualizadas para minimizar as culpas e para insistir na "dureza" do STF. Não fosse o STF, e especialmente o Moraes, tudo acabaria em pizza...

Não param de repetir que Lula foi condenado e está solto. O Lula esteve na cadeia durante 580 dias, 1 ano, sete meses e um dia, ou seja, QUASE DOIS ANOS. O caso do Lula não justifica a anistia da corj4 golpista. Não vou entrar aqui em outras discussões e nem vou dizer o que cansei de ouvir de paranaenses muito qualificados e até mesmo conservadores, sobre um juiz e um procurador que se deslumbraram com os holofotes e, com o seu poder, botaram a perder conquistas da Lava Jato. SIM, isso foi dito e é considerado por pessoas muito qualificadas da área jurídica, que fazem críticas muito sérias às atuações daquele dupla, sem desqualificar a importância de uma Lava Jato.  Portanto, não me venham dar lição de moral falando no caso do Lula. 

Farei posts como este muito bem amparada por pessoas sérias e com as quais converso muito seguido. Entre elas, liberais, conservadores, gente das mais diversas opções ideológicas que são sobretudo, intelectualmente honestas e fazem análises muito  equilibradas. Eu me informo de vários lados e por isso, como interessada em política, tendo aqui muitos jovens que me seguem, alguns recém saídos da adolescência e que começam a conversar sobre estes assuntos, acho importante e de utilidade deixar bem claro o que eu penso e o que pensam muitíssimas pessoas que admiro e que são muito mais competentes do que eu em diversas áreas. Seguidamente compartilho artigos e outros posts que valem leituras atentas.

Nunca fiquei e cima de muro algum. Nunca tive medo de expressar minha opinião. E não nego que estou realmente INDIGNADA que alguns possam minimizar o que de mais horrendo o Brasil já teve em tempos de democracia e justamente o de mais horrendo tem diversos nomes e sobrenomes. E eles não são IGUAIS a todos os políticos ruins ou até detestáveis que andam por aí. SÃO, SIM, PIORES porque imensamente mais CRUÉIS até em relação às vidas humanas.

Carmen Lícia Palazzo.

Brasília, 31 de março de 2025.

(observemos a data de hoje e a de amanhã, muito atentos!)”

Políticas Públicas no Brasil: relação de trabalhos - Paulo Roberto de Almeida

 Políticas Públicas no Brasil: relação de trabalhos  

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Relação de todos os trabalhos se submetendo exclusivamente a esse conceito, no formato direto, ou seja, sem considerar aqueles que trataram do assunto ou da temática geral ou particular, mas não foram referidos explicitamente sob esse substantivo e seu adjetivo. 

 

        Acabo de ser apresentado a um livro coletivo publicado recentemente, cujo título é, justamente, Políticas Públicas no Brasil: avanços e desafios, cuja ficha e relação de autores e editores foi objeto de uma postagem em meu blog Diplomatizzando (neste link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/04/livro-politicas-publicas-no-brasil.html). A temática sempre me foi atraente, tanto que pensei em fazer, depois de meu doutoramento em sociologia política, um outro sobre esse campo específico de estudos, chegando inclusive a elaborar um projeto a esse respeito, cuja ficha transcrevo a seguir: 


214. “O Estado do Progresso e o Progresso do Estado: Liberalismo e Intervencionismo no Desenvolvimento Brasileiro”, Montevidéu, 27 outubro 1991, 19 p. Projeto de trabalho sobre os modelos de políticas públicas implementadas historicamente no Brasil. Não desenvolvido. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/128566694/214_O_Estado_do_Progresso_e_o_Progresso_do_Estado_projeto_1991_).

 

Repassei então minha lista de trabalhos, e o fato é que eu continuei a trabalhar nesse campo, mais enfaticamente através de aulas de Economia Política no quadro do programa de mestrado e doutorado em Direito do Uniceub, durante muitos anos, tendo ainda escrito artigos e notas, embora aleatoriamente, nessa temática. Decidi então alinhar as fichas de trabalhos que registraram explicitamente esse conceito, descurando, portanto, muitos outros que porventura abordem o assunto com maior ou menos profundidade, mas que não tiveram, no título ou na ficha descritiva essas duas palavrinhas alinhadas. Talvez eu possa me ocupar novamente do assunto, sempre atual, pois ele está no cerne da governança e no desafio da boa governança no Brasil.

 

527. “A dimensão econômica das transformações mundiais”, Brasília, 19 maio 1996, 19 p. Texto-guia para servir de suporte a palestra proferida no curso de especialização da Escola de Políticas Públicas e Governo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Proferida em 20 de maio de 1996. Elaborado com base em texto inicial de 30 de abril (4 pp), revisto e ampliado em 08.05, sobre a agenda econômico-financeira da diplomacia brasileira.


(...)


Ver a relação completa neste link de Academia.edu: 


 https://www.academia.edu/128566795/4885_Politicas_Publicas_no_Brasil_relacao_de_trabalhos_2025_





Livro: Políticas Públicas no Brasil: Avanços e Desafios: Benjamin Miranda Tabak, Bernardo Oliveira Buta, Débora Cristina Soares Santos; Julio Cesar de Aguiar (eds) (2025)

Políticas Públicas no Brasil: Avanços e Desafios (2025)


O livro aborda a diversidade e a complexidade das políticas públicas brasileiras, oferecendo uma análise crítica dos desafios e avanços institucionais que moldam o desenvolvimento social e econômico do país. Com capítulos que tratam de temas como gênero, segurança, educação, inclusão social, tecnologia e saúde indígena, a obra combina métodos empíricos e documentais para oferecer uma visão abrangente. Destaques incluem a análise da perspectiva de gênero no sistema judicial, o uso de inteligência artificial no Judiciário, a política de busca por pessoas desaparecidas, câmeras corporais na segurança pública e a influência de organismos internacionais na educação básica. O livro também explora questões de financiamento de políticas infantojuvenis, renúncia de receitas tributárias, publicidade de alimentos ultraprocessados e a saúde indígena, entre outros. Resultado de uma colaboração entre pesquisadores de instituições renomadas como FGV, Fiocruz e USP, esta obra é essencial para acadêmicos, gestores públicos e interessados no campo das políticas públicas. Financiado pela CAPES e coordenado pelo Laboratório Experimental de Políticas Públicas da FGV, o livro oferece insights inovadores e práticos para fortalecer as ações governamentais no Brasil.

ORGANIZADORES: Benjamin Miranda Tabak; Bernardo Oliveira Buta; Débora Cristina Soares Santos; Julio Cesar de Aguiar

AUTORES: Ayla Christina Alves dos Santos; Benjamin Miranda Tabak; Camila Henning Salmoria; Débora Cristina Soares Santos; Diego Agostinho Calixto; Eric Rodrigues de Sales; Gabriel Belchior Navarro; Hadassah Laís de Sousa Santana; Ismael Deus Marques; Jacinta de Fatima Sena da Silva; James Frade Araujo; João Marcos Moreira Teixeira; Julio Cesar de Aguiar; Kettilly Ingrid de Queiroz; Layla Maria de Sousa Santos; Lizandro Lui; Marcus Vinícius Pereira Júnior; Roberta de Freitas Campos; Vander Mendes Lucas; Wandemberg Venceslau Rosendo dos Santos


  • Arraes Editores; 1ª edição (7 março 2025)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 273 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6559294897
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6559294893

A laicidade na França: estrita separação da religiao do Estado - Walmyr Buzatto

 É OU NÃO É PARA SE APAIXONAR POR ESTE PAÍS?

Hoje fui buscar meu neto mais velho na escola maternal. Enquanto esperava, notei uma placa muito interessante no saguão de entrada que não tinha percebido ainda, e tirei uma foto dela (na parede oposta havia outra com a famosa tríade "Liberté, Égalité, Fraternité').  Segue a tradução de cada um dos balões.

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CARTA DA LAICIDADE NA ESCOLA

A Nação confia à Escola a missão de compartilhar com os alunos os valores da República.

• • A REPÚBLICA É LAICA ••

1 - A França é uma república indivisível, laica, democrática e social. Ela garante a igualdade perante a lei, em todo o seu território, de todos os cidadãos. Ela respeita todas as crenças.

2 - A República laica organiza a separação das religiões e do Estado. O Estado é neutro em relação às convicções religiosas ou espirituais. Não há religião estatal.

3 - A laicidade garante a liberdade de consciência a todos.

Todos são livres para acreditar ou não acreditar.

Permite a livre expressão de suas convicções, respeitando as dos outros e dentro dos limites da ordem pública.

4 - A laicidade permite o exercício da cidadania, conciliando a liberdade de cada um com a igualdade e a fraternidade de todos na preocupação do interesse geral.

5 - A República garante nas escolas o respeito por cada um desses princípios.

• • A ESCOLA É LAICA ..

6 - A laicidade da Escola oferece aos alunos as condições para forjar sua personalidade, exercer seu livre arbítrio e aprender a cidadania. Ela os protege de qualquer proselitismo e de qualquer pressão que os impeça de fazer suas próprias escolhas.

7 - A laicidade garante aos alunos acesso a uma cultura comum e compartilhada.

8 - A laicidade permite o exercício da liberdade de expressão dos alunos dentro dos limites do bom funcionamento da Escola, bem como do respeito pelos valores republicanos e pelo pluralismo das convicções.

9 -A laicidade implica a rejeição de toda a violência e discriminação, garante a igualdade entre meninas e meninos e baseia-se em uma cultura de respeito e compreensão do outro.

10 - Cabe a todos os funcionários transmitir aos alunos o significado e o valor da laicidade, bem como outros princípios fundamentais da República. Eles garantem sua aplicação no ambiente escolar.

É responsabilidade deles levar este regulamento ao conhecimento dos pais dos alunos.

11 - Os funcionários têm um dever de estrita neutralidade: eles não devem manifestar suas convicções políticas ou religiosas no exercício de suas funções.

12 - Os ensinamentos são laicos. Para garantir aos alunos a abertura mais objetiva possível à diversidade das visões de mundo, bem como à extensão e precisão do conhecimento, nenhuma disciplina é a priori excluída do questionamento científico e pedagógico.

Nenhum aluno pode invocar uma crença religiosa ou política para contestar o direito de um professor de abordar uma questão sobre o currículo.

13 - Ninguém poderá usar sua filiação religiosa como pretexto para se recusar a cumprir as regras aplicáveis ​​na Escola da República.

14 - Nas escolas públicas, as regras de vida nas diferentes áreas, especificadas no regulamento interno, respeitam a laicidade. É proibido o uso de placas ou roupas que demonstrem ostensivamente a filiação religiosa pelos alunos.

15 - Por meio de seus pensamentos e atividades, os alunos contribuem para dar vida à laicidade dentro de seu estabelecimento.

Uma declaração aberta de OPOSIÇÃO à planejada viagem do presidente Lula à Rússia de Putin em 8 de maio - Paulo Roberto de Almeida

Uma declaração aberta de OPOSIÇÃO à planejada viagem do presidente Lula à Rússia de Putin em 8 de maio

Paulo Roberto de Almeida

        Assim que o atual presidente russo (na verdade um ditador, tendo eliminado todos os seus críticos e um grande opositor em duas “eleições”), Vladimir Putin, anunciou sua intenção de comemorar os 80 anos do final do que o stalinismo chamou de “Grande Guerra Patriótica”, em 8 de maio de 1945, o presidente Lula anunciou entusiasticamente sua presença nessas comemorações. 

        Pois bem, eu, Paulo Roberto de Almeida, diplomata de carreira aposentado, leitor de história, mas sobretudo um cidadão preocupado com as credenciais democráticas do Brasil, com os valores e princípios de nossa diplomacia, baseados no estrito respeito ao Direito Internacional, declaro minha oposição veemente a tal participação, por motivos que são muito claros a todos os que conhecem não só a história da IIGM, mas sobretudo o atual desrespeito do ditador russo pela Carta da ONU, assim como às regras mais elementares do Direito Internacional e do Direito Humanitário. 

        A “Grande Guerra Patriótica” só começou em 1941, mas seu início foi justamente permitido pela aliança espúria da URSS com a Alemanha nazista, em agosto de 1939, o que se traduziu no estraçalhamento da Polônia uma semana depois. Durante quase três anos a URSS subsidiou fartamente a Alemanha hitlerista com alimentos, combustíveis e equipamentos, o que lhe permitiu atacar militarmente as democracias da Europa Ocidental. 

        Putin é um criminoso de guerra, com apreensão ordenada pelo TPI (do qual o Brasil é membro), por crimes contra a humanidade, como o sequestro de milhares de crianças e jovens da Ucrânia ilegalmente invadida, enviadas forçosamente à Rússia.

        Nem mesmo o Estado Novo, de notórias simpatias fascistas, reconheceu, em 1939, a usurpação violenta de um Estado, a Polônia, com o qual tínhamos relações diplomáticas, assim como não reconheceu, em 1940, a invasão e a anexação ilegais dos três Estados bálticos, com os quais também tínhamos relações, para recordar a solidez de nossa doutrina diplomática, aparentemente desprezada pelo atual governo brasileiro.

        Com base nesse histórico, mas sobretudo em atendimento a critérios básicos de estrito respeito ao Direito Internacional, cujos princípios fundamentais estão consagrados como cláusulas de relações internacionais em nossa Constituição de 1988, reafirmo minha oposição e total contrariedade pessoal (mas certo de interpretar os sentimentos da maioria da população brasileira), a que o presidente do Brasil participe de um evento destinado a legitimar um dirigente que violou a Carta da ONU, que todo presidente brasileiro está cingido a respeitar e defender, consoante nossas tradições jurídicas e princípios de nossa doutrina diplomática. Sua presença em Moscou afrontaria um histórico de respeito ao Direito Internacional que sequer as ditaduras de 1937 e de 1964 ousaram desmentir.

 

Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 1/04/2025


Debate "Um Mundo Fraturado: Transformações da Ordem Global e Seus Desafios", livro de Diogo Coelho

Reposto convite de Diogo Coelho para um debate sobre seu livro, do qual fiz uma resenha, que vou disponibilizar neste espaço. PRA

“Pessoal, estou muito feliz em convidar vocês para o debate "Um Mundo Fraturado: Transformações da Ordem Global e Seus Desafios", organizado pelo Center for Global Studies - University of Brasilia, que será transmitido ao vivo no dia 4 de abril, próxima sexta-feira, às 15h, no YouTube e pelo canal do curso.

É impossível ignorar como a ascensão do nacional-populismo, a crise das instituições multilaterais, a novas barreiras impostas ao comércio internacional e as mudanças tecnológicas estão impactando o equilíbrio de poder global. Vamos conversar sobre o que essas transformações significam e o que podemos esperar do futuro das relações internacionais.

Vou compartilhar algumas das minhas reflexões do livro "Mundo Fraturado: Reflexões sobre a Crise da Ordem Liberal" (Matrix, 2024) e debater como podemos entender melhor esses desafios e possibilidades em um cenário cada vez mais fragmentado.

Data: 4 de abril, sexta-feira

Horário: 15h

Transmissão ao vivo: https://lnkd.in/dXsau3mJ

Inscrição para certificado: https://lnkd.in/dxjSMyXx

Livro disponível: https://bit.ly/3DZsR4A

Será um prazer contar com a presença de vocês para essa troca de ideias!”


Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...