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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

1684) Obras PRA, New York Public Library

A little more in New York...

New York Public Library
Results for Almeida, Paulo Roberto


2006 O estudo das relações internacionais do Brasil : um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida

2002 Os primeiros anos do século XXI : O Brasil e as relac̦ões internationais contemporټaneas / Paulo Roberto de Almeida

2001 Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / Paulo Roberto de Almeida

1999 O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida

1998 Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / Paulo Roberto de Almeida

1993 O MERCOSUL no contexto regional e internacional / Paulo Roberto de Almeida

2006 Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / organizado por Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa

2005 Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida
Brasil dos brasilianistas. English.

2002 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 / Rubens Antônio Barbosa, Marshall C. Eakin, Paulo Roberto de Almeida, (organizadores)

2001 O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]

1999 Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social / Yves Chaloult, Paulo Roberto de Almeida, organizadores

2007 Mercosul revisitado / organizador, Rubens A. Barbosa - Series Coleção Cadernos da América Latina - Note: "Mercosul revisitado atualiza o livro 'Mercosul 15 anos', lan̜cado pelo Memorial da América Latina"--P. 9.
Contents Apresentação / Fernando Leça -- Mercosul : a questão institucional / Rubens A. Barbosa -- Mercosul : então e agora / Renato Baumann e Carlos Mussi -- Mercosul : uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva / Paulo Roberto de Almeida.

1683) Obras Paulo R Almeida na Bibliothèque Nationale de France

Résultat plutôt maigre...

Bibliothèque Nationale de France
Recherche : Almeida, Paulo... Résultats : 5 notices

1 Livres
Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida, University of Wisconsin press, 2005

2 Livres
O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida, Raúl Bernal-Meza, Michel Zaidan Filho... [et al.], Cortez, 2001

3 Livres
Almeida, Paulo Roberto de
Le Mercosud : un marché commun pour l'Amérique du Sud / Paulo Roberto de Almeida ; préf. de Georges Couffignal ; trad. du portugais (Brésil) par les étudiants de Langues étrangères appliquées de l'Université de Paris X ; sous la coordination de Idelette Muzart-Fonseca dos Santos, l'Harmattan, 2000

4 Livres
Almeida, Paulo Roberto de
Une histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain / Paulo Roberto de Almeida avec Katia de Queirós Mattoso, l'Harmattan

5 Livres
O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida, Raúl Bernal-Meza, Michel Zaidan Filho... [et al.], Cortez, 2001

1682) Livros e artigos Paulo R Almeida na Library of Congress

Fui dar uma olhada no catálogo da Library of Congress, supostamente o mais completo acervo de todas as bibliotecas mundiais. Mas, só encontrei 17 referências. Talvez eu precise encaminhar alguns livros para eles...

DATABASE: Library of Congress Online Catalog
YOU SEARCHED: Author/Creator Keyword = Almeida, Paulo Roberto
SEARCH RESULTS: Displaying 1 through 17 of 17.

Resort results by:
# Name Heading Name: Main Author, Creator, etc. Full Title Date

[ 1 ] Almeida, Paulo Roberto de
Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida. 2005

[ 2 ] Almeida, Paulo Roberto de
Guerra comercial ou integração mundial pelo comércio? : a OMC e o Brasil / Paulo Borba Casella, Araminta de Azevedo Mercadante, coordenadores ; [colaboradores, Paulo Roberto de Almeida ... et al.]. 1998

[ 3 ] Almeida, Paulo Roberto de
MERCOSUL : legislação e textos básicos / Paulo Roberto de Almeida, coordenador. 1992

[ 4 ] Almeida, Paulo Roberto de
Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social / Yves Chaloult, Paulo Roberto de Almeida, organizadores. 1999

[ 5 ] Almeida, Paulo Roberto de
Mercosul no limiar do século XXI / Marcos Costa Lima, Marcelo de Almeida Medeiros, orgs. ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]. 2000

[ 6 ] Almeida, Paulo Roberto de
Pour comprendre le Brésil de Lula / Denis Rolland et Joëlle Chassin, coord. ; avec Paulo Roberto de Almeida, Delphine Dabrowski-Sangodeyi, Sylvie Debs ... [et al.]. 2004

[ 7 ] Almeida, Paulo Roberto de
Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa (organizadores). 2006

[ 8 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Brasil e o multilateralismo econômico / Paulo Roberto de Almeida. 1999

[ 9 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida. 1999

[ 10 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / Paulo Roberto de Almeida. 2001

[ 11 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Grande mudança : conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida. 2003

[ 12 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain / Paulo Roberto de Almeida avec Katia de Queirós Mattoso. 2002

[ 13 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. MERCOSUL no contexto regional e internacional / Paulo Roberto de Almeida. 1993

[ 14 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Primeiros anos do século XXI : o Brasil e as relações internacionais contemporâneas / Paulo Roberto de Almeida. 2002

[ 15 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / Paulo Roberto de Almeida. 1998

[ 16 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil : história e sociologia da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida. 2004

[ 17 ] Almeida, Paulo Roberto de Encontro Internacional "América do Sul 2005: Desafios e Perspectivas" (2000 : Recife, Brazil) Lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]. 2001

Voilà...

1681) Livros e artigos Paulo R Almeida na Biblioteca do Senado Federal

Procedi à mesma pesquisa anterior, na base de dados da Biblioteca do Senado Federal em Brasília. Foram identificadas 95 referências, mas eliminando algumas indevidas (e não sei explicar como foram parar lá), listei exatemente 82 retornos, entre livros próprios, colaborações a livros coletivos e artigos de revista e de jornais (inclusive entrevistas). Nem todas as referências são da Biblioteca do Senado, várias de outras bibliotecas (CD, STF, AGU, etc.), mas eliminei essas informações, inclusive porque não pretendo procurar esse material.
Assim, apresento uma simples listagem, como abaixo.

Resultados para Palavra autor= Paulo Roberto de Almeida ; Ordenados por Ano (descendente)/Autor

Autor Tipo mat. Título Data Ordem Bib.RVBI Externo
1 Almeida, Paulo Roberto de. Artigo de revista O Brasil no contexto da governança global / Paulo Roberto de Almeida. -- 2008

2 Almeida, Paulo Roberto de. Artigo de revista A economia política do baixo crescimento : um Prometeu acorrentado pela Constituição / Paulo 2008

3 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80 / Paulo Roberto de Almei 2007

4 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Uma nova "arquitetura" diplomática? - interpretações divergentes sobre a política externa do 2006

5 Almeida, Paulo Roberto de, 1949-. ap org. Livro Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / Paulo Roberto de Almeida, Rube 2006

6 Almeida, Paulo Roberto de, 1949-. org. Livro Relações Brasil - Estados Unidos : assimetrias e convergências / Paulo Roberto de Almeida, Ru 2006

7 Almeida, Paulo Roberto de. Artigo de revista As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica / Paulo Roberto de Al 2005

8 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Relações internacionais e política externa do Brasil : história e sociologia da diplomacia b 2004

9 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Uma política externa engajada : a diplomacia do governo Lula. 2004

10 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O Brasil e a construção da ordem econômica internacional contemporânea. 2004

11 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Planejamento no Brasil : memória histórica. 2004

12 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Relações internacionais e política externa do Brasil : história e sociologia da diplomacia b 2004

13 Almeida, Paulo Roberto de. Artigo de revista Os investimentos estrangeiros e a legislação comercial brasileira no século XIX : retrospecto 2003

14 Almeida, Paulo Roberto de, Livro A grande mudança : consequências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Robert 2003

15 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista A política internacional do partido dos trabalhadores : da fundação à diplomacia do Governo 2003

16 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O Brasil e os blocos regionais : soberania e interdependência. 2003

17 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de jornal O consenso de Washington e o Brasil. 2003

18 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista A evolução do Mercosul : Mercosul : antecedentes, desenvolvimento e crise : uma avaliação an 2002

19 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Os primeiros anos do século XXI : o Brasil e as relações internacionais comtemporâneas / Pau 2002

20 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Sinais trocados na Alca. 2002

21 Barbosa, Rubens Antonio. org. ap Livro O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 / 2002

22 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Ricos e arrogantes. 2001

23 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Imp 2001

24 Almeida, Paulo Roberto de, Capítulo de livro Trajetória do Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir 2001

25 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista A economia internacional no século XX : um ensaio de síntese. 2001

26 Almeida, Paulo Roberto de, 1949-. ap Livro O Lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Paulo Roberto Almeida ... [et al.] ; Marcos C 2001

27 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O Brasil e os primeiros 500 anos de globalização capitalista. 2000

28 Almeida, Paulo Roberto de. Artigo de revista Dez anos de Mercosul: uma visão brasileira / Paulo Roberto de Almeida. 2000

29 Pannunzio, Antonio Carlos. Deputado federal. Livro O Brasil no cenário internacional / Antonio Carlos Pannunzio... [et al]. -- 2000

30 Almeida, Paulo Roberto de, 1949-. ap Livro O Mercosul no Limiar do Século XXI / Paulo Roberto de Almeida ... [et al.] ; Marcos Costa Lima, 2000

31 Almeida, Paulo Roberto de, Livro O Brasil e o multilateralismo econômico / Paulo Roberto de Almeida. -- 1999

32 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Velhos e novos manifestos : o socialismo na era da globalização / Paulo Roberto de Almeida. -- 1999

33 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista A formação da diplomacia econômica do Brasil. 1999

34 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Brasileiros na guerra civil espanhola : combatentes na luta contra o fascismo. 1999

35 Almeida, Paulo Roberto de, Livro O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida. -- 1999

36 Chaloult, Yves. org Livro Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social / Yves Chaloult, Paulo Roberto de Almeida, organizad 1999

37 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Mercosul : fundamentos e perspectivas / Paulo Roberto de Almeida. -- 1998

38 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Manifesto do partido comunista : atualizado para o século XXI. 1998

39 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Mercosul : fundamentos e perspectivas / Paulo Roberto de Almeida. -- 1998

40 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Brasil y el futuro del Mercosur : dilemas y opciones. 1998

41 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / 1998

42 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Estrutura institucional das relações econômicas internacionais do Brasil : acordos e organiza 1997

43 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O legado do barão : Rio Branco e a moderna diplomacia brasileira. 1996

44 lmeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista A economia da política externa : a ordem internacional e o progresso da nação. 1996

45 Almeida, Paulo Roberto de, Capítulo de livro A recuperação da história diplomática. 1996

46 lmeida, Paulo Roberto de, Artigo de jornal A agenda internacional em 1995. 1995

47 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de jornal No limiar do novo governo. 1994

48 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O Brasil e o Mercosul em face do Nafta. 1994

49 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Mercosul e União Européia : vidas paralelas? 1994

51 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Os estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos : a produção brasilianista no pós-Segunda Guerra 1994

52 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O fim de Bretton Woods? a larga marcha da Organização Mundial do Comércio. 1994

53 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de jornal Congresso não pode esquecer a integração. 1993

54 Almeida, Paulo Roberto de, Livro O Mercosul no contexto regional e internacional / Paulo Roberto de Almeida. -- 1993

55 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de jornal Mercosul sera institucionalizado em 1995. 1993

56 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O Mercosul dos professores e operários. 1993

57 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de jornal Mercosul ainda e uma entidade entre governos. 1993

58 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Dois anos de processo negociador no Mercosul : caminhos e instrumentos da integração. 1993

59 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista A institucionalidade futura do Mercosul : primeiras aproximações. 1993

60 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Estudos de relações internacionais do Brasil : etapas da produção historiográfica brasileir 1993

61 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista O Mercosul no contexto regional e internacional. 1993

62 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista A propriedade intelectual na política exterior e nos processos de integração econômica. 1993

63 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Solução de controvérsias no Mercosul : comentários ao Protocolo de Brasília. 1992

64 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Estatuto das empresas binacionais Brasil - Argentina. 1992

65 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Solução de controvérsias no Mercosul : o Protocolo de Brasília ao Tratado de Assunção. 1992

66 Almeida, Paulo Roberto de, 1949-. ap Livro Mercosul : textos básicos / Paulo Roberto de Almeida, coord. -- 1992

67 Almeida, Paulo Roberto de, 1949-. ap Livro Mercosul : legislação e textos básicos / Paulo Roberto de Almeida, coord. -- 1992

68 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Propriedade intelectual : os novos desafios para a América Latina. 1991

69 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista De Brettpm Woods a Brettpm Woods : a longa marcha da URSS de volta ao FMI. 1991

70 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Relações internacionais do Brasil : introdução metodológica a um estudo global. 1991

71 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista 1492 e o nascimento da moderna diplomacia. 1991

72 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Geostratégia do Atlântico Sul : uma visão do sul. 1989

73 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista As relações internacionais na ordem constitucional. 1989

74 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Retorno ao futuro. 1988

75 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Neo-detente e perestroika : agendas para o futuro. 1988

76 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de jornal As relações internacionais do Brasil na nova constituição. 1988

77 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Geoestratégia do Atlântico Sul : uma visão do sul. 1987

78 Almeida, Paulo Roberto de, Livro Partidos políticos e política externa / Paulo Roberto de Almeida. -- 1986

79 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Relações exteriores e constituição / Paulo Roberto de Almeida. -- 1986

80 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Uma interpretação econômica da constituição brasileira (a representação dos interesses so 1986

81 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Partidos políticos e política externa. 1986

82 Almeida, Paulo Roberto de, Artigo de revista Partidos políticos e política externa. 1986

1680) Livros Paulo R Almeida na Biblioteca do Itamaraty


Pesquisando um outro livro na biblioteca do MRE, esta noite, resolvi ver quantos títulos sob o meu nome existiam naquele acervo.
Descobri 74, exatamente, mas todas as categorias confundidas: livros próprios (várias edições ou exemplares dos mesmos), editados, colaborações a livros coletivos e teses e dissertações, entre outros.
Tentei organizar um pouco racionalmente, e deu nisto:

Biblioteca do MRE
Livros de Paulo Roberto de Almeida
Pesquisa em 13 de Janeiro de 2010


Termo Pesquisado: "Almeida, Paulo Roberto de, Autor Diplomata, 1949-"
Número de Registros Encontrados: 74

Livros Próprios:

Brasil e o multilateralismo econômico, O / 1999 - Livros - Acervo 302
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O Brasil e o multilateralismo econômico. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999. 328 p. ISBN 85-7348-093-9
Número de Chamada: 339.5(81) A447b

Brasil e o multilateralismo econômico, O / 1999 - Livros - Acervo 27567
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O Brasil e o multilateralismo econômico. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999. 328 p. (Coleção Direito e Comércio Internacional ) ISBN 85-7348-093-9
Número de Chamada: 382.14 A447bm

Estudo das relações internacionais : um diálogo entre a diplomacia e a academia, O - [2. ed.] / 2006 - Livros - Acervo 3981
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O estudo das relações internacionais: um diálogo entre a diplomacia e a academia. [2. ed.] Brasília: LGE, 2006. 385 p. ISBN 8586022233
Número de Chamada: 327(81) A447es 2. ed.

Estudo das relações internacionais do Brasil, O / 1999 - Livros - Acervo 1201
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O estudo das relações internacionais do Brasil. São Paulo: Unimarco, 1999. 299 p. ISBN 85-86022-23-3
Número de Chamada: 327(81)(09) A447e

Estudo das relações internacionais, O / 1999 - Livros - Acervo 3980
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O estudo das relações internacionais. São Paulo: Unimarco, 1999. 299 p. ISBN 8586022233
Número de Chamada: 327(81) A447

Formação da diplomacia econômica no brasil : as relações econômicas internacionais no Império / 1997 - Livros - Acervo 99150
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no brasil: as relações econômicas internacionais no Império. Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 1997. 2 v. ISBN 85-7359-210-9
Número de Chamada: XIII,01,009-010

Grande mudança : conseqüências econômicas da transição política no Brasil, A / 2003 - Livros - Acervo 1419

ALMEIDA, Paulo Roberto de. A Grande mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil. São Paulo: Códex, 2003. 199 p. ISBN 85-7594-005-8
Número de Chamada: 32(81) A447a
Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / 1998 - Livros - Acervo 1287

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império. Brasília 1998. 468 p.
Número de Chamada: 339.9(81) A447f
Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / 1998 - Livros - Acervo 16899

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império. Brasília: Edição do Autor, 1998. 468 p.
Número de Chamada: 330.322.14(81) A447fd

Formação da diplomacia econômica no brasil : as relações econômicas internacionais no império / 2001 - Livros - Acervo 1288
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no brasil: as relações econômicas internacionais no império. São Paulo: Fundação Alexandre de Gusmão, 2001. 675 p. ISBN 8573592109
Número de Chamada: 339.9(81) A447f

Formação da diplomacia econômica no brasil : as relações econômicas internacionais no Império / 2001 - Livros - Acervo 50227
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no brasil: as relações econômicas internacionais no Império. São Paulo: Fundação Alexandre de Gusmão, 2001. 675 p. ISBN 85-7359-210-9
Número de Chamada: SERE 341.7:339.9(81) A447fd

Formação da diplomacia econômica no brasil : as relações econômicas internacionais no Império / 2001 - Livros - Acervo 88780
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no brasil: as relações econômicas internacionais no Império. São Paulo: Brasília: Senac, Fundação Alexandre de Gusmão, 2001. 675 p. ISBN 85-7359-210-9
Número de Chamada: XLI,05,032

Formação da diplomacia econômica no Brasil : relações econômicas internacionais no império - 2. ed. / 2005 - Livros - Acervo 22744
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no Brasil: relações econômicas internacionais no império. 2. ed. São Paulo: Senac, Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2005. 675 p. ISBN 85-7359-210-9
Número de Chamada: 327 A447fd 2. ed.

Formação da diplomacia econômica no Brasil : relações econômicas internacionais no império / 2001 - Livros - Acervo 3316
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no Brasil: relações econômicas internacionais no império. São Paulo: Senac, Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2001. 675 p. ISBN 8573592109
Número de Chamada: 327 A447fd

Mercosul no contexto regional e internacional, O / 1993 - Livros - Acervo 19966
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O mercosul no contexto regional e internacional. São Paulo: Aduaneiras, 1993. 204 p.
Número de Chamada: 339.923(8) A447mc

Mercosul no contexto regional e internacional, O / 1993 - Livros - Acervo 50205
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O mercosul no contexto regional e internacional. São Paulo: Aduaneiras, 1993. 204 p. ISBN 857129098-9
Número de Chamada: SERE 339.923(8) A447mc

Mercosul no contexto regional e internacional, O / 1993 - Livros - Acervo 83843
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O Mercosul no contexto regional e internacional. São Paulo: Aduaneiras, 1993. 204 p. ISBN 8571290989
Número de Chamada: 339.923(8) A447m

Moderno Príncipe : Maquiavel revisitado, O / 2007 - Livros - Acervo 51385
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O moderno Príncipe: Maquiavel revisitado. Brasília: Edição do Autor, 2007. 166 p.
Número de Chamada: 32 A447m

Velhos e novos manifestos : o socialismo na era da globalização / 1999 - Livros - Acervo 3101
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Velhos e novos manifestos: o socialismo na era da globalização. São Paulo: Juarez de Oliveira, 1999. 95 p. ISBN 85-7444
Número de Chamada: 321.74 A447vn

Vivendo com livros / 1994 - Livros - Acervo 11595
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Vivendo com livros. Paris: Maíra, 1994. 406 p.
Número de Chamada: 327 A447vl
Mercosud : un marché commun pour l'Amérique du Sud, Le / 2000 - Livros - Acervo 20262
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Le mercosud: un marché commun pour l'Amérique du Sud. Paris: Harmattan, 2000. 158 p. (Recherches Amériques Latines, série Brésil ) ISBN 2-7384-9350-5
Número de Chamada: 337.91(8) A447me
Mercosul : fundamentos e perspectivas - 2 ed. / 1998 - Livros - Acervo 2019

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Mercosul: fundamentos e perspectivas. 2 ed. São Paulo: LTr, 1998. 159 p. ISBN 85-7322-548-3
Número de Chamada: 339.92(8) A447m
Mercosul : fundamentos e perspectivas / 1998 - Livros - Acervo 19874

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Mercosul: fundamentos e perspectivas. São Paulo: LTr, 1998. 159 p.
Número de Chamada: 337.91(7/8) A447mf
Mercosul : fundamentos e perspectivas / 1998 - Livros - Acervo 91814

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Mercosul: fundamentos e perspectivas. Brasília: Grande Oriente do Brasil, 1998. 96 p.
Número de Chamada: CSFGB 337.91(8) A447m
Primeiros anos do século XXI : o Brasil e as relações internacionais contemporâneas, Os / 2002 - Livros - Acervo 2493

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os Primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 283 p. ISBN 85-219-0435-5
Número de Chamada: 327"20" A447o
Primeiros anos do século xxi : o Brasil e as relaçoes internacionais contemporâneas, Os / 2002 - Livros - Acervo 4014

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século xxi: o Brasil e as relaçoes internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 283 p. ISBN 8521904355
Número de Chamada: 327 A447
Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / 1998 - Livros - Acervo 88075

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998. 359 p. (Coleção relações internacionais e integração ) ISBN 85-7025-455-5
Número de Chamada: XLI,04,026
Relações internacionais e política externa do Brasil : história e sociologia da diplomacia brasileira - 2 ed. / 2004 - Livros - Acervo 2643

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira. 2 ed. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004. 438 p. (Coleção relações internacionais e integração ) ISBN 85-7025-738-4
Número de Chamada: 327(81)(09) A447r
Relações internacionais e política externa do Brasil : história e sociologia da diplomacia brasileira - 2. ed. / 2004 - Livros - Acervo 13811

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira. 2. ed. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004. 438 p. (Coleção relações internacionais e integração ) ISBN 8570257384
Número de Chamada: 327(81) A447ri 2. ed.
Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / 1994 - Livros - Acervo 14997

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1994. 359 p. (Coleção relações internacionais e integração ) ISBN 8570257384
Número de Chamada: 327(81)"1500/1998" A447ri
Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / 1998 - Livros - Acervo 2642

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998. 359 p. (Coleção relações internacionais e integração ) ISBN 85-7025-455-5
Número de Chamada: 327(81)(09) A447r


Teses próprias:
Classes sociales et pouvoir politique au Bresil : une étude sur les fondements méthodologiques et empiriques de la Révolution Bourgeoise / 1984 - Livros - Acervo 11228
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Classes sociales et pouvoir politique au Bresil: une étude sur les fondements méthodologiques et empiriques de la Révolution Bourgeoise. Bruxelles: Université Libre de Bruxelles, 1984. 2 v.
Número de Chamada: 323.32(81) A447cs

Livros Editados:

Actos diplomáticos do Brasil / 1997 - Livros - Acervo 102589
OLIVEIRA, José Manoel Cardoso de; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Actos diplomáticos do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1997. 2 v. (Coleção memória brasileira ; n.4)
Número de Chamada: 230,03,035-036

Actos diplomáticos do Brasil : tratados do período colonial e vários documentos desde 1943 / 1997 - Livros - Acervo 13856
OLIVEIRA, José Manoel Cardoso de; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Actos diplomáticos do Brasil: tratados do período colonial e vários documentos desde 1943. Brasília: Senado Federal, 1997. 2 v. (Coleção memória brasileira )
Número de Chamada: 341.24(81) O48

Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000, O / 2002 - Livros - Acervo 16873
BARBOSA, Rubens Antonio; EAKIN, Marshall C.; ALMEIDA, Paulo Roberto de. O Brasil dos brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 512 p. ISBN 852190441X
Número de Chamada: 94 (81) B823b

Mercosul : legislação e textos básicos - 2. ed / 1996 - Livros - Acervo 3590
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Mercosul: legislação e textos básicos. 2. ed Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 1996. 234 p
Número de Chamada: 339.92(8) M556me 2. ed.
Mercosul : legislação e textos básicos / 1992 - Livros - Acervo 3588

ALMEIDA, Paulo Roberto de. Mercosul: legislação e textos básicos. Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 1992. 116 p
Número de Chamada: 339.92(8) M556me
Nos Estados Unidos: impressões políticas e sociais / 2009 - Livros - Acervo 82004

LIMA, Oliveira; ALMEIDA, Paulo Roberto de; PATRIOTA, Margarida. Nos Estados Unidos: impressões políticas e sociais. Brasília: Senado Federal, 2009. 421 p. (Edições do Senado Federal; 121.)
Número de Chamada: 323(73) L732n
Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / 2006 - Livros - Acervo 17708

ALMEIDA, Paulo Roberto de; BARBOSA, Rubens Antonio. Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências. São Paulo: Saraiva, 2006. 297 p. ISBN 850205385X
Número de Chamada: 327(81:73) R382rb

Mercosul : textos básicos - Livros - Acervo 20067
MERCOSUL: textos básicos. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, [1992]. 166 p. (Coleção Integração Regional ; 1)
Número de Chamada: 339.923(8) M556mt

Mercosul : textos básicos - 2. ed. / 1992 - Livros - Acervo 2023
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Mercosul: textos básicos. 2. ed. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 1992. 166 p. (Coleção Integração Regional )
Número de Chamada: 339.92(8) M556 2. ed.

Mercosul : textos básicos / 1992 - Livros - Acervo 44003
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Mercosul: textos básicos. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 1992. 166 p. (Coleção Integração Regional ; 1)
Número de Chamada: R 339.923(8) M556mt

Participação em Livros:

Brasil no cenário internacional, O / 2000 - Livros - Acervo 49252
PANNUNZIO, Antonio Carlos; SATO, Eiiti; ALMEIDA, Paulo Roberto de; GONÇALVES, Reinaldo; LOHBAUER, Christian. O Brasil no cenário internacional. São Paulo: Fundação Konrad Adenauer, 2000. 96 p. (Cadernos Adenauer ; 2) ISBN 85-85535-94-6
Número de Chamada: 327(81) P187bc

Brasil, União Européia, América do Sul: anos 2010-2020 / 2009 - Livros - Acervo 79173
MARTINS, Estevão C. de Rezende; SARAIVA, Miriam Gomes; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Brasil, União Européia, América do Sul: anos 2010-2020. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2009. 267 p. ISBN 9788575041383
Número de Chamada: 327(81+4+8) B823u

Governança global / 2008 - Livros - Acervo 65370
ROBERTS, Adam; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Governança global. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2008. 219 p. (Cadernos Adenauer ; IX3) ISBN 9788575041369
Número de Chamada: 327 G721gg

International security: a European-South American dialogue / 2008 - Livros - Acervo 55524
HOFMEISTER, Wilhelm; ALMEIDA, Paulo Roberto de. International security: a European-South American dialogue. Rio de Janeiro: Konrad Adenauer, 2008. 181 p. ISBN 9788575041253
Número de Chamada: 341.67(063) I61se

Lugar da América do Sul na nova ordem mundial, O / 2001 - Livros - Acervo 55613
ALMEIDA, Paulo Roberto de; LIMA, Marcos Costa. O lugar da América do Sul na nova ordem mundial. São Paulo: Cortez, 2001. 471 p. ISBN 8524908246
Número de Chamada: 339.923(8) L951as

Potência Brasil : gás natural, energia limpa para um futuro sustentável / 2008 - Livros - Acervo 55840
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Potência Brasil: gás natural, energia limpa para um futuro sustentável. Porto Alegre: Laser Press Comunicação, 2008. 143 p. ISBN 9788561450014
Número de Chamada: 53.981(81) P861

Powers and principles: international leadership in a shrinking world / c2009 - Livros - Acervo 73113
SCHIFFER, Michael; SHORR, David; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Powers and principles: international leadership in a shrinking world. Lanham,: Great Britain, c2009. 367 p. ISBN 9780739135433
Número de Chamada: 327 P888p

Relações internacionais contemporâneas : da construção do mundo liberal à globalização, de 1815 a nossos dias / 1997 - Livros - Acervo 3834
ALMEIDA, Paulo Roberto de; DÖPCKE, Wolfgang; SARAIVA, José Flávio Sombra. Relações internacionais contemporâneas: da construção do mundo liberal à globalização, de 1815 a nossos dias. Brasília: Paralelo 15, 1997. 397 p. (Relações internacionais ) ISBN 8586315052
Número de Chamada: 327 R382

Relações internacionais contemporâneas: da construção do mundo liberal à globalização : de 1815 a nossos dias / 1997 - Livros - Acervo 2634
ALMEIDA, Paulo Roberto de; DÖPCKE, Wolfgang; SARAIVA, José Flávio Sombra. Relações internacionais contemporâneas: da construção do mundo liberal à globalização: de 1815 a nossos dias. Brasília: Paralelo 15, 1997. 398 p. (Relações internacionais ) ISBN 85-86315-05-2
Número de Chamada: 327"19" S343r

Segurança Internacional: Um diálogo Europa-América do Sul / 2008 - Livros - Acervo 55674
CONFERÊNCIA DE SEGURANÇA INTERNACIONAL DO FORTE DE COPACABANA. 4 : 2007 :. Rio de Janeiro; ALMEIDA, Paulo Roberto de; HOFMEISTER, Wilhelm. Segurança Internacional: Um diálogo Europa-América do Sul. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2008. 181 p. ISBN 978.85.75041260
Número de Chamada: 341.67(063) C748si

Tempo negro, temperatura sufocante: Estado e sociedade no Brasil do AI-5 / 2008 - Livros - Acervo 55758
MUNTEAL FILHO, Oswaldo; FREIXO, Adriano de; FREITAS, Jacqueline Ventapane; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Tempo negro, temperatura sufocante: Estado e sociedade no Brasil do AI-5. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Contraponto, 2008. 394 p. ISBN 9788578660024
Número de Chamada: 342.76(81) T288ts

Orientação de teses e dissertações Rio Branco:

"Novo mundo surgindo" : a contribuição da teoria das representações sociais ao debate sobre a sociedade civil global / 2004 - Livros - Acervo 105718
SINEDINO, Giorgio; ALMEIDA, Paulo Roberto de. "Novo mundo surgindo": a contribuição da teoria das representações sociais ao debate sobre a sociedade civil global. 2004. 76 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco (Mestrado em diplomacia), Brasília, 2004
Número de Chamada: MON 347.471 S616n 2004
Incorporação das normas do MERCOSUL ao direito brasileiro : a segurança jurídica regional em construção, A / 2005 - Livros - Acervo 105020
TRINDADE, Otávio Augusto Drummond Cançado. A incorporação das normas do MERCOSUL ao direito brasileiro: a segurança jurídica regional em construção. 2005. 155 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco, (Mestrado em Diplomacia), Brasília, 2005
Número de Chamada: MON 339.923(8) T833i 2005
Subsídios no comércio internacional e o contencioso Brasil - Canadá sobre jatos regionais, Os / 2004 - Livros - Acervo 105169
BRAGA, Antonio Cury Gonçalves. Os subsídios no comércio internacional e o contencioso Brasil - Canadá sobre jatos regionais. 2004. 93 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco (Mestrado em diplomacia), Brasília, 2004
Número de Chamada: MON 339.5(81:71) B813s 2004
Lado oculto da integração : o que fazer com os não-competitivos? : desemprego, comércio internacional e políticas sociais de ajuste ao comércio em processos de integração econômica, O / 2004 - Livros - Acervo 105164
GERPE, Mari Carmen Rial. O lado oculto da integração: o que fazer com os não-competitivos? : desemprego, comércio internacional e políticas sociais de ajuste ao comércio em processos de integração econ. 2004. 84 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco (Mestrado em diplomacia), Brasília, 2004
Número de Chamada: MON 332.135 G377l 2004
Convergência macroeconômica Brasil-Argentina : regimes alternativos e fragilidade externa, A / 2005 - Livros - Acervo 3881
ENGE, Leonardo de Almeida Carneiro; ALMEIDA, Paulo Roberto de. A convergência macroeconômica Brasil-Argentina: regimes alternativos e fragilidade externa. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2005. 164 p. (Coleção Rio Branco ) ISBN 8576310481
Número de Chamada: 330.101.541 E57
Diplomacia e o empresariado : análise da interlocução entre a comunidade empresarial brasileira e a Direção-Geral de Promoção Comercial/Itamaraty, A / 2004 - Dissertações - Acervo 921
MESQUITA, Thais Valério de; ALMEIDA, Paulo Roberto de. A Diplomacia e o empresariado: análise da interlocução entre a comunidade empresarial brasileira e a Direção-Geral de Promoção Comercial/Itamaraty. 2004. 118 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco (Mestrado em diplomacia), Brasília, 2004
Número de Chamada: MON 341.7(81) M582d 2004
Experiência argentina no Centro Internacional para a Resolução de Controvérsias sobre investimentos : implicações para o Mercosul e lições para o Brasil, A / 2006 - Livros - Acervo 104844
MACHADO, Luis Fernando Corrêa da Silva. A experiência argentina no Centro Internacional para a Resolução de Controvérsias sobre investimentos: implicações para o Mercosul e lições para o Brasil. 2006. 216 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco (Mestrado em Diplomacia), 2006
Número de Chamada: MON 339.727.24 M149e 2006
Fluxos globais de tecnologia, aprendizado tecnológico e a inserção internacional das economias em desenvolvimento : uma abordagem evolucionista / 2005 - Dissertações - Acervo 1280
SPERANZA, Nicola. Fluxos globais de tecnologia, aprendizado tecnológico e a inserção internacional das economias em desenvolvimento: uma abordagem evolucionista. Brasília, 2005. 104 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco (Mestrado em Diplomacia), Brasília, 2005
Número de Chamada: MON 5/6 S749f 2005
Diplomacia financeira : contribuições para o conceito e reflexões sobre o caso brasileiro / 2004 - Dissertações - Acervo 924
MARFIL, Luiz Augusto Ferreira; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Diplomacia financeira: contribuições para o conceito e reflexões sobre o caso brasileiro. 2004. 204 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto Rio Branco (Mestrado em Diplomacia), Brasília, 2004
Número de Chamada: MON 327(81) M326d 2004
Mudança do perfil institucional da OCDE e a crescente participação brasileira de 1993 a 2004 : novos enfoques no relacionamento mútuo, A / 2005 - Livros - Acervo 2103
ANTUNES, Felipe Carlos. A Mudança do perfil institucional da OCDE e a crescente participação brasileira de 1993 a 2004: novos enfoques no relacionamento mútuo. 2005. 106 p. Dissertação (Mestrado) -Instituto Rio Branco (Mestrado em Diplomacia), Brasília, 2005
Número de Chamada: MON 327(043.3) A636m 2005

Outros:

Globalizando : ensaios sobre a globalização e a antiglobalização / 2009 - Livros - Acervo 56724
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização. Brasília: Edição do Autor, 2009. 269 p.
Número de Chamada: 339.9 A447g
Oliveira Lima e a diplomacia brasileira no início da República: um intelectual com idéias fora do lugar ou com propostas fora de época? / 2004 - Livros - Acervo 82048
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Oliveira Lima e a diplomacia brasileira no início da República: um intelectual com idéias fora do lugar ou com propostas fora de época?. São Paulo: Universidade Estadual de Campinas, 2004. p.121-137
Número de Chamada: 929(Lima, O.) A447o
Parlamento e política externa : ensaios sobre o sistema político e as relações internacionais / 1996 - Livros - Acervo 18800
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Parlamento e política externa: ensaios sobre o sistema político e as relações internacionais. Brasília: [s.n.], 1996. 278 p.
Número de Chamada: 327(81) A447pp
Política da política externa. Os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil : 1930-1990, A / 1993 - Livros - Acervo 50943
ALMEIDA, Paulo Roberto de. A política da política externa. Os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil: 1930-1990. Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 1993. 85 f.
Número de Chamada: SERE 327:329(81) A447pp
Política externa e relações internacionais do Brasil : uma seleção de leituras / 1996 - Livros - Acervo 2419
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Política externa e relações internacionais do Brasil: uma seleção de leituras. Brasília 1996. 241 f.
Número de Chamada: 327(81) A447p
Política externa e relações internacionais do Brasil : uma seleção de leituras / 1996 - Livros - Acervo 4599
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Política externa e relações internacionais do Brasil: uma seleção de leituras. Brasília: O Autor, 1996. 241 f.
Número de Chamada: 327(81) A447p
Partidos políticos e política externa / 1986 - Livros - Acervo 14989
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Partidos políticos e política externa. Brasília: Senado Federal, 1986. 43 p.
Número de Chamada: FOL 329 A447p
Partidos políticos e política externa / 1986 - Livros - Acervo 92483
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Partidos políticos e política externa. Brasília: Senado Federal, 1986. 43 p.
Número de Chamada: CSFGB 329 A447p
Política da política externa : os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil, 1930-1990, A / 1993 - Livros - Acervo 18667
ALMEIDA, Paulo Roberto de. A política da política externa: os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil, 1930-1990. Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 1993. 85 f.
Número de Chamada: 327(81)(09) A447pp
Política da política externa : os partidos políticos nas relações internacionais, 1930-1990, A / 1993 - Livros - Acervo 2385
ALMEIDA, Paulo Roberto de. A Política da política externa: os partidos políticos nas relações internacionais, 1930-1990. Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 1993. 85 p.
Número de Chamada: 327:329(81) A447p

1679) Caças versus Programa da Fome: escolha suas preferências

Parece que em 2003 o dinheiro dos aviões militares serviu para comprar feijão. Ao menos é o que eu deduzo destas palavras...

Lula sinaliza que concluirá ainda neste ano compra de aviões-caça
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília, 13.01.2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou na noite desta quarta-feira que deixará para seu sucessor resolver sobre a compra de 36 aviões-caças para renovar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira). O presidente afirmou que a demora para em fechar a negociação é porque o negócio leva em consideração a soberania nacional e não apenas o preço das aeronaves.

"Pode ser esse ano, obviamente que não posso deixar [para o próximo governo]. O governo passado já deixou para mim. Quando entrei em 2003 tinha que tomar essa decisão, mas acontece que eu tinha que escolher ou combater a fome ou comprar avião e eu preferi combater a fome no país. Por isso, que não dei prioridade", disse.

O presidente rebateu as críticas de que o governo estaria optando pela aeronave francesa, que é considerada a proposta mais cara. "Essa questão do caça não é uma questão comercial comum, não é um acordo eminentemente econômico, vou comprar um porque é mais barato, estamos tentando mostrar para a sociedade brasileira que estamos discutindo a soberania do nosso país, inclusive a tecnológica. Obviamente, que entra a questão do custo e as propostas estão colocadas em cima da mesa e o ministro [Nelson] Jobim [Defesa] tem a determinação de fazer as discussões com quem deva fazer até que a gente construa uma coisa que vai caminhar para os finalmente", afirmou.

A Aeronáutica entregou na semana passada o relatório final com avaliação técnica e manteve o ranking antecipado pela Folha para a compra dos 36 caças por até R$ 10 bilhões: o Gripen NG em primeiro lugar, o F-18 da Boeing norte-americana, em segundo, e o Rafale, da Dassault francesa, em terceiro. O francês é o preferido de Jobim e de Lula, que defendem negócio com a França porque o país é seu "parceiro estratégico", com o qual assinou grande acordo militar em 2009.

Lula disse ainda que está preocupado em fazer o melhor negócio porque o país alcançou outro patamar. "Mas agora o Brasil ganhou outro perfil. Além da Amazônia poderosa, com relevância no mundo pela questão climática, temos a nossa amazônia azul: são 8.000 quilômetros de costa marítima e ainda com o pré-sal lá dentro. Portanto, aumenta muito a nossa responsabilidade para cuidar dos interesses nacionais. Agora, queremos nos transformar em uma nação grande economicamente, tecnologicamente e em uma nação que tenha no âmbito da defesa o tamanho da própria importância da nação brasileira. É assim que a gente vai agir", disse.

O presidente reafirmou que ele dará a palavra final, mas sugeriu que pode ouvir o Conselho de Defesa nacional e o Congresso. "Vou contar uma coisa: o único que ficou em silêncio até a gora foi eu. E fiquei em silêncio porque sou eu quem tenho o poder de decidir e quem tem esse poder tem mais responsabilidade, não fala o que quer, fala o que pode. Portanto, disse hoje ao ministro da Defesa que ele vai apresentar um relatório e que a partir disso tomarei a iniciativa de convocar o Conselho de Defesa, poderei tomar a iniciativa de provocar um debate no Congresso Nacional", afirmou.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

1678) EUA observam o Brasil - Council on Foreign Relations

Os EUA e a emergência do Brasil
Cristiano Romero
Valor Econômico, 13/01/2010, pág. A2

Centro de estudos sobre assuntos internacionais mais influente dos Estados Unidos, o "Council on Foreign Relations (CFR)" decidiu criar uma força-tarefa para estudar o Brasil. O grupo começa a trabalhar em março e terá duração de nove meses. O objetivo é produzir um relatório com recomendações, ao governo Obama, sobre como lidar com o Brasil, em particular com o Brasil que está emergindo no cenário mundial. O contexto é a sucessão presidencial brasileira. Por isso, o CFR planeja entregar o documento à Casa Branca no fim do ano, às vésperas da mudança de governo por aqui.

Não é a primeira vez que o conselho chama a atenção de autoridades americanas para o Brasil. Em 2001, uma outra força-tarefa apresentou relatório ao então presidente George W. Bush, recém-empossado, mostrando a importância do país e sugerindo que o governo americano o tratasse como uma prioridade da política externa. Bush ignorou o documento. Em 2008, num documento mais amplo, que tratava de toda a América Latina (AL), o CFR propôs a Obama que aprofundasse as relações dos EUA com o México e o Brasil.

Os dois documentos diziam que era preciso prestar mais atenção no Brasil por se tratar de um ator relevante para questões regionais e internacionais de interesse dos americanos. Possivelmente, o próximo relatório não perderá tempo falando da relevância do país. "Não é mais necessário justificar a importância do Brasil. Entretanto, não há atenção nem conhecimento sobre o país, então, o que deve prevalecer é a ideia de que 'não podemos errar novamente ao não interpretar o Brasil; precisamos gerar capacidade em Washington de interpretar o que os brasileiros estão fazendo'", diz o professor Matias Spektor, coordenador do Centro de Estudos sobre Relações Internacionais da FGV e estudioso das relações Brasil-EUA - no ano passado, ele publicou o livro "Kissinger e o Brasil" (Zahar), resultado de uma pesquisa monumental.

Em dezembro, a FGV e o CFR promoveram, no Rio, seminário sobre o "rising Brazil" (Brasil emergente) e suas implicações para a ordem mundial e as instituições internacionais. A realização do evento já foi uma prova de que o país voltou a figurar no radar dos americanos. Coincidentemente, as discussões ocorreram em meio à crise de Honduras e às repercussões da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, a Brasília. "Foi uma sorte histórica o seminário ter acontecido nesse contexto. Aqui, são duas instâncias em que o governo americano não consegue entender qual é a lógica que governa o processo decisório brasileiro. Para eles, não é óbvio o que a gente faz", observa Spektor.

A pouca compreensão está refletida na diatribe de Susan Purcell, diretora do Centro de Política Hemisférica da Universidade de Miami. Na semana passada, ela publicou artigo sobre o "curso independente" adotado pelo Brasil. No texto, confirma a percepção de que o país é visto hoje como um ator mais relevante no cenário global. Ao mesmo tempo, lança dúvidas sobre sua confiabilidade como parceiro dos EUA.

O tema é quente. No seminário FGV-CFR, prevaleceram três conjuntos de argumentos. O primeiro diz respeito ao papel do Brasil na América do Sul e, no limite, na AL. Há muito tempo existe nos EUA a expectativa de que o Brasil se comporte como uma potência regional. Por isso, aplaudiu-se a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa. Os americanos não entendem, no entanto, por que o país não tem uma política assertiva em relação às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). "O seminário avançou bastante ao mostrar aos americanos qual é a lógica de o Brasil não adotar uma política de potência regional tradicional. Essa expectativa vem de longe e continua presente. Kissinger, nos anos 70, avisou aos brasileiros que, 'à medida que vocês ficarem mais fortes, vão sentir aquilo que nós, americanos, sentimos: vão ser mais respeitados, mas menos queridos.'"

Um segundo argumento debatido no seminário trata do Brasil como parte dos Brics. Na concepção americana, ser um Bric significa participar dos tabuleiros centrais para a manutenção da ordem mundial. Para os EUA, o Brasil já está lá porque é um ator importante em temas como sistema financeiro internacional, mudança do clima, comércio mundial, não proliferação nuclear, democracia. "Para os americanos, se você é um Bric, está disposto a ser alicerce dessa ordem internacional, ou seja, a pagar os custos de manter a ordem. É por isso que eles não conseguem entender por que o Brasil não tem uma postura de condenação do programa nuclear iraniano", diz Spektor.

O terceiro grupo de argumentos diz respeito aos obstáculos à melhora das relações entre Brasil e EUA. Há muitos ruídos na comunicação, embora ela esteja, na avaliação do professor da FGV, num momento historicamente inigualável. "De fato, nunca o diálogo foi tão fluido como agora. O Brasil é bem recebido tanto no Departamento de Estado quanto na Casa Branca, há um genuíno interesse americano em ouvir o que o Brasil tem a dizer, mas há conflitos de interesse reais", pondera Spektor.

Na questão da não proliferação nuclear, os dois países não conseguem concordar, por exemplo, sobre os limites do programa nuclear iraniano. A defesa brasileira se ampara no TNP, o tratado de não proliferação que prevê, em uma de suas cláusulas, licença para o desenvolvimento tecnológico. Os EUA alegam que o Irã já deu provas de que esconde parte do jogo. A réplica do Brasil é que, nesse caso, deve-se lidar com a questão da confiança sem impedir que o governo iraniano, um membro do TNP, tenha acesso à tecnologia. A preocupação é com o precedente: o Brasil se espelha no Irã. Os americanos acham essa argumentação hipócrita.

"Mesmo que os dois sejam a favor da não proliferação, a maneira como interpretam a letra e o espírito do acordo é muito diferente", diz Spektor. O mesmo ocorre com o tema da democracia. Tanto o Brasil quanto os EUA são firmemente pró-democracia. Na visão americana, porém, a Venezuela está longe de ser uma democracia e, na brasileira, como disse o presidente Lula, há "excesso de democracia" no país vizinho.

Cristiano Romero é repórter especial e escreve às quartas-feiras.

E-mail cristiano.romero@valor.com.br

1677) America do Sul: mais um Conselho politico

Não se pode dizer que faltem estruturas para o dialogo político, a cemeçar pela velha OEA (com esse único incômodo de que ela fica em Washington). Faltam, talvez, condições para o diálogo. Por outro lado, crises políticas por vezes emergem internamente, o que sempre traz o espectro da não-intervenção.

Brasil quer criar conselho na América do Sul para resolver crises políticas
Sergio Leo
Valor Econômico, 13.01.2010

Os desdobramentos internacionais e regionais das crises políticas na região sul-americana devem levar o Brasil a propor aos países vizinhos a criação de um novo conselho regional, o Conselho de Paz e Segurança da América do Sul, informou ao Valor o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.

Temos esse esforço todo de criação de confiança, com o Conselho de Defesa da Unasul, temos o Conselho de Defesa e o Conselho de Combate ao Narcotráfico, devemos trabalhar intensamente na questão de paz e segurança na região, comentou Amorim, ao revelar que cogita a criação do novo conselho, para tratar dos desdobramentos políticos relacionados aos problemas de segurança dos países da Unasul. Na região, há ideias parecidas, comentou.

Amorim não deu detalhes do projeto, que será discutido com os governos sul-americanos, mas indica que as discussões no novo conselho cuidariam dos atritos provocados entre países andinos devido à atuação das guerrilhas colombianas, divergências como os bloqueios de fronteira entre Argentina e Uruguai ou ameaças à integridade dos países.

Tudo tem seu lado político, os países, na prática fizeram isso (as tarefas de um futuro conselho) na crise da Bolívia e em outras situações, menciona Amorim, fazendo referência à ameaça de separatismo ocorrida, no ano passado, na Bolívia, após uma crise política provocada pela disputa em torno da nova constituição do país. Os atuais conselhos da Unasul seriam mais técnicos, com alcance limitado para discussão intergovernamental das ameaças à paz e à segurança, argumenta.

Amorim acredita que, apesar dos atritos políticos entre os países da região, o Conselho de Defesa da Unasul tem servido para aproximar os governos. Ele dá como exemplo a decisão da Colômbia de formalizar, em documento ao Conselho, os compromissos assumidos contra o uso de suas bases militares para ações fora de suas fronteiras. Segundo notou o ministro, o compromisso mencionou, de maneira inédita, que o governo colombiano assumia formalmente as declarações das autoridades da Colômbia feitas à imprensa sobre o tema. Não resolve todos os problemas, há questões psicológicas, mas já se avançou muito, diz, otimista.

Do ponto de vista econômico, uma das prioridades do governo neste ano, segundo Amorim, é fazer um diagnóstico completo das razões para a queda nas exportações brasileiras para os países do continente. Em 2009, as exportações brasileiras para a América Latina e Caribe caíram 32% e foram verificadas quedas de 30% nas vendas ao Mercosul e de 33,7% aos demais países da região.

A América do Sul sempre será prioridade sob esse aspecto, temos de pensar mais profundamente como estar mais presente, comentou o ministro, que quer ver análises detalhadas sobre o efeito da crise econômica e da maior competitividade chinesa sobre o desempenho das vendas de empresas brasileiras à região. Amorim acredita que o país também não pode descuidar das iniciativas voltadas à África, onde empresas brasileiras têm encontrado boas oportunidades, e ele vê grande espaço para a cooperação, inclusive com terceiros países como Estados Unidos e as nações europeias.

O governo pretende mudar a política em relação à China, que, no ano passado, passou a ser o principal mercado para os produtos brasileiros e o segundo maior fornecedor do Brasil, só atrás dos EUA. A China tem de aprofundar o sentido de nossa parceira estratégica, diz Amorim. O Brasil não pode ter uma parceria em que praticamente só vende commodities e compra manufaturas, diz ele, que não prevê atritos com os chineses.

Eles entendem isso, temos de fazer grande esforço para grandes investimentos de conteúdo tecnológico no Brasil, argumenta. O Brasil tenta marcar com os chineses uma reunião da Cosban, a comissão de alto nível entre os dois governos, para discutir esse tema. A intenção dos brasileiros é realizar a reunião em abril, talvez coincidindo com outro encontro, o dos Brics - Brasil, Rússia, Índia e China. O encontro dos Brics, a ser realizado no Brasil, provavelmente em Brasília, depende ainda de confirmação dos outros países.

1676) Meu melhor amigo é um... banqueiro

Não precisa (ou não preciso) dizer as razões; isso é evidente. Eles são os mais bonzinhos, os mais generosos, os mais (como diria?) comprometidos com a causa que também defendemos, a saber, o enriquecimento da população em geral, ainda que alguns segmentos fiquem mais ricos antes, a começar pelos próprios banqueiros e seus amigos preferenciais.
A nota abaixo foi retirada de um boletim one peut plus petista...

Ações de bancos brasileiros têm as maiores altas nas Américas em 2009
Boletim da Liderança do PT na Câmara dos Deputados, n. 4399, 13.01.2010

As ações de bancos brasileiros foram as mais rentáveis em 2009 entre estabelecimentos da América Latina e dos Estados Unidos, segundo levantamento feito pela consultoria Economatica.

As quatro primeiras posições no ranking pertencem a bancos brasileiros (veja tabela abaixo). A maior rentabilidade da lista foi do BicBanco (BICB4), que em 2009 teve retorno de 535,7%. Em seguida, vêm as ações do Banco Panamericano (BPNM4) com 483,5%, Banrisul (277,7%) e Banco do Brasil (191,2%). A Economatica calculou a rentabilidade percentual de todas as cotações em dólares, para poder comparar com os papéis estrangeiros.

Os bancos nacionais bateram com folga instituições gigantes estrangeiras, como Goldman Sachs (em 13º lugar, com ganhos de 102,7%), Morgan Stanley (17º, 85,4%) e JP Morgan Chase (22º lugar e avanço de 36% no valor de suas ações).

Entre as 25 ações mais rentáveis, há nove de instituições brasileiras, nove dos EUA, três do Chile, duas da Colômbia e duas do México. Entre as 25 ações, 14 tiveram rentabilidade superior a 100%.

Outras quatro ações de bancos brasileiros presentes na lista são as do ItauUnibanco (ITUB4, em 7º lugar, e ITUB3, em 9º lugar ) e do Bradesco (BBDC4, em 8º colocação, e BBDC3, em 10º). Em compensação, o banco latino-americano com menor rentabilidade da amostra também é brasileiro: as ações da Nossa Caixa (BNCA3) apresentaram rentabilidade de 34% em 2009, na 23ª colocação. A ação com a menor rentabilidade de toda amostra em 2009 é a do banco dos EUA First Horizon National Corp (FHN), com 30,7%.

A Economatica calculou a rentabilidade de todas as ações do setor bancário da América Latina e dos Estados Unidos em 2009. Para a analise, foram consideradas somente ações com presença superior a 70% nos pregões e volume médio diário maior que US$ 1 milhão por dia em 2009.

Os bancos mais rentáveis da América Latina e EUA, em 2009, com variação % em dólar

Banco País Ganhos em %

1.Bicbanco Brasil 535,7
2.Panamericano Brasil 483,5
3. Banrisul Brasil 277,7
4. Banco do Brasil Brasil 191,2
5. Compartamos México 190,8
6. American Express Brasil 124,1
8. Bradesco (PN) Brasil 122,1
9. Itau Unibanco (ON ) Brasil 111,9
10. Bradesco (ON) Brasil 107,5
13. Goldman Sachs EUA 102,7
17. Morgan Stanley EUA 85,4
22. JP Morgan Chase EUA 36
23. Nossa Caixa Brasil 34

Fonte: Economatica

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

1675) Bananas voadoras (quero dizer, "rafales" de insensatez...)

Rafale, para quem não sabe francês, é um vento forte, capaz de carregar muita coisa.
De alguns, ele carrega até a capacidade de pensar, o cérebro, sabe-se lá o que mais...
Bem, chega de filosofia, fiquemos com o concreto, com esse jornalista gozador...

NEGOCIATA NO AR. OU: REPÚBLICA DE BANANAS
Reinaldo Azevedo, 12/01/10

Nas democracias, como sabemos, não são os militares a decidir a hora de fazer a guerra ou de selar a paz. Essas são tarefas de governos civis, eleitos pelo povo. Mas não há democracia no mundo em que um presidente ou primeiro-ministro, mesmo sendo o comandante-em-chefe das Forças Armadas, interfira na tática puramente militar ou na melhor maneira de empregar o equipamento de guerra. Os soldados são treinados para isso. Só para que a situação seja ainda mais bem-compreendida: quando está no Aerolula, o presidente da República é, lá também, a autoridade máxima. Menos para os assuntos que dizem respeito ao vôo: aí, quem decide, é o comandante do avião; nesse particular, Lula é seu subordinado. Se der uma ordem contrária à segurança e à boa técnica de vôo, a obrigação do comandante é obedecer a lei, não obedecer a autoridade.

No caso da compra dos caças, tem-se uma situação parecida. A decisão do governo democrático, eleito pelo povo, é comprar ou não comprar os aviões, fazer a concorrência internacional, dizer o que pretende, quanto pode gastar etc. Mas é evidente que o mérito técnico dos aparelhos deve ser avaliado por quem entende da área: a Aeronáutica. E, por isso, ela foi chamada a opinar, num longo e exaustivo processo, produzindo milhares de páginas de análise técnica. Observem: a sua análise não é mandatária, claro! Mas recomenda o bom senso que as autoridades civis sigam o que dizem seus especialistas na área.

E qual foi a avaliação da Força Aérea Brasileira? Das três opções, a feita pelo governo Lula, a compra dos caças Rafale, é a pior. O sueco Gripen foi o preferido, e o americano F/A-18 ficou em segundo lugar. Acontece que Lula já havia prometido comprar os aviões franceses, e agora o ministro Nelson Jobim (Defesa) se esforça para arranjar uma boa desculpa técnica para justificar uma escolha muito mais cara e que ficou em último lugar na avaliação de quem entende do assunto. A operação envolve uma montanha de dinheiro: de R$ 7,7 bilhões a R$ 10 bilhões, por um lote inicial de 36 aeronaves.

O governo não tem como explicar a sua escolha além do compromisso assumido com o governo francês, sabe-se lá em que condições — compromisso este firmado enquanto a Aeronáutica fazia a sua avaliação. O máximo que Jobim consegue dizer é que decisões desse tipo são também políticas, seja lá o que isso signifique. Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores (que mal consegue distinguir um avião de um jumento), saiu-se com a máxima do clichê: “O barato, às vezes, sai caro”. Samuel Pinheiro Guimarães, o ministro da Sealopra, filosofou: “Não é só o preço que conta…”.

Repito aqui o convite que faço às vezes. Imaginem a seguinte situação: governo tucano decide comprar caças, com o PT na oposição. A Aeronáutica escolhe um modelo mais barato, considerado pela Força mais adequado às necessidades do Brasil. Os tucanos ignoram a recomendação e ficam com o modelo mais caro porque o presidente da República já prometeu, ao arrepio de qualquer análise, comprar o equipamento francês. Lula já teria dado umas 10 coletivas para denunciar a negociata. Ora, então não seria assim? Lembram-se quando os petistas mentiam dizendo que a Telebras fora vendida a preço de banana? Pois é! Petista não vende estatal a preço de banana; prefere comprar banana a peso de ouro.

Lula faz o que bem entende do dinheiro público e usa como quer os marcos legais quando se trata de lidar com potentados privados. O caso mais escandaloso de sua gestão foi a compra da Brasil Telecom pela Oi. A operação, quando realizada, era ilegal — embora tenha contado com apoio do BNDES. Lula mudou a lei só para “legalizar” a operação, o que levou este escriba a formular a frase que, para mim, define este governo: nas democracias, os negócios são feitos de acordo com a lei; nas republicas de bananas, as leis são feitas de acordo com os negócios.

Lula já fez o negócio com os franceses. Agora, o governo corre atrás de uma justificativa. República de bananas.

1674) Militaristas agressivos dos anos 1930, jihadistas do século 21: mesmo combate, mesmas ameaças...

Nineteen Thirty Something
Clifford D. May
Foundation for the Defense of Democracy, January 7, 2010

A few days of vacation in the Rocky Mountains is a good time to catch up on one's reading. But if I was looking for escape from the issues on which I spend most of my time, I didn't find it in "Churchill," the brief but penetrating biography by Paul Johnson, among the world's greatest living historians. In particular, Johnson's account of the 1930s holds up an eerie mirror to the present.

Johnson notes that when Hitler and the Nazis came to power in Germany in 1933, most Europeans failed to recognize either the nature or the gravity of the threat. Winston Churchill - retired soldier, popular writer, not very popular politician -- was the exception. He understood that unless free peoples acted decisively, they would come under attack, sooner or later.

Churchill was derided as an alarmist, or even a "warmonger." The well-known economist, John Maynard Keynes, argued that Hitler had legitimate grievances: in particular the unjust Versailles Treaty that had held Germany down since the conclusion of the first great war of the 20th century. Clifford Allen, a prominent British politician, "applauded Hitler," saying: "I am convinced he genuinely desires peace." Archbishop Temple of York agreed. Hitler had made "a great contribution to the secure establishment of peace," he said.

Today, of course, it is the ruling Islamists of Iran who candidly express their aggressive and even genocidal intentions. In speeches and sermons, they pledge to wipe Israel off the map, and vow to bring about "a world without American." For three decades, "Death to America!" has been the regime's rallying cry, inscribed also on the sides of missiles whose range and accuracy increase year after year.

And once again, those who would take these threats seriously and act decisively are dismissed as alarmists, or denigrated as warmongers by foreign policy mandarins. Once again, they insist that grievances must be addressed: Did not the CIA meddle in Iranian domestic politics in the 1950s? With American troops in Iraq and Afghanistan, don't Iran's rulers have cause for concern?

In the 1930s, the Nazis bought heavy weapons from Joseph Stalin, the Soviet dictator, who could not imagine that Hitler would use those weapons against him a few years later.

Iran's Khomeinists have been working feverishly to acquire nuclear weapons and the means to protect and deliver them. They have had little difficulty buying what they can't develop on their own from Russia, as well as from Western European countries whose leaders have persuaded themselves that a nuclear-armed Iran will be someone else's problem.

Hitler made common cause with Fascists in Italy and Spain, and with the militarists in Japan. Iranian President Mahmoud Ahmadinejad has established close alliances with such anti-American leftist strongmen as Venezuela's Hugo Chavez and Bolivia's Evo Morales.

Iran's war machine includes Hizbollah, which has developed not just as an armed militia inside Lebanon but also as an international terrorist proxy. Our intelligence community appears to know little about Tehran's relations with al-Qaeda. But there can be no doubt that Shia militants and Sunni militants collaborate on occasion against their common enemies. The recent revelation that Osama bin Laden's closest relatives -- including one of his wives, six of his children, and 11 of his grandchildren -- have been living in a compound outside Tehran provides additional evidence, if any were needed.

Johnson recounts that in 1930s Britain, the elites wanted to "leave everything to the League of Nations." As German military strength grew, such top British government officials as Anthony Eden insisted that the armies of the United Kingdom and France should not expand, as Churchill urged, but should shrink instead, in order "to secure for Europe that period of appeasement which is needed."

Finally, in 1938, British Prime Minister Neville Chamberlain engaged the German Führer - "supreme leader" would be a reasonable translation of that title -- at Munich, returning home to announce that through his diplomatic efforts common ground had been found, and that "peace in our time" had been assured.

Churchill saw through this fog of self-deception. Chamberlain's diplomacy, he said, had resulted in "total and unmitigated defeat." Churchill anticipated that the nations of Central and Eastern Europe would recognize how weak the democracies had become and "make the best terms they can with the triumphant Nazi power." Hitler would then absorb those nations, and "sooner or later he will begin to look westward."

Today, foreign policy elites want to rely on the United Nations -- which is more corrupt and dysfunctional than the League of Nations ever was. President Obama continues to extend his hand to Iran's rulers, apparently not perceiving the significance when a spokesman for Supreme Leader Ayatollah Ali Khamenei calls it "the hand of Satan in a new sleeve," and -- adding racist insult to injury -- tells the world: "The Great Satan now has a black face."

Adjustments are being made in the Middle East. In recent days, Ali Larijani, a top aide to Khamenei, has met with Egyptian President Hosni Mubarak. Turkey's leaders have signed multiple agreements with Syrian President Bashar al-Assad, who serves Khamenei, much as Mussolini served Hitler.

Lebanese Prime Minister Saad Hariri has just spent two days with Assad. He paid this visit, noted journalist Michael J. Totten, with "Hizbullah's bayonet in his back. Assad's regime assassinated Saad Hariri's father, Rafik, in 2005. There is no alternate universe where Saad Hariri is OK with this or where his generically ‘positive' statements at a press conference were anything other than forced. ... When Hariri went to Damascus, everyone in the country, aside from useless newswire reporters, understood it meant Syria has re-emerged as the strong horse in Lebanon."

The United States, Europe, the U.N. --- all had vowed that Hariri's murderers would be brought to justice. But they haven't been. The "international community" pledged it would not permit political benefit to derive from assassinations ordered in foreign capitals. But that's exactly what has been permitted - and licensed for the future.

After Munich, Churchill experienced moments of intense despair. In the past, he wrote to a friend, "the peace-loving powers have been definitely stronger than the Dictators, but next year we must expect a different balance." Indeed, he said, the democracies were unlikely to survive "unless by a supreme recovery of moral health and martial vigour, we arise and take our stand for freedom as in the olden time."

Today, taking a stand for freedom would require less. We would need to impose serious sanctions on Iran: A strong bipartisan majority in Congress already has voted for legislation that would put that arrow into Obama's quiver. The question is: Will he use it?

In addition, it would be useful to provide - at long last -- moral and material support to Iran's courageous anti-regime dissidents. Measures could be taken to isolate and ostracize those most responsible for Iran's oppression at home and terrorism abroad: the leaders of the Iranian Revolutionary Guard Corps, which may be seen as a kind of Iranian Gestapo. Military measures should remain on the table, in case all peaceful means of restraint prove inadequate.

In the end, Johnson's "Churchill" is inspiring and distressing. Inspiring because Churchill was, finally, vindicated. The Anglo-American alliance recovered its "moral health and martial vigour" and took its stand for freedom. Hitler and the Nazis were decisively defeated. But it's distressing because Churchill's spirit is so little in evidence these days, while the views and values of his detractors echo in the speeches of too many Western policy makers.

Just after September 11th, 2001, the British government loaned the White House a bronze bust of Churchill created by the great sculptor, Sir Jacob Epstein. Not long after he entered the Oval Office, President Obama sent it back.

Clifford D. May, a former New York Times foreign correspondent, is president of the Foundation for Defense of Democracies, a policy institute focusing on terrorism.

1673) Journal of Globalization and Development, number 1

A new kid in the field...

Journal of Globalization and Development

Editors: José Antonio Ocampo, Columbia University; Dani Rodrik, Harvard University; Joseph E. Stiglitz1, Columbia University; M. Shahe Emran, George Washington University

Journal of Globalization and Development is a new journal devoted to academic research and policy analysis on globalization, development, and in particular the complex interactions between them.

The journal publishes alternative perspectives from academics and practitioners on all aspects of development and globalization, and attempts to integrate the best development research from across different fields with contributions from scholars in developing and developed countries. Submissions benefit from fast decision time and publication (as little as 10 weeks), and extensive electronic dissemination to readers around the world.

Current Issue: Volume 1, Issue 1 (2010)

Research Foundations

Democracy, Autocracy and Bureaucracy
Avinash K. Dixit

Incomes in South Africa after the Fall of Apartheid
Murray Leibbrandt, James A. Levinsohn, and Justin McCrary

Poverty and Disequalization
Dilip Mookherjee and Debraj Ray

Dysfunctional Finance: Positive Shocks and Negative Outcomes
Karla Hoff

Policy Analysis

Impact of Political Reservations in West Bengal Local Governments on Anti-Poverty Targeting
Pranab K. Bardhan, Dilip Mookherjee, and Monica Parra Torrado

Rethinking Global Economic and Social Governance
Jose Antonio Ocampo

Public Finance and Economic Development: Reflections based on Experience in China
Roger H. Gordon

International Rules for Trade in Natural Resources
Paul Collier and Anthony J. Venables

Macro Crises and Targeting Transfers to the Poor
Ravi Kanbur

Symposium

Symposium: The Return of Counter-cyclical Policy - Editorial Preface
Jose Antonio Ocampo

Asia: Counter-Cyclical Policies: Indian Experience and Some General Observations
YV Reddy

Asia: China's Policy Responses to the Global Financial Crisis
Yongding Yu

Latin America: Counter-Cyclical Policy in Brazil: 2008-09
Nelson Barbosa

Latin America: The Structural Fiscal Balance Policy in Chile: A Move Toward Counter-Cyclical Macroeconomics
Ricardo Ffrench-Davis

Latin America: Comments on Financial Regulation and International Capital Flows in Latin America
Leonardo Villar

Africa: Africa's Counter-Cyclical Policy Responses to the Crisis
Louis Kasekende, Zuzana Brixova, and Leonce Ndikumana

Europe: How Deep Is a Crisis? Policy Responses and Structural Factors Behind Diverging Performances
Jean Paul Fitoussi and Francesco Saraceno

Europe: Counter-Cyclical Policies in Light of the Global Financial Crisis: The Case of Turkey
Fatih Ozatay

1672) El Pais: Programa de Derechos Humanos de la Izquierda de PT

¿Un programa de izquierdas en Brasil?
JUAN ARIAS
El Pais, 12/01/2010

El nombre es de lo más inocente: Programa Nacional de Derechos Humanos, un nuevo proyecto del Gobierno brasileño, que preside Luiz Inácio Lula da Silva. Y, sin embargo, sus 73 páginas se han convertido de repente en un plan de la discordia, que ha sido calificado de "disfraz de un Gobierno de izquierdas bolivariano", de "golpe blanco", de "vuelta al pasado"; que ha acabado enfrentando a varios ministros entre sí y que ha alarmado a la clase media. Pero lo que la gente de la calle se pregunta es si realmente le han metido un gol al Gobierno.

Según los principales analistas políticos de Brasil, lo que más ha chocado es que el texto en su conjunto es casi una copia del que el ala izquierda del Partido de los Trabajadores (PT) propuso a Lula como base de su programa en las elecciones de 2002. El entonces candidato acabó rechazándolo de plano con su famosa Carta al Pueblo de Brasil, en la que se comprometía, si era elegido, a mantener la política económica neoliberal de su antecesor, Fernando Henrique Cardoso, y ofrecía todo tipo de garantías jurídicas y políticas sobre la propiedad privada, la libertad de expresión y la defensa de las instituciones democráticas, como realmente ha hecho hasta ahora.

El programa izquierdista y populista que Lula rechazó fue elaborado por quien era alcalde de Santo André, en el Estado de São Paulo, Celso Daniel, que iba a ser el responsable de la campaña de Lula y que fue misteriosamente asesinado. Tomó su relevo Antonio Palocci, inspirador de la Carta al Pueblo y más tarde su ministro fuerte de Economía.

La pregunta que se hace incluso la gente de a pie es si la izquierda más dura de su partido, que nunca vio con buenos ojos la política económica del Gobierno de Lula, le ha marcado un tanto al presidente bajo el disfraz de la defensa de los derechos humanos, como afirma un editorial del diario O Globo.

De ahí una cierta expectación sobre lo que Lula pueda decir ahora en respuesta a la catarata de análisis y de editoriales sobre la sorpresa de un programa político y económico que contradice los siete años de Gobierno que le han dado una popularidad superior al 80%.

La primera señal de alarma sobre el nuevo programa fue lanzada por el ministro de Defensa, Nelsom Jobim, quien, junto con los tres comandantes del Ejército, presentaron a Lula sus dimisiones porque en el plan está incluida la posibilidad de revisar la ley de amnistía de 1979, que dio paso a la democratización del país tras la dictadura militar. Lula, que el día de las dimisiones se iba de vacaciones, confesó a Jobim que no había leído el texto y le prometió revisarlo. Ya de regreso en Brasilia, el presidente ha admitido que fue un error haber introducido el asunto de la amnistía. Pero el ministro de los Derechos Humanos, Paulo Vannuchi, declaró enseguida al diario Folha de São Paulo que, si se elimina del texto lo concerniente a la amnistía, también él presentará su dimisión.

Los ministros de Agricultura, Reinhold Stephanes, y de Desarrollo Agrario, Guilherme Cassel, también han acabado enfrentados. Para Stephanes, el programa aumenta la inseguridad jurídica, ya que concede más poderes a los Sin Tierra para poder invadir haciendas. El texto, según el ministro, es "un golpe a la agricultura".

En el mundo de las comunicaciones, las asociaciones de periodistas y empresarios se han unido a las duras críticas al programa. Según dichas instituciones, con el pretexto de defender los derechos humanos se propone limitar la libertad de expresión volviendo a la propuesta, que ya había sido derrotada, de crear un órgano del Gobierno que controle a las empresas del sector y decida hasta qué punto cada una de ellas está comprometida con los derechos humanos. El texto prevé retirar la concesión a las empresas de radio y televisión que no sigan las directrices oficiales del Gobierno en materia de derechos humanos. Una nota firmada por varias entidades del sector de la comunicación recuerda que la libertad de prensa es un derecho de los ciudadanos y no puede ser tutelada por órganos gubernamentales.

La posibilidad de una "democratización de la propiedad" ha alarmado a la clase media, que ha visto en el texto el eco de la "propiedad social" predicada por el presidente venezolano, Hugo Chávez. Y, por último, el énfasis que el programa pone en la posibilidad de gobernar el país a través de plebiscitos ha sido visto como una forma implícita de ataque al sistema democrático de los partidos y a la independencia de los tres poderes.

Una gran incógnita es qué parte ha podido tener en la redacción y aprobación del programa Dilma Rousseff, ministra de la Casa Civil y candidata favorita de Lula como aspirante a la presidencia, y si ésa va a ser su línea política en el caso de que en octubre gane las elecciones.

Y, entretanto, la oposición ha encontrado una mina en la ambigüedad del texto para avivar la alarma que despierta la posibilidad de que Brasil, ya sin Lula en el poder, siga la línea de los llamados países del eje bolivariano.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

1671) Zelaya: home alone

De fato, mais um pouco será possivel dizer: "Esqueceram de mim?"
Bem, acho que ele não vai precisar lutar contra bandidos invasores, nem inventar armadilhas para aprisionar e empastelar seus inimigos e eventuais atacantes.
Se ninguém fizer nada, ele fica quieto onde está, já que seu protetor, patrocinador e financiador já tem problemas demais. Chávez, eu quero dizer...
Sim, e o Brasil?
Não tenho a menor idéia; parece que cansaram do Zelaya; pelo menos pararam de tocar no assunto.
Abaixo, uma pequena crônica jornalística sobre estes dias tranquilos em Tegucigalpa...
Paulo Roberto de Almeida

Zelaya, só um sem-teto
Por João Bosco Rabello
Blog do João Bosco, 6 de janeiro de 2010

No próximo dia 27, termina o mandato que Zelaya estaria exercendo não tivesse sido deposto sob a acusação de descumprir a Constituição hondurenha. Assume Porfírio Lobo, eleito recentemente.
Zelaya permanecerá na embaixada brasileira, já na condição de ex-presidente. Será uma voz autista a exigir a renúncia de Micheletti, que não estará mais no cargo.
Resta a hipótese de transferir a exigência de renúncia ao novo presidente, com base na tese da ilegitimidade das eleições. Será ainda mais quixotesco, para não dizer surrealista.
O subsecretário adjunto dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Craig Kelly, está em Tegucigalpa pela quinta vez, mas isso a cada dia parece ter menos importância efetiva no processo.
E o Brasil… bem, o Brasil espera que Zelaya se disponha a sair da embaixada. Mas se não o fizer, não haverá ação de despejo. Fica lá como sem-teto.

1670) Eficiência da Presidência no Governo Lula aumenta 550%

Ops, dito assim, parece um milagre de eficiência.
Mas este seria o resultado em termos de aumento da produtividade do trabalho na Presidência da República caso aplicássemos aos gastos secretos da PR, ou seja, aqueles feitos com cartões corporativos, os mesmos critérios que o Ipea usou recentemente para avaliar o aumento da produtividade do setor público no Brasil, e que constatou um fantástico aumento da produtividade em Roraima de nada menos do que 246%, ao passo que estados mal administrados como São Paulo tiveram crescimento zero, ou até negativo.
Sim, porque os sábios do Ipea usaram como critério aferidor do crescimento da produtividade do setor público o aumento de gastos com a máquina, daí resultando essa maravilha de expansão fantástica do setor público, contra um crescimento pífio ou irrisório do setor privado.
Bem, é o que eu posso concluir, quando leio uma matéria como esta:

Gastos secretos nas alturas
Chico de Gois e Luiza Damé
O Globo, 11.01.2010

Pela matéria constato que os gastos (secretos por definição) com cartões corporativos (um nome apropriado) na Presidência da República passaram de R$ 1.045.110 em 2002, último ano da gestão neoliberal de FHC, para R$ 5.606.183 já no ano seguinte, para R$ 6.462.148 em 2004 e, finalmente, R$ 6.785,519, o que corresponde a um aumento de 550% nesses gastos (que não sabemos exatamente quais sejam, pois eles são matéria de segurança nacional).
Apenas de 2008 a 2009, o aumento de gastos na Presidência da República foi de 38,9%, apenas um pouco mais do que o crescimento da inflação e do PIB, como sabem os meus leitores bem informados...

Bem, se aplicarmos o critério do Ipea a esses gastos, chegaremos à conclusão de que o aumento da produtividade na Presidência da República tem sido fantástico, nunca antes neste país e jamais igualado em qualquer país do mundo, em qualquer época histórica...

Ou será que não, caros leitores?
Cada um tire a sua conclusão...

1669) Protecionismo: a ilusão que passa por esperteza

Livre-comércio e protecionismo: algumas considerações pessoais
Paulo Roberto de Almeida

Todo economista sensato é – ou deveria ser – a favor do livre comércio. Digo ‘deveria ser’ pois que não existem argumentos econômicos contrários ao princípio, e os economistas (insensatos?) que se posicionam contrariamente, o fazem por outras razões que não as de ordem propriamente econômica: defesa do emprego nacional, ausência de reciprocidade por parte dos parceiros comerciais, desequilíbrios setoriais devidos a externalidades negativas em outros setores, etc.; ou seja, argumentos de natureza puramente política, quando não oportunista ou meramente conjuntural.
Todos os políticos sensatos afirmam ser – por vezes enganosamente – a favor do livre comércio, mas de fato praticam o mais deslavado protecionismo; eles o fazem sob o argumento de que “a teoria é perfeita, mas na prática não funciona”; na verdade, geralmente, eles estão apenas atrás de reeleição no seu curral eleitoral, eventualmente ameaçada se a competição estrangeira destruir muitos empregos localmente.
É compreensível que a lógica (inatacável) do livre comércio não seja muito compreensível ao cidadão comum (com perdão pela redundância): pessoas sem maior instrução econômica – ou sem um simples conhecimento da história – não conseguem compreender que comprar produtos mais baratos do exterior sempre será melhor do que tentar fazer tudo localmente, empregando-se os fatores nacionais na produção de bens para os quais se dispõe de vantagens comparativas relativas, posto que, dessa forma, a renda aumentará para todos os parceiros no negócio, tanto exportadores quanto importadores. O cidadão comum só consegue ver a “perda” dos empregos locais e a “transferência” de renda para o exterior, deixando de perceber os benefícios evidentes da especialização produtiva segundo a dotação (não estática) de fatores.
É menos compreensível que políticos, em geral cidadãos mais educados do que a média – ops, talvez não em todos os países... –, sejam contra o livre comércio, posto que eles (ou os seus assessores) estariam em condições de comprovar o quanto o livre comércio contribui para o aumento dos índices de produtividade, para os níveis de competitividade e, portanto, para a geração de riqueza nacional, medidos direta ou indiretamente quanto aos seus resultados de médio e de longo prazos. Mas talvez não se possa pedir a políticos que sejam sempre racionais e coerentes com a realidade.
É menos compreensível ainda, ou talvez não seja racionalmente admissível, que economistas inteligentes se posicionem contra o livre comércio, quando, mesmo decidido unilateralmente, ele só traz benefícios aos países que o praticam. Como dito acima, os argumentos contra o livre comércio por parte de ‘economistas’ não são de natureza econômica, mas de ordem essencialmente política. Mesmo um economista reputado inteligente como Paul Samuelson produziu um ‘teorema’ e caiu na esparrela de opor-se a ele sob a justificativa de que o livre comércio diminuía os salários dos trabalhadores menos qualificados... nos Estados Unidos (sic!).
Talvez os economistas que assim procedem tampouco querem, a exemplo dos políticos oportunistas, ser acusados de contribuir para a perda de empregos nacionais, ou para o aumento do déficit comercial, seja lá o que for mais importante. Mas nada explica a construção de argumentos aparentemente sérios contra o livre comércio, quando essa oposição causa, objetivamente, perda de renda nacional, perda de oportunidades de especialização produtiva – e portanto de ganhos de produtividade em setores com demanda externa potencialmente maior – e perda de nichos de integração na economia internacional, a maior provedora possível de tecnologias inovadoras, know-how, capitais e receitas de exportação. Não se pode esquecer que, por definição, a soma do conhecimento externo sempre será maior do que qualquer conhecimento interno, mesmo para a maior e mais poderosa economia nacional (o que é evidente pelos dados de licenciamento tecnológico e de registro de patentes).
O livre comércio, aliás, é um pouco como a tecnologia: ele destrói alguns empregos localizados, setorialmente e temporariamente, ao mesmo tempo em que cria novos empregos, em setores mais avançados e geralmente de melhores salários. Pode ocorrer, claro, que as perdas sejam mais amplas, de mais longa duração, e que os novos empregos não sejam, localmente, de mais alta remuneração. Mas isto se deve a outros fatores causais, talvez externalidades negativas ainda não revertidas pela economia nacional, e não propriamente aos mecanismos do livre comércio, que sempre tendem a produzir ganhos de renda na economia como um todo.
Sendo isso verdade – e não vejo argumentos contrários a essas idéias que sejam racionalmente defensáveis – é surpreendente que o livre comércio não seja ainda mais disseminado – ou seja, universal e unilateral – do que os poucos exemplos parciais, quase em formato de arquipélago ou de colcha de retalhos, dos acordos que podem ser legitimamente classificados sob essa rubrica e como tal registrados na OMC. Com efeito, a maior parte dos acordos ditos de livre comércio são, na verdade, de liberalização comercial, deixando ainda largas frações das economias nacionais – geralmente agricultura e indústrias labor-intensive – ao abrigo da concorrência estrangeira.
O outro argumento – de natureza política, sublinhe-se mais uma vez – que busca refrear o avanço dos acordos de livre comércio é o de que os seus ganhos (ou perdas), do ponto de vista da renda dos cidadãos, seriam muito pequenos e difusos (ou seja, disseminados por toda a sociedade), ao passo que seu impacto negativo é geralmente concentrado numa indústria ou num setor específico, podendo produzir, portanto, efeitos devastadores numa cidade ou numa região inteira. Se isso é verdade, por isso mesmo políticos responsáveis deveriam ser a favor do livre comércio, posto que os ganhos (ou perdas) para a economia e a sociedade como um todo são incomensuravelmente maiores do que o argumento do foco concentrado, por definição parcial e limitado a uma parte apenas da economia ou da sociedade.
Um simples cálculo de contabilidade nacional permitiria comprovar que o efeito de uma tarifa elevada ou de uma salvaguarda – mesmo temporária – sobre um produto ou serviço qualquer oferecido em competição a um similar nacional é muito mais relevante do que os custos setoriais e limitados do livre comércio, por vezes em dígitos de milhões, contra simples dezenas ou centenas de milhares. Da mesma forma, os empregos perdidos (ou não criados) pela ausência de livre comércio são mais relevantes, no plano da qualidade e dos vencimentos, do que os poucos empregos preservados temporariamente pela sanha de algum político protecionista.
Este é, finalmente, o último argumento em favor do livre comércio: os empregos assim ‘salvos’, estão irremediavelmente condenados, posto que eles não poderão se manter indefinidamente num mundo irremediavelmente globalizado (mas, de certa forma, ele sempre o foi, pelo menos para as economias de mercado). A indústria assim protegida corre um risco ampliado de, mais cedo ou mais tarde, perecer completamente, quando não se lhe oferece a oportunidade (e a chance) de enfrentar a concorrência pela qualificação tecnológica, pela reconversão produtiva, pela inovação incremental.
Não existem, repito, argumentos racionais, economicamente defensáveis, contra o livre comércio; tudo o que se disser contra ele tem causas e fundamentação essencialmente políticas. Ainda aguardo o teorema que irá provar o contrário, eu e David Ricardo...

1668) Protecionismo: doença infantil dos mercantilistas

Um leitor deste meu blog pediu-me que comentasse esta notícia do Estadão de hoje:

Protecionismo teria salvo 500 mil empregos na Argentina
Ariel Palácios
O Estado de S. Paulo, 11.01.2010

As principais vítimas da política argentina foram os produtos Made in Brazil

BUENOS AIRES - Um relatório do ministério da Economia da Argentina indicou que mais de meio milhão de postos de trabalho - um total de 542.370 - foram "salvos" pelas medidas protecionistas aplicadas intensamente ao longo de 2009 para impedir as denominadas "invasões" - ou "avalanches" - de produtos estrangeiros. As principais vítimas das licenças não-automáticas do governo da presidente Cristina Kirchner foram os produtos Made in Brazil destinados ao mercado argentino.

Segundo o ministério, outros 21.510 postos de trabalho foram protegidos pela aplicação de medidas anti-dumping. Desta forma, um total de 563.880 postos de trabalho salvaram-se da concorrência de produtos estrangeiros.

O ministério da Economia indicou que os setores mais beneficiados pelas medidas protecionistas foram o têxtil, móveis, e bens de capital.

A ofensiva protecionista do governo Kirchner - que também englobou a imposição de auto-limitações "voluntárias" de exportações brasileiras para a Argentina - afetou a entrada de calçados, eletrodomésticos, móveis, têxteis, brinquedos, baterias, toalhas, denim, copos de vidro, máquinas de lavar roupa, geladeiras, fogões, entre outros.

Segundo a consultoria Abeceb, além da crise econômica, que desacelerou a economia argentina, que entrou em recessão - levando à queda das importações - as restrições do governo da presidente Cristina Kirchner aos produtos Made in Brazil foram um fator de peso para a queda das vendas brasileiras para a Argentina.

A Abeceb indica que o Brasil registrou em 2009 um superávit comercial de US$ 738 milhões com a Argentina. Isso equivale a 83% a menos de saldo favorável do que em 2008. O superávit de 2009 foi o menor com o vizinho ao longo dos últimos sete anos.

O ministério da Economia sustenta que as medidas protecionistas permitiram que alguns setores econômicos argentinos se recuperassem em 2009. Esse foi o caso da produção têxtil, que começou o ano com 62,6% de sua capacidade instalada, e conclui 2009 com 87% de sua capacidade.

Segundo o ministério, o setor de calçados esportivos também foi estimulado graças às medidas protecionistas. As autoridades sustentam que as empresas do setor anunciaram investimentos de US$ 80 milhões, que geraram 4 mil postos de trabalho no ano passado.

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Eu o farei no post seguinte.