O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Bicentenário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bicentenário. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Bicentenario da Revolucao Liberal do Porto: 2020

Aos possíveis interessados:



CONGRESSO INTERNACIONAL DO BICENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO DE 1820 
Assembleia da República, Lisboa: 12 a 14 de Outubro de 2020

O bicentenário da Revolução de 1820 constitui uma oportunidade e um desafio para revisitar e melhor compreender um período crucial da história contemporânea portuguesa. O congresso internacional que assinala este acontecimento procurará apontar as grandes linhas de interpretação que integram o amplo legado historiográfico existente e estimular a apresentação de novas abordagens e perspectivas de análise.
Os interessados em submeter uma proposta de comunicação ao Congresso do Bicentenário da Revolução de 1820 deverão preencher o formulário até 30 de Setembro de 2019 (https://cbr1820.com/call-for-papers/).
As propostas deverão indicar o painel temático em que se enquadra a comunicação a apresentar. Cada proponente só poderá apresentar uma proposta de comunicação.
A decisão sobre aceitação de propostas de comunicação será da responsabilidade dos coordenadores dos painéis temáticos, sendo informada até 2 de Dezembro de 2019.
Os autores de comunicações aceites deverão entregar o respetivo texto (de acordo com normas a fixar oportunamente) até 31 de Maio de 2020.
O programa final do Congresso será definido após recepção dos textos das comunicações aprovadas.
Línguas do Congresso: português, espanhol e inglês. Prazo de Inscrição: 30 de setembro de 2019.
Maiores informações e inscrições:
https://cbr1820.com/

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Bicentenário: meus projetos - Paulo Roberto de Almeida

Repostando: 

Preparando o bicentenário da Independência: 
uma seleção de projetos

Paulo Roberto de Almeida
São Paulo, em 29 de dezembro de 2018.
 [Objetivo: retomada de projetos; finalidade: preservar propostas de trabalho]
  
Bem antes de assumir a direção do IPRI, bem como da publicação do livro seminal do embaixador Rubens Ricupero – A diplomacia na construção do Brasil (1750-2016) (Rio de Janeiro: Versal, 2017) – eu já tinha projetos para elaborar, individual ou coletivamente, algumas obras pertinentes a esse campo da história diplomática, no contexto da evolução mais geral da nação brasileira, dos pontos de vista econômico, político e internacional. Em 2016, por exemplo, eu tinha feito duas propostas preliminares para trabalhos nessa linha, como esta proposta para a elaboração de uma história da diplomacia brasileira, seguida de um outro projeto sobre valores e princípios da diplomacia brasileira, mas que não seguiram adiante por falta de apoio entre responsáveis da Casa, ou falta de tempo no plano pessoal:

2950. “Uma história da diplomacia brasileira: Relações internacionais e política externa do Brasil”, Brasília, 28 março 2016, 3 p. Reelaboração do trabalho 1453 para ser apresentado à Funag, como base de uma possível obra de síntese didática.
3002. “Valores e princípios da diplomacia brasileira no século XX: Proposta preliminar para um projeto de trabalho”, Brasília, 27 junho 2016, 5 p. Nota propositiva para a organização de um seminário de trabalho pela Funag e a edição de um livro. Submetida ao presidente da Funag, sem qualquer decisão a respeito..

Pouco mais adiante, eu retomava o assunto, propondo aquilo que eu realmente tinha em mente no momento em que assumia o cargo de diretor do IPRI, como refletido na proposta de se começar a organizar uma série de atividades apontando para o grande projeto de minha gestão, que seria bicentenário da independência brasileira, em 2022:
3015. “O Brasil e o mundo em 1822 (e nos duzentos anos que se seguiram)”, Brasília, 24 julho 2016, 1 p. Esquema de livro a ser preparado para ficar pronto em 2020 ou 2021, contando a história do mundo do ponto de vista do Brasil e a trajetória da nação nos seus 200 anos de independência. Para ser desenvolvido paulatinamente.
3016. “Minuta de memorando sobre organização do Itamaraty em previsão das festividades do bicentenário em 2022”, Brasília, 30 julho 2016, 2 p. Proposta de história institucional do Itamaraty no quadro do bicentenário, para envio pelo presidente da Funag ao SG-MRE.

Tampouco tiveram acolhimento esses dois novos projetos, que seguem até aqui sem definição, a despeito de eu ter colaborado, já em 2018, para a constituição de um Grupo de Trabalho – sediado no gabinete do Ministro de Estado – sobre o Bicentenário, dirigido executivamente pelo embaixador Carlos Henrique Cardim, e que já resultou na edição de uma nova revista, que esperamos tenha continuidade no novo governo, para a qual eu contribui com a preparação de um artigo sobre o primeiro estadista brasileiro, ou “braziliense”, como ele gostava de dizer, Hipólito da Costa, aqui referido:
3317. “Hipólito da Costa: o primeiro estadista do Brasil”, Brasília, 8 agosto 2018, 25 p. Artigo sobre o primeiro jornalista independente do Brasil como homem de Estado, para a revista 200, do projeto Bicentenário, sob editoria do embaixador Carlos Henrique Cardim. Revisto em 27/08/2018. Divulgado no blog Diplomatizzando(3/010/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/10/hipolito-jose-da-costa-o-primeiro.html), em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/23837e7fa3/hipolito-da-costa-o-primeiro-estadista-do-brasil-2018). Revisto para redução do tamanho do texto, em 22/11/1989, 16 p.. Publicado na revista 200 (Brasília: MRE, ano I, n. 1, outubro-dezembro de 2018, pp. 186-211). Relação de Publicados n. 1298.

Pouco antes de assumir oficialmente o IPRI, mas já praticamente designado como seu novo diretor, continuei trabalhando em casa em prol da futura função, mas aproveitei aquelas semanas de transição para desenvolver algumas reflexões sobre minha trajetória pregressa até chegar ao cargo. Como sempre, faço questão de deixar registro público dessas reflexões; foram duas:
3003. “Considerações sobre o caráter efêmero das memórias, e das funções públicas (inspiradas em Chateaubriand)”, Brasília, 27 junho, 7 e 20 agosto 2016, 6 p. Notas reflexivas ao assumir funções como diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, subordinado à Funag. Divulgado no blog Diplomatizzando(03/08/2016, link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/08/nomeacao-para-ipri-in-lieu-of.html).
3004. “Crônica final de um limbo imaginário?”, Brasília, 1 julho 2016, 2 p. Reflexões sobre o encerramento de uma etapa e o início de outra. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/07/cronica-final-de-um-limbo-imaginario.html).

Nessa altura, como se tratava de dar continuidade, no novo cargo, a um projeto que propus em 2012, e que resultou na obra “Pensamento Diplomático Brasileiro: 1750-1964” (Funag, 2013, 3 vols.), elaborei um novo, para cobrir o período imediatamente subsequente, ou seja, tratando do período militar. Esse projeto ainda se encontra em andamento, mas não sou o seu editor ou organizador:
3012. “Pensamento Diplomático Brasileiro: o período autoritário (1964-1985)”, Brasília, 13 julho 2016, 43 p. Proposta de trabalho para a Funag, no seguimento do primeiro projeto, que cobriu o período 1750-1964. Entregue ao presidente da Funag.

Como esse último projeto não teve continuidade – se dependesse de mim, eu o teria feito de outro modo, e provavelmente com outro caráter, mas ele foi feito pela única razão de me ter sido pedido, sem aproveitamento porém, em vista das dificuldades ligadas à presidência da Funag – eu o coloco neste momento (29/12/2018) à disposição dos possíveis interessados, neste link da plataforma Academia.edu (https://www.academia.edu/38056037/Pensamento_Diplomatico_Brasileiro_o_periodo_autoritario_1964-1985_2016_).
Permito, nesta sequência, transcrever unicamente os projetos elaborados e não divulgados até o momento, como forma de completar a informação sobre alguns de meus trabalhos que possam ter conexão com minhas responsabilidades no IPRI. Não tenho certeza de continuar na função a partir de 2019, razão pela qual já elaborei um relatório completo sobre os dois anos e meio de minha gestão à frente do Instituto. Sua ficha é a seguinte:
3383. “Relatório de Atividades como Diretor do IPRI de 2016 a 2018”, Brasília, 24 dezembro 2018, 27 p. Organizado segundo o modelo próprio, usando dados do modelo adotado no IPRI, eliminando alguns eventos, incluindo outros. Total de eventos: 2016=38; 2017=74; 2018=102; total=214. Disponibilizado na plataforma Research Gate (DOI:10.13140/RG.2.2.11298.89288; link:https://www.researchgate.net/publication/329905640_Relatorio_de_Atividades_Gestao_do_diretor_do_IPRI_Paulo_Roberto_de_Almeida) e em Academia.edu (link:https://www.academia.edu/s/e66d6c1639/relatorio-do-ipri-diretor-paulo-roberto-de-almeida-2016-2018); anunciado no blog Diplomatizzando (25/12/2018; link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/ipri-meu-relatorio-de-atividades-2016.html).

Por fim, transcrevo in fine os projetos referidos neste memorando que não dispõem de link de postagem, pela simples razão de que não tinham sido divulgados.
Com isso, me despeço de todos dos trabalhos de 2018 e da respectiva lista.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 29 de dezembro de 2018

sábado, 26 de maio de 2018

Bicentenario da Independencia: premio Biblioteca Mindlin

Prêmios 3 vezes 22 de teses e dissertações: 
“Bicentenário da Independência do Brasil” e 
“Centenário da Semana de Arte Moderna”

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin – BBM/USP, por meio do projeto 3 vezes 22, institui osPrêmios de teses e dissertações “Bicentenário da Independência do Brasil” e Centenário da Semana de Arte Moderna”, no intuito de valorizar trabalhos que apresentem novas e relevantes contribuições sobre essas duas simbólicas datas de nossa história.
O projeto 3 vezes 22, estabelecido pela BBM/USP, prevê, ao longo dos próximos anos, a realização de seminários, cursos, exposições e publicações, entre outras atividades, que possam fornecer subsídios para uma reflexão crítica de nosso passado, assim como, que permitam uma análise sobre os desafios de nosso presente.
Com os Prêmios 3 vezes 22 de teses e dissertações, a BBM/USP permitirá a difusão de novos estudos dedicados à Independência do Brasil e à Semana de Arte Moderna, por meio da publicação dos trabalhos premiados pelo selo editorial BBM publicações.
São elegíveis trabalhos defendidos entre janeiro de 2014 e 31 de março de 2019, prazo máximo para a realização das inscrições, conforme o edital encaminhado anexo. Serão premiados até 5trabalhos voltados ao tema da “Independência do Brasil” e até outros 5 trabalhos ao tema daSemana de Arte Moderna.

Outras informações sobre o projeto e o edital estão disponíveis no site da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin: https://www.bbm.usp.br/3x22

sábado, 27 de agosto de 2016

Bicentenario da independencia: 2022 - esquentando os tambores...

Já estava prevendo que isso ocorreria.
Por isso mesmo já tinha elaborado alguns projetos, como abaixo transcritos.
Paulo Roberto de Almeida 



Projetos para o Bicentenário da Independência do Brasil em 2022

Paulo Roberto de Almeida

Alinho uma pequena lista de sugestões a propósito de um programa progressivo e gradual de iniciativas de publicações, em perspectiva das (e em antecipação às) festividades a serem inevitavelmente empreendidas em torno do bicentenário, na linha de proposta anterior (em 1/08/2016), sobre a elaboração de uma obra coletiva sobre uma história institucional das relações exteriores do Brasil.

1) Arquivos Diplomáticos da Independência: trata-se de uma coleção completa de toda a correspondência em torno do reconhecimento do Império, publicada pela primeira vez em 1922, nas festividades do primeiro centenário. Não é necessário republicar a versão impressa de todos os volumes. Pode-se scannear a melhor edição disponível (de 1922-25, ou de 1972), e colocá-la em pdf à disposição de todos os pesquisadores em formato pdf na Biblioteca Digital da Funag. Seria recomendável, porém, digitar as introduções originais de Heitor Lyra e de Hildebrando Accioly, e convidar novos historiadores para recolocar o conjunto dos “arquivos” numa perspectiva moderna da historiografia brasileira da independência.

2) A Independência vista pelo IHGB: Seleção de materiais da revista do IHGB, a ser publicada numa edição conjunta Funag-IHGB, com estudos introdutórios de diplomatas e historiadores. Registre-se que já existe um volume (n. 138) publicado pelo Senado Federal, feita com base na revista do IHGB, chamado O Ano da Independência, contendo o material prévio ao Grito do Ipiranga. Caberia explorar todos os números desde 1839 contendo materiais sobre o processo ulterior, sempre do ponto de vista das relações internacionais e do cenário diplomático do Brasil.

3) A Ordem internacional e o Progresso da nação: o Brasil e o mundo (1822-2022): projeto de âmbito não apenas historiográfico, mas de caráter sociológico e diplomático, analisando o cenário internacional e o desenvolvimento brasileiro, em perspectiva linear, ou seja, uma síntese dos principais eventos e processos nos dois planos, seja por décadas, seja por períodos (independência, primeiro Reinado, regências, segundo Reinado, primeira década republicana, era do Barão, Grande Guerra, anos vinte, primeira era Vargas (até 1937), Estado Novo, República de 1946, período militar, redemocratização; período recente). Seriam convidados acadêmicos e diplomatas segundo as competências reconhecidas. A desenvolver até 2021.

4) Atlas das Relações Internacionais do Brasil: Diferente dos materiais que foram feitos por Delgado de Carvalho e pelo Pe. Geraldo José Powells nos anos 1960, o novo atlas partiria dos anuários do corpo diplomático, desde o Reino Unido e o Império, e faria a listagem com informações sintéticas sobre todos os países, em todas as épocas e continentes, com os quais o Brasil mantinha relações diplomáticas, e com os quais trocava representações diplomáticas e consulares. Definir padrões e design das informações e convidar cartógrafos trabalhando com material histórico.

5) Roteiro do multilateralismo brasileiro desde 1815: desde o Congresso de Viena, onde o “Brasil” participou como “Reino Unido ao de Portugal e Algarves”, é possível traçar um roteiro de todas as conferências e organismos multilaterais da trajetória diplomática brasileira. A lista das organizações existe; basta verificar nos relatórios a participação nas conferências e a adesão do Brasil a essas organizações.

Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 3/08/2016