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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Bicentenário: meus projetos - Paulo Roberto de Almeida

Repostando: 

Preparando o bicentenário da Independência: 
uma seleção de projetos

Paulo Roberto de Almeida
São Paulo, em 29 de dezembro de 2018.
 [Objetivo: retomada de projetos; finalidade: preservar propostas de trabalho]
  
Bem antes de assumir a direção do IPRI, bem como da publicação do livro seminal do embaixador Rubens Ricupero – A diplomacia na construção do Brasil (1750-2016) (Rio de Janeiro: Versal, 2017) – eu já tinha projetos para elaborar, individual ou coletivamente, algumas obras pertinentes a esse campo da história diplomática, no contexto da evolução mais geral da nação brasileira, dos pontos de vista econômico, político e internacional. Em 2016, por exemplo, eu tinha feito duas propostas preliminares para trabalhos nessa linha, como esta proposta para a elaboração de uma história da diplomacia brasileira, seguida de um outro projeto sobre valores e princípios da diplomacia brasileira, mas que não seguiram adiante por falta de apoio entre responsáveis da Casa, ou falta de tempo no plano pessoal:

2950. “Uma história da diplomacia brasileira: Relações internacionais e política externa do Brasil”, Brasília, 28 março 2016, 3 p. Reelaboração do trabalho 1453 para ser apresentado à Funag, como base de uma possível obra de síntese didática.
3002. “Valores e princípios da diplomacia brasileira no século XX: Proposta preliminar para um projeto de trabalho”, Brasília, 27 junho 2016, 5 p. Nota propositiva para a organização de um seminário de trabalho pela Funag e a edição de um livro. Submetida ao presidente da Funag, sem qualquer decisão a respeito..

Pouco mais adiante, eu retomava o assunto, propondo aquilo que eu realmente tinha em mente no momento em que assumia o cargo de diretor do IPRI, como refletido na proposta de se começar a organizar uma série de atividades apontando para o grande projeto de minha gestão, que seria bicentenário da independência brasileira, em 2022:
3015. “O Brasil e o mundo em 1822 (e nos duzentos anos que se seguiram)”, Brasília, 24 julho 2016, 1 p. Esquema de livro a ser preparado para ficar pronto em 2020 ou 2021, contando a história do mundo do ponto de vista do Brasil e a trajetória da nação nos seus 200 anos de independência. Para ser desenvolvido paulatinamente.
3016. “Minuta de memorando sobre organização do Itamaraty em previsão das festividades do bicentenário em 2022”, Brasília, 30 julho 2016, 2 p. Proposta de história institucional do Itamaraty no quadro do bicentenário, para envio pelo presidente da Funag ao SG-MRE.

Tampouco tiveram acolhimento esses dois novos projetos, que seguem até aqui sem definição, a despeito de eu ter colaborado, já em 2018, para a constituição de um Grupo de Trabalho – sediado no gabinete do Ministro de Estado – sobre o Bicentenário, dirigido executivamente pelo embaixador Carlos Henrique Cardim, e que já resultou na edição de uma nova revista, que esperamos tenha continuidade no novo governo, para a qual eu contribui com a preparação de um artigo sobre o primeiro estadista brasileiro, ou “braziliense”, como ele gostava de dizer, Hipólito da Costa, aqui referido:
3317. “Hipólito da Costa: o primeiro estadista do Brasil”, Brasília, 8 agosto 2018, 25 p. Artigo sobre o primeiro jornalista independente do Brasil como homem de Estado, para a revista 200, do projeto Bicentenário, sob editoria do embaixador Carlos Henrique Cardim. Revisto em 27/08/2018. Divulgado no blog Diplomatizzando(3/010/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/10/hipolito-jose-da-costa-o-primeiro.html), em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/23837e7fa3/hipolito-da-costa-o-primeiro-estadista-do-brasil-2018). Revisto para redução do tamanho do texto, em 22/11/1989, 16 p.. Publicado na revista 200 (Brasília: MRE, ano I, n. 1, outubro-dezembro de 2018, pp. 186-211). Relação de Publicados n. 1298.

Pouco antes de assumir oficialmente o IPRI, mas já praticamente designado como seu novo diretor, continuei trabalhando em casa em prol da futura função, mas aproveitei aquelas semanas de transição para desenvolver algumas reflexões sobre minha trajetória pregressa até chegar ao cargo. Como sempre, faço questão de deixar registro público dessas reflexões; foram duas:
3003. “Considerações sobre o caráter efêmero das memórias, e das funções públicas (inspiradas em Chateaubriand)”, Brasília, 27 junho, 7 e 20 agosto 2016, 6 p. Notas reflexivas ao assumir funções como diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, subordinado à Funag. Divulgado no blog Diplomatizzando(03/08/2016, link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/08/nomeacao-para-ipri-in-lieu-of.html).
3004. “Crônica final de um limbo imaginário?”, Brasília, 1 julho 2016, 2 p. Reflexões sobre o encerramento de uma etapa e o início de outra. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/07/cronica-final-de-um-limbo-imaginario.html).

Nessa altura, como se tratava de dar continuidade, no novo cargo, a um projeto que propus em 2012, e que resultou na obra “Pensamento Diplomático Brasileiro: 1750-1964” (Funag, 2013, 3 vols.), elaborei um novo, para cobrir o período imediatamente subsequente, ou seja, tratando do período militar. Esse projeto ainda se encontra em andamento, mas não sou o seu editor ou organizador:
3012. “Pensamento Diplomático Brasileiro: o período autoritário (1964-1985)”, Brasília, 13 julho 2016, 43 p. Proposta de trabalho para a Funag, no seguimento do primeiro projeto, que cobriu o período 1750-1964. Entregue ao presidente da Funag.

Como esse último projeto não teve continuidade – se dependesse de mim, eu o teria feito de outro modo, e provavelmente com outro caráter, mas ele foi feito pela única razão de me ter sido pedido, sem aproveitamento porém, em vista das dificuldades ligadas à presidência da Funag – eu o coloco neste momento (29/12/2018) à disposição dos possíveis interessados, neste link da plataforma Academia.edu (https://www.academia.edu/38056037/Pensamento_Diplomatico_Brasileiro_o_periodo_autoritario_1964-1985_2016_).
Permito, nesta sequência, transcrever unicamente os projetos elaborados e não divulgados até o momento, como forma de completar a informação sobre alguns de meus trabalhos que possam ter conexão com minhas responsabilidades no IPRI. Não tenho certeza de continuar na função a partir de 2019, razão pela qual já elaborei um relatório completo sobre os dois anos e meio de minha gestão à frente do Instituto. Sua ficha é a seguinte:
3383. “Relatório de Atividades como Diretor do IPRI de 2016 a 2018”, Brasília, 24 dezembro 2018, 27 p. Organizado segundo o modelo próprio, usando dados do modelo adotado no IPRI, eliminando alguns eventos, incluindo outros. Total de eventos: 2016=38; 2017=74; 2018=102; total=214. Disponibilizado na plataforma Research Gate (DOI:10.13140/RG.2.2.11298.89288; link:https://www.researchgate.net/publication/329905640_Relatorio_de_Atividades_Gestao_do_diretor_do_IPRI_Paulo_Roberto_de_Almeida) e em Academia.edu (link:https://www.academia.edu/s/e66d6c1639/relatorio-do-ipri-diretor-paulo-roberto-de-almeida-2016-2018); anunciado no blog Diplomatizzando (25/12/2018; link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/ipri-meu-relatorio-de-atividades-2016.html).

Por fim, transcrevo in fine os projetos referidos neste memorando que não dispõem de link de postagem, pela simples razão de que não tinham sido divulgados.
Com isso, me despeço de todos dos trabalhos de 2018 e da respectiva lista.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 29 de dezembro de 2018

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